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Morcego albino e muito raro é encontrado em Piracicaba
O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil.
Foto: Guilherme Valdanha/CCS
Um morcego da família Mollossidae, espécie Eumops glaucinus, albino, teve ocorrência registrada nesta semana pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde. O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil. A identificação e confirmação da raridade do caso foram feitas pelo médico veterinário e coordenador do CCZ, Matheus Santos, e pela bióloga do CCZ, Regina Lex Engel.
Os animais albinos raramente conseguem alcançar a idade adulta, pois podem ser acometidos por queimaduras ou câncer de pele e também são facilmente vistos por predadores devido à coloração branca.
Conforme explica Santos, nesta segunda-feira (31), o Centro de Controle de Zoonoses foi acionado para recolher um morcego de cor branca encontrado no quintal de uma residência no bairro Javari I. “Fomos até o local e confirmamos o morcego da coloração branca. Recolhemos o animal e o levamos para devida identificação em nosso laboratório do CCZ, liderados pela bióloga Regina”, disse.
A bióloga explica que o animal foi devidamente identificado como albino por meio de chave taxonômica – ramo da biologia que descreve, identifica e nomeia os seres vivos de acordo com os critérios como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos – própria para a Ordem Chiroptera. “Assim foi possível classificá-lo como morcego da família Mollossidae espécie Eumops glaucinus, mas com a pelagem do corpo totalmente branca, ao invés do padrão cinza chumbo da espécie, além da presença dos olhos vermelhos. Desta forma, pudemos caracterizá-lo como um caso raro de albinismo completo em morcegos, uma condição promovida por mutação genética, onde não há a produção de melanina pelas células do corpo do animal”, explicou Regina.
O outro morcego albino da espécie Eumops glaucinus de que se tem registro no Brasil foi encontrado em Campinas, em 2000. “Assim, este é o segundo registro de morcego albino dessa espécie no Brasil. O fato, além de ser raro pela ocorrência, é mais raro ainda por se tratar de um animal albino que conseguiu chegar à vida adulta. Tal ocorrência será publicada pelo CCZ em revista científica em breve”, relatou a bióloga.
O secretário de Saúde, Filemon Silvano, parabenizou o trabalho realizado pelo CCZ. “A equipe é capacitada e muito envolvida para o bom andamento do departamento. Parabenizo a todos pela rara descoberta e que este exemplar possa integrar nosso acervo de espécies para fins educacionais”, enfatizou.
A ESPÉCIE – O morcego albino encontrado nesta segunda-feira é da espécie Eumops glaucinus, insetívora – se alimenta de insetos – sendo muito comum em centros urbanos, vivendo em frestas de edificações, juntas de dilatação, rufos e sob folhas de palmeiras. A estrutura social é de pequenas colônias com poucos machos que formam haréns com várias fêmeas, geralmente em períodos reprodutivos.
BRANCOS – Segundo Regina Lex Engel, existem duas famílias de morcegos verdadeiramente brancos no mundo, sendo os da família Phyllostomidae, conhecidos popularmente como Morcego-branco-de-honduras, e os da família Emballonuridae, conhecidos também como morcegos-fantasmas, sendo que apenas esta segunda espécie ocorre no Brasil, mais especificamente na floresta Amazônica, em alguns estados da região norte, e na mata atlântica, nos estados da Bahia e Espírito Santo.
Foto: Guilherme Valdanha/CCS
Fonte: Jornal Piranot
CÃES DETECTAM COVID EM 97% DE CASOS SINTOMÁTICOS E QUASE 100% EM ASSINTOMÁTICOS
Experimentos revelam que cachorros conseguem distinguir pelo cheiro das pessoas quem foi afetado pelo coronavírus. Como isso nos ajudaria na prática?
Um estudo francês com cães farejadores publicado recentemente apresentou resultados surpreendentes sobre o papel desses animais no diagnóstico e no controle da transmissão do coronavírus.
Os cientistas avaliaram se os bichos treinados originalmente para ajudar a detectar pessoas com câncer de cólon (intestino) ou portando explosivos teriam sensibilidade através do olfato para flagrar indivíduos com Covid-19. A ideia vem do fato de os cachorros terem um olfato muito mais apurado que o nosso. Quando devidamente treinados, eles podem captar o odor liberado por diferentes doenças (assim como pela presença de certas drogas e explosivos.
Pensando nisso, os pesquisadores franceses treinaram oito cães, expondo-os ao cheiro do suor de pessoas que testaram positivo para o coronavírus. Depois, eles mostraram aos animais as amostras de suor tanto de gente positiva quanto negativa para o vírus a fim de verificar se eles seriam capazes de apontar só os casos positivos.
Um estudo revisado por pares e publicado na revista Plos One mostrou que cães foram capazes de detectar o coronavírus em 97% dos casos sintomáticos e quase 100% dos casos assintomáticos.
Para a pesquisa, os cachorros, fornecidos por quartéis de bombeiros franceses e dos Emirados Árabes Unidos, receberam de três a seis semanas de treinamento para farejar amostras de suor humano colocadas em um cone de olfato. Se um animal detectava a Covid, sentava-se em frente ao cone.
O resultado foi animador! A capacidade de encontrar só pessoas positivas para o vírus Sars-CoV-2 foi de 100% em quatro cães e entre 83 e 94% nos outros quatro cães. São números muito satisfatórios.
Embora existam estudos anteriores sobre a capacidade dos cães de detectar a doença, acredita-se que este seja o primeiro a comparar a precisão dos bichos com os testes PCR: eles foram mais sensíveis aos casos positivos, diferente dos exames PCR com swab nasal, que foram mais eficientes para detectar os diagnósticos negativos.
O estudo foi recebido como promissor, uma vez que esses animais poderiam auxiliar na detecção de pessoas com o coronavírus em situações que envolvem aglomeração ou alto tráfego de seres humanos, algo comum em aeroportos e eventos, por exemplo. Cães farejadores representariam, assim, uma nova ferramenta para deter a transmissão do patógeno nesses ambientes.
Pesquisas semelhantes são desenvolvidas na Inglaterra pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o que consolida a ideia de que esses animais poderão, num futuro próximo, atuar dentro de políticas públicas de prevenção e contenção da Covid-19. Os resultados, embora sejam empolgantes, ainda são preliminares. Por isso precisam ser confirmados por novos estudos, envolvendo inclusive mais animais e amostras.
Mas tudo indica que nossos fiéis e melhores amigos poderão prestar uma nova contribuição à humanidade.
Fonte: @vejanoinsta
Saiba tudo sobre a Cinomose Canina
Cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC) também conhecido como Vírus da Esgana Canina, da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões e alguns outros animais silvestres). Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina. Ela afeta a todos os cães, é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente por bactérias.
Vacina
As vacinas polivalentes óctupla(V8) e déctupla (V10), que previne a Cinomose é administrada em filhotes a partir de 45 dias de vida, tendo mais duas doses subsequentes com intervalos de 21 dias entre elas. Após a 3° dose, todos os cães necessitam de reforços anuais, independentemente da idade. Só depois da terceira dose é que ele estará protegido da doença.
Transmissão
Em geral, a transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção infectante. O vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.
As características sistemáticas do inverno desfavorecem a presença deste vírus no ambiente, por isso o cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos que perderam animais vitimados pela cinomose após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente com a doença, no período de até seis meses. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses, antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.
Sinais Clínicos
A Cinomose é uma doença muito grave em cães. A descrição clássica em livros e textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarreia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.
Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia neração avançada da bainha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios.
Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina que pode acarretar cegueira.
Tratamento
Há até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange aos tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.
O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge a fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.
O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus na fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imune, como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de anti-inflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto-flagelo.
Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de anti-inflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo além da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.
Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo, mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon, utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinomose
O tratamento suporte é essencial, sendo que em casos de acometimento neurológico indica-se a estabilização clínica para início do tratamento de reabilitação.
Alongamentos e mobilização são essenciais na reabilitação de animais com cinomose.
Neste, inicia-se com acupuntura, sendo que a fisioterapia pode ser associada principalmente em casos de paralisia dos membros ou dificuldades de locomoção. As terapias com ozônio e fitoterapia chinesa também são recomendadas.
Exercícios e alongamentos são essenciais para evitar as contraturas e encurtamentos musculares, que são uma das consequências das mioclonias, frequentemente presentes nestes animais.
O processo de reabilitação pode ser rápido, ou longo, dependendo da resposta do animal, porém envolve uma equipe multidisciplinar, que nas em diversas fases em que o animal passará durante este processo. Em casos em que o retorno do caminhar não é possível, ou seja a paralisia se torna irreversível, a fisioterapia é essencial para a manutenção da qualidade de vida do paciente, e ainda adaptar o animal à cadeira de rodas, além de orientar o tutor o manejo.
Fonte: Fisioanimal
6 de Julho – Dia Mundial das Zoonoses
Celebrado anualmente, em 6 de julho, o Dia Mundial das Zoonoses foi criado para enfatizar a discussão acerca do tema. A data faz referência ao dia em que o cientista francês Louis Pasteur aplicou com sucesso a primeira vacina antirrábica, em 1885.
Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickéttsias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS/ONU), 60% das doenças infecciosas humanas e 75% das novas doenças que infectaram os seres humanos nas últimas décadas têm origem animal. É cada vez mais comum que doenças mudem de espécies e se espalhem na população, em meio ao crescimento das cadeias de agricultura e abastecimento alimentar.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito chamado de Saúde Única (One Health).
“Assim, toda ação, atividade e estratégia de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, desenvolvidas e executadas pela área de vigilância de zoonoses, processo epidemiológico de instalação, transmissão e manutenção de zoonoses, requer a presença técnica da Medicina Veterinária, considerando a população exposta, a espécie animal envolvida, a área afetada, todas vinculadas ao foco da saúde única, integrando de forma definitiva meio ambiente, saúde animal e humana”, acrescenta o presidente da CNSPV.
Tudo isso mostra que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses. O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.
Zoonoses e arboviroses: conheça mais sobre o tema
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito de Saúde Única (One Health).
Artigo publicado na aponta que cerca de 60% das enfermidades que acometem humanos são zoonoses e 75% das doenças conhecidas como emergentes e reemergentes são de origem animal. De acordo com o do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2020 já foram notificados 30.763 casos prováveis de dengue no país.
Esses dados indicam que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses e arboviroses.
Quais são as diferenças entre zoonoses e arboviroses?
Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickettsias.
Arboviroses são enfermidades que também incluem zoonoses, só que causadas especificamente por arbovírus e transmitidas por artrópodes, como insetos e aracnídeos*. Comuns em regiões de clima tropical e subtropical, existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos.
Quais são as principais doenças de cada tipo?
Zoonoses: raiva, leishmaniose, esporotricose, febre maculosa, teníase/cisticercose, hidatidose, brucelose, tuberculose e mormo;
Arboviroses: febre amarela, dengue, Zika, Chikungunya, febre do Nilo, febre do Mayaro e encefalites.
Liste as principais medidas de prevenção.
Vacinação, saneamento básico, higiene, atuação dos órgãos de vigilância, inspeção de alimentos, defesa sanitária animal e educação ambiental.
E as principais formas de transmissão?
Há diversas formas de transmissão, como por meio de alimentos, terra, água, mordedura, arranhões e lambeduras de animais, além de picadas de insetos e outros artrópodes.
Como é o tratamento?
Vai depender do tipo de agente etiológico causador da enfermidade. Em geral, as ocasionadas por bactérias, fungos e protozoários possuem arsenal terapêutico relativamente vasto, como antibióticos, antifúngicos, antimoniais, dentre outros. Já para as enfermidades virais, em sua maioria, é usada uma medicação de suporte, porém a ferramenta mais importante para a prevenção de algumas dessas enfermidades imunopreviníveis é a vacinação.
Qual é o papel do médico-veterinário nesse contexto?
O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor em equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.
*Segundo a CNSPV/CFMV, já foi comprovado o papel dos aracnídeos (carrapatos) na transmissão de algumas arboviroses em varios países do mundo. No Brasil, vários estudos identificaram a presença de agentes virais e zoonóticos nos carrapatos, porém, ainda não foi estabelecida sua participação e importância epidemiológica no ciclo de transmissão.
Fonte: CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária
CORTE DE UNHAS DOS PETS
Se seu animal vive em quintal, passeia, e, no caso dos gatos possui um arranhador, provavelmente suas unhas terão desgaste natural, mas se vivem em apartamento ou área com piso liso, gramado ou simplesmente tem um crescimento rápido das unhas, certamente vão precisar cortar as unhas de vez em quando.
Unhas que não são aparadas podem crescer viradas para dentro e chegam a perfurar a pele do animal, e podem progredir para unhas encravadas o que causa muita dor e dificuldades para andar.
Se o animal não conseguir andar direito, problemas nos ossos, articulações, quadril e coluna podem começar a aparecer e causar danos graves à saúde desse animal.
Uma unha comprida pode se quebrar com mais facilidade e às vezes isso se torna um problema que poderia ter sido evitado com um simples corte de unhas.
O ideal é acostumar o animal desde filhote com o corte de unhas, assim no futuro será algo tranquilo para ele e para quem for realizar o procedimento.
Pode ser usado petiscos também, assim o animal vai associar o ato de cortar as unhas com um momento bom.As unhas dos cães e gatos possuem uma veia dentro delas, que se cortadas vão sangrar e doer.
Por isso, o ideal é que o corte de unhas seja realizado por alguém que saiba o que está fazendo e com um cortador específico para o animal.
Fonte: @integracao.vet
TRABALHOS DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
O Centro de Controle de Zoonoses é um departamento da Fundação Municipal de Saúde que tem como função cuidar das doenças (noses) que os animais (zoo) transmitem, como dengue, raiva, leptospirose, leishmaniose, entre outras.
Animais peçonhentos (que não transmitem doenças mas são um problema considerável para a saúde pública) também é um trabalho realizado, com identificação das espécies e orientações preventivas aos moradores.
O serviço de recolhimento, identificação e envio para análise de Raiva, estende-se aos morcegos. Quando encontrado um exemplar contaminado, é realizada vacinação em todos os animais da área e observação de animais e humanos por dez dias. A aplicação de vacina antirrábica é realizada diariamente no CCZ e são realizadas campanhas anuais com pontos fixos nos bairros e zona rural.
A desratização é realizada gratuitamente através de raticidas aplicados nas residências após solicitação através da Ouvidoria Municipal : 3526-7105; os agentes colocam as iscas em locais onde crianças e animais domésticos não tem acesso e voltam para monitoramento. Este trabalho também é realizado nos mais de 3000 bueiros da cidade.
O mosquito palha, transmissor da da Leishmaniose é monitorado com armadilhas que são montadas na zona rural e urbana, onde são identificados focos para controle juntamente com a SUCEN.
Pombos, Piolhos, Carrapatos e Caramujos Africanos tem atenção especial pelo número de doenças que transmitem e a facilidade de multiplicação. Os agentes orientam sobre desinfecção de ambientes infestados e armadilhas para os caramujos com descarte correto.
Agentes de Endemias realizam busca ativa de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela em casas e comércio, os agentes de vetores trabalham com a busca ativa em pontos estratégicos como ferro velhos, borracharias, indústrias e realizam nebulização para controle epidêmico.
Com o objetivo de ampliar as informações pertinentes aos serviços desenvolvidos no setor da saúde do município e considerando a importância de informar sobre as ações humanas e suas consequências para consigo, para sua própria espécie, para outros seres vivos e o ambiente, o setor de Educação e Comunicação do CCZ, ministra palestras em escolas, empresas, projetos, igrejas, etc, a fim de prevenir sobre diversas zoonoses e a posse responsável de animais. Estas importantes informações são compartilhadas também nas redes sociais como Facebook, Twitter , Instagram e Blog.
Confira os números dos trabalhos do CCZ durante o ano de 2020:
Castrações
Total Animais Agendados …………………….. 3.485
Total Animais Castrados ……………………… 3.038
Raticida …………………………………………….. 1.778
Vacinas cães e gatos ……………………………. 2.971
Dengue / Ouvidoria ……………………………….. 611
Obs. Animais agressores ………………………… 514
Vistorias Imóveis Estratégicos – IE – …………. 310
Vistorias Pontos Estratégicos – PE – ………….1.275
Equinos / Obs.Raiva …………………………………. 06
Cobras …………………………………………………… 04
Caramujos ……………………………………………… 45
Escorpiões ………………………………………………126
Galináceos ………………………………………………. 31
Morcegos Orientações ………………………………. 65
Morcegos Captura ……………………………………. 64
Pombos ………………………………………………….. 56
Insetos /Carrapatos ………………………………… 128
Leishmaniose …………………………………………… 69
Arboviroses : Combate às Endemias
Imóveis percorridos …………………………………………. 244.562
Imóveis Trabalhados ………………………………………… 131.605
Arboviroses: Controle de Vetores
Nebulização ……………………………………………………….. 9.820
Vistoria em obras …………………………………………………….. 66
Educação e Comunicação
Eventos e Palestras …………………………………………….. 28.443
Redes Sociais / Acessos …………………………….média 30.000
Vermes: evitamos com bons hábitos – como lavar as mãos
Lavar as mãos é uma ação que deve fazer parte da rotina de todas as pessoas. As mão são utilizadas o tempo todo para pegar objetos, manusear ferramentas, cumprimentas as pessoas, agradar os animais… portanto está o tempo todo sujeita a contaminação por sujeira, bactérias, vírus e também ovos desses parasitas conhecidos como vermes (dependendo do lugar onde colocamos as mãos). Outro motivo para cuidar de nossas mãos, é que ela está em contato com a nossa boca o tempo todo, quando comemos um salgado ou um sanduíche, roendo as unhas, coçamos o queixo, e outras ações que fazemos sem perceber, portanto, ingerir as sujeiras e a contaminação presentes nas nossas mãos pode acontecer facilmente.
Tradicionalmente são chamadas de verminoses as doenças provocadas por organismos do Filo Platyhelminthes e Nematoda. Esses dois filos possuem representantes com corpo alongado e que popularmente são chamados de vermes.
Os platelmintos são conhecidos principalmente por possuírem corpo achatado. A maioria das espécies possui vida livre, entretanto, o grupo é mais conhecido pelos seus representantes parasitas. Como exemplo de platelmintos parasitas, podemos citar o Schistosoma mansoni e a Taenia sp., que causam, respectivamente, a esquistossomose e a teníase.
Os nematódeos, diferentemente dos platelmintos, não possuem corpo achatado, e sim cilíndrico e fino com extremidades afiladas. Assim como o outro filo descrito, a maioria é de vida livre, porém as espécies parasitas são as mais conhecidas. Como exemplo de nematódeos, podemos citar o Ascaris lumbricoides, causador da ascaridíase; Enterobius vermicularis, causador da oxiurose; Wuchereria bancrofti, causador da filariose, e Ancylostoma duodenale, causador da ancilostomose.
Todos nós estamos sujeitos a ação desses parasitas, no entanto, alguns hábitos são de grande valor para prevenir as pessoas de serem parasitadas:
A água contaminada é uma das principais fontes de diversas verminoses.
Sintomas:
Normalmente se caracterizam por provocar sintomas como dores abdominais, enjoo, vômitos e diarreia. Em alguns casos, tais como na cisticercose, pode ocorrer o comprometimento cerebral.
Geralmente o diagnóstico das verminoses é feito através de exames de fezes e de sangue. Após a confirmação desse tipo de doença, são recomendados vermífugos como tratamento.
Como evitar:
- Lave bem e com frequência as mãos, especialmente quando for lidar com alimentos, antes das refeições e depois de usar o banheiro. Lembre-se de utilizar sabão;
- Lave cuidadosamente os alimentos antes de prepará-los, especialmente os que vão ser consumidos crus. De preferência, deixe verduras e legumes de molho por 15 minutos em uma solução de 1 litro de água com 1 colher de sopa (15mL) de água sanitária;
- Procure não andar descalço em lugares em que não conheça as condições de higiene;
- Beba apenas água filtrada. Se não for possível, ferva-a antes de beber;
- Comer apenas carne bem passada;
- Se precisar realizar refeições fora de casa, opte por locais que apresentem a higiene adequada.
CCZ ORIENTANDO NOVOS ALUNOS DA UNESP
Alunos receberem informações sobre os serviços municipais da cidade
Durante a recepção de 200 novos alunos de Biologia, Ecologia e Pedagogia da UNESP, o Centro de Controle de Zoonoses esteve presente no Campus orientando sobre Posse Responsável de Animais, Febre Maculosa e prevenção à arboviroses para as turmas da manhã e noite.
As orientações sobre Posse Responsável de animais visam a diminuição do abandono de animais, como muitas vezes acontecem ao final dos cursos ou férias. Para os que definitivamente querem um bichinho, o CCZ oferece castração gratuita e vacinação antirrábica diariamente.
As informações sobre Febre Maculosa são fundamentais para estes alunos que realizam pesquisas e trabalhos em campo, consideradas áreas de risco de contato com carrapatos. O conhecimento sobre a doença e o vetor, faz a diferença para que, se iniciados sintomas , o profissional médico seja avisado sobre o contato e inicie imediatamente tratamento para assim, evitar-se agravamentos ou óbitos.
Outro tema abordado foi a prevenção às arboviroses como: Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti . A eliminação de criadouros no Campus e nas repúblicas dos estudantes são ações essenciais para o controle do vetor e diminuição na utilização de inseticidas que podem prejudicar outras espécies animais que são predadores de mosquitos, tais como: pássaros, lagartixas, aranhas, sapos, etc.
Estes futuros profissionais foram orientados também sobre os serviços públicos municipais.
Sejam bem vindos !
NOVOS SERVIDORES DA SAÚDE PARTICIPAM DE INTEGRAÇÃO
Servidores contratados por meio de concurso público já tomaram posse dos cargos
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro realizou na tarde desta quarta-feira (4) reunião de integração com os novos servidores contratados por meio de concurso público. São 70 profissionais em diversas funções que já tomaram posse dos cargos e estão atuando nas unidades de saúde. O prefeito João Teixeira Junior e o secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro, deram as boas vindas aos novos colaboradores.
“Ser funcionário público é uma responsabilidade muito maior do que muita gente pensa, principalmente na saúde. Peço a vocês que atuem a serviço da população, que tratem as pessoas como gostariam de serem tratadas”, disse Juninho aos servidores, lembrando que o acolhimento e um gesto de carinho fazem toda a diferença.
O prefeito lembrou os investimentos feitos pela prefeitura no setor de saúde, sendo R$ 204,4 milhões somente no ano passado. Nos últimos três anos Rio Claro ganhou seis novas unidades de saúde, o Centro de Especialidade Infantil (CEI), novas ambulâncias, três novos aparelhos de raios-x para as unidades de urgência e emergência e mais de 32 mil procedimentos foram realizados no Espaço Mais Saúde, entre outras melhorias.
O secretário destacou a importância de cada servidor, independente de seu campo de atuação, dentro do quadro que compõe a saúde. “Vocês são parte do reforço para o nosso exército de colaboradores. Espero contar com cada um na incorporação de novas práticas que ajudem a melhorar ainda mais os serviços públicos de saúde e, consequentemente, o atendimento à população”, pontuou Monteiro.
Na reunião de integração os servidores discutiram diversos temas como o funcionamento da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) e ética profissional. A dengue também foi lembrada com alerta sobre a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti, adotando rotineiramente medidas preventivas.
Além dos servidores, participaram da reunião a chefe de gabinete da Fundação de Saúde, Eleny Freitas de Almeida; Cristina Guizzo Zaia, diretora de Gestão de Pessoas; Silveli Pazetto, coordenadora do Samu; Solange Marscherpe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Bruna Oliveira, chefe do Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento (NESTD).
Fonte: imprensa.rioclaro.sp.gov.br