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Morcego albino e muito raro é encontrado em Piracicaba

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O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil.

Foto: Guilherme Valdanha/CCS

Um morcego da família Mollossidae, espécie Eumops glaucinus, albino, teve ocorrência registrada nesta semana pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde. O animal é considerado raro, sendo apenas a segunda ocorrência desta espécie em idade adulta no Brasil. A identificação e confirmação da raridade do caso foram feitas pelo médico veterinário e coordenador do CCZ, Matheus Santos, e pela bióloga do CCZ, Regina Lex Engel.

Os animais albinos raramente conseguem alcançar a idade adulta, pois podem ser acometidos por queimaduras ou câncer de pele e também são facilmente vistos por predadores devido à coloração branca.

Conforme explica Santos, nesta segunda-feira (31), o Centro de Controle de Zoonoses foi acionado para recolher um morcego de cor branca encontrado no quintal de uma residência no bairro Javari I. “Fomos até o local e confirmamos o morcego da coloração branca. Recolhemos o animal e o levamos para devida identificação em nosso laboratório do CCZ, liderados pela bióloga Regina”, disse.

A bióloga explica que o animal foi devidamente identificado como albino por meio de chave taxonômica – ramo da biologia que descreve, identifica e nomeia os seres vivos de acordo com os critérios como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos – própria para a Ordem Chiroptera. “Assim foi possível classificá-lo como morcego da família Mollossidae espécie Eumops glaucinus, mas com a pelagem do corpo totalmente branca, ao invés do padrão cinza chumbo da espécie, além da presença dos olhos vermelhos. Desta forma, pudemos caracterizá-lo como um caso raro de albinismo completo em morcegos, uma condição promovida por mutação genética, onde não há a produção de melanina pelas células do corpo do animal”, explicou Regina.

O outro morcego albino da espécie Eumops glaucinus de que se tem registro no Brasil foi encontrado em Campinas, em 2000. “Assim, este é o segundo registro de morcego albino dessa espécie no Brasil. O fato, além de ser raro pela ocorrência, é mais raro ainda por se tratar de um animal albino que conseguiu chegar à vida adulta. Tal ocorrência será publicada pelo CCZ em revista científica em breve”, relatou a bióloga.

O secretário de Saúde, Filemon Silvano, parabenizou o trabalho realizado pelo CCZ. “A equipe é capacitada e muito envolvida para o bom andamento do departamento. Parabenizo a todos pela rara descoberta e que este exemplar possa integrar nosso acervo de espécies para fins educacionais”, enfatizou.

A ESPÉCIE – O morcego albino encontrado nesta segunda-feira é da espécie Eumops glaucinus, insetívora – se alimenta de insetos – sendo muito comum em centros urbanos, vivendo em frestas de edificações, juntas de dilatação, rufos e sob folhas de palmeiras. A estrutura social é de pequenas colônias com poucos machos que formam haréns com várias fêmeas, geralmente em períodos reprodutivos.

BRANCOS – Segundo Regina Lex Engel, existem duas famílias de morcegos verdadeiramente brancos no mundo, sendo os da família Phyllostomidae, conhecidos popularmente como Morcego-branco-de-honduras, e os da família Emballonuridae, conhecidos também como morcegos-fantasmas, sendo que apenas esta segunda espécie ocorre no Brasil, mais especificamente na floresta Amazônica, em alguns estados da região norte, e na mata atlântica, nos estados da Bahia e Espírito Santo.

Foto: Guilherme Valdanha/CCS

Fonte: Jornal Piranot

CÃES DETECTAM COVID EM 97% DE CASOS SINTOMÁTICOS E QUASE 100% EM ASSINTOMÁTICOS

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Experimentos revelam que cachorros conseguem distinguir pelo cheiro das pessoas quem foi afetado pelo coronavírus. Como isso nos ajudaria na prática?

Um estudo francês com cães farejadores publicado recentemente apresentou resultados surpreendentes sobre o papel desses animais no diagnóstico e no controle da transmissão do coronavírus.

Os cientistas avaliaram se os bichos treinados originalmente para ajudar a detectar pessoas com câncer de cólon (intestino) ou portando explosivos teriam sensibilidade através do olfato para flagrar indivíduos com Covid-19. A ideia vem do fato de os cachorros terem um olfato muito mais apurado que o nosso. Quando devidamente treinados, eles podem captar o odor liberado por diferentes doenças (assim como pela presença de certas drogas e explosivos.

Pensando nisso, os pesquisadores franceses treinaram oito cães, expondo-os ao cheiro do suor de pessoas que testaram positivo para o coronavírus. Depois, eles mostraram aos animais as amostras de suor tanto de gente positiva quanto negativa para o vírus a fim de verificar se eles seriam capazes de apontar só os casos positivos.

Um estudo revisado por pares e publicado na revista Plos One mostrou que cães foram capazes de detectar o coronavírus em 97% dos casos sintomáticos e quase 100% dos casos assintomáticos.

Para a pesquisa, os cachorros, fornecidos por quartéis de bombeiros franceses e dos Emirados Árabes Unidos, receberam de três a seis semanas de treinamento para farejar amostras de suor humano colocadas em um cone de olfato. Se um animal detectava a Covid, sentava-se em frente ao cone.

O resultado foi animador! A capacidade de encontrar só pessoas positivas para o vírus Sars-CoV-2 foi de 100% em quatro cães e entre 83 e 94% nos outros quatro cães. São números muito satisfatórios.

Embora existam estudos anteriores sobre a capacidade dos cães de detectar a doença, acredita-se que este seja o primeiro a comparar a precisão dos bichos com os testes PCR: eles foram mais sensíveis aos casos positivos, diferente dos exames PCR com swab nasal, que foram mais eficientes para detectar os diagnósticos negativos.

O estudo foi recebido como promissor, uma vez que esses animais poderiam auxiliar na detecção de pessoas com o coronavírus em situações que envolvem aglomeração ou alto tráfego de seres humanos, algo comum em aeroportos e eventos, por exemplo. Cães farejadores representariam, assim, uma nova ferramenta para deter a transmissão do patógeno nesses ambientes.

Pesquisas semelhantes são desenvolvidas na Inglaterra pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o que consolida a ideia de que esses animais poderão, num futuro próximo, atuar dentro de políticas públicas de prevenção e contenção da Covid-19. Os resultados, embora sejam empolgantes, ainda são preliminares. Por isso precisam ser confirmados por novos estudos, envolvendo inclusive mais animais e amostras.

Mas tudo indica que nossos fiéis e melhores amigos poderão prestar uma nova contribuição à humanidade.

Fonte: @vejanoinsta

Saiba tudo sobre a Cinomose Canina

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Cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC) também conhecido como Vírus da Esgana Canina, da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família CanidaeMustelidaeMephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões e alguns outros animais silvestres). Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina. Ela afeta a todos os cães, é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente por bactérias.

Vacina

As vacinas polivalentes óctupla(V8) e déctupla (V10), que previne a Cinomose é administrada em filhotes a partir de 45 dias de vida, tendo mais duas doses subsequentes com intervalos de 21 dias entre elas. Após a 3° dose, todos os cães necessitam de reforços anuais, independentemente da idade. Só depois da terceira dose é que ele estará protegido da doença. 

Transmissão

Em geral, a transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção infectante. O vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.

As características sistemáticas do inverno desfavorecem a presença deste vírus no ambiente, por isso o cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos que perderam animais vitimados pela cinomose após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente com a doença, no período de até seis meses. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses, antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.

Sinais Clínicos

A Cinomose é uma doença muito grave em cães. A descrição clássica em livros e textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarreia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.

Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia neração avançada da bainha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios.

Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina que pode acarretar cegueira.

Tratamento

Há até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange aos tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.

O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge a fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.

O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus na fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imune, como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de anti-inflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto-flagelo.

Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de anti-inflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo além da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.

Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo,  mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon, utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinomose

O tratamento suporte é essencial, sendo que em casos de acometimento neurológico indica-se a estabilização clínica para início do tratamento de reabilitação.

Alongamentos e mobilização são essenciais na reabilitação de animais com cinomose.

Neste, inicia-se com acupuntura, sendo que a fisioterapia pode ser associada principalmente em casos de paralisia dos membros ou dificuldades de locomoção. As terapias com ozônio e fitoterapia chinesa também são recomendadas.

Exercícios e alongamentos são essenciais para evitar as contraturas e encurtamentos musculares, que são uma das consequências das mioclonias, frequentemente presentes nestes animais.

O processo de reabilitação pode ser rápido, ou longo, dependendo da resposta do animal, porém envolve uma equipe multidisciplinar, que nas em diversas fases em que o animal passará durante este processo. Em casos em que o retorno do caminhar não é possível, ou seja a paralisia se torna irreversível, a fisioterapia é essencial para a manutenção da qualidade de vida do paciente, e ainda adaptar o animal à cadeira de rodas, além de orientar o tutor o manejo.

Fonte: Fisioanimal

6 de Julho – Dia Mundial das Zoonoses

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Celebrado anualmente, em 6 de julho, o Dia Mundial das Zoonoses foi criado para enfatizar a discussão acerca do tema. A data faz referência ao dia em que o cientista francês Louis Pasteur aplicou com sucesso a primeira vacina antirrábica, em 1885.

Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickéttsias.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS/ONU), 60% das doenças infecciosas humanas e 75% das novas doenças que infectaram os seres humanos nas últimas décadas têm origem animal. É cada vez mais comum que doenças mudem de espécies e se espalhem na população, em meio ao crescimento das cadeias de agricultura e abastecimento alimentar.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito chamado de Saúde Única (One Health).

“Assim, toda ação, atividade e estratégia de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, desenvolvidas e executadas pela área de vigilância de zoonoses, processo epidemiológico de instalação, transmissão e manutenção de zoonoses, requer a presença técnica da Medicina Veterinária, considerando a população exposta, a espécie animal envolvida, a área afetada, todas vinculadas ao foco da saúde única, integrando de forma definitiva meio ambiente, saúde animal e humana”, acrescenta o presidente da CNSPV.

Tudo isso mostra que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses. O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.

Zoonoses e arboviroses: conheça mais sobre o tema

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem, no conceito de Saúde Única (One Health).

Artigo publicado na aponta que cerca de 60% das enfermidades que acometem humanos são zoonoses e 75% das doenças conhecidas como emergentes e reemergentes são de origem animal. De acordo com o do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2020 já foram notificados 30.763 casos prováveis de dengue no país.

Esses dados indicam que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana. O profissional está presente na inspeção de produtos de origem animal, na saúde do meio ambiente, a fim de evitar a proliferação de doenças como a leishmaniose, assim como no tratamento e prevenção de zoonoses e arboviroses.

Quais são as diferenças entre zoonoses e arboviroses?

Zoonoses são as enfermidades transmitidas naturalmente entre os animais e o homem, podendo ser causadas por vários agentes etiológicos. Dentre eles, destacamos protozoários, vírus, bactérias, fungos, helmintos e rickettsias.

Arboviroses são enfermidades que também incluem zoonoses, só que causadas especificamente por arbovírus e transmitidas por artrópodes, como insetos e aracnídeos*. Comuns em regiões de clima tropical e subtropical, existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em seres humanos.

Quais são as principais doenças de cada tipo?

Zoonoses: raiva, leishmaniose, esporotricose, febre maculosa, teníase/cisticercose, hidatidose, brucelose, tuberculose e mormo;

Arboviroses: febre amarela, dengue, Zika, Chikungunya, febre do Nilo, febre do Mayaro e encefalites.

Liste as principais medidas de prevenção.

Vacinação, saneamento básico, higiene, atuação dos órgãos de vigilância, inspeção de alimentos, defesa sanitária animal e educação ambiental.

E as principais formas de transmissão?

Há diversas formas de transmissão, como por meio de alimentos, terra, água, mordedura, arranhões e lambeduras de animais, além de picadas de insetos e outros artrópodes.

Como é o tratamento?

Vai depender do tipo de agente etiológico causador da enfermidade. Em geral, as ocasionadas por bactérias, fungos e protozoários possuem arsenal terapêutico relativamente vasto, como antibióticos, antifúngicos, antimoniais, dentre outros. Já para as enfermidades virais, em sua maioria, é usada uma medicação de suporte, porém a ferramenta mais importante para a prevenção de algumas dessas enfermidades imunopreviníveis é a vacinação.

Qual é o papel do médico-veterinário nesse contexto?

O médico-veterinário, pelo seu amplo e diversificado currículo, tem de forma singular a capacidade de compor em equipes de saúde e nelas aplicar seus conhecimentos em relação a profilaxias, diagnóstico clínico e laboratorial, terapêuticas, epidemiologia, inspeção, vigilância, extensão, educação, prevenção e promoção à saúde.

*Segundo a CNSPV/CFMV, já foi comprovado o papel dos aracnídeos (carrapatos) na transmissão de algumas arboviroses em varios países do mundo. No Brasil, vários estudos identificaram a presença de agentes virais e zoonóticos nos carrapatos, porém, ainda não foi estabelecida sua participação e importância epidemiológica no ciclo de transmissão.

Fonte: CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária

CORTE DE UNHAS DOS PETS

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Se seu animal vive em quintal, passeia, e, no caso dos gatos possui um arranhador, provavelmente suas unhas terão desgaste natural, mas se vivem em apartamento ou área com piso liso, gramado ou simplesmente tem um crescimento rápido das unhas, certamente vão precisar cortar as unhas de vez em quando.

Unhas que não são aparadas podem crescer viradas para dentro e chegam a perfurar a pele do animal, e podem progredir para unhas encravadas o que causa muita dor e dificuldades para andar.

Se o animal não conseguir andar direito, problemas nos ossos, articulações, quadril e coluna podem começar a aparecer e causar danos graves à saúde desse animal.

Uma unha comprida pode se quebrar com mais facilidade e às vezes isso se torna um problema que poderia ter sido evitado com um simples corte de unhas.

O ideal é acostumar o animal desde filhote com o corte de unhas, assim no futuro será algo tranquilo para ele e para quem for realizar o procedimento.

Pode ser usado petiscos também, assim o animal vai associar o ato de cortar as unhas com um momento bom.As unhas dos cães e gatos possuem uma veia dentro delas, que se cortadas vão sangrar e doer.

Por isso, o ideal é que o corte de unhas seja realizado por alguém que saiba o que está fazendo e com um cortador específico para o animal.

Fonte: @integracao.vet

TRABALHOS DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

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O Centro de Controle de Zoonoses é um departamento da Fundação Municipal de Saúde que tem como função cuidar das doenças (noses) que os animais (zoo) transmitem, como dengue, raiva, leptospirose, leishmaniose, entre outras.

Animais peçonhentos (que não transmitem doenças mas são um problema considerável para a saúde pública) também é um trabalho realizado, com identificação das espécies e orientações preventivas aos moradores.

 O serviço de recolhimento, identificação e envio para análise de Raiva, estende-se aos morcegos. Quando encontrado um exemplar contaminado, é realizada vacinação em todos os animais da área e observação de animais e humanos por dez dias. A aplicação de vacina antirrábica é realizada diariamente no CCZ e são realizadas campanhas anuais com pontos fixos nos bairros e zona rural.

A desratização é realizada gratuitamente através de raticidas aplicados nas residências após solicitação através da Ouvidoria Municipal : 3526-7105; os agentes colocam as iscas em locais onde crianças e animais domésticos não tem acesso e voltam para monitoramento. Este trabalho também é realizado nos mais de 3000 bueiros da cidade.

              O mosquito palha, transmissor da da Leishmaniose é monitorado com armadilhas que são montadas na zona rural e urbana, onde são identificados focos para controle juntamente com a SUCEN.

                Pombos, Piolhos, Carrapatos e Caramujos Africanos tem atenção especial pelo número de doenças que transmitem e  a facilidade de multiplicação. Os agentes orientam sobre desinfecção de ambientes infestados e armadilhas para os caramujos com descarte correto.

               Agentes de Endemias realizam busca ativa de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela em casas e comércio, os agentes de vetores trabalham com a busca ativa em pontos estratégicos como ferro velhos, borracharias, indústrias e realizam nebulização para controle epidêmico.

Com o objetivo de ampliar as informações pertinentes aos serviços desenvolvidos no setor da saúde do município e considerando a importância de informar sobre as ações humanas e suas consequências para consigo, para sua própria espécie, para outros seres vivos e o ambiente, o setor de Educação e Comunicação do CCZ, ministra palestras em escolas, empresas, projetos, igrejas, etc, a fim de prevenir sobre diversas zoonoses  e a posse responsável de animais. Estas importantes informações são compartilhadas também nas redes sociais como Facebook, Twitter , Instagram e Blog.

Confira os números dos trabalhos do CCZ durante o ano de 2020:

Castrações

Total Animais Agendados …………………….. 3.485

Total Animais Castrados ………………………  3.038

Raticida …………………………………………….. 1.778

Vacinas cães e gatos ……………………………. 2.971

Dengue / Ouvidoria ……………………………….. 611

Obs. Animais agressores ………………………… 514

Vistorias Imóveis Estratégicos – IE – …………. 310

Vistorias Pontos Estratégicos – PE – ………….1.275

Equinos / Obs.Raiva …………………………………. 06

Cobras …………………………………………………… 04

Caramujos ……………………………………………… 45

Escorpiões ………………………………………………126

Galináceos ………………………………………………. 31

Morcegos Orientações ………………………………. 65

Morcegos Captura ……………………………………. 64

Pombos ………………………………………………….. 56

Insetos /Carrapatos ………………………………… 128

Leishmaniose …………………………………………… 69

Arboviroses : Combate às Endemias

Imóveis percorridos …………………………………………. 244.562

Imóveis Trabalhados ………………………………………… 131.605

Arboviroses: Controle de Vetores

Nebulização ……………………………………………………….. 9.820

Vistoria em obras …………………………………………………….. 66

Educação e Comunicação

Eventos e Palestras …………………………………………….. 28.443

Redes Sociais / Acessos …………………………….média   30.000

Saiba o que são animais sinantrópicos e como evitá-los

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Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto com o ser humano, a despeito de nossa vontade

O termo “animais sinantrópicos” é usado para se referir às espécies que se adaptaram a viver junto com o ser humano, a despeito de nossa vontade, como é o caso de pombos, ratos, mosquitos e até abelhas. Alguns animais sinantrópicos podem transmitir doenças e causar danos à saúde de seres humanos e outros animais.

O crescimento desordenado das cidades, a invasão de áreas verdes e a conurbação são fenômenos que contribuíram para que esses animais se adaptassem a viver na zona urbana. Em alguns casos, a convivência com esses animais pode gerar incômodo e riscos à saúde pública, mas também existem possibilidades de convivência, como no caso de abelhas e formigas.

Os quatro “As”

Os animais sinantrópicos precisam de água, alimento, abrigo e acesso para sua sobrevivência. Apesar de a água não ser um limitante no meio urbano, podemos interferir nos outros fatores de modo que espécies indesejáveis não se instalem ao nosso redor. Por isso, é importante conhecer o que serve de alimento, abrigo e acesso para cada espécie que se pretende controlar, e adotar as medidas preventivas necessárias, mantendo os ambientes mais saudáveis e evitando o uso de produtos químicos nocivos, que por si só não evitarão novas infestações.

Exemplos de animais sinantrópicos:

Ratos

Os ratos são animais de hábitos noturnos que vivem principalmente em lixos domésticos. Esses animais sinantrópicos possuem a capacidade de metabolização de diferentes classes alimentícias, podendo consumir produtos de origem animal e vegetal. Além disso, apresentam olfato e paladar apurados que auxiliam na escolha de alimentos de sua preferência.

Nas áreas urbanas, encontram-se três espécies de ratos:

  • Rattus norvegicus: conhecido como ratazana ou rato de esgoto, é a maior das três espécies. Abrigam-se em tocas, terrenos baldios, margens de córregos, lixões, sistemas de esgotos e bueiros.
  • Rattus rattus: conhecido como rato de telhado, rato de forro ou rato preto, caracteriza-se por possuir grandes orelhas e cauda longa. A espécie costuma habitar locais altos como sótãos, forros e armazéns.
  • Mus musculus: popularmente chamado de camundongo, possui o menor tamanho entre as três espécies urbanas. De hábito intradomiciliar, costuma fazer seus ninhos dentro de armários, fogões e despensas.

Os ratos atuam como transmissores de várias doenças, como leptospirose, peste bubônica, infecção por mordedura e salmonelose.

Medidas preventivas

A presença de ratos em um local pode ser verificada através dos seguintes sinais:

  1. Fezes: sua presença é um dos melhores indicadores de infestação.
  2. Trilhas: têm a aparência de um caminho bem batido, sendo encontradas geralmente nas proximidades de muros, junto às paredes, atrás de materiais empilhados, sob tábuas e em áreas de gramados;
  3. Manchas de gordura: são deixadas em locais fechados por onde os ratos passam constantemente, como as paredes;
  4. Roeduras: os ratos roem materiais como madeira, cabos de fiação elétrica e embalagens para gastar sua dentição e como forma de transpor barreiras para alcançar os alimentos;
  5. Tocas: são encontradas junto aos solos, muros ou entre plantas, e normalmente indicam infestação por ratazanas.

A prevenção é possível através da adoção de um conjunto de medidas chamadas de antiratização, isto é, que eliminam os quatro fatores básicos para a sobrevivência desses animais sinantrópicos. São elas:

  • Cuide do seu lixo: armazene seus resíduos em sacos apropriados, em lixeiras limpas e com tampas adequadas. Em casas térreas, prefira deixar seus coletores sobre um estrado, para que o lixo não fique diretamente em contato com o solo;
  • Não jogue lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
  • Mantenha alimentos guardados em recipientes fechados, de preferência de vidro;
  • Inspecione periodicamente caixas de papelão, caixotes, fundo de armários, gavetas e todo tipo de material que facilite o transporte e permita o abrigo de camundongos;
  • Coloque telas, grelhas, ralos com fecho e outros artifícios que impeçam a entrada desses animais através do encanamento;
  • Evite o acúmulo de entulho ou outros materiais;
  • Mantenha limpas as instalações de animais domésticos e não deixe a alimentação dos pets exposta em locais onde ratos possam ter acesso;
  • Faça vistorias e mantenha garagens e sótãos limpos.

Pombos

Os pombos são animais sinantrópicos que se alimentam preferencialmente de grãos e sementes, podendo também reaproveitar restos de alimentos ou lixo. Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos, como prédios, torres de igreja, forros de casas e beirais de janelas.

Além de servirem como hospedeiros para parasitas causadores de doenças, os pombos podem transmitir bactérias e fungos que causam transtornos respiratórios e neurológicos. Doenças como criptococose, histoplasmose e ornitose são transmitidas por meio da inalação de poeira contendo fezes de pombos secas e contaminadas por fungos. Fezes contendo agentes infecciosos também podem contaminar alimentos, infectando humanos com a salmonelose, por exemplo.

Medidas preventivas

  • Umedeça as fezes de pombos antes de removê-las e use máscara ou pano úmido na boca e nariz para fazer a limpeza do local atingido;
  • Proteja os alimentos do possível acesso de pombos;
  • Use telas de arame ou alvenaria para vedar aberturas em forros, sótãos e paredes (como o buraco para o aparelho de ar-condicionado);
  • Os beirais são um dos abrigos mais procurados pelos pombos. Coloque fios de náilon e prenda as extremidades com pregos;
  • Não permita que pombos reaproveitem sobras de ração de animais domésticos.

Vale ressaltar que o hábito de fornecer alimentos para pombos provoca proliferação excessiva desses animais sinantrópicos, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas.

Baratas

As espécies de barata mais comuns em áreas urbanas são a Periplaneta americana (barata de esgoto) e a Blatella germanica (barata francesinha ou alemãzinha). Essas baratas possuem hábitos alimentares bastante variados, preferindo alimentos ricos em amido, açúcar e gordura. Elas também podem se alimentar de celulose, excrementos, sangue, insetos mortos e lixo.

As baratas de esgoto voam e habitam locais com gordura e matéria orgânica em abundância, como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. Já as baratas francesinhas habitam principalmente despensas e locais como armários, gavetas, vãos de batentes, rodapés, pias, garagens e sótãos.

Por carregarem agentes patógenos através de seu corpo, as baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, principalmente gastroenterites. Dessa forma, são consideradas vetores mecânicos.

Medidas preventivas

As medidas preventivas devem interferir nas condições de abrigo, alimento e acesso. São elas:

  • Mantenha os alimentos guardados em recipientes fechados;
  • Conserve armários e despensas fechadas limpos e sem restos de alimentos;
  • Remova caixas de papelão e lixo de locais não apropriados;
  • Fique atento aos tetos rebaixados;
  • Remova e destrua ootecas (ovos de baratas);
  • Providencie a vedação ou selagem de rachaduras, frestas, vasos e fendas que possam servir de abrigo para baratas;
  • Limpe pisos, coifas, fogões e maquinário frequentemente para que não fiquem engordurados.

Moscas

                                                                                           

As moscas domésticas (Musca domestica, espécie mais presente em áreas urbanas) alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição e açúcar. Os locais visitados por esses animais sinantrópicos apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre os alimentos.

As moscas domésticas são grandes vetores mecânicos de transmissão de doenças, uma vez que podem transportar agentes patógenos em suas patas e disseminá-los quando entram em contato com os alimentos.

Medidas preventivas

O combate das moscas é realizado através de medidas de prevenção relacionadas ao saneamento ambiental, isto é, destinadas a eliminar locais com acúmulo de lixo, restos alimentares e matéria orgânica em decomposição. São elas:

  • Cuide do seu lixo: armazene seus resíduos em sacos apropriados, em lixeiras limpas e com tampas adequadas. Em casas térreas, prefira deixar seus coletores sobre um estrado, para que o lixo não fique diretamente em contato com o solo;
  • Não jogue lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
  • Mantenha alimentos guardados em recipientes fechados;
  • Lave frequentemente áreas ou recipientes com qualquer tipo de resíduo orgânico (fezes de animais, restos alimentares), de forma a manter o ambiente sempre limpo.

Pulgas


As pulgas são insetos que vivem como parasitas externos de animais domésticos, silvestres e de seres humanos, alimentando-se de sangue. As espécies mais relevantes são:

  • Pulex irritans: espécie que ataca o ser humano com mais frequência, embora também possa ter outros hospedeiros;
  • Xenopsylla cheopis: espécie de ratos domésticos, é a principal transmissora da peste bubônica;
  • Ctenocephalides sp: espécie parasita de cães e gatos;
  • Tunga penetrans: espécie vulgarmente conhecida como “bicho-de-pé”, seus principais hospedeiros são seres humanos, cães, gatos e porcos.

As pulgas são importantes parasitas e vetores biológicos. Como parasitas, propiciam a instalação de fungos e bactérias causadores de irritações e lesões cutâneas. Como vetores biológicos, transmitem a peste bubônica e o tifo murino proveniente dos ratos.

Medidas preventivas

  • Retire o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes e tapetes;
  • Mantenha o assoalho e as junções do rodapé calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante;
  • Adote medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar a instalação de pulgas provenientes deles;
  • Cuide da higiene de cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso;

Escorpiões

 

As espécies mais comuns de escorpião são Tityus bahiensis (escorpião marrom ou preto) e Tityus serrulatus (escorpião amarelo). Eles são animais terrestres, de atividade noturna, que se ocultam durante o dia em locais sombreados e úmidos (sob troncos de árvores, pedras, cupinzeiros, tijolos, cascas de árvores velhas, construções, frestas de muros, dormentes de estradas de ferro, lajes de túmulos, entre outros). Todos os escorpiões são carnívoros e se alimentam de baratas, grilos e aranhas.

Esses animais sinantrópicos são considerados peçonhentos, pois transmitem veneno pelo ferrão. A maior parte dos acidentes envolvendo escorpiões ocorre através do manuseio de materiais de construção ou entulho, sendo mais comuns no período de chuvas. A gravidade do envenenamento varia conforme o local da picada e a sensibilidade do indivíduo.

Medidas preventivas

Para evitar condições propícias ao abrigo e proliferação de escorpiões, deve-se adotar as seguintes medidas:

  • Mantenha limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos, evitando o acúmulo de folhas secas, lixo e materiais como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
  • Ao manusear materiais de construção, use luvas resistentes e calçados;
  • Reboque paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;
  • Vede as soleiras das portas com rolos de areia;
  • Use telas em ralos de chão, pias ou tanques;
  • Disponha o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento aos escorpiões;
  • Examine calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.

Aranhas

As aranhas são animais carnívoros e de vida livre que se alimentam principalmente de insetos. As espécies de maior importância são Loxosceles (aranha marrom) e Phoneutria (armadeira).

As aranhas marrons vivem sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras e em ambientes domiciliares, onde abrigam-se em pilhas de tijolos, telhas e entulhos. Por sua vez, as armadeiras vivem em bananeiras, terrenos baldios e em zonas rurais próximas às residências.

Algumas aranhas podem injetar veneno por meio de um par de glândulas que se encontra em suas peças bucais. Em caso de picada, a gravidade do envenenamento varia de acordo com o local da picada, a sensibilidade do indivíduo e o tipo de espécie, mas a maior parte das aranhas é inofensiva ao ser humano.

Medidas preventivas

Para evitar condições propícias ao abrigo e proliferação de aranhas, deve-se adotar as seguintes medidas:

  • Mantenha limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos, evitando acúmulo de folhas secas, lixo e demais materiais como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
  • Ao manusear materiais de construção, use luvas resistentes e calçados;
  • Reboque paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;
  • Vede soleiras de portas com rolos de areia;
  • Use telas em ralos do chão, pias ou tanques;
  • Disponha o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento às aranhas;
  • Examine calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.

Formigas


As formigas são insetos sociais que vivem em colônias ou ninhos. Em geral, constroem seus abrigos sobre o solo e plantas, no interior de edifícios e em cavidades na madeira ou troncos de árvores.

O Brasil apresenta cerca de 2 mil espécies de formigas descritas, mas apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas – apenas as que invadem alimentos armazenados, plantas e outros materiais domésticos. A maioria das formigas alimenta-se de sucos vegetais, seiva de plantas, néctar de flores, substâncias açucaradas ou líquidos adocicados que são excretados por certos insetos. Algumas são carnívoras e consomem animais mortos e fungos.

Algumas formigas podem se defender por meio de um aparelho transmissor de veneno. Esse veneno provoca reações alérgicas cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas.

Medidas preventivas

  • Deixe os locais livres de restos de alimentos, especialmente doces;
  • Vede muito bem potes de alimentos;
  • Coloque o açúcar em pote hermeticamente fechado;
  • Quando houver formigas, siga a trilha e tampe o orifício por onde entram e saem, principalmente na junção de azulejos, batentes e quaisquer frestas.

Taturanas

As taturanas são larvas de mariposas e borboletas, geralmente encontradas em árvores frutíferas.

Algumas taturanas podem causar acidentes através de cerdas pontiagudas que contêm veneno, causando queimaduras. Os acidentes geralmente ocorrem em crianças ou adultos que manuseiam galhos, troncos e folhagens diversas.

Medidas preventivas

  • Ao colher frutas, observe se não existem taturanas no local;
  • Evite a presença de crianças próximo a árvores ou plantas que contenham taturanas;

Mosquitos

Atualmente, existem dois gêneros importantes de mosquitos, que se diferenciam a partir dos hábitos de vida que possuem:

O Aedes costuma ser ativo durante o dia, enquanto o Culex, pela noite. Esses animais sinantrópicos precisam de água para completar seu ciclo reprodutivo e estão perfeitamente adaptados às condições urbanas.

Os Culex habitam córregos poluídos, lagos e valetas de esgoto, enquanto os Aedes vivem em recipientes artificiais como tanques, caixas d’água, latas, pneus, pratos de vasos para plantas e todo material que acumule água.

As fêmeas se nutrem de sangue, atuando como vetores de doenças. Apesar das picadas incomodarem, o pernilongo Culex sp não é considerado vetor de doenças na cidade de São Paulo. Já o Aedes aegypti apresenta importante papel como vetor dos vírus da dengue, zika, chikungunya  e febre amarela. Ao picar uma pessoa doente, o pernilongo adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo, sendo transmitido para outras pessoas através da picada.

Medidas preventivas

Para controlar a população de mosquitos, é necessário evitar os criadouros. Medidas que podem ser adotadas pelo poder público municipal e pelos cidadãos são:

  • Não deixe água parada em quaisquer recipientes;
  • Não descarte materiais em córregos, pois a água fica parada e pode servir de criadouro para mosquitos;
  • Coloque areia grossa nos pratos de vasos de plantas, evitando que se tornem um criadouro;
  • Vede caixas d’água;
  • Não descarte materiais em terrenos, pois podem acumular água da chuva e servir de criadouro.

Abelhas

As abelhas são animais sinantrópicos de grande importância, já que contribuem para a fecundação de flores e frutos e produzem mel e própolis.

Em épocas de escassez de néctar, podem invadir residências, confeitarias, panificadoras e outros locais à procura de açúcar. Caso se sintam ameaçadas, elas podem picar. Nesses casos, a recomendação é espantar as abelhas e retirar o alimento do local ou impedir o acesso das abelhas a ele, mas nunca mate abelhas – elas já são ameaçadas o suficiente pelo uso de agrotóxicos e pelas mudanças climáticas.

As abelhas possuem um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno. Sua picada é dolorida e pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de ferroadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico.

Medidas preventivas

Para prevenir a formação de colmeias, deve-se:

  • Evite deixar entulho como caixas, tambores, buracos ou vãos em paredes ocas, pneus velhos, armários, sofás e outros tipos de móveis ou qualquer material que possa servir de abrigo para a colmeia.

Em caso de enxame ou colmeia já instalada:

  • Retire do local pessoas apavoradas, alérgicas à picada de abelhas, crianças e animais;
  • Não jogue nenhum produto sobre o enxame, pois elas podem atacar;
  • Não bata ou faça qualquer movimento brusco que possa atingir as abelhas ou seu abrigo.

Na presença de uma colmeia, é importante que você entre em contato com serviços especializados para evitar que a população se multiplique e se instale em outros locais.

Vespas

As vespas, também conhecidas como marimbondos ou cabas, possuem várias famílias e são encontradas em todo o território nacional.

Alguns tipos de vespa possuem um ferrão que inocula veneno na região posterior do corpo, sendo consideradas peçonhentas. Sua ferroada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de ferroadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico. Também há espécies inofensiva, como as vespas que comem frutas.

Medidas preventivas

Apesar de não ser possível prever a chegada de um enxame ou o estabelecimento de um vespeiro em um local, existem algumas orientações importantes a fim de evitar acidentes. Em caso de enxame ou vespeiro já instalado:

  • Retire do local pessoas apavoradas, alérgicas à picada de vespas, crianças e animais;
  • Não jogue nenhum produto sobre o enxame, pois elas podem atacar;
  • Não bata ou faça movimentos bruscos e ruidosos próximos ao vespeiro.

Na presença de um vespeiro, é importante que você entre em contato com serviços especializados para evitar que a população se multiplique e se instale em outros locais.

Morcegos

Em áreas preservadas, os morcegos se abrigam em cavernas, tocas de pedras, ocos de árvores, árvores com troncos similares a sua coloração, folhas, árvores caídas, raízes na beira de rios e cupinzeiros abandonados. Nas áreas urbanas, é possível encontrar morcegos em pontes, no forro de prédios e de casas de alvenaria, na tubulação fluvial, em pedreiras abandonadas, no interior de churrasqueiras e até em aparelhos de ar condicionado.

Entre todos os mamíferos, os morcegos possuem a dieta mais variada, alimentando-se de frutos e sementes, pequenos vertebrados, peixes e até sangue.

Dentre as doenças transmitidas por morcegos, a raiva e a histoplasmose são as mais conhecidas. Apesar da raiva ser comum, um estudo epidemiológico sobre raiva humana realizado na Amazônia concluiu que esses animais não possuem papel significativo na transmissão da doença. A raiva relacionada ao gado é mais relevante, já tendo contaminado 2 milhões de cabeças em todos os países da América Central e do Sul, exceto no Chile e Uruguai, em 1972.

A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, um ascomiceto que se aloja em solos úmidos e fartos de excrementos de aves e morcegos. As principais fontes de infecção são grutas, galinheiros, árvores ocas, porões de casas, sótãos, construções inacabadas ou antigas e áreas rurais. O contágio ocorre principalmente por meio da inalação dos esporos do fungo.

Medidas preventivas

Para prevenir a presença de morcegos e o possível contágio de doenças transmitidas por eles, deve-se:

  • Vede juntas de dilatação de prédios, espaços existentes entre telhas e parede, bem como cumeeiras;
  • Coloque vidros e portas em porões;
  • Umedeça e remova fezes existentes utilizando luvas e máscaras sobre o nariz e boca;
  • Colha frutos maduros e evite que pessoas permaneçam na rota de voo dos morcegos;
  • Em novos projetos paisagísticos, escolha árvores que não sejam atrativas para a alimentação desses animais.

Se ocorrer um acidente com morcego, procure orientação médica.

Fonte : Portal  eCycle

Julia Azevedo

 

Vermes: evitamos com bons hábitos – como lavar as mãos

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Lavar as mãos é uma ação que deve fazer parte da rotina de todas as pessoas. As mão são utilizadas o tempo todo para pegar objetos, manusear ferramentas, cumprimentas as pessoas, agradar os animais… portanto está  o tempo todo sujeita a contaminação por sujeira, bactérias, vírus e também ovos desses parasitas conhecidos como vermes (dependendo do lugar onde colocamos as mãos). Outro motivo para cuidar de nossas mãos, é que ela está em contato com a nossa boca o tempo todo, quando comemos um salgado ou um sanduíche, roendo as unhas, coçamos o queixo, e outras ações que fazemos sem perceber, portanto, ingerir as sujeiras e a contaminação presentes nas nossas mãos pode acontecer facilmente.

Tradicionalmente são chamadas de verminoses as doenças provocadas por organismos do Filo Platyhelminthes e Nematoda. Esses dois filos possuem representantes com corpo alongado e que popularmente são chamados de vermes.

Os platelmintos são conhecidos principalmente por possuírem corpo achatado. A maioria das espécies possui vida livre, entretanto, o grupo é mais conhecido pelos seus representantes parasitas. Como exemplo de platelmintos parasitas, podemos citar o Schistosoma mansoni e a Taenia sp., que causam, respectivamente, a esquistossomose e a teníase.

Os nematódeos, diferentemente dos platelmintos, não possuem corpo achatado, e sim cilíndrico e fino com extremidades afiladas. Assim como o outro filo descrito, a maioria é de vida livre, porém as espécies parasitas são as mais conhecidas. Como exemplo de nematódeos, podemos citar o Ascaris lumbricoides, causador da ascaridíase; Enterobius vermiculariscausador da oxiurose; Wuchereria bancrofticausador da filariose, e Ancylostoma duodenalecausador da ancilostomose.

Todos nós estamos sujeitos a ação desses parasitas, no entanto, alguns hábitos são de grande valor para prevenir as pessoas de serem parasitadas:

A água contaminada é uma das principais fontes de diversas verminoses.

Sintomas:

Normalmente se caracterizam por provocar sintomas como dores abdominais, enjoo, vômitos e diarreia. Em alguns casos, tais como na cisticercose, pode ocorrer o comprometimento cerebral.

Geralmente o diagnóstico das verminoses é feito através de exames de fezes e de sangue. Após a confirmação desse tipo de doença, são recomendados vermífugos como tratamento.

Como evitar:

  • Lave bem e com frequência as mãos, especialmente quando for lidar com alimentos, antes das refeições e depois de usar o banheiro. Lembre-se de utilizar sabão;
  • Lave cuidadosamente os alimentos antes de prepará-los, especialmente os que vão ser consumidos crus. De preferência, deixe verduras e legumes de molho por 15 minutos em uma solução de 1 litro de água com 1 colher de sopa (15mL) de água sanitária;
  • Procure não andar descalço em lugares em que não conheça as condições de higiene;
  • Beba apenas água filtrada. Se não for possível, ferva-a antes de beber;
  • Comer apenas carne bem passada;
  • Se precisar realizar refeições fora de casa, opte por locais que apresentem a higiene adequada.

CCZ ORIENTANDO NOVOS ALUNOS DA UNESP

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Alunos receberem informações sobre os serviços municipais da cidade

Durante a recepção de 200 novos alunos de Biologia, Ecologia e Pedagogia da UNESP, o Centro de Controle de Zoonoses esteve presente no Campus orientando sobre Posse Responsável de Animais, Febre Maculosa e prevenção à arboviroses para as turmas da manhã e noite.

As orientações sobre Posse Responsável de animais visam a diminuição do abandono de animais, como muitas vezes acontecem ao final dos cursos ou férias. Para os que definitivamente querem um bichinho, o CCZ oferece castração gratuita e vacinação antirrábica diariamente.

As informações sobre Febre Maculosa são fundamentais para estes alunos que realizam pesquisas e trabalhos em campo,  consideradas áreas de risco de contato com carrapatos.  O conhecimento sobre a doença e o vetor, faz a diferença para que, se iniciados sintomas , o profissional médico seja avisado sobre o contato e inicie imediatamente tratamento para assim, evitar-se agravamentos ou óbitos.

Outro tema abordado foi a prevenção às arboviroses como: Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti . A eliminação de criadouros no Campus e nas repúblicas dos estudantes são ações essenciais para o controle do vetor  e diminuição na utilização de inseticidas que podem prejudicar outras espécies animais que são predadores de mosquitos, tais como: pássaros, lagartixas, aranhas, sapos, etc.

Estes futuros profissionais foram orientados também sobre os serviços públicos municipais.
Sejam bem vindos !

NOVOS SERVIDORES DA SAÚDE PARTICIPAM DE INTEGRAÇÃO

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Servidores contratados por meio de concurso público já tomaram posse dos cargos

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro realizou na tarde desta quarta-feira (4) reunião de integração com os novos servidores contratados por meio de concurso público. São 70 profissionais em diversas funções que já tomaram posse dos cargos e estão atuando nas unidades de saúde. O prefeito João Teixeira Junior e o secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro, deram as boas vindas aos novos colaboradores.

“Ser funcionário público é uma responsabilidade muito maior do que muita gente pensa, principalmente na saúde. Peço a vocês que atuem a serviço da população, que tratem as pessoas como gostariam de serem tratadas”, disse Juninho aos servidores, lembrando que o acolhimento e um gesto de carinho fazem toda a diferença.

O prefeito lembrou os investimentos feitos pela prefeitura no setor de saúde, sendo R$ 204,4 milhões somente no ano passado. Nos últimos três anos Rio Claro ganhou seis novas unidades de saúde, o Centro de Especialidade Infantil (CEI), novas ambulâncias, três novos aparelhos de raios-x para as unidades de urgência e emergência e mais de 32 mil procedimentos foram realizados no Espaço Mais Saúde, entre outras melhorias.

O secretário destacou a importância de cada servidor, independente de seu campo de atuação, dentro do quadro que compõe a saúde. “Vocês são parte do reforço para o nosso exército de colaboradores. Espero contar com cada um na incorporação de novas práticas que ajudem a melhorar ainda mais os serviços públicos de saúde e, consequentemente, o atendimento à população”, pontuou Monteiro.

Na reunião de integração os servidores discutiram diversos temas como o funcionamento da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) e ética profissional. A dengue também foi lembrada com alerta sobre a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti, adotando rotineiramente medidas preventivas.

Além dos servidores, participaram da reunião a chefe de gabinete da Fundação de Saúde, Eleny Freitas de Almeida; Cristina Guizzo Zaia, diretora de Gestão de Pessoas; Silveli Pazetto, coordenadora do Samu; Solange Marscherpe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Bruna Oliveira, chefe do Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento (NESTD).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: imprensa.rioclaro.sp.gov.br