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A dois dias do inverno mosquito ainda é uma ameaça
Na sexta-feira, dia 21, tem início o inverno no hemisfério sul. Com temperaturas mais baixas já há algumas semanas, a expectativa era de que o Aedes aegypti ti desse uma trégua e diminuíssem os casos de dengue no município. No entanto os números continuam crescendo. O mosquito que já se adaptou a várias situações adversas dá sinais de que o clima mais ameno do outono não é capaz de desacelerar a sua reprodução. Por isso as autoridades continuam insistindo em medidas de prevenção. E a mais eficaz delas é o cuidado permanente com a existência de criadouros do mosquito dentro das casas. Eles devem ser eliminados para que não acumulem água e possam ser utilizados pelo inseto na sua reprodução.
Ninguém sabe ao certo como o Aedes vai se comportar quando as temperaturas caírem mais com a chegada do inverno, mas com as previsões indicando que este ano os termômetros não devem registrar frio intenso, todos os alertas com relação a focos do mosquito devem ser redobrados. “Precisamos manter a vigilância e o estado de alerta mesmo no inverno, sem dar trégua ao mosquito”, alertou o gerente do Centro de Controle de Zoonoses Diego Reis.
Nos mutirões realizados aos sábados, toneladas de materiais inservíveis são retiradas dos bairros visitados. Esse tipo de material deveria ser descartado em local próprio, como os ecopontos ou na coleta feita pelo caminhão Cata Bagulho cujo calendário alcança todo mês um setor da cidade.
Abrigo recebe CCZ para palestra sobre o Aedes
Depois de os agentes de vetores do Centro de Controle de Zoonoses encontrarem larvas do Aedes aegypti em criadouros no abrigo São Vicente de Paulo, uma equipe esteve no local para a realização de uma palestra focando a prevenção como medida de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Sessenta funcionários do abrigo assistiram a apresentação realizada dias 12 e 13 de junho. Durante esses dois dias várias orientações que podem ajudar na eliminação de focos importantes do inseto foram passadas, inclusive com a distribuição de folhetos informativos. No caso do abrigo, a recepção foi muito boa. A retirada dos criadouros e o trabalho de orientação devem resolver o problema.
No entanto, em outras partes da cidade a situação é um pouco mais complicada. A grande dificuldade dos agentes tem sido quebrar a resistência das pessoas com relação à inspeção frequente que precisa ser feita pelos moradores dentro das casas onde é encontrada a maioria dos criadouros. Plantas, gaveta de geladeira, calhas, caixas d´água, ainda são locais onde o mosquito encontra espaço e que muitas vezes não são vistoriados. O trabalho dos agentes permanece em ritmo acelerado mesmo com a queda da temperatura que por enquanto não refletiu em diminuição de casos de dengue no município.
CCZ orienta crianças sobre o perigo dos Animais Peçonhentos.
Crianças da Associação Estação do Bem receberam orientações sobre: os perigos dos animais peçonhentos, como evita-los em nossa residência, o que fazer caso seja picado por um peçonhento.
Animais peçonhentos são todos aqueles capazes de inocular veneno (peçonha).Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas e abelhas são exemplos dessa categoria. Para que não se crie um medo inconsciente desses animais, é necessário um maior conhecimento a respeito do assunto.
Geralmente, a maior parte dos acidentes ocorre por descuido ou imprudência humana. Ao colocar o pé no sapato sem olhar em seu interior, uma pessoa pode comprimir um animal que estaria alojado ali dentro, aumentando as possibilidades de uma picada como reação.
Mantenha sempre os quintais limpos, sem acúmulo de entulhos e lixo; evite colocar as mãos em frestas ou buracos no chão, evitar também andar descalço em jardins; manter sempre a casa limpa, principalmente atrás de móveis, cortinas e quadros; examinar calçados e roupas antes de vesti-las.
Caso seja picado por um peçonhento procure imediatamente uma unidade de Saúde.
Empresas adotam animais para ajudarem no combate aos roubos
Cães que ficam recolhidos no Centro de Zoonoses podem ser excelentes aliados na guarda de patrimônio
Recentemente uma antiga hóspede do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro (CCZ) foi escolhida para ajudar na guarda de uma empresa. A cadela Menina, uma vira-lata que há dois anos ocupava uma das baias da Zoonoses, hoje exerce uma função bem mais nobre. Ela ajuda na guarda do patrimônio, ao lado de um outro animal da raça Rottweiller.
A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal na Zoonoses.
Normalmente o CCZ não recolhe cães nem gatos, mas há casos em que os animais considerados agressivos precisam permanecer em observação. Durante 10 dias eles ficam separados e, descartada qualquer doença, permanecem sendo tratados até que possam ser adotados. Os cães considerados menos agressivos, são encaminhados ao Canil Municipal que abriga também muitos filhotes abandonados nas ruas.
Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso. Tratada pelos agentes ela ganhou peso e estava a espera de um lar definitivo. O empresário que adotou a cachorra está feliz com a escolha. “A função dela hoje é ficar a noite na área externa e, no caso de qualquer invasão, dar o alarme, permitindo que os guardas tenham tempo de acionar a polícia”, explicou o empresário Celestino Martin Kemerer. Até agora tem sido bem eficiente.
Uma semana depois da adoção da cadela Menina, a equipe do CCZ conferiu, em seu novo lar, a mudança pela qual o animal passou. Com um espaço maior para se movimentar, ela já mostra um novo comportamento, de obediência e fidelidade.
Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. Dessa maneira ganham mais espaço para se movimentarem e retribuem com dedicação seu novo dono. Atualmente pelo menos 3 cães da raça Pitbull estão em condições de serem adotados para segurança em empresas. Um outro animal de porte pequeno, sem raça definida, recolhido recentemente em Ajapi tem boa socialização e pode ser adotado por qualquer família.
O trabalho do CCZ tem sido divulgado diariamente através do IEC, departamento de Informação, Educação e Comunicação, que alimenta o site www.cczrioclaro.wordpress.com.br, uma página no facebook (zoonosesrioclarosp) e ainda uma conta no twitter @cczrioclaro. Em todas essas mídias sociais informações sobre o trabalho da Zoonoses pode ser acompanhado.