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Morcego albino e muito raro é encontrado em Piracicaba
O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil.
Foto: Guilherme Valdanha/CCS
Um morcego da família Mollossidae, espécie Eumops glaucinus, albino, teve ocorrência registrada nesta semana pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde. O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil. A identificação e confirmação da raridade do caso foram feitas pelo médico veterinário e coordenador do CCZ, Matheus Santos, e pela bióloga do CCZ, Regina Lex Engel.
Os animais albinos raramente conseguem alcançar a idade adulta, pois podem ser acometidos por queimaduras ou câncer de pele e também são facilmente vistos por predadores devido à coloração branca.
Conforme explica Santos, nesta segunda-feira (31), o Centro de Controle de Zoonoses foi acionado para recolher um morcego de cor branca encontrado no quintal de uma residência no bairro Javari I. “Fomos até o local e confirmamos o morcego da coloração branca. Recolhemos o animal e o levamos para devida identificação em nosso laboratório do CCZ, liderados pela bióloga Regina”, disse.
A bióloga explica que o animal foi devidamente identificado como albino por meio de chave taxonômica – ramo da biologia que descreve, identifica e nomeia os seres vivos de acordo com os critérios como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos – própria para a Ordem Chiroptera. “Assim foi possível classificá-lo como morcego da família Mollossidae espécie Eumops glaucinus, mas com a pelagem do corpo totalmente branca, ao invés do padrão cinza chumbo da espécie, além da presença dos olhos vermelhos. Desta forma, pudemos caracterizá-lo como um caso raro de albinismo completo em morcegos, uma condição promovida por mutação genética, onde não há a produção de melanina pelas células do corpo do animal”, explicou Regina.
O outro morcego albino da espécie Eumops glaucinus de que se tem registro no Brasil foi encontrado em Campinas, em 2000. “Assim, este é o segundo registro de morcego albino dessa espécie no Brasil. O fato, além de ser raro pela ocorrência, é mais raro ainda por se tratar de um animal albino que conseguiu chegar à vida adulta. Tal ocorrência será publicada pelo CCZ em revista científica em breve”, relatou a bióloga.
O secretário de Saúde, Filemon Silvano, parabenizou o trabalho realizado pelo CCZ. “A equipe é capacitada e muito envolvida para o bom andamento do departamento. Parabenizo a todos pela rara descoberta e que este exemplar possa integrar nosso acervo de espécies para fins educacionais”, enfatizou.
A ESPÉCIE – O morcego albino encontrado nesta segunda-feira é da espécie Eumops glaucinus, insetívora – se alimenta de insetos – sendo muito comum em centros urbanos, vivendo em frestas de edificações, juntas de dilatação, rufos e sob folhas de palmeiras. A estrutura social é de pequenas colônias com poucos machos que formam haréns com várias fêmeas, geralmente em períodos reprodutivos.
BRANCOS – Segundo Regina Lex Engel, existem duas famílias de morcegos verdadeiramente brancos no mundo, sendo os da família Phyllostomidae, conhecidos popularmente como Morcego-branco-de-honduras, e os da família Emballonuridae, conhecidos também como morcegos-fantasmas, sendo que apenas esta segunda espécie ocorre no Brasil, mais especificamente na floresta Amazônica, em alguns estados da região norte, e na mata atlântica, nos estados da Bahia e Espírito Santo.
Foto: Guilherme Valdanha/CCS
Fonte: Jornal Piranot
SIPAT ALDORO TEM PARTICIPAÇÃO DO CCZ
A empresa Aldoro Ind. Pós Pigmentos Metálicos está realizando a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – SIPAT, e convidou o setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para participar do evento.
O tema escolhido para orientações a seus funcionários este ano foi a Posse Responsável de Animais.
Esta palestra além das orientações para o bem estar animal, tem como objetivo a prevenção de diversas zoonoses que podem ser transmitidas pelos animais a humanos, a diminuição de abandonos e impactos ao meio ambiente.

Estudo relata 1º caso de cão com varíola dos macacos transmitida por humano
Cachorro da raça galgo dormia na cama dos tutores infectados, foi contaminado pelo vírus e passou a apresentar sintomas clássicos da doença

Desde que o surto da varíola dos macacos apareceu na Europa e rapidamente se espalhou para outros países, cientistas do mundo inteiro vêm trabalhando para compreender melhor a doença, sua transmissão e infecção. Agora uma nova pesquisa estuda o primeiro caso confirmado em um cão de estimação na França, que provavelmente contraiu a doença de seus donos.
A enfermidade é causada por um vírus zoonótico, ou seja, pode se espalhar de primatas e roedores para pessoas, mas ainda não havia sido registrado casos em que humanos transmitissem a doença para algum animal. Publicado no Lancet em 10 de agosto, o estudo de caso relata como o cachorro da raça galgo de quatro anos desenvolveu a varíola dos macacos.
Os seus donos relatam que tiveram o cuidado de isolar seu cão de outros animais de estimação assim que seus próprios sintomas apareceram, mas continuaram deixando o animal dormir em sua cama. Duas semanas depois, o cachorro desenvolveu as lesões típicas do vírus na barriga e no ânus e, após um teste de PCR, foi confirmada a doença.
Pesquisadores realizaram uma análise de DNA das cepas do vírus da varíola dos macacos encontradas no cão e em um de seus tutores, que mostrou 100% de compatibilidade no sequenciamento. Ambos eram da linhagem B.1 da doença, subtipo que vem se espalhando pela Europa e Estados Unidos desde abril.
“Dadas as lesões na pele e nas mucosas do cão, bem como os resultados positivos da PCR do vírus da varíola dos macacos de swabs anais e orais, hipotetizamos uma doença canina real, não um simples transporte do vírus por contato próximo com humanos ou transmissão aérea”, afirmaram os pesquisadores no estudo.
Assim, os cientistas reiteram a importância de considerar a varíola dos macacos como uma doença potencialmente grave para animais de estimação e isolar os bichinhos de pessoas infectadas com a doença. “Se você tem varíola e precisa cuidar de seus animais de estimação saudáveis durante o isolamento domiciliar, lave as mãos ou use uma solução à base de álcool antes e depois de cuidar deles”, alertam.
Fonte : revistagalileu.globo.com
CÃES DETECTAM COVID EM 97% DE CASOS SINTOMÁTICOS E QUASE 100% EM ASSINTOMÁTICOS
Experimentos revelam que cachorros conseguem distinguir pelo cheiro das pessoas quem foi afetado pelo coronavírus. Como isso nos ajudaria na prática?
Um estudo francês com cães farejadores publicado recentemente apresentou resultados surpreendentes sobre o papel desses animais no diagnóstico e no controle da transmissão do coronavírus.
Os cientistas avaliaram se os bichos treinados originalmente para ajudar a detectar pessoas com câncer de cólon (intestino) ou portando explosivos teriam sensibilidade através do olfato para flagrar indivíduos com Covid-19. A ideia vem do fato de os cachorros terem um olfato muito mais apurado que o nosso. Quando devidamente treinados, eles podem captar o odor liberado por diferentes doenças (assim como pela presença de certas drogas e explosivos.
Pensando nisso, os pesquisadores franceses treinaram oito cães, expondo-os ao cheiro do suor de pessoas que testaram positivo para o coronavírus. Depois, eles mostraram aos animais as amostras de suor tanto de gente positiva quanto negativa para o vírus a fim de verificar se eles seriam capazes de apontar só os casos positivos.
Um estudo revisado por pares e publicado na revista Plos One mostrou que cães foram capazes de detectar o coronavírus em 97% dos casos sintomáticos e quase 100% dos casos assintomáticos.
Para a pesquisa, os cachorros, fornecidos por quartéis de bombeiros franceses e dos Emirados Árabes Unidos, receberam de três a seis semanas de treinamento para farejar amostras de suor humano colocadas em um cone de olfato. Se um animal detectava a Covid, sentava-se em frente ao cone.
O resultado foi animador! A capacidade de encontrar só pessoas positivas para o vírus Sars-CoV-2 foi de 100% em quatro cães e entre 83 e 94% nos outros quatro cães. São números muito satisfatórios.
Embora existam estudos anteriores sobre a capacidade dos cães de detectar a doença, acredita-se que este seja o primeiro a comparar a precisão dos bichos com os testes PCR: eles foram mais sensíveis aos casos positivos, diferente dos exames PCR com swab nasal, que foram mais eficientes para detectar os diagnósticos negativos.
O estudo foi recebido como promissor, uma vez que esses animais poderiam auxiliar na detecção de pessoas com o coronavírus em situações que envolvem aglomeração ou alto tráfego de seres humanos, algo comum em aeroportos e eventos, por exemplo. Cães farejadores representariam, assim, uma nova ferramenta para deter a transmissão do patógeno nesses ambientes.
Pesquisas semelhantes são desenvolvidas na Inglaterra pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o que consolida a ideia de que esses animais poderão, num futuro próximo, atuar dentro de políticas públicas de prevenção e contenção da Covid-19. Os resultados, embora sejam empolgantes, ainda são preliminares. Por isso precisam ser confirmados por novos estudos, envolvendo inclusive mais animais e amostras.
Mas tudo indica que nossos fiéis e melhores amigos poderão prestar uma nova contribuição à humanidade.
Fonte: @vejanoinsta
ALUNOS DA E.E. BATISTA LEME ESCOLHEM ORIENTAÇÕES SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS



Estudantes do PEI -Programa de Escola Integral do Batista Leme optaram por receber orientações sobre animais peçonhentos e a profª Caroline convidou o setor de educação e comunicação do CCZ para palestra sobre descarte incorreto de lixo, os bichos que são atraídos e as doenças que eles podem transmitir. Além dos peçonhentos, também são abordados: mosquitos, roedores, caramujos e pombos.
Muitos questionamentos, curiosidades e casos cotidianos foram abordados durante a apresentação.
A exposição de vidraria com animais, chamou muita atenção dos alunos que puderam verificar de perto os bichos que escolheram para conhecer durante a aula.
E.E. JOAQUIM RIBEIRO RECEBE CCZ
Alunos e professores do 2º ano do PEI – Programa de Ensino Integral, assistiram a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Muito atentos, conheceram um pouco sobre mosquitos, roedores, animais peçonhentos, pombos, caramujos e ações que podem prevenir as doenças causadas por estes animais.
Nossos agradecimentos à direção da escola pela oportunidade da informação.





CCZ ORIENTA CRIANÇAS DO PROJETO DA RUA PARA CASA
O Projeto “da Rua para a Casa” é uma ONG sem fins lucrativos que atua desde 2019 na região do Jardim das Paineiras e que tem como propósito transmitir através da recreação, bons valores e amparo social para crianças e suas famílias.
Como muitas famílias atendidas são coletores de materiais recicláveis , a direção da entidade convidou o setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para ministrar a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo” para conhecimento das famílias sobre a necessidade de acondicionar corretamente o material até a venda do mesmo, evitando assim a atração de insetos, roedores e as doenças que eles podem transmitir.
O interesse durante a palestra foi gratificante e a curiosidade para conhecer os animais expostos em vidraria, foi bem grande entre as crianças e as mães presentes.
Bicho geográfico: ciclo de vida, principais sintomas e tratamento
O bicho geográfico é um parasita frequentemente encontrado nos animais domésticos, principalmente cães e gatos, e é responsável por causar a Síndrome da Larva migrans cutânea, já que o parasita consegue penetrar a pele através de feridas ou cortes e levar ao aparecimento de sintomas como coceira e vermelhidão.
Há duas espécies principais de bicho geográfico, o Ancylostoma braziliense e o Ancylostoma caninum, cujos ovos podem ser liberados nas fezes de cães e gatos, que eclodem no solo e liberam as larvas, que podem facilmente entrar na pele das pessoas. Na maioria dos casos, a larva é eliminada naturalmente do organismo cerca de 4 a 8 semanas após a infecção, mas é importante fazer o tratamento de acordo com a recomendação do médico para evitar complicações na pele e aliviar os sintomas da doença.
Ciclo de vida do bicho geográfico
Os gatos e cachorros são considerados hospedeiros definitivos do bicho geográfico e são infectados quando entram em contato com larvas presentes no ambiente de Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum. Essa larvas, no intestino, desenvolvem-se até a fase adulta e liberam ovos, que são eliminados nas fezes dos animais.
No ambiente, o ovo eclode e libera larvas que desenvolvem-se até a sua fase infectante e que entra no organismo humano por meio de feridas na pele ou através do folículo capilar, e permanece na pele, levando ao aparecimento dos sinais e sintomas da infecção.
Principais sintomas
Os sintomas de bicho geográfico estão relacionados com a entrada do parasita na pele e liberação de secreção pela larva, que desencadeia reação alérgica, podendo haver:
- Coceira na pele, que costuma piorar durante a noite;
- Sensação de movimento por baixo da pele;
- Vermelhidão na pele semelhante a um caminho tortuoso, que é por onde a larva passa;
- Inchaço na pele.
Na forma ativa da doença, é comum observar que a lesão vai avançando cerca de 1 cm por dia na pele, e logo que seja identificada deve-se iniciar o tratamento.
Como tratar
Na maioria das vezes, a infecção desaparece após algumas semanas após a morte das larvas, no entanto para diminuir a duração dos sintomas, pode ser iniciado tratamento com antiparasitários que devem ser indicados pelo clínico geral ou dermatologista. Assim, pode ser indicado o uso na forma de pomada, quando a doença está ainda no início, ou na forma de comprimidos, quando o bicho geográfico é descoberto mais tarde.
Geralmente os sintomas do bicho geográfico reduzem cerca de 2 a 3 dias após o início do tratamento, sendo importante seguir o tratamento até o fim para garantir que a larva é completamente eliminada do corpo.
Como prevenir
Para prevenir a infecção, é recomendado evitar andar descalço em ambientes que tenham cães e gatos, além de ser importante recolher as fezes dos animais para que não haja risco de contaminação do solo. Além disso é importante que os animais seja regularmente desparasitados, evitando assim a transmissão de doenças para outras pessoas.
Fonte : Tua Saúde
Drª. Aleksana Viana- Dermatologista
LIXO NO LUGAR ERRADO = BICHOS DENTRO DE CASA
QUEM JOGA LIXO EM RUAS, PRAÇAS, TERRENOS, ESTRADAS, PENSA ESTAR SE LIVRANDO DELE, MAS ESTÁ GERANDO PROBLEMAS PARA TODA A CIDADE
O lixo, entulho, móveis velhos, restos de podas descartados incorretamente, atraem roedores, animais peçonhentos, mosquitos que depois buscam por abrigo em nossas casas e podem causar muitos transtornos e doenças.
A Prefeitura de Rio Claro, através da Sala Verde, que é um setor da Secretaria de Meio Ambiente e com apoio da empresa Sustentare, produziram um folheto informativo sobre o tema e a utilização dos serviços municipais oferecidos.
O material será distribuído nas repartições da Fundação Municipal de Saúde para orientações ao público e outros setores municipais, como a Sala Verde, Secretaria de Meio Ambiente e Canil Municipal.
Estes folhetos ajudam a complementar os serviços de orientação realizados pelo CCZ através do setor de educação e comunicação que, realiza palestras como “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo” em escolas, empresas, projetos, igrejas, etc., visando uma maior conscientização dos munícipes sobre ações de descarte corretas e utilização dos serviços públicos oferecidos, tais como: coleta diária, coleta seletiva, Eco Pontos e caminhão Cata Bagulho.
O Centro de Controle de Zoonoses agradece a importante parceria que, auxilia na prevenção de doenças que podem ser transmitidas aos moradores pelos animais atraídos por descarte incorreto de materiais.