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POR QUE VERMIFUGAR É TÃO IMPORTANTE
A vermifugação em cães e gatos é muito importante, pois ajuda a proteger os animais das doenças causadas pelos vermes. Estes parasitas são uma ameaça não só para os pets, mas também para você e sua família, já que alguns carregam um risco zoonótico, ou seja, podem ser transmitidos para o seu humano.
A vermifugação deve ser feita por toda a vida do seu pet, não somente quando ele é filhote. Ela protege o animal contra inúmeras verminoses, e pode ser realizada até 3 vezes por ano, sempre de acordo com a orientação do médico-veterinário.Geralmente os pets são infectados quando vão passear e cheiram o ambiente, lambem outros cães, pisam em solo contaminado, entre outros. Mas, assim como nos humanos, pode haver contaminação por meio da placenta e do leite materno. Por isso é tão importante que a mãe dos filhotes esteja com sua vermifugação em dia.
Muitas vezes o animal não tem nenhum sintoma e, mesmo assim pode ter parasitas. Já em alguns casos o pet pode ter cólicas, diarreia, vômitos esporádicos ou ficar lambendo a região perineal insistentemente.
Animais com vermes eliminam ovos nas fezes, contaminando o ambiente e colocando outros pets e seus tutores em risco. Vermes penetram na pele quando pisamos em solo contaminado, quando ingerimos água, consumimos alimentos ou tocamos em objetos contaminados.
Para evitar estes problemas, mantenha em dia a vermifugação de seus pets e deixe-os sempre higienizados, principalmente quando voltam da rua.
Limpe as patinhas com produtos específicos para animais, bem como seus pertences, sempre com água e sabão, eliminando ovos que possam estar por ali.
E siga sempre rigorosamente as instruções do médico-veterinário, vermifugando ao mesmo tempo todos os animais que convivem no mesmo ambiente. Isso garante um ambiente mais saudável e feliz para seus pets e para você!
Mordida de Cachorro – cuidados e orientações
Independentemente da raça e da personalidade dos cães os acidentes com mordidas são sempre um risco, tanto para os homens como para outros animais.
Apesar da Raiva ainda ser a maior preocupação dos indivíduos com relação a ocorrência de acidente com mordeduras de cães (e com toda a razão visto ser uma zoonose fatal), as complicações mais frequentes das mordidas de cachorro estão relacionadas as infecções bacterianas das feridas, principalmente naquelas feridas penetrantes pois, além das dificuldades de limpeza, a inoculação de bactérias presentes na boca dos cães se dá de forma mais profunda.
A primeira providência após uma mordida de cachorro é proceder uma rigorosa limpeza da ferida com água e sabão pois, por suas propriedades, o sabão atua como agente profilático da Raiva. Após essa limpeza é muito importante que as pessoas e os animais que tenham sofrido esse tipo de acidente sejam rapidamente encaminhadas para o atendimento médico para que recebam o tratamento adequado.
Em seres humanos os achados clínicos da mordedura do cão será função de aspectos ligados ao animal agressor (tamanho, raça e temperamento do animal), da natureza do ataque e das características do agredido (tamanho, idade…)
Todo indivíduo mordido por um cão deve, primeiramente, tentar obter a carteira ou comprovante de vacinação do animal. Caso o cachorro esteja com a vacina em dia, não há necessidade de qualquer tratamento, a não ser que o animal passe a apresentar sintomas da raiva poucos dias depois da mordida. No caso de o cachorro não ter sido vacinado recomenda-se observá-lo por 10 dias (tempo máximo de evolução da doença no Cão). Se nesse período o cachorro não apresentar os sintomas da raiva não haverá risco algum de tê-la transmitido.
Caso não se possa identificar o animal, as medidas preventivas devem ser iniciadas imediatamente
Já os cães e os gatos vitimados por mordeduras devem ser medicados com urgência. Na clínica veterinária os animais terão seus sinais vitais avaliados e sofrerão uma rigorosa avaliação física para verificação da extensão do problema pois, devido terem uma pele bastante elásticas, nem sempre a real extensão das lesões é notada com observações superficiais. Nesse caso é grande o risco de se descartar a possibilidade de graves lesões subcutâneas e musculares.
Bactérias mais comuns nas infecções por mordeduras de cães: | |||
Streptococcus Bacteroides Clostridium Enterobacter | Moraxella Pasteurella Prevotella Staphylococcus | Proteus Fusobacterium Haemophilus Klebsiella | Neisseria Corynebacterium |
Bactérias mais comuns nas infecções por mordeduras de gatos | |
Clostridium Staphylococcus Streptococcus Pasteurella | Bacteroides Fusobacterium Actynomices Fusobacterium |
Irineu M. Benevides Filho*
Méd. Veterinário, Doutor em Genética e Especialista em gestão
Fonte: Busquepets
Como resolver o problema das mordeduras caninas?
Saiba tudo sobre a Cinomose Canina
Cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC) também conhecido como Vírus da Esgana Canina, da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões e alguns outros animais silvestres). Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina. Ela afeta a todos os cães, é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente por bactérias.
Vacina
As vacinas polivalentes óctupla(V8) e déctupla (V10), que previne a Cinomose é administrada em filhotes a partir de 45 dias de vida, tendo mais duas doses subsequentes com intervalos de 21 dias entre elas. Após a 3° dose, todos os cães necessitam de reforços anuais, independentemente da idade. Só depois da terceira dose é que ele estará protegido da doença.
Transmissão
Em geral, a transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção infectante. O vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.
As características sistemáticas do inverno desfavorecem a presença deste vírus no ambiente, por isso o cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos que perderam animais vitimados pela cinomose após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente com a doença, no período de até seis meses. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses, antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.
Sinais Clínicos
A Cinomose é uma doença muito grave em cães. A descrição clássica em livros e textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarreia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.
Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia neração avançada da bainha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios.
Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina que pode acarretar cegueira.
Tratamento
Há até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange aos tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.
O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge a fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.
O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus na fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imune, como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de anti-inflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto-flagelo.
Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de anti-inflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo além da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.
Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo, mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon, utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinomose
O tratamento suporte é essencial, sendo que em casos de acometimento neurológico indica-se a estabilização clínica para início do tratamento de reabilitação.
Alongamentos e mobilização são essenciais na reabilitação de animais com cinomose.
Neste, inicia-se com acupuntura, sendo que a fisioterapia pode ser associada principalmente em casos de paralisia dos membros ou dificuldades de locomoção. As terapias com ozônio e fitoterapia chinesa também são recomendadas.
Exercícios e alongamentos são essenciais para evitar as contraturas e encurtamentos musculares, que são uma das consequências das mioclonias, frequentemente presentes nestes animais.
O processo de reabilitação pode ser rápido, ou longo, dependendo da resposta do animal, porém envolve uma equipe multidisciplinar, que nas em diversas fases em que o animal passará durante este processo. Em casos em que o retorno do caminhar não é possível, ou seja a paralisia se torna irreversível, a fisioterapia é essencial para a manutenção da qualidade de vida do paciente, e ainda adaptar o animal à cadeira de rodas, além de orientar o tutor o manejo.
Fonte: Fisioanimal
POR QUE CACHORROS COMEM FEZES ?
O nome científico para o hábito do cão de comer fezes é a coprofagia.
Algumas raças como: Shitzu, Lhasa e York tem uma predisposição a praticar a coprofagia .
Alguns motivos que os levam a comer as fezes:
1 – Parasitas 🦠
Um dos principais motivos que pode levar seu cão a comer fezes é a presença de parasitas em seus intestinos.
Esses vermes podem estar absorvendo os nutrientes, sendo assim, com mais fome ele acaba se sentindo atraído pelas fezes ricas em substancias não digeridas.
2 – Dieta pouco nutritiva ❌🍽️
Assim como nós, os cachorrinhos podem comer alimentos errados e não ter uma dieta equilibrada.
Rações de baixa qualidade tendem a ser mais difíceis de serem digeridas, se as fezes do cão tem uma alta quantidade de ração não digerida, ele pode cheirar e achar muito mais apetitoso do que o cocô comum.
3 – Deficiência de enzimas 🧪
As enzimas digestivas são proteínas essenciais para ajudar na absorção de nutrientes no organismo, a deficiência dessas enzimas acaba fazendo com que o animal elimine substancias não-digeridas pelas fezes.
Assim o animal acaba comendo as fezes para suprir a falta de calorias.
4- “Tédio” 🥱
Um animal que vive em um local com pouco enriquecimento ambiental acaba procurando formas de chamar atenção, uma delas é comer fezes, principalmente animais jovens.
Se o seu animal tiver esse hábito, procure um veterinário.
Fonte: @vaivetrc
6 de Julho – Dia Mundial das Zoonoses
Celebrado anualmente, em 6 de julho, o Dia Mundial das Zoonoses foi criado para enfatizar a discussão acerca do tema. A data faz referência ao dia em que o cientista francês Louis Pasteur aplicou com sucesso a primeira vacina antirrábica, em 1885.
Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickéttsias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS/ONU), 60% das doenças infecciosas humanas e 75% das novas doenças que infectaram os seres humanos nas últimas décadas têm origem animal. É cada vez mais comum que doenças mudem de espécies e se espalhem na população, em meio ao crescimento das cadeias de agricultura e abastecimento alimentar.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito chamado de Saúde Única (One Health).
“Assim, toda ação, atividade e estratégia de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, desenvolvidas e executadas pela área de vigilância de zoonoses, processo epidemiológico de instalação, transmissão e manutenção de zoonoses, requer a presença técnica da Medicina Veterinária, considerando a população exposta, a espécie animal envolvida, a área afetada, todas vinculadas ao foco da saúde única, integrando de forma definitiva meio ambiente, saúde animal e humana”, acrescenta o presidente da CNSPV.
Tudo isso mostra que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses. O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.
Zoonoses e arboviroses: conheça mais sobre o tema
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito de Saúde Única (One Health).
Artigo publicado na aponta que cerca de 60% das enfermidades que acometem humanos são zoonoses e 75% das doenças conhecidas como emergentes e reemergentes são de origem animal. De acordo com o do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2020 já foram notificados 30.763 casos prováveis de dengue no país.
Esses dados indicam que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses e arboviroses.
Quais são as diferenças entre zoonoses e arboviroses?
Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickettsias.
Arboviroses são enfermidades que também incluem zoonoses, só que causadas especificamente por arbovírus e transmitidas por artrópodes, como insetos e aracnídeos*. Comuns em regiões de clima tropical e subtropical, existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos.
Quais são as principais doenças de cada tipo?
Zoonoses: raiva, leishmaniose, esporotricose, febre maculosa, teníase/cisticercose, hidatidose, brucelose, tuberculose e mormo;
Arboviroses: febre amarela, dengue, Zika, Chikungunya, febre do Nilo, febre do Mayaro e encefalites.
Liste as principais medidas de prevenção.
Vacinação, saneamento básico, higiene, atuação dos órgãos de vigilância, inspeção de alimentos, defesa sanitária animal e educação ambiental.
E as principais formas de transmissão?
Há diversas formas de transmissão, como por meio de alimentos, terra, água, mordedura, arranhões e lambeduras de animais, além de picadas de insetos e outros artrópodes.
Como é o tratamento?
Vai depender do tipo de agente etiológico causador da enfermidade. Em geral, as ocasionadas por bactérias, fungos e protozoários possuem arsenal terapêutico relativamente vasto, como antibióticos, antifúngicos, antimoniais, dentre outros. Já para as enfermidades virais, em sua maioria, é usada uma medicação de suporte, porém a ferramenta mais importante para a prevenção de algumas dessas enfermidades imunopreviníveis é a vacinação.
Qual é o papel do médico-veterinário nesse contexto?
O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor em equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.
*Segundo a CNSPV/CFMV, já foi comprovado o papel dos aracnídeos (carrapatos) na transmissão de algumas arboviroses em varios países do mundo. No Brasil, vários estudos identificaram a presença de agentes virais e zoonóticos nos carrapatos, porém, ainda não foi estabelecida sua participação e importância epidemiológica no ciclo de transmissão.
Fonte: CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária
CCZ PARTICIPA DE CICLO DE PALESTRAS NA GUARDA MUNICIPAL
A Guarda Civil Municipal de Rio Claro está realizando um ciclo de palestras para seus profissionais, visando a capacitação para uma melhor qualificação e eficiência nos serviços prestados pelos GCM’s.
O setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses participou com a palestrante Solange Mascherpe ministrando os temas: Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo, Febre Maculosa e Posse Responsável de Animais. Assuntos pertinentes aos trabalhos diários das equipes da guarda.
Respeitando normas preventivas contra o Covid, como distanciamento, utilização de máscaras e higienização das mãos, as turmas foram divididas e as palestras foram realizadas durante dois dias para evitar assim, uma maior aglomeração.
Após o encerramento, os integrantes receberam certificados de participação.
Nossos agradecimentos ao comando da Guarda Civil Municipal pelo convite e oportunidade às informações; importantes parcerias para o desenvolvimento dos colaboradores e dos serviços públicos.
TRABALHOS DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
O Centro de Controle de Zoonoses é um departamento da Fundação Municipal de Saúde que tem como função cuidar das doenças (noses) que os animais (zoo) transmitem, como dengue, raiva, leptospirose, leishmaniose, entre outras.
Animais peçonhentos (que não transmitem doenças mas são um problema considerável para a saúde pública) também é um trabalho realizado, com identificação das espécies e orientações preventivas aos moradores.
O serviço de recolhimento, identificação e envio para análise de Raiva, estende-se aos morcegos. Quando encontrado um exemplar contaminado, é realizada vacinação em todos os animais da área e observação de animais e humanos por dez dias. A aplicação de vacina antirrábica é realizada diariamente no CCZ e são realizadas campanhas anuais com pontos fixos nos bairros e zona rural.
A desratização é realizada gratuitamente através de raticidas aplicados nas residências após solicitação através da Ouvidoria Municipal : 3526-7105; os agentes colocam as iscas em locais onde crianças e animais domésticos não tem acesso e voltam para monitoramento. Este trabalho também é realizado nos mais de 3000 bueiros da cidade.
O mosquito palha, transmissor da da Leishmaniose é monitorado com armadilhas que são montadas na zona rural e urbana, onde são identificados focos para controle juntamente com a SUCEN.
Pombos, Piolhos, Carrapatos e Caramujos Africanos tem atenção especial pelo número de doenças que transmitem e a facilidade de multiplicação. Os agentes orientam sobre desinfecção de ambientes infestados e armadilhas para os caramujos com descarte correto.
Agentes de Endemias realizam busca ativa de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela em casas e comércio, os agentes de vetores trabalham com a busca ativa em pontos estratégicos como ferro velhos, borracharias, indústrias e realizam nebulização para controle epidêmico.
Com o objetivo de ampliar as informações pertinentes aos serviços desenvolvidos no setor da saúde do município e considerando a importância de informar sobre as ações humanas e suas consequências para consigo, para sua própria espécie, para outros seres vivos e o ambiente, o setor de Educação e Comunicação do CCZ, ministra palestras em escolas, empresas, projetos, igrejas, etc, a fim de prevenir sobre diversas zoonoses e a posse responsável de animais. Estas importantes informações são compartilhadas também nas redes sociais como Facebook, Twitter , Instagram e Blog.
Confira os números dos trabalhos do CCZ durante o ano de 2020:
Castrações
Total Animais Agendados …………………….. 3.485
Total Animais Castrados ……………………… 3.038
Raticida …………………………………………….. 1.778
Vacinas cães e gatos ……………………………. 2.971
Dengue / Ouvidoria ……………………………….. 611
Obs. Animais agressores ………………………… 514
Vistorias Imóveis Estratégicos – IE – …………. 310
Vistorias Pontos Estratégicos – PE – ………….1.275
Equinos / Obs.Raiva …………………………………. 06
Cobras …………………………………………………… 04
Caramujos ……………………………………………… 45
Escorpiões ………………………………………………126
Galináceos ………………………………………………. 31
Morcegos Orientações ………………………………. 65
Morcegos Captura ……………………………………. 64
Pombos ………………………………………………….. 56
Insetos /Carrapatos ………………………………… 128
Leishmaniose …………………………………………… 69
Arboviroses : Combate às Endemias
Imóveis percorridos …………………………………………. 244.562
Imóveis Trabalhados ………………………………………… 131.605
Arboviroses: Controle de Vetores
Nebulização ……………………………………………………….. 9.820
Vistoria em obras …………………………………………………….. 66
Educação e Comunicação
Eventos e Palestras …………………………………………….. 28.443
Redes Sociais / Acessos …………………………….média 30.000
CCZ INCENTIVA A POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS PARA CRIANÇAS DO PROJETO ADRA
Equipe CCZ de Educação esteve no Projeto Adra ministrando palestra de Posse Responsável
Quem pretende ter um bichinho de estimação, precisa pensar em alguns pontos fundamentais para que a adoção seja feita com responsabilidade.
Estima-se que cães e gatos vivam de 10 a 15 anos ou mais, portanto não se pode adotar um animalzinho por empolgação ou emoção.
Todo animal precisa de cuidados: vacinas, alimentação, um lugar apropriado para dormir e muito amor.
Foi um bate papo bastante divertido e cheio de histórias de cachorros e gatos.
CCZ encerra campanha de vacinação no próximo final de semana
A campanha de vacinação antirrábica realizada anualmente pelo Centro de Controle de Zoonoses se encerra neste sábado (14) e domingo (15), se o tempo colaborar. Caso não haja condições para que as equipes possam trabalhar em virtude da chuva, a vacinação nos pontos programados fica para a semana seguinte.
No total a campanha incluiu 5 finais de semana voltados para a imunização de cães e gatos em 76 postos montados por toda a cidade. Até o momento 10.492 doses foram aplicadas. A vacinação é importante para que o animal esteja protegido caso tenha contato com o vírus da raiva, uma doença letal e que pode ser transmitida aos humanos.
Para saber onde as equipes estarão no final de semana consulte a página da Zoonoses na internet no endereço https://cczrioclaro.wordpress.com/vacinacao-antirrabica/
Passa dos 10 mil o número de animais vacinados na campanha
O número de cães e gatos vacinados durante a campanha de vacinação antirrábica urbana até o momento é de 10.492. Neste último final de semana as equipes do Centro de Controle de Zoonoses imunizaram 2.067 animais, sendo 1.672 cães e 395 gatos. A campanha termina no próximo sábado (14) e domingo (15). A cobertura vacinal está dentro das expectativas do CCZ.
Confira onde as equipes estarão vacinando no próximo final de semana:
DIA 14/09/2019 – SÁBADO
- Escola Mitiko Matsushita Nevoeiro: Avenida M31 com Ruas 8 e 10, JARDIM SÃO JOÃO
- USF Jardim das Flores: Avenida M 51 com Rua 6, JARDIM DAS FLORES
- Jardim Progresso: Rua M 22 com Avenida M 45,JARDIM PROGRESSO
- Canteiro: Rua 2 JZ com Avenida Paulista II,JARDIM AZUL
- Praça da Caixa D’Água: Avenida 66 JCA com Ruas 15 e 16,JARDIM ARAUCÁRIA
- Escola Santo Antônio: Avenida 56 com Ruas 10 e 11,JARDIM OLINDA
- USF Benjamin De Castro: Avenida 8 JC com Avenida 10 JC, JARDIM CENTENÁRIO
- Terreno: Avenida 18 JC com Rua 9 A JC, JARDIM MARIA CRISTINA
DIA 15/09/2019 – DOMINGO
- Cemitério São João Batista: Rua 16 com Avenidas 19 e 23,CONSOLAÇÃO
- Escola Antonio Maria Marrote: Rua 17 BE com Avenidas 29 e 31, BAIRRO DO ESTÁDIO
- Praça da Igreja Bom Jesus: Avenida da Saudade com Ruas 11 e 12,BAIRRO DO ESTÁDIO
- Cemitério Evangélico: Avenida 23, Ruas 6 e 7, JARDIM DONANGELA
- Escola Michel Antonio Alem: Avenida 13 com Ruas 18 e 19,JARDIM CLARET
- Praça em frente à Padaria Claret: Rua 14 com Avenidas 12 e 14,CIDADE CLARET
- Colégio COC: Rua João Polastri com Avenida 37,CIDADE JARDIM
- Praça Jardim Mirassol: Avenida 4 com Ruas 22 e Rua 23,JARDIM MIRASSOL