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COM ESCORPIÃO NÃO SE BRINCA

Como se desenvolvem:
Os escorpiões são animais peçonhentos que injetam veneno por um ferrão na ponta da cauda. Normalmente, os acidentes acorrem quando as pessoas encostam no animal, geralmente com as mãos e os pés.
A proliferação dos escorpiões acontece nos períodos mais quentes e chuvosos como na primavera e no verão, porém sua infestação é observada durante todo o ano.
É comum se esconderem próximos ás residências, terrenos abandonados com entulhos, embaixo de materiais de construção (madeiras, telhas, tijolos e pedras) e em lixo, mato e jardins.
Nas residências, são comuns em saída de esgoto, ralos e caixas de gordura. Procuram lugares escuros e se alimentam principalmente de baratas. Daí a importância de se combater esses insetos, que são atrativos para aparecer escorpiões.
CAPTURA SEGURA
Nunca capture escorpião com as mãos, mesmo que enluvadas;
- Nunca faça essa captura sozinho. Tenha sempre outra pessoa com você;
- Nunca utilize inseticida ou qualquer outro produto químico para exterminar o escorpião. Para ter esse efeito sobre o escorpião, é necessária uma quantidade muito grande do produto, o que pode prejudicar a sua saúde e a saúde dos demais e dos animais domésticos, além de desalojar os escorpiões e aumentar o risco de acidente;
- Para visualizar o escorpião, caso esteja escondido, utilize um graveto ou um objeto longo e fino, de superfície lisa para empurrá-lo até um local onde possa coletá-lo com o frasco. Mantenha uma distância de mais de 30 cm entre sua mão e a ponta do objeto com o qual irá tentar capturar o animal. Caso o escorpião agarre o objeto, despreze-o e não chacoalhe, na tentativa de soltar o animal e nem tente tirá-lo com a mão;
P R E V E N Ç Ã O
D E N T R O D E C A S A
. Feche buracos, vãos e frestas das paredes e do chão.
. Coloque telas em todos os ralos do chão e de lavatórios. ou utilize ralos protetores.
. Evite andar descalço.
. Vedar com proteção as soleiras e vãos das portas e janelas.
. Observe com cuidado sapatos e roupas, brinquedos antes de usá-los.
. Afaste camas e berços das paredes e evite colocar roupas no chão.
. Mantenha sempre o controle de baratas e outros insetos.
MANEJO AMBIENTAL
. Conserve o quintal, jardim, garagem, porão livres de entulhos, madeiras, folhas, lixo ou outros materiais.
. O lixo deve ser fechado em sacos para evitar baratas e outros insetos. Coloque os sacos de lixo na rua somente na hora que o coletor de resíduos for passar.
. Não coloque a mão em buracos no solo, fendas em árvore ou paredes.
. Nunca deixe coisas velhas acumuladas em volta da casa, principalmente restos de construção.
. Material de construção, madeiras e garrafas devem ser empilhados longe do chão, da parede e do teto, em local bem arejado.
. Use luvas grossas ao manusear entulhos ou restos de materiais de construção.
. Evite ter plantas ornamentais densas, arbustos e trepadeiras junto a paredes e muros da sua casa.
. Na área rural, tome cuidado com barrancos, cupinzeiros e troncos de árvores abandonados.
Após ser Picado por Escorpiões
Primeiros Socorros
. Limpar o local da picada com água e sabão e aplicar compressa de água morma para diminuir a dor.
. Procurar o ATENDIMENTO COM URGÊNCIA.
. Com segurança e desde que não leve muito tempo para capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde. Para isso, use pinça longa ou algo semelhante e pote com tampa. Ou fotografe-o.
O QUE NÃO DEVE SER FEITO NO LOCAL DA PICADA
Torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar, espremer e nem fazer sucção no local da ferida.
Água fria ou gelo acentua ainda mais a dor. Nenhuma substância pode ser aplicada no ferimento da picada.
Sintomas
As pessoas que mais sentem a ação do veneno são as crianças e por isso podem ir a óbito.
A dor no local aparece logo após a picada. Em crianças ocorrerá inicialmente choro intenso e abrupto devido à dor. O local da picada pode ficar vermelho, inchado e com suor. A dor pode irradiar para o braço ou perna, com aumento dos batimentos cardíacos e da respiração.
O suor aumenta e a criança alterna sonolência com agitação, passa a tremer e babar. Depois disso vem o vômito. Há situações em que após a picada, vem a dor e o vômito, de maneira muito rápida, antes mesmo que se perceba os sintomas anteriores.
ATENDIMENTO MÉDICO
PARA CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS
Deve-se levar a criança o mais rapidamente possível a Unidade de Saúde referência para o atendimento e tratamento médico.
Caso não seja possível, procure um Pronto Atendimento, Pronto Socorro ou Hospital que for mais próximo.
EM RIO CLARO: PA – PRONTO ATENDIMENTO DA AVENIDA 15
PARA AS DEMAIS PESSOAS
Deve-se procurar o quanto antes o Serviço de Saúde mais próximo, preferencialmente um Pronto Atendimento, Pronto Socorro ou Hospital.
UPAS 29 E CERVEZÃO

Mitos e Verdades
C R E N Ç A S E P E R G U N T A S F R E Q U E N T E S S O B R E O S E S C O R P I Õ E S
O E S C O R P I Ã O A T A C A ?
Não. O escorpião ferroa apenas para se defender, ou seja, quando alguém coloca a mão ou encosta-se nele intencionalmente ou sem perceber.
T O D O E S C O R P I Ã O É V E N E N O S O ?
Sim. Todos os escorpiões possuem veneno e capacidade de injetar este veneno. A diferença entre as espécies perigosas e não perigosas está na ação deste veneno no homem.
O E S C O R P I Ã O U S A T O D O S E U V E N E N O E M UMA Ú N I C A P I C A D A ?
Não. Ele nunca utiliza todo seu veneno em uma única picada e pode causar um segundo acidente imediatamente após o primeiro. Pode também picar e não inocular veneno, causando um acidente assintomático ou “picada seca”.
O U S O D E V E N E N O S M A T A O S E S C O R P I Õ E S ?
Não. Os escorpiões se tornaram resistentes aos venenos e o cheiro atua somente para desaloja-los de seus esconderijos, podendo aparecer mais escorpiões, consequentemente maior risco de acidentes.
S E E U E N C O N T R A R U M E S C O R P I Ã O E M C A S A, S I G N I F I C A Q U E
E N C O N T R A R E I O U T R O S ?
Provavelmente sim, porque a área urbana favorece o aparecimento em bastante quantidade.
E X I S T E M P R E D A D O R E S P A R A O S E S C O R P I Õ E S ?
Sim. os predadores do escorpião são: gambás, lacraias, sapos, gaviões, corujas, macacos, lagartos e camundongos, entre outros.
Fonte: Lúcia Henriques luahenri@gmail.com – Pesquisadora Científica da Secrtetaria do Estado de Saúde do Estado de São Paulo
CCZ ORIENTANDO SOBRE ESCORPIÕES NA E.M. DENIZARD FRANÇA
O escorpionismo em crianças menores de 14 anos e em idosos tende a ser mais grave e estes necessitam de rápido atendimento para evitar-se agravamentos e óbitos.
A Secretaria de Educação de Rio Claro juntamente com o CCZ estão orientando alunos através de palestras, conversas, folhetos e amostras para que, conhecendo o animal e seus hábitos, evite-se acidentes com escorpiões.
Alunos dos dois períodos da E.M. Denizard Frrança, em Batovi, receberam estas informações, folhetos e a escola fixou cartaz em sua entrada que, informa os pais, moradores e trabalhadores de cerâmicas que transitam pelo local.

Por que mosquitos picam mais algumas pessoas que outras
Os mosquitos, machos e fêmeas, poderiam viver sem picar outros animais. Mas as fêmeas precisam do sangue para completar seu ciclo reprodutivo
Os mosquitos e as doenças que eles transmitem já mataram mais pessoas do que todas as guerras da história humana juntas.
As estatísticas indicam que o mosquito é, de longe, a criatura mais mortal do mundo para os seres humanos. Somente em 2018, o inseto foi responsável por cerca de 725 mil mortes.
Naquele mesmo ano, o segundo animal mais mortal foram exatamente os seres humanos, causando a morte de 437 mil semelhantes. E fomos seguidos (com larga distância) pelas agressões combinadas de cobras, cachorros, caracóis venenosos, crocodilos, hipopótamos, elefantes, leões, lobos e tubarões.
Esta situação naturalmente é preocupante e levou a Assembleia Mundial da Saúde – evento anual de tomada de decisões da Organização Mundial da Saúde (OMS) – a aprovar, em 2017, a Resposta Global para o Controle de Vetores (GVCR, na sigla em inglês) 2017-2030. Trata-se de uma atuação dirigida a orientar estrategicamente os países para o fortalecimento urgente do controle dos vetores, entre os quais se destacam os mosquitos.
Esta percepção é fundamental para evitar doenças e reagir aos surtos infecciosos emergentes. Afinal, os mosquitos podem transmitir inúmeras doenças, como a febre do Nilo ocidental, zika, dengue, febre amarela, chikungunya, encefalite de São Luís, filariose linfática, encefalite La Crosse, doença de Pogosta, febre oropouche, doença do vírus Tahyna, febre do vale do Rift, infecção pelo vírus do bosque Semliki, febre de Sindbis, encefalite japonesa, febre do rio Ross, febre do bosque Barmah ou malária – esta, responsável por 627 mil mortes, apenas em 2020.
Daí vem o interesse em entender o que faz com que os mosquitos decidam picar justo a nós e não à pessoa ao nosso lado.
Dióxido de carbono e odores corporais
Os mosquitos, machos e fêmeas, poderiam viver sem picar outros animais. Mas as fêmeas precisam do sangue para completar seu ciclo reprodutivo.
Há quase um século, o dióxido de carbono (CO2) foi identificado como sendo atraente para os mosquitos. E esse gás foi empregado para capturar as fêmeas dos mosquitos, que procuram o sangue necessário para adquirir nutrientes para a ovogênese – a geração de ovos.
Mas não existem evidências disponíveis que indiquem que o CO2 atue como medidor do diferencial de atração. Também os níveis de emissão de dióxido de carbono não explicam por que os mosquitos preferem sistematicamente uma pessoa em vez da outra. Qual é o motivo, então?
Existem outros sinais físico-químicos que condicionam a atração do mosquito por pessoas determinadas, particularmente o calor, o vapor d’água, a umidade, sinais visuais e, o mais importante, os odores exalados pela pele.
Ainda não se sabe ao certo quais aromas atraem mais os mosquitos, mas diversos estudos indicam moléculas como indol, nonanol, octenol e ácido láctico como principais suspeitos.
Uma equipe de pesquisadores chefiada por Matthew DeGennaro, da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, identificou um receptor de odor único, conhecido como receptor ionotrópico 8a (IR8a), que permite que o mosquito Aedes aegypti identifique o ácido láctico. Como se sabe, esse mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e da zika.
Quando os cientistas promoveram uma mutação do receptor IR8a, encontrado nas antenas dos insetos, descobriram que os mosquitos eram incapazes de detectar o ácido láctico e outros odores ácidos exalados pelos seres humanos.
Acetofenona: o ‘perfume’ que atrai os mosquitos
Uma pesquisa recente indicou que os vírus da dengue e da zika alteram o odor de ratos e seres humanos infectados, para torná-los mais atraentes para os mosquitos. É uma estratégia interessante, pois contribui para que os insetos piquem o hospedeiro, retirem seu sangue infectado e transportem o vírus para outro indivíduo.
Os vírus conseguem fazer isso modificando a emissão de uma cetona aromática – a acetofenona – que é especialmente atraente para os mosquitos.
Normalmente, a pele dos seres humanos e roedores produz um peptídeo antimicrobiano que limita as populações bacterianas. Mas comprovou-se que, em ratos infectados com dengue ou zika, a concentração desse peptídeo é reduzida, e proliferam-se bactérias do gênero Bacillus, que ativam a produção de acetofenona.
Nos seres humanos, ocorre um fato similar: odores coletados das axilas de pacientes com dengue continham mais acetofenona que os de pessoas saudáveis.
O interessante é que isso pode ser corrigido. Alguns dos ratos infectados com dengue foram tratados com isotretinoína, que reduziu as emissões de acetofenona. Com isso, os ratos ficaram menos atraentes para os insetos.
Micróbios que alteram o odor
Este não é o único caso em que um micro-organismo manipula a fisiologia dos mosquitos e de seus hospedeiros humanos para favorecer sua transmissão.
As pessoas infectadas pelo parasita causador da malária, Plasmodium falciparum, por exemplo, são mais atraentes que os indivíduos saudáveis para os mosquitos Anopheles gambiae, vetores da doença.
O motivo ainda é desconhecido, mas pode estar relacionado ao fato de que Plasmodium falciparum produz um precursor isoprenoide, chamado pirofosfato de (E)-4-hidróxi-3-metilbut-2-enila (HMBPP, na sigla em inglês). Esse precursor afeta os comportamentos de busca e alimentação de sangue do mosquito, bem como sua susceptibilidade à infecção.
Concretamente, o HMBPP ativa os glóbulos vermelhos humanos para aumentar a liberação de CO2, aldeídos e monoterpenos, que juntos atraem com mais força o mosquito e o convidam a “chupar nosso sangue”.
E a adição de HMBPP a amostras de sangue aumenta significativamente a atração despertada em outras espécies de mosquitos, como Anopheles coluzzii, Anopheles arabiensis, Aedes aegypti e espécies do complexo Culex pipiens/Culex torrentium.
Compreender quais são os fatores intervenientes na preferência manifestada pelos mosquitos para picar esta ou aquela pessoa ajudará a determinar e reduzir o risco de propagação de doenças infecciosas transmitidas por vetores.
* Raúl Rivas González é professor de Microbiologia da Universidade de Salamanca, na Espanha.
Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em espanhol.
– Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62153902
A IMPORTÂNCIA DOS MORCEGOS PARA O MEIO AMBIENTE E PARA SAÚDE PÚBLICA
Profissionais do CCZ Rio Claro participam de palestra para atualização sobre morcegos em São Paulo
Morcegos são os únicos mamíferos que voam e, no Brasil existem cerca de 180 espécies com alimentação variada. Há os que se alimentam de frutos (frugívoros), de insetos (insetívoros), de pequenos vertebrados (carnívoros), e apenas três espécies se alimentam de sangue (hematófagos), sendo que duas alimentam-se apenas de sangue de aves. Mesmo assim, todas as espécies são perseguidas e mortas, devido às várias crenças sobre serem vampiros, que trazem azar e pela falsa ideia de que todos eles transmitem Raiva. A verdade é que a grande maioria deles (cerca de três quartos) alimentam-se de insetos.
Os morcegos são importantíssimos para o Meio Ambiente e estão presentes em diversos biomas , nos diversos continentes. Os que se alimentam de frutos e néctar colaboram para a polinização de flores e dispersão de sementes de uma grande variedade de plantas, o que auxilia na recuperação de áreas desmatadas.
Os que alimentam-se de insetos colaboram para o controle de espécies noturnas que podem destruir plantações e com esta ação dos morcegos, pode-se diminuir a utilização de pesticidas. Também são predadores de insetos que transmitem doenças ou cupins. Porém com a matança indiscriminada, estes animais já estão na lista de risco de extinção.
No Brasil, os morcegos, como animais silvestres, estão legalmente protegidos por lei, mas apenas a legislação, isoladamente, não traz muitos resultados, havendo a necessidade de conscientização de profissionais e da população.
As veterinárias Dra. Amanda Maria Borotti, Dra. Maria Emilia Canoa de Godoy e a bióloga Milene Weissmann participaram da palestra ministrada pela bióloga Adriana Ruckert, do Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo, com conteúdo teórico e prático, onde o objetivo além da identificação de espécies e comportamento, foi o conhecimento para uma maior sensibilização aos munícipes atendidos com orientações referentes ao controle, riscos e benefícios envolvendo quirópteros.
Estas atualizações são importantes para os trabalhos diários prestados pelo CCZ Rio Claro à população, que pode solicitar atendimentos através da Ouvidoria Municipal pelo telefone 3526-7105.
E.E. JOAQUIM RIBEIRO PRODUZ PODCAST SOBRE ZOONOSES
Após a apresentação do CCZ sobre lixo, bicho e Zoonoses, os alunos realizaram várias atividades sobre o assunto e organizaram um Seminário do Itinerário Formativo. Cada estudante escolheu uma zoonose e montou a apresentação no CANVA, e em seguida ministrou para os colegas.


Dando segmento ao interesse pelas doenças transmitidas por animais, o CCZ foi novamente convidado para uma palestra sobre Mosquitos e as arboviroses transmitidas, como a Dengue, Zika, Chikungyna e Febre Amarela.
Após a apresentação, foi gravado um Podcast criado pelos alunos e denominado “Zoonocast”, entrevistando a palestrante Solange Mascherpe do setor de educação e comunicação Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro, sanando as principais dúvidas dos adolescentes sobre as zoonoses de nosso município.
Nossos agradecimentos à direção da escola, aos alunos e ao professor Alexsandro pelo interesse e iniciativas que só fazem aumentar o conhecimento e assim, o controle das arboviroses.
CCZ NA ESCOLA MARCELO SCHMIDT
Alunos do EJA – Educação de Jovens e Adultos – da Escola Marcelo Schmidt estão estudando os problemas ocasionados pelo descarte incorreto de lixo e o CCZ foi convidado a complementar estas orientações com palestra que aborda animais e doenças relacionados à estas ações.
Após a palestra, os alunos puderam observar animais peçonhentos recolhidos em residências de nossa cidade



COMO AFUGENTAR ARANHA-MARROM
Você sabe como afugentar a aranha-marrom?

Aranha Marrom (Gênero Loxosceles)
São aranhas muito pequenas: não passam de 4 cm de envergadura. Vivem em ambientes escuros e secos onde tecem teias irregulares, muito parecidas com fiapos de algodão, nos quais capturam seu alimento (composto basicamente por insetos como moscas, besouros, baratas etc). Na natureza, as aranhas marrons são encontradas sob cascas de árvores, debaixo de pedras e dentro de grutas. Nas cidades, esses animais se proliferam dentro das residências humanas, onde fazem teias atrás de móveis, quadros, pilhas de madeira e material de construção. São aranhas muito tímidas e de hábitos noturnos. Os acidentes ocorrem quando são comprimidas contra o corpo dentro de roupas, toalhas, roupas de cama etc.
Seu veneno é extremamente tóxico para o organismo humano, e o local da picada pode apresentar: bolhas; inchaço; aumento de temperatura e lesões hemorrágicas, com ou sem dor em queimação. A ausência de dor faz com que o acidentado demore a procurar socorro médico, o que pode complicar o tratamento. Após alguns dias, a área da picada apresenta necrose que deixa uma úlcera de difícil cicatrização. Outras alterações que podem aparecer no acidente por aranhas marrons são: febre alta nas primeiras 24 horas, dor de cabeça; coceira generalizada; dor muscular; náuseas; vômitos; visão turva; diarréia; sonolência; irritabilidade e, nos casos graves, coma. Em certo número de acidentes podem ocorrer complicações devido à ação do veneno sobre as células do sangue, ocasionando anemia, equimoses e urina com sangue o que pode levar a insuficiência renal aguda e óbitos.
Medidas simples como afastar as camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão; não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir e inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los são muito eficazes para impedir a ocorrência de picadas por aranhas marrons. Mas atenção: nem toda aranha que vive em nossas casas ou que tenha colorido marrom causa esse quadro. A maioria das aranhas “caseiras” não são animais perigosos.
As pessoas costumam usar muitos produtos para afastar as aranhas de suas casas. Querosene, óleo diesel, cânfora, amaciantes, óleo de cravo, naftalina…saiba que nada disso funciona contra a aranha-marrom!
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Paraná, coordenada pelo Prof. Francisco de Assis Marques.
Testes em laboratório mostraram que repelentes e inseticidas comuns também não funcionam.
A melhor alternativa é usar o aspirador de pó para manter os cantos limpos. As aranhas sugadas pelo aspirador não sobrevivem.
E proteger as lagartixas!
Fonte : Instituto Vital Brasil
@animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
E.E. JOAQUIM RIBEIRO RECEBE CCZ
Alunos e professores do 2º ano do PEI – Programa de Ensino Integral, assistiram a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Muito atentos, conheceram um pouco sobre mosquitos, roedores, animais peçonhentos, pombos, caramujos e ações que podem prevenir as doenças causadas por estes animais.
Nossos agradecimentos à direção da escola pela oportunidade da informação.





NEM TODAS ARANHAS SÃO DE IMPORTÂNCIA MÉDICA, MAS TODAS SÃO IMPORTANTES NA NATUREZA. APRENDA A DISTINGUI-LAS:
Quase todas as aranhas tem veneno, mas apenas 3 grupos podem colocar sua vida em risco!
A verdade é que o medo faz a gente nem querer olhar para elas e ver seus detalhes, manchas e comportamentos.
Se prestarmos um pouco de atenção, conseguimos reconhecer facilmente aquelas aranhas realmente perigosas à nossa saúde: as aranhas-marrons, armadeiras e viúvas-negras.
Mas e todas as outras?
Bem, o veneno produzido por elas não tem efeitos sérios em humanos, seja pela quantidade ou propriedades da toxina. Outras são tão pequenas que suas “presas” não são grandes ou fortes o suficiente para furar a nossa pele.
Fonte: @animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
PARCERIAS ENTRE SECRETARIAS MUNICIPAIS EM PROL DA SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE
A forma mais eficaz de evitar-se agravamentos ou óbitos em relação à Febre Maculosa, é a informação.
A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar de formas leves e atípicas até formas graves, com taxa de letalidade elevada. A doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida por carrapatos.
Em áreas como sítios, parques, trilhas, qualquer local com vegetação há a possibilidade de contato com carrapatos. Se algum estiver contaminado, a transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas e então, podemos desenvolver a Febre Maculosa.
Como os sintomas são muito semelhantes à outras arboviroses, o conhecimento sobre a transmissão da FMB é fundamental para avisar ao profissional de saúde sobre contato com carrapato ou o médico questionar durante a anamnese, que é histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Com estas informações, inicia-se o tratamento correto sem agravamentos ou evolução para óbito.
Para informar a população sobre estes riscos, o Centro de Controle de Zoonoses solicitou ao Departamento de Mobilidade Urbana, a confecção de placas para para serem fixadas em locais com risco de contato com carrapatos. O DMU aproveitou algumas placas que não seriam mais utilizadas no trânsito e poderiam ser descartadas.
Com estas placas informativas, os munícipes poderão saber da possibilidade de contato com carrapatos, os sintomas iniciais e a importância de avisar ao médico.
Este trabalho engloba prevenção de doenças e diminuição de custos à saúde pública, sustentabilidade relativa ao aproveitamento de material da administração e trabalhos intersetoriais.