Sucen coloca armadilhas para pesquisar presença do Mosquito-Palha
Inseto transmite a Leishmaniose
Equipes da Sucen – Superintendência de Controle de Endemias estarão durante esta semana em Rio Claro realizando a colocação de armadilhas para captura do inseto da espécie Lutzomia, também conhecido como Mosquito Palha, transmissor da Leishmaniose Visceral. A ação é preventiva e realizada rotineiramente para pesquisar a presença ou não desse inseto em áreas do município.
O trabalho da Sucen se concentra em dois bairros da cidade: Bandeirantes e Cidade Nova. Segundo a gerente do Centro de Controle de Zoonoses, a médica veterinária Amanda Borotti, a Sucen realiza essa verificação em todo o Estado rotineiramente. “Dessa maneira monitoramos a presença desse vetor e temos o controle de seu deslocamento”, afirmou. Ela lembrou também que até o presente momento Rio Claro não detectou a presença do inseto em armadilhas instaladas anteriormente. Agentes da Zoonoses deram apoio ao trabalho da Sucen visitando os moradores dos bairros onde as armadilhas foram colocadas.
O Mosquito Palha também chamado de Birigui, vive em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico, folhas de árvores acumuladas em quintais e áreas de galinheiros. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.
Indivíduos infectados apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.
Usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado.
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