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COMO AFUGENTAR ARANHA-MARROM
Você sabe como afugentar a aranha-marrom?

Aranha Marrom (Gênero Loxosceles)
São aranhas muito pequenas: não passam de 4 cm de envergadura. Vivem em ambientes escuros e secos onde tecem teias irregulares, muito parecidas com fiapos de algodão, nos quais capturam seu alimento (composto basicamente por insetos como moscas, besouros, baratas etc). Na natureza, as aranhas marrons são encontradas sob cascas de árvores, debaixo de pedras e dentro de grutas. Nas cidades, esses animais se proliferam dentro das residências humanas, onde fazem teias atrás de móveis, quadros, pilhas de madeira e material de construção. São aranhas muito tímidas e de hábitos noturnos. Os acidentes ocorrem quando são comprimidas contra o corpo dentro de roupas, toalhas, roupas de cama etc.
Seu veneno é extremamente tóxico para o organismo humano, e o local da picada pode apresentar: bolhas; inchaço; aumento de temperatura e lesões hemorrágicas, com ou sem dor em queimação. A ausência de dor faz com que o acidentado demore a procurar socorro médico, o que pode complicar o tratamento. Após alguns dias, a área da picada apresenta necrose que deixa uma úlcera de difícil cicatrização. Outras alterações que podem aparecer no acidente por aranhas marrons são: febre alta nas primeiras 24 horas, dor de cabeça; coceira generalizada; dor muscular; náuseas; vômitos; visão turva; diarréia; sonolência; irritabilidade e, nos casos graves, coma. Em certo número de acidentes podem ocorrer complicações devido à ação do veneno sobre as células do sangue, ocasionando anemia, equimoses e urina com sangue o que pode levar a insuficiência renal aguda e óbitos.
Medidas simples como afastar as camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão; não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir e inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los são muito eficazes para impedir a ocorrência de picadas por aranhas marrons. Mas atenção: nem toda aranha que vive em nossas casas ou que tenha colorido marrom causa esse quadro. A maioria das aranhas “caseiras” não são animais perigosos.
As pessoas costumam usar muitos produtos para afastar as aranhas de suas casas. Querosene, óleo diesel, cânfora, amaciantes, óleo de cravo, naftalina…saiba que nada disso funciona contra a aranha-marrom!
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Paraná, coordenada pelo Prof. Francisco de Assis Marques.
Testes em laboratório mostraram que repelentes e inseticidas comuns também não funcionam.
A melhor alternativa é usar o aspirador de pó para manter os cantos limpos. As aranhas sugadas pelo aspirador não sobrevivem.
E proteger as lagartixas!
Fonte : Instituto Vital Brasil
@animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
NEM TODAS ARANHAS SÃO DE IMPORTÂNCIA MÉDICA, MAS TODAS SÃO IMPORTANTES NA NATUREZA. APRENDA A DISTINGUI-LAS:
Quase todas as aranhas tem veneno, mas apenas 3 grupos podem colocar sua vida em risco!
A verdade é que o medo faz a gente nem querer olhar para elas e ver seus detalhes, manchas e comportamentos.
Se prestarmos um pouco de atenção, conseguimos reconhecer facilmente aquelas aranhas realmente perigosas à nossa saúde: as aranhas-marrons, armadeiras e viúvas-negras.
Mas e todas as outras?
Bem, o veneno produzido por elas não tem efeitos sérios em humanos, seja pela quantidade ou propriedades da toxina. Outras são tão pequenas que suas “presas” não são grandes ou fortes o suficiente para furar a nossa pele.
Fonte: @animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Instituto Butantan desenvolve pomada contra picada letal de aranha

A aranha-marrom é pequena, com tamanho que varia de 0,6 mm a 2 cm, porém sua picada pode causar necrose da pele, falência renal e até a morte das vítimas. Para diminuir todos esses problemas, os cientistas do Instituto Butantan desenvolveram uma pomada cujos efeitos curativos foram comprovados em testes realizados em cultura celular e animais.
O trabalho para decifrar os principais componentes da toxina da aranha-marrom começou em 1994. De acordo com a principal responsável pelo trabalho, a pesquisadora do IB, Denise Tambourgi, a pomada é feita à base de tetraciclina, substância que já é usada como antibiótico. Porém, ela é utilizada numa concentração abaixo.
Como cada Loxosceles produz muito pouco veneno – apenas cerca de 30 microgramas – seria muito difícil conseguir a quantidade necessária para os estudos. Então, os pesquisadores inseriram um gene dela na bactéria Escherichia coli, criando assim uma biofábrica da esfingomielinase D, passando a produzi-la em volume suficiente para as pesquisas.
Ao longo do trabalho, Denise e sua equipe descobriram que o veneno da aranha-marrom pode causar, além de efeitos já conhecidos, reações secundárias, que são desencadeadas principalmente pela proteína esfingomielinase D. “Costumo dizer que o veneno só dá o ‘start’ e a proteína altera as células”, explica.
Após o veneno, uma desregulação do organismo acontece, o que leva à produção de proteases – enzimas cuja função é quebrar as ligações químicas de outras proteínas, o que, por sua vez, causa a morte celular e a necrose. “São essas proteases, portanto, que devem ser inibidas pela pomada,” afirma.
O estudo coordenado por Denise decifrou o mecanismo de ação do veneno lançado pela aranha-marrom e também a forma sistêmica e cutânea da doença.
Os primeiros testes, realizados em cultura de células de pele humana e em animais, começaram a ser feitos em 2005 e se estenderam até agosto de 2018: “Realizamos vários experimentos, aplicando o veneno da aranha-marrom nas culturas. Como esperávamos, as células morriam. Depois, as expomos à toxina e à tetraciclina, em várias dosagens, ao mesmo tempo. Constatamos, então, que o veneno não era mais capaz de matar as células.”
Como a tetraciclina é uma droga já testada para várias infecções e, por isso, usada comercialmente, não é necessário passar pelas várias fases de ensaios exigidos pelos protocolos de pesquisa para a liberação de medicamentos. Ela pode ser testada diretamente em humanos. “Na verdade, estamos apenas dando uma nova aplicação a esta substância”, diz a pesquisadora.
Essa fase começou em outubro passado. Serão tratados no total 240 pacientes, 120 com a pomada e 120 com placebo, de 61 hospitais de Santa Catarina, Estado onde ocorre o maior número de picadas. Até o momento, 20 pacientes já estão sendo tratados.
Aqueles que recebem placebo não ficarão sem tratamento. Eles receberão o que é usado hoje para a picada, que é o soro específico antiveneno da aranha-marrom ou um inespecífico, contra toxinas de aracnídeos em geral. As picadas também podem ser tratadas com medicamentos chamados corticosteroides, mais conhecidos com corticoides.
Se os resultados dos testes clínicos forem os esperados, a pomada poderá chegar às farmácias. Mas não há prazo para isso. Depois de aprovada nos ensaios, ela ainda precisa ser liberada para uso em uso em humanos e comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Governo Estado de SP
Vítimas de ataque cardíaco podem vir a ser tratadas com veneno mortal de aranha australiana
Cientistas australianos descobriram um tratamento que pode vir a salvar vítimas de ataque cardíaco à base do veneno de uma das aranhas mais mortais do mundo.
Ainda em fase de testes, um medicamento desenvolvido a partir de uma molécula do veneno de uma das mais mortais aranhas do mundo pode vir a prevenir os danos causados por um ataque cardíaco, bem como prolongar a vida de corações transplantados. A descoberta foi feita por uma equipa liderada pelo professor Peter Macdonald, do Instituto de Pesquisa Cardíaca Victor Chang, na Austrália, e de colegas da Universidade de Queensland. Macdonald disse que este resultado incrível levou décadas para a ser desenvolvido.
“Isto não só ajudará centenas de milhares de pessoas que têm um ataque cardíaco todos os anos, mas também poderá aumentar o número e a qualidade dos corações de doadores, o que dará esperança aos que aguardam na lista de transplantes.” Palpant, médico do Instituto de Biociência Molecular (IMB) daquela universidade, disse que o medicamento funciona interrompendo um “sinal de morte” enviado pelo coração na sequência de um ataque.
“Após um ataque cardíaco, o fluxo sanguíneo para o coração é reduzido, resultando em supressão de oxigénio ao músculo cardíaco. A falta de oxigénio faz com que o ambiente celular se torne ácido, o que se combina para enviar uma mensagem às células do coração para que morram”, explica o investigador. “Apesar de décadas de pesquisa, ninguém foi capaz de desenvolver uma droga que interrompa este sinal de morte nas células do coração, o que é uma das razões pelas quais as doenças cardíacas continuam a ser a principal causa de morte no mundo.”
Palpant testou o potencial medicamento à base da proteína Hi1a em células do coração humano pulsantes expostas a stress cardíaco para testar se a droga melhorava a sua sobrevivência. “A proteína Hi1a do veneno da aranha bloqueia os canais iónicos sensíveis ao ácido no coração e, de facto, a mensagem de morte é bloqueada, a morte celular é reduzida e há melhoria substancial na sobrevivência das células cardíacas.”
Além de reverter ou até evitar um ataque cardíaco o medicamento pode ser fulcral no tratamento de AVC
Atualmente, não há medicamentos em uso clínico que previnam os danos causados por ataques cardíacos, mas com este fármaco à base de veneno de aranha “os transplantados podem vir a beneficiar muitíssimo”. “A sobrevivência das células do coração é vital nos transplantes de coração e medicá-los com Hi1a reduz a morte celular e aumenta tanto as possibilidades de sucesso do transporte dos órgãos como a probabilidade de um transplante bem-sucedido”, afirma Macdonald.
“Por norma, o coração do doador pára de bater por mais de 30 minutos antes da recuperação, órgão deixa de poder ser usado. Se pudermos aumentar o tempo de sobrevivência do coração fora do corpo, mesmo que apenas em mais 10 minutos, essa pode ser a diferença entre salvar uma vida ou não. Para as pessoas que estão literalmente às portas da morte, isso pode mudar-lhes a vida.”
A proteína do veneno desta aranha mostrou melhorar também significativamente a recuperação dos AVC, “reduzindo surpreendentemente os danos no cérebro, mesmo quando administrada até oito horas após o início do derrame”, acrescenta o professor Glenn King, também da Universidade de Queensland. “A nossa visão para o futuro das vítimas de ataque cardíaco ou AVC é a de que a Hi1a possa ser administrada por socorristas ainda na ambulância, o que realmente mudaria os problemas resultantes dos acidentes cardíacos.”
Sarah Scheuer, outra das responsáveis pela investigação, publicada na revista Circulation, explica que olhou inicialmente apenas para o efeito do veneno, mas percorreu um caminho totalmente novo de descoberta quando foi identificado um outro caminho específico que desempenhou um papel fundamental em danificar o tecido cardíaco após a perda de oxigénio nos tecidos celulares.
“Descobrimos que um canal iónico com detecção de ácido desempenhou um papel significativo nos danos do coração. Ao bloquear esse canal, fomos capazes de evitar alguns dos ferimentos que geralmente ocorrem”, certificou. A proteína foi testada em células cardíacas humanas e a equipa pretende agora iniciar testes clínicos em humanos, tanto para AVC quanto para doenças cardíacas, “dentro de dois a três anos”, iniciando-se uma nova forma de reverter os danos de ataques cardíacos com este potente antídoto derivado do mortal veneno de aranha.
Fonte: Impala – Portal de Notícias
ESCORPIÕES – CCZ REALIZA ATUALIZAÇÃO PARA AGENTES
Em razão do número expressivo de solicitações relativas à coleta e identificação de escorpiões, a coordenação do Centro de Controle de Zoonoses, através do setor de Educação e Comunicação, organizou um ciclo de palestras através de vídeos do Instituto Butantan, com atualização de informações para os Agentes de Controle de Endemias e Controle de Vetores.
Nos vídeos são abordados : a história , morfologia, reprodução, predadores, utilização de inseticidas, coleta, prevenção e o interesse médico destes aracnídeos.
A atualização destes profissionais com novos estudos e informações, é fundamental para a melhoria dos trabalhos, resultando em um melhor atendimento aos munícipes.
Para recolha e identificação de escorpiões, morcegos , aranhas , serpentes ou bicho barbeiro, o morador deve realizar a solicitação através da Ouvidoria Municipal:
3526-7105.
Profissionais do CCZ participam de webconferência sobre escorpiões
Funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participaram na quinta-feira (4) de uma webconferência transmitida por profissionais de Vigilância em Saúde, entre eles Fan Hui Wen, gestora do Núcleo Estratégico de Venenos e Antivenenos do Instituto Butantan.
Um dos assuntos abordados foi a situação dos soros antivenenosos, cuja produção está sendo feita de maneira racional desde fevereiro de 2016, quando o Instituto Butantan passou a seguir padrões de boas práticas de fabricação, exigidas pela Anvisa. No Butantan, a fonte para a produção do soro são cerca de 15 mil desses aracnídeos, todos alimentados em cativeiro. A webconferência também abordou o manejo do escorpião e a retirada de seu veneno para a fabricação do soro.
Outro assunto destacado foi a capacitação de profissionais da área da saúde para identificar a gravidade do paciente picado por um escorpião. Casos identificados como leves, os soros não são administrados. Somente em 2017 os acidentes com escorpiões foram responsáveis por 184 mortes no Brasil. Desmatamento, queimadas e o acúmulo de lixo são apontados como causas da infestação desses aracnídeos.
Aranha mais velha do mundo morre e deixa lição de sustentabilidade
Esta aranha-de-alçapão australiana tinha 43 anos, era estudada desde 1974 e passou toda a vida na mesma toca.
Oito maneiras naturais de manter aranhas fora de sua casa
Saiba como afastar aranhas de sua casa sem o uso de produtos químicos
Aranhas podem viver em diversos tipos de habitat, mas geralmente procuram lugares escuros e secos como esconderijo. Elas podem morar atrás de quadros, armários, forros, calçados, etc. Existem milhares de espécies de aranhas e a maioria é inofensiva para o ser humano, mas algumas podem causar sérios problemas, como a aranha marrom. Se você não gosta muito de aranhas e deseja mantê-las longe de sua casa, vai curtir as dicas que apresentamos a seguir. Saiba como repeli-las naturalmente, sem feri-las e sem expor sua família a produtos químicos prejudiciais.
1. Hortelã
Uma maneira fácil de manter as aranhas longe de sua casa é encher uma garrafa de spray com óleo essencial de hortelã e água, e em seguida aplicar em sua casa. Além de afastar as aranhas, sua casa ficará com um cheiro super agradável e refrescante.
2. Limpeza
A forma mais fácil e barata de repelir aranhas é manter sua casa limpa, arrumada e livre de poeira. É importante usar aspirador em móveis e rodapés, além de limpar quadros. Evitar também o acúmulo de lixo como papéis e caixas de papelão
3. Vinagre
Vinagre branco tem muitas funções no uso doméstico, uma delas é afastar aranhas. O processo funciona de modo similar ao uso da hortelã. Você irá encher uma garrafa com água e vinagre e borrifar a mistura em fissuras e cantos da casa.
4. Não as deixe entrar
Verifique se o exterior da sua casa está livre de folhas, apare a grama, retire pilhas de madeira, e verifique quaisquer outros lugares que poderiam atrair aranhas. Você também pode verificar todas as aberturas de portas e de janelas para se certificar de que não há espaço para as aranhas entrarem, e calafetar quando necessário.
5. Frutas cítricas
Aranhas odeiam tudo que é cítrico. Esfregue cascas de frutas cítricas em áreas onde as aranhas costumam se instalar, como rodapés, janelas e estantes; é uma ótima maneira de mantê-las longe.
6. Tabaco
Aranhas odeiam tabaco. Você pode polvilhar um pouco de tabaco onde as aranhas são um problema, ou você pode diluir o tabaco em água e, em seguida, pulverizar a mistura por todos os lados.
7. Castanhas
Colocar castanhas em suas janelas ou ao longo de seus rodapés pode manter as aranhas longe.
8. Sachês de cravos
Faça sachês dentro de gazes com cravos-da-índia ou pedras de cânfora. Espalhe os sachês pelos armários e pelos locais que as aranhas costumam aparecer.
Fonte: Natural Living Ideas
Equipe eCycle