Archive for the ‘DICAS’ Category
PEI VICTORINO MACHADO CONTRA MOSQUITOS
O Projeto de Ensino Integral da E.M. Victorino Machado está trabalhando a conscientização dos alunos para o controle do mosquito Aedes aegypti e consequentemente, das arboviroses transmitidas pelo inseto, como: Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Febre Mayaro.
As crianças receberam informações e trabalharam durante a semana confeccionando materiais como placas, faixas, mosquitos e folhetos.
A coordenadora Aline Marrega, convidou o setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para encerrar os trabalhos com uma apresentação sobre os mosquitos e convidou também os Agentes de Endemias para que os alunos acompanhassem as equipes pelas residências no entorno do projeto entregando os materiais confeccionados e orientando sobre a eliminação de criadouros dos mosquitos.
A integração de toda sociedade é fundamental nos trabalhos preventivos e a participação das crianças é muito importante para o conhecimento e divulgação das informações a amigos e familiares.





AGENTES DE ENDEMIAS REALIZAM CURSO PELA UFRGS
Agentes de Combate de Endemias estão realizando Curso Técnico em Vigilância em Saúde com ênfase no combate às endemias através da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, pela plataforma digital Comasem.
Os estudos tem como objetivo atualizar os agentes com informações técnicas, científicas e sociais para melhor desempenho em suas rotinas de trabalho e atendimento ao público.
O setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses foi convidado para ministrar a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”. A palestra foi ministrada por Solange Mascherpe nas dependências do Projeto ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, no bairro Novo Wenzel e que teve além dos Agentes de Endemias, a participação dos alunos atendidos pela entidade.
A apresentação demonstra os problemas gerados por materiais descartados incorretamente e que geram criadouros de mosquitos vetores de arboviroses, como Dengue e Chikungunya, além de roedores, insetos como baratas, moscas e diversos animais peçonhentos; situações vivenciadas diariamente pelos agentes em suas rotinas de trabalho pela cidade e tema abordado na disciplina de Fundamentos das Vigilâncias Epidemiológicas, Sanitárias, Saúde do Trabalhador e Ambiental.
O curso teve início em Agosto de 2022 e finalizará no próximo mês de Junho.
E.M. ANGELA PERIN- CCZ E SALA VERDE ENCERRAM PROGRAMA DE FORMAÇÃO AMBIENTAL
Para encerrar um ciclo de orientações do Programa de Formação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, através da Sala Verde, o Centro de Controle de Zoonoses foi convidado para encerrar as orientações com a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionados ao descarte incorreto de lixo”.
Através do conhecimento, os alunos poderão exercer ações de cidadania na escola, em família e no bairro em que vivem .
A curiosidade das crianças sobre os insetos e animais peçonhentos encontrados em área urbana da cidade, pôde ser constatada com a vidraria do CCZ dos animais encontrados nas residências da cidade.
Armadeiras: época traz alerta sobre risco de picadas
Abril e Maio são os principais meses de reprodução dessa aranha e aparições aumentam no Sudeste; saiba o que fazer.
Por Nicolle Januzzi, Terra da Gente
Abril e maio são os principais meses de reprodução de uma das aranhas mais perigosas do mundo: a armadeira (gênero Phoneutria). É por isso que nessa época do ano aumentam os relatos de encontro com esses animais, com destaque para o Sudeste.
Por que a aranha vai parar em uma residência no meio da cidade?
“Após a época de estiagem das chuvas, geralmente entre abril e maio, os machos das aranhas-armadeiras se tornam adultos e saem à procura das fêmeas. No caminho, acabam aparecendo nas casas”, explica o especialista em aracnídeos Alexandre Michelotto.
Existem 9 espécies de aranhas-armadeiras, sendo que 8 ocorrem no Brasil e estão ameaçadas de extinção. Machos podem ultrapassar os 15 cm
De acordo com ele, a reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano, mas no Sudeste esses dois meses têm maior incidência de aparição, justamente pela questão das chuvas. Mas, dependendo do lugar do Brasil, a estatística varia.
Como evitar que as aranhas-armadeiras apareçam?
A dedetização não é uma opção. “Dedetização só mata insetos, então não é eficaz para eliminar aranhas. Na verdade, o recomendado é não dedetizar se o objetivo for afastar aranhas, porque o veneno usado mata apenas os insetos que serviriam de alimento para as aranhas que, sem ter o que comer, sairão para caçar. Então acaba aumentando a possibilidade de encontro com esses aracnídeos”, afirma Michelotto.
De acordo com o especialista, a solução é vedar portas e janelas com telas e sempre tomar cuidado ao calçar sapatos, batendo antes de usar.
Mas, se a aranha aparecer mesmo assim, as opções são: escoltar o animal para a fora com o auxílio de uma vassoura e, com cautela, prendê-la em um pote grande, fechar com uma tampa e soltar em alguma área de mata. Ou entrar em contato com órgãos responsáveis como bombeiros ou centros de zoonoses.
Levei uma picada e agora?
A médica Camila Carbone, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATóx) da Unicamp, alerta que em caso de picada da aranha-armadeira o indicado é procurar o pronto-socorro mais próximo.
“Em adultos, o veneno pode causar dor intensa e desconforto no local da picada, mas é mais perigoso e até letal em crianças, principalmente menores de 10 anos, que não receberem o atendimento adequado. Nelas, há maior risco de envenenamento sistêmico, com efeitos no corpo todo. Felizmente, existe um soro anti-aracnídeo que pode ajudar”, diz.Segundo a médica, o soro, através dos anticorpos, é capaz de neutralizar o veneno da aranha e, quanto mais rápido for dado pós-picada, mas eficaz é. “ Mas o paciente que for picado não deve se preocupar em ir para um local que tenha o soro, mas sim procurar o pronto-socorro mais próximo para receber os primeiros atendimentos rapidamente”, alerta.
É a equipe de saúde que avalia e, caso seja necessário, resolve a burocracia para o paciente ser transferido para um hospital com o soro, ou para o soro ser transportado até o paciente. Lembrando que o soro é usado em casos mais graves e, muitas vezes, não é necessário.
Se o paciente não souber a espécie de aranha que o picou, fica a critério da equipe médica o tratamento necessário de acordo com os sintomas e a história relatada. A picada da aranha-armadeira, por exemplo, pode deixar uma pequena marca na pele, mas às vezes, não gera marca física nenhuma, dificultando o reconhecimento.
Meu pet foi picado. E agora?
A orientação para animais picados pela aranha-armadeira é encaminhar diretamente para um hospital veterinário para os primeiros socorros e tratamento.
“Na maioria dos casos, quando falamos de animais adultos, a picada da armadeira não gera sintomas graves, apenas um quadro de inflamação e dor local. Mas, há exceções em que o animal desenvolve problemas cardiológicos e até neurológicos em decorrência do veneno da aranha”, explica a veterinária Letícia Domingues.
De acordo com ela, pode levar até 24 horas para os sintomas começarem a aparecer após a picada, por isso, em alguns casos, o animal fica de observação no hospital.
Há ainda dicas sobre o que fazer no caminho do hospital veterinário:
- Não esfregar e nem tentar lavar o local da picada
- Tentar conter e deixar o animal mais tranquilo e quieto possível, em uma caixa de transporte ou até mesmo no colo
“Essas na verdade são recomendações gerais para qualquer tipo de picada de animais peçonhentos em pets. Isso para não estimular a circulação (o que faria o veneno se espalhar mais rápido) e diminuir a frequência cardíaca”, afirma Letícia.
A veterinária explica ainda que apesar de não existir um soro para os pets, no hospital a equipe veterinária consegue oferecer suporte tratando os sintomas com medicações.
“Caso a pessoa consiga e veja a aranha que picou o animal, é sempre importante tentar tirar uma foto para o reconhecimento da espécie posteriormente, o que ajudaria na conduta veterinária”, finaliza.
Fonte : G1
FEBRE MACULOSA – PROFISSIONAIS DO CCZ PARTICIPAM DE BUSCA ATIVA
Transmitida pelo carrapato, a doença é grave e merece atenção no diagnóstico
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) acompanhou nesta terça-feira, 25, agentes da Sucen- Superintendencia de Controle de Endemias, nos trabalhos de busca ativa em área com suspeita de carrapatos contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela Febre Maculosa.
A ação teve a assistência dos profissionais do CCZ, a medica veterinária Maria Emilia Canoa de Godoy, da bióloga Milene Weissmann e do Agentes de Endemias Marcelo Zaneratto.
Na ocasião foram realizadas armadilhas e arrasto para coleta de amostras e posterior análise.
A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves.
Febre elevada, dor de cabeça constante e dores musculares intensas, manchas avermelhadas, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, são sintomas característicos da febre maculosa. Os sintomas podem aparecer entre dois e quinze dias, período de incubação da bactéria.
É muito importante que sentindo os primeiros sintomas, a pessoa infectada procure atendimento e informe ao médico que esteve em uma área com risco de carrapatos. Esse detalhe pode fazer a diferença na hora do diagnóstico e levar o médico a ficar atento para a possibilidade da pessoa estar infectada pela bactéria. Exames vão comprovar as suspeitas e iniciado o tratamento os sintomas vão desaparecendo até a cura sem deixar sequelas. No entanto, se o diagnóstico é feito tardiamente, pode levar o paciente a óbito.
CCZ PARTICIPA DE PROGRAMA DE FORMAÇÃO AMBIENTAL NA E.M. ANGELA PERIN
A Secretaria de Meio Ambiente, através da Sala Verde, realiza o Programa de Formação Ambiental nas escolas municipais.
Esta formação visa orientar os alunos para conhecimento e boas práticas ambientais, que resultam em ações de cidadania na comunidade e as informações podem ser estendidas aos familiares.
O Centro de Controle de Zoonoses foi convidado par a encerrar o ciclo de trabalhos na escola, apresentado a palestra “Lixo=Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Após a apresentação os alunos puderam conferir a vidraria com insetos e animais peçonhentos que são encontrados nas residências.
CCZ ORIENTA JOVENS DO TIRO DE GUERRA
O comando do TG de Rio Claro convidou o setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para orientações à nova turma de atiradores.
Na oportunidade foi apresentada a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”, onde são conhecidos os problemas ao atrair mosquitos , roedores, animais peçonhentos, caramujos, pombos e as diversas doenças que estes animais podem transmitir, como: dengue, leptospirose, verminoses, entre outras.
Como frisado pelo subtenente Aparecido, estas importantes informações não são apenas pontuais, mas podem ser úteis para toda a vida destes jovens.
Após a apresentação, os soldados puderam conferir a vidraria com animais peçonhentos encontrados na cidade.
Na busca de parcerias para a conscientização na utilização dos serviços municipais referentes ao descarte de materiais e prevenção de doenças relacionadas, os soldados e familiares são muito importantes para estes trabalhos preventivos e para toda a saúde pública.
CCZ REALIZA BUSCA ATIVA PARA FEBRE MACULOSA
Profissionais do Centro de Controle de Zoonoses e da Sucen estiveram em área com suspeita de Febre Maculosa para trabalhos de busca ativa e análise da possibilidade de carrapatos contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii.
A ação é realizada com arrasto em áreas com vegetação onde os parasitas costumam ficar.
A veterinária do CCZ, Maria Emilia Canoa de Godoy, informou que a atividade foi prejudicada pelo solo muito úmido em razão das chuvas e que voltarão ao local oportunamente para continuidade das buscas e pesquisas.
A doença
O homem é infectado através da picada do carrapato estrela ou micuim que eventualmente carrega a bactéria Rickettsia rickettsii nas suas glândulas salivares. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores, animais selvagens como os gambás, cachorros-do-mato, coelhos, tatus e cobras., e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais.
Transmissão
Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os mais jovens e de menor tamanho são vetores mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos.
Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.
Os primeiros sintomas aparecem de dois a quatorze dias depois da picada. Na imensa maioria dos casos, sete dias depois.
A doença começa abruptamente com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas, as máculas, que crescem e tornam-se salientes, constituindo as maculopápulas..
A erupção cutânea é generalizada e manifesta-se também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, por exemplo).
O diagnóstico é realizadocomexame específico para o diagnóstico da febre maculosa
Tratamento
A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias, mas logo nas primeiras doses o quadro começa a regredir e evolui para a cura total.
Atraso no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins e pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.
Recomendações
. Evite o contato com carrapatos. Se, por acaso, estiver numa área em que eles possam existir, como: beiras de lagos e rios, trilhas, pastos, parques, florestas, tome as seguintes precauções:
. Examine seu corpo cuidadosamente a cada três horas pelo menos, porque o carrapato-estrela transmite a bactéria responsável pela febre maculosa só depois de pelo menos quatro horas grudado na pele;
. Use roupas claras porque facilitam enxergar melhor os carrapatos;
. Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos.
. Corte o mato e grama rente ao solo;
. Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele: não esmague com as mãos ou unhas pois você pode adquirir a doença através de pequenos ferimentos na pele;
. Os sintomas iniciais da Febre Maculosa são semelhantes aos de outras infecções e requerem assistência médica imediata. Esteja atento ao aparecimento dos sintomas comuns a vários tipos de infecção e avise o médico sobre o contato com carrapatos ou a frequência em áreas de risco para um diagnóstico diferencial.
Não existe vacina contra a Febre Maculosa brasileira.
POR QUE ALGUMAS PESSOAS SÃO IMÃS DE MOSQUITOS ?
Pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York descobriram que as pessoas que são mais atraentes para os mosquitos produzem muitas substâncias químicas na pele relacionadas ao cheiro. E más notícias para os ímãs de mosquitos: os sugadores de sangue permanecem leais aos seus favoritos ao longo do tempo.
Os ímãs de mosquitos humanos que você pode ver em festas de verão podem ter uma taxa metabólica geneticamente alta ou podem ser mais ativos fisicamente do que outros participantes.
Eles também podem estar realizando outras atividades que aumentam sua taxa metabólica, como o consumo de álcool. O aumento da taxa metabólica é o motivo pelo qual os corredores atraem mais mosquitos durante seus exercícios de alongamento.
Embora os produtos químicos que atraem os mosquitos não possam ser removidos da pele com segurança, as novas descobertas podem levar à inovação na repulsão de mosquitos.
O estudo foi publicado no artigo: Differential mosquito attraction to humans is associated with skin-derived carboxylic acid levels
DOI: 10.1016/j.cell.2022.09.034
Post original: @biotecnologiabrasil
Infectologista explica aumento de casos de dengue no Brasil e como se prevenir
Quando comparado com 2021, houve um aumento de 175,1% do começo de 2022 até a última semana de novembro
Karen Oliveira
Os casos de dengue voltaram a crescer no Brasil. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até a última semana de novembro o país registrou cerca de 1,3 milhões de casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 651,9 casos por 100 mil hab.). Quando comparado com o ano de 2021, houve um aumento de 175,1% no mesmo período.
Até novembro, o país registrou 951 óbitos confirmados pela doença e outros 114 em investigação, segundo a Pasta. Além do número de casos, o Brasil passa atualmente pelo período anual de ascensão da dengue, que de acordo com o Ministério da Saúde, ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.
Em conversa com o site da TV Cultura, a Dra. Sandra Gomes de Barros, infectologista e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro, explica esse aumento. Antes de tudo, ela ressaltou que foi possível realizar uma notificação maior de casos em 2022 por conta da Covid-19, foco da saúde nos últimos dois anos.
“Para além disso, estamos em um período de chuvas mais intenso, todos os dias chove, com altas temperaturas. Essas variações climáticas são muito favoráveis para proliferação do mosquito aedes”, explica Sandra.
A infectologista também não descarta como fator que contribui para o aumento de casos a precariedade de saneamento básico das cidades: “Temos condições socioculturais e econômicas da nossa população que também favorecem doenças infecciosas que são endêmicas, mas também são sazonais, que dependem de certos períodos como a dengue”.
Ela também classifica como preocupante estarmos passando pelo período anual de ascensão da dengue neste momento, justamente pela gravidade que o quadro de infecção pode chegar.
“A dengue, apesar de ser uma doença benigna, pode ter um curso desfavorável. Pode evoluir com hemorragias, com complicações com disfunção de múltiplos órgãos, pode levar o paciente à morte. Vai depender de quem é esse paciente que vai adquirir a dengue, às vezes estamos falando de um paciente renal crônico, de um paciente transplantado, do paciente oncológico que já tem as suas defesas comprometidas, enfim. Então uma doença viral com ela é o suficiente para o desenvolvimento de um quadro mais grave”, exemplifica a profissional da saúde.
Como se prevenir
“É importante reforçar os cuidados que conhecemos, como tomar cuidado com água nos nossos quintais, não deixar água parada no vaso das plantas, tomar cuidado com as chuvas, etc.
“Se for viajar para uma região onde tenha bastante mosquito, proteja as janelas com telas, use mosquiteiros, use repelentes, cubra as partes do corpo (com calça comprida e blusa de manga longa para proteger os membros), essas coisas que valeriam a pena para fazer como preventivo”, diz a infectologista.
Essas ações individuais devem ser somadas às ações de orientação dos governos federal e estadual. É dever do Estado realizar as visitas domiciliares para detectar focos de proliferação, além do vapor da pulverização para tentar atingir o mosquito.
A Dra. Sandra Gomes de Barros ainda divulga a existência de uma vacina contra a dengue, disponível apenas na rede privada, e aplicada somente para quem já teve dengue.
Em caso de sintomas, procure um médico
A dengue é uma doença de notificação compulsória, então assim que os hospitais detectarem casos suspeitos, devem notificar. Em caso de qualquer sintoma como dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, coceira e manchas na pele, procure um médico para receber as orientações de tratamento.
“O tratamento da dengue é sintomático. Faça a testagem para ver se é dengue, Chikungunya, ou Zika, que são doenças provocadas pelo mesmo vetor. A diferença entre uma doença e outra vai ser na gravidade e na intensidade dos sintomas, mas são doenças provocadas pelo mesmo mosquito e é bom ter o diagnóstico para fazer o tratamento de suporte dos sintomas clínicos adequados”, conclui Sandra.
Fonte: cultura.uol.com.br