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Mais uma linda história com final feliz
Esta semana foi marcada por vários momentos de emoção e sensação de dever cumprido na Zoonoses. Jorjão, um cão que estava no CCZ há semanas aguardando por um lar, conseguiu uma família e já está na nova casa. No mesmo dia, Thor que há 1 ano e meio estava esperando sua vez, também seguiu seu caminho e ganhou um espaço só para ele na casa do seo Aparecido.
Para fechar a semana, mais um final feliz. Depois de 3 anos desaparecido e longe da dona, Sansão, que na verdade se chama Thor, voltou para casa. Durante este tempo todo ele perambulou pelas ruas e acabou se unindo a outros cães no Jardim São Paulo. Em setembro do ano passado foi recolhido. Uma protetora reconheceu o animal quando ele passeava com o tratador da Zoonoses na rua e contou para Cristiane, a dona. Ela, que esteve atrás do cão durante todos esses anos decidiu confirmar se de fato era o seu filhote. Reconheceu o animal e o mais impressionante, foi reconhecida por ele também.
Hoje Cristiane esteve no CCZ para buscar o seu filhotão e o encontrou bem tratado, vacinado, castrado e bem de saúde. O encontro provou que mesmo que se passem anos de separação, o cão jamais se esquece de seu dono. Foi um momento especial para todos. Cristiane contou que adotou Thor quando ele era ainda um bebê e tinha enfrentado uma longa viagem do Mato Grosso até Rio Claro. Com 1 ano de idade ele sumiu e desde então ela vinha tentando saber do seu paradeiro. Ficou bastante emocionada ao rever o animal. Mais uma história com final feliz para fechar a semana.
11º Seminário sobre Raiva destaca ações de prevenção à doença
O 11º Seminário de Vigilância e Controle da Raiva promovido pelo Instituto Pasteur e realizado dias 1 e 2 de outubro reuniu vários profissionais da Saúde e contribuiu para promover a atualização técnica e científica dos profissionais que atuam na área da Saúde. Foram abordados vários aspectos relacionados à doença como a importância de uma comunicação eficaz , cuja mensagem seja do entendimento de toda a população e ainda o trabalho preventivo que o setor de Saúde realiza em caso de acidente com morcegos. Estiveram no encontro representando a Fundação Municipal de Saúde, a médica veterinária Amanda Borotti, do Centro de Controle de Zoonoses e a Chefe de Núcleo da Vigilância Epidemiológica, Eliaura Aparecida de Jesus.
O assunto em destaque foi o papel do morcego (hematófago ou não) na manutenção do ciclo do vírus. Devido às campanhas maciças de vacinação em cães e gatos, há muitos anos o estado de São Paulo não tem o ciclo com o vírus da variante canina. Os casos de cães ou gatos positivos foram da variante de morcego. Por isso a importância de notificar o CCZ se encontrar morcego caído ou morto em sua residência, e também se o seu animal de estimação entrou em contato com ele.
Na área rural, deve-se informar a defesa agropecuária, de sua cidade ou regional, em casos de visualizar mordeduras de morcegos em bois, cavalos, porcos ou outros animais. Casos de morcegos caídos, mortos ou que entraram em contato com cães e gatos também precisam ser comunicados. Manter os animais vacinados é uma maneira de prevenção, mas é na vigilância de mordeduras que a defesa agropecuária tem maiores resultados.
O papel do médico veterinário clínico na Vigilância da Raiva também foi discutido no encontro. A médica veterinária Adriana Vieira, do Instituto Pasteur abordou o assunto informando que das 1.461 doenças reconhecidas em seres humanos, 60% são zoonoses, ou seja, doenças transmitidas do animal ao homem. Esses números mostram o quanto são importantes ações de prevenção e, no caso específico da raiva, outros elementos são considerados fundamentais no trabalho preventivo. “Podemos citar a educação em saúde, a vacinação antirrábica, a propriedade responsável de animais, bem estar e promoção da saúde animal, registro e identificação do animal, avaliação de animais suspeitos, coleta e envio de amostras para análises”, destacou a palestrante.Também é necessário, segundo ela, que os municípios tenham conhecimento de quantos animais são vacinados nas campanhas e fora delas. Por isso criou-se um formulário que contém todas essas informações e ainda dados fornecidos por veterinários de clínicas particulares.
O seminário reuniu dezenas de profissionais de várias partes do país e fez parte do 115º aniversário de fundação do Instituto Pasteur de São Paulo.
Para mais informações sobre morcegos o Centro de Controle de Zoonoses está à disposição através dos telefones 3535-4441 ou 3533-7155. A Casa da Agricultura Rio Claro (EDA Limeira) também pode ser consultada através do telefone 35243495.
Profissionais da Zoonoses participam de curso sobre o Aedes na Fiocruz
Duas profissionais do Centro de Controle de Zoonoses, a bióloga Milene Weissmann e a Chefe de Núcleo de Combate a Endemias, Maria Júlia Garnieri Baptista estão no Rio de Janeiro participando do Curso Controle do Aedes egypti: Teoria, História, Obstáculos, Novas Tecnologias e Desafios 2017. O encontro está sendo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O curso objetiva aprimorar o senso crítico dos alunos a partir de informações atualizadas sobre o escopo teórico dos procedimentos de controle de vetores, da biologia e comportamento do vetor, da história do controle do Aedes aegypti no país e dos determinantes sócio ambientais para o sucesso ou fracasso das ações de controle. Até a próxima sexta-feira, várias palestras e estudos já realizados serão repassados aos participantes, permitindo que cada um leve para o seu município a experiência adquirida com os demais profissionais.
Zoonoses participa de reunião que define atividades da Semana da Água
Eventos acontecerão de 17 a 22 de março
Uma série de atividades estão programadas para acontecer em Rio Claro de 17 a 22 de março, em comemoração à Semana da Água. Para definir os detalhes, a organização e a programação da semana, foi realizada na última sexta-feira uma reunião no refeitório do Núcleo Administrativo Municipal. O Centro de Controle de Zoonoses participou do encontro e irá aproveitar a abertura da Semana da Água para realizar ação de combate a dengue.
CCZ RIO CLARO NO II ENCONTRO NACIONAL DE VIGILÂNCIA DAS ZOONOSES
No último dia 24 de Abril o Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro a convite do Ministério da Saúde em Brasília, esteve presente através de seu coordenador Josiel Hebling no II Encontro Nacional de Vigilância das Zoonoses realizado em Gramado – RS, para exposição dos trabalhos realizados em nossa cidade sobre o programa de vigilância e controle da Larva Migrans, popularmente conhecida como “bicho geográfico”.
Este importante trabalho começou a ser realizado devido às várias solicitações vindas através do sistema 156, de professores e funcionários das escolas municipais, preocupados com a presença de caninos e felinos em escolas e parques.
O complexo de doenças chamadas de Larva Migrans são causadas por parasitas intestinais (helmintos) de cães e gatos. Acometem mais comumente crianças que tem por hábito brincar na areia e levar as mãos à boca antes de higienizá-las. Os locais mais comumente infectados são as mãos, pés e nádegas.
Através de contatos com a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação e com o setor de Parques e Jardins da Secretaria Municipal de Agricultura iniciou-se parceria para o projeto em escolas e parques municipais em 2011 e que visa recolher amostras de areia dos tanques e/ou áreas de lazer, com a finalidade de análise e orientação sobre a higienização destes locais.
Para a realização do projeto, trabalham uma equipe com bióloga – análise, agentes de controle de vetores – auxiliam nas coletas e o departamento de I.E.C.(informação, educação e comunicação) – palestras e elaboração de material informativo
Este trabalho chamou a atenção do Ministério da Saúde por ser o único realizado no estado de São Paulo. Mas ainda existem desafios como: ampliar as áreas de monitoramento para escolas particulares e clubes; equipe fixa para coletas; realização de coletas semestralmente, conscientização da população para que não alimentem ou permitam presença de animais nas escolas (que auxilia na disseminação da doença) e o hábito da população de soltar seus animais para a “voltinha diária” e o não recolhimento das fezes de animais quando dos passeios realizados nas áreas públicas
Todos os custos da viagem e permanência no Encontro foram financiados pelo Ministério da Saúde.