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ESCORPIÕES : UNESP E CCZ EM TRABALHOS CONJUNTOS

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Os escorpiões pertencem à classe dos aracnídeos, predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo. Ocorrem durante o ano todo.

O Centro de Controle de Zoonoses tem recebido diversas solicitações através da Ouvidoria Municipal relativas ao aparecimento de escorpiões em residências e comércio em todos os bairros da cidade.

Devido à sua adaptabilidade aos meios urbanos e resistência a venenos, trabalhos de educação e conscientização são fundamentais para evitar o aumento destes animais e acidentes.

Neste contexto, o CCZ convidou os professores Claudio Von Zuben e José Paulo Leite Guadanucci da UNESP – Campus Rio Claro, para orientações atualizadas sobre estes aracnídeos e assim, poder repassar à população.

No Estado de São Paulo há duas espécies principais de escorpiões que causam acidentes em seres humanos: Tityus serrulatus: conhecido como escorpião amarelo e Tityus bahiensis: conhecido como escorpião marrom ou preto.

O escorpião é um animal originalmente de mata, mas se adaptou ao meio urbano devido à ocupação humana, que vem invadindo habitats naturais dos escorpiões e facilitando a disponibilidade de abrigo principalmente nas galerias de água e esgoto, mas também em terrenos baldios com acúmulo de entulho e lixo, e de alimento em abundância, como baratas. Alterações climáticas, por sua vez, têm elevado à temperatura favorecendo uma maior atividade e reprodução desses animais e, em particular, do Tityus serrulatus, por sua característica partenogenética (não precisa do macho para a reprodução de filhotes).

A troca de informações e conhecimentos, são fundamentais para um melhor atendimento à população e evitar acidentes e agravamentos com óbitos.

Onde são encontrados :

Se escondem perto das casas, em terrenos baldios,velhas construções, entulhos, pilhas de madeira e
lenhas, tijolos, mato e lixo, além de saídas de esgoto, ralos, entre outros. Dentro das casas, podem ser
encontrados nos sapatos e nas roupas.

Como Evitar os Acidentes:
Conserve sempre limpa a área interna e ao redor das residências, evitando o acúmulo de lixo, entulhos e outros;
Mantenha berços e camas afastados das paredes;
Examine roupas , sapatos e toalhas antes de usar;
Ande sempre calçado e proteja as mãos com luvas ao trabalhar na terra ou manipular entulhos e outros materiais;
Vede ralos de chão e pia, elimine as frestas de paredes, muros, pisos, forros e tetos;
Proteja as soleiras das portas com veda porta, borracha,rolinho de pano, rodinho ou saco de areia.


INFORMAR PARA PREVENIR

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Crianças da E.M. Maria Hartung – D. Birro- receberam o setor de educação e comunicação do CCZ para orientações preventivas sobre animais peçonhentos através da palestra Lixo = Bicho.


Após a apresentação com linguagem apropriada para os pequenos alunos do Infantil 1 e 2, eles puderam observar a vidraria e conhecer os bichos que não podem ser tocados, como escorpiões, cobras e aranhas.

EMPRESA ORWENS CORNING ORIENTA FUNCIONÁRIOS SOBRE ESCORPIÕES

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A empresa Orwens Corning tem cerca de 18.000 colaboradores espalhados em pelo menos 30 países produzindo fibras de vidro para isolamento, telhas & asfalto, geradores de energia-eólica, entre outros materiais para construção e serviços.

Sua filial em Rio Claro fabrica diversos produtos com aplicação para fibra de vidro e conta com cerca de 700 funcionários.

A direção da empresa convidou o setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para palestra sobre animais peçonhentos e após a apresentação os participantes puderam observar os animais em vidraria e receberam folhetos informativos .

Com atenção maior para o escorpionismo, devido ao encontro destes aracnídeos em depósitos e na área verde da indústria, a empresa fixou cartazes em áreas de uso comum, como na entrada da empresa e no refeitório, sobre prevenção e orientações em caso de acidentes, além de imprimir o informativo

” COM ESCORPIÃO NÃO SE BRINCA ” o qual foi distribuído nas cestas básicas que os funcionários levam para suas famílias, podendo assim, compartilhar com todos as informações recebidas.

Este material foi elaborado pela pesquisadora científica da Secretaria do Estado da Saúde do Estado de São Paulo, Lúcia Henriques e disponibilizado para o CCZ Rio Claro que o distribui para a população.

COM ESCORPIÃO NÃO SE BRINCA

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Como se desenvolvem:

Os escorpiões são animais peçonhentos que  injetam veneno por um ferrão na ponta da cauda. Normalmente, os acidentes acorrem quando as pessoas encostam no animal, geralmente com as mãos e os pés.

A proliferação dos escorpiões acontece nos períodos mais quentes e  chuvosos como  na  primavera e  no  verão, porém sua infestação é observada durante todo o ano.

É comum se esconderem próximos ás residências, terrenos abandonados com entulhos, embaixo  de materiais  de construção (madeiras,  telhas,  tijolos  e pedras)  e em lixo, mato e jardins.

Nas residências, são comuns em saída de esgoto,  ralos  e caixas de gordura. Procuram lugares escuros e se alimentam principalmente de baratas. Daí a importância de se combater esses insetos, que são atrativos para aparecer escorpiões.

CAPTURA SEGURA

Nunca capture escorpião com as mãos, mesmo que enluvadas;

  • Nunca faça essa captura sozinho. Tenha sempre outra pessoa com você;
  • Nunca utilize inseticida ou qualquer outro produto químico para exterminar o escorpião. Para ter esse efeito sobre o escorpião, é necessária uma quantidade muito grande do produto, o que pode prejudicar a sua saúde e a saúde dos demais e dos animais domésticos, além de desalojar os escorpiões e aumentar o risco de acidente;
  • Para visualizar o escorpião, caso esteja escondido, utilize um graveto ou um objeto longo e fino, de superfície lisa para empurrá-lo até um local onde possa coletá-lo com o frasco. Mantenha uma distância de mais de 30 cm entre sua mão e a ponta do objeto com o qual irá tentar capturar o animal. Caso o escorpião agarre o objeto, despreze-o e não chacoalhe, na tentativa de soltar o animal e nem tente tirá-lo com a mão;

P R E V E N Ç Ã O

    D E N T R O D E C A S A          

. Feche buracos, vãos e frestas das paredes e do chão.

. Coloque telas em todos os ralos do chão e de lavatórios. ou utilize ralos protetores.

. Evite andar descalço.

. Vedar com proteção as soleiras e vãos das portas e janelas.

. Observe com cuidado sapatos e roupas, brinquedos antes de usá-los.

. Afaste camas e berços das paredes e evite colocar roupas no chão.

. Mantenha sempre o controle de baratas e outros insetos.

MANEJO AMBIENTAL

. Conserve o  quintal,  jardim,  garagem,  porão livres de entulhos, madeiras, folhas,  lixo  ou outros materiais.

. O lixo deve ser fechado em sacos para evitar baratas e outros insetos. Coloque  os  sacos  de lixo na rua somente na hora que o coletor de resíduos for passar.

. Não coloque a mão em buracos no solo, fendas em árvore ou paredes.

. Nunca deixe coisas velhas acumuladas em volta da casa, principalmente restos de construção.

. Material de construção, madeiras e  garrafas devem ser empilhados longe do chão, da parede e do teto, em local bem arejado.

. Use luvas grossas ao manusear  entulhos  ou restos de materiais de construção.

. Evite ter plantas ornamentais densas, arbustos e trepadeiras junto a paredes  e  muros  da  sua casa.

. Na  área  rural,  tome  cuidado  com  barrancos, cupinzeiros e troncos de árvores abandonados.

Após ser Picado por Escorpiões

Primeiros Socorros

. Limpar o local da picada com água e sabão e aplicar compressa de água morma para diminuir a dor.

. Procurar o ATENDIMENTO COM URGÊNCIA.

. Com segurança e desde que não leve muito tempo para capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde. Para isso, use pinça longa ou algo semelhante e pote com tampa. Ou fotografe-o.

O QUE NÃO DEVE SER FEITO NO LOCAL DA PICADA

Torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar, espremer e nem fazer sucção no local da ferida.

Água fria ou gelo acentua ainda mais a dor. Nenhuma substância pode ser aplicada no ferimento da picada.

Sintomas

As pessoas que mais sentem a ação do veneno são as crianças e por isso podem ir a óbito.

A dor no local aparece logo após a picada. Em crianças ocorrerá inicialmente choro intenso e abrupto devido à dor. O local da picada pode ficar vermelho, inchado e com suor. A dor pode irradiar para o braço ou perna, com aumento dos batimentos cardíacos e da respiração.

O suor aumenta e a criança alterna sonolência com agitação, passa a tremer e babar. Depois disso vem o vômito. Há situações em que após a picada, vem a dor e o vômito, de maneira muito rápida, antes mesmo que se perceba os sintomas anteriores.

ATENDIMENTO MÉDICO

PARA CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS

Deve-se levar a criança o mais rapidamente possível a Unidade de Saúde referência para o atendimento e tratamento médico.

Caso não seja possível, procure um Pronto Atendimento, Pronto Socorro ou Hospital que for mais próximo.

EM RIO CLARO: PA – PRONTO ATENDIMENTO DA AVENIDA 15

PARA AS DEMAIS PESSOAS

Deve-se procurar o quanto antes o Serviço de Saúde mais próximo, preferencialmente um Pronto Atendimento, Pronto Socorro ou Hospital.

UPAS 29 E CERVEZÃO

Se necessário, ligue para  o SAMU pelo 192, pois há urgência no atendimento às crianças com picada de escorpião.

Mitos e Verdades

C R E N Ç A S E P E R G U N T A S F R E Q U E N T E S S O B R E O S E S C O R P I Õ E S

O E S C O R P I Ã O A T A C A ?        

Não. O escorpião ferroa apenas para se defender, ou seja, quando alguém coloca  a  mão  ou  encosta-se  nele intencionalmente ou sem perceber.

T O D O E S C O R P I Ã O É V E N E N O S O ?

Sim. Todos os escorpiões possuem veneno e capacidade de injetar este veneno. A diferença entre as espécies perigosas e não perigosas está na ação deste veneno no homem.

O E S C O R P I Ã O U S A T O D O S E U V E N E N O E M UMA Ú N I C A P I C A D A ?

Não. Ele nunca utiliza todo seu veneno em uma única picada e pode causar um segundo acidente imediatamente após o primeiro. Pode também picar e não inocular veneno, causando um acidente assintomático ou “picada seca”.

O U S O D E V E N E N O S M A T A O S  E S C O R P I Õ E S ?

Não. Os escorpiões se tornaram resistentes aos venenos e o cheiro atua somente para desaloja-los de seus esconderijos, podendo aparecer mais escorpiões, consequentemente maior risco de acidentes.

S E E U E N C O N T R A R U M E S C O R P I Ã O E M C A S A, S I G N I F I C A Q U E

E N C O N T R A R E I O U T R O S ?

Provavelmente sim, porque a área urbana favorece o aparecimento em bastante quantidade.

E X I S T E M   P R E D A D O R E S P A R A O S E S C O R P I Õ E S ?

Sim. os predadores do escorpião são: gambás, lacraias, sapos, gaviões, corujas, macacos, lagartos e camundongos, entre outros.

Fonte: Lúcia Henriques luahenri@gmail.com – Pesquisadora Científica da Secrtetaria do Estado de Saúde do Estado de São Paulo

E.M. THEODORO KOELLE RECEBE ORIENTAÇÕES SOBRE ESCORPIÕES E OUTROS BICHOS

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Alunos e professores do período da manhã e tarde , da nova escola municipal no bairro Terra Nova, receberam o setor de educação e comunicação do CCZ para conhecer sobre os cuidados a respeito de escorpiões e outros animais que são atraídos por lixo, as doenças e problemas causados.

Receberam também informações de como agir em caso de acidentes e onde procurar atendimento.

O cuidado com descarte correto de resíduos e o conhecimento das complicações geradas, visa melhoria na qualidade de vida dos moradores e consequentemente, na saúde pública.

CCZ NA EMPRESA TRANENGE ORIENTA SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS

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Funcionários da empresa Tranenge Construções, em Ajapi, receberam orientações sobre a importância e ações preventivas para evitar acidentes com animais peçonhentos.

Além dos trabalhos nas obras, o parecimento de aranhas, lagartas e algumas serpentes é comum no local por estar em área próxima à vegetação.

A equipe de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses além das informações, distribuiu folhetos com os principais animais peçonhentos encontrados e com os sintomas em caso de acidentes, que os participante poderão levar para seus familiares.

O conhecimento, a utilização de EPIs e atenção no manuseio de materiais, é fundamental para evitar acidentes com estes animais.

Aproveitando a oportunidade, funcionários receberam também, informações atualizadas sobre Dengue e cuidados para evitar criadouros de mosquitos.

ESCORPIÕES – CCZ REALIZA ATUALIZAÇÃO PARA AGENTES

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Em razão do número expressivo de solicitações relativas à coleta e identificação de escorpiões, a coordenação do Centro de Controle de Zoonoses, através do setor de Educação e Comunicação, organizou um ciclo de palestras através de vídeos do Instituto Butantan, com atualização de informações para os Agentes de Controle de Endemias e Controle de Vetores.

Nos vídeos são abordados : a história , morfologia, reprodução, predadores, utilização de inseticidas, coleta, prevenção e o interesse médico destes aracnídeos.

A atualização destes profissionais com novos estudos e informações, é fundamental para a melhoria dos trabalhos, resultando em um melhor atendimento aos munícipes.

Para recolha e identificação de escorpiões, morcegos , aranhas , serpentes ou bicho barbeiro, o morador deve realizar a solicitação através da Ouvidoria Municipal:

3526-7105.

EMPRESA RUMO RECEBE ORIENTAÇÕES SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS

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Animais aparecem com frequência em vagões, depósitos e na extensão da linha férrea

Com todos os cuidados preventivos contra o COVID-19, como utilização de máscaras, distanciamento, divisão de turmas, ambiente ventilado e higienização de mãos, o Centro de Controle de Zoonoses foi convidado pela direção e esteve na sede da empresa Rumo para orientar funcionários sobre animais peçonhentos.

Em razão do favorecimento de ambientes como nos vagões, depósitos e na extensão da linha férrea, é comum o aparecimento de animais peçonhentos como escorpiões, aranhas. marimbondos e algumas serpentes.

Para evitar, orientar em casos de acidentes, conhecer as espécies e sintomas , Solange Mascherpe, do setor de Educação e Comunicação do CCZ, ministrou palestras para os funcionários divididos em várias turmas.

Após as apresentações, os trabalhadores puderam conferir a exposição de animais in vitro e receberam folhetos informativos.

Saiba o que são animais sinantrópicos e como evitá-los

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Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto com o ser humano, a despeito de nossa vontade

O termo “animais sinantrópicos” é usado para se referir às espécies que se adaptaram a viver junto com o ser humano, a despeito de nossa vontade, como é o caso de pombos, ratos, mosquitos e até abelhas. Alguns animais sinantrópicos podem transmitir doenças e causar danos à saúde de seres humanos e outros animais.

O crescimento desordenado das cidades, a invasão de áreas verdes e a conurbação são fenômenos que contribuíram para que esses animais se adaptassem a viver na zona urbana. Em alguns casos, a convivência com esses animais pode gerar incômodo e riscos à saúde pública, mas também existem possibilidades de convivência, como no caso de abelhas e formigas.

Os quatro “As”

Os animais sinantrópicos precisam de água, alimento, abrigo e acesso para sua sobrevivência. Apesar de a água não ser um limitante no meio urbano, podemos interferir nos outros fatores de modo que espécies indesejáveis não se instalem ao nosso redor. Por isso, é importante conhecer o que serve de alimento, abrigo e acesso para cada espécie que se pretende controlar, e adotar as medidas preventivas necessárias, mantendo os ambientes mais saudáveis e evitando o uso de produtos químicos nocivos, que por si só não evitarão novas infestações.

Exemplos de animais sinantrópicos:

Ratos

Os ratos são animais de hábitos noturnos que vivem principalmente em lixos domésticos. Esses animais sinantrópicos possuem a capacidade de metabolização de diferentes classes alimentícias, podendo consumir produtos de origem animal e vegetal. Além disso, apresentam olfato e paladar apurados que auxiliam na escolha de alimentos de sua preferência.

Nas áreas urbanas, encontram-se três espécies de ratos:

  • Rattus norvegicus: conhecido como ratazana ou rato de esgoto, é a maior das três espécies. Abrigam-se em tocas, terrenos baldios, margens de córregos, lixões, sistemas de esgotos e bueiros.
  • Rattus rattus: conhecido como rato de telhado, rato de forro ou rato preto, caracteriza-se por possuir grandes orelhas e cauda longa. A espécie costuma habitar locais altos como sótãos, forros e armazéns.
  • Mus musculus: popularmente chamado de camundongo, possui o menor tamanho entre as três espécies urbanas. De hábito intradomiciliar, costuma fazer seus ninhos dentro de armários, fogões e despensas.

Os ratos atuam como transmissores de várias doenças, como leptospirose, peste bubônica, infecção por mordedura e salmonelose.

Medidas preventivas

A presença de ratos em um local pode ser verificada através dos seguintes sinais:

  1. Fezes: sua presença é um dos melhores indicadores de infestação.
  2. Trilhas: têm a aparência de um caminho bem batido, sendo encontradas geralmente nas proximidades de muros, junto às paredes, atrás de materiais empilhados, sob tábuas e em áreas de gramados;
  3. Manchas de gordura: são deixadas em locais fechados por onde os ratos passam constantemente, como as paredes;
  4. Roeduras: os ratos roem materiais como madeira, cabos de fiação elétrica e embalagens para gastar sua dentição e como forma de transpor barreiras para alcançar os alimentos;
  5. Tocas: são encontradas junto aos solos, muros ou entre plantas, e normalmente indicam infestação por ratazanas.

A prevenção é possível através da adoção de um conjunto de medidas chamadas de antiratização, isto é, que eliminam os quatro fatores básicos para a sobrevivência desses animais sinantrópicos. São elas:

  • Cuide do seu lixo: armazene seus resíduos em sacos apropriados, em lixeiras limpas e com tampas adequadas. Em casas térreas, prefira deixar seus coletores sobre um estrado, para que o lixo não fique diretamente em contato com o solo;
  • Não jogue lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
  • Mantenha alimentos guardados em recipientes fechados, de preferência de vidro;
  • Inspecione periodicamente caixas de papelão, caixotes, fundo de armários, gavetas e todo tipo de material que facilite o transporte e permita o abrigo de camundongos;
  • Coloque telas, grelhas, ralos com fecho e outros artifícios que impeçam a entrada desses animais através do encanamento;
  • Evite o acúmulo de entulho ou outros materiais;
  • Mantenha limpas as instalações de animais domésticos e não deixe a alimentação dos pets exposta em locais onde ratos possam ter acesso;
  • Faça vistorias e mantenha garagens e sótãos limpos.

Pombos

Os pombos são animais sinantrópicos que se alimentam preferencialmente de grãos e sementes, podendo também reaproveitar restos de alimentos ou lixo. Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos, como prédios, torres de igreja, forros de casas e beirais de janelas.

Além de servirem como hospedeiros para parasitas causadores de doenças, os pombos podem transmitir bactérias e fungos que causam transtornos respiratórios e neurológicos. Doenças como criptococose, histoplasmose e ornitose são transmitidas por meio da inalação de poeira contendo fezes de pombos secas e contaminadas por fungos. Fezes contendo agentes infecciosos também podem contaminar alimentos, infectando humanos com a salmonelose, por exemplo.

Medidas preventivas

  • Umedeça as fezes de pombos antes de removê-las e use máscara ou pano úmido na boca e nariz para fazer a limpeza do local atingido;
  • Proteja os alimentos do possível acesso de pombos;
  • Use telas de arame ou alvenaria para vedar aberturas em forros, sótãos e paredes (como o buraco para o aparelho de ar-condicionado);
  • Os beirais são um dos abrigos mais procurados pelos pombos. Coloque fios de náilon e prenda as extremidades com pregos;
  • Não permita que pombos reaproveitem sobras de ração de animais domésticos.

Vale ressaltar que o hábito de fornecer alimentos para pombos provoca proliferação excessiva desses animais sinantrópicos, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas.

Baratas

As espécies de barata mais comuns em áreas urbanas são a Periplaneta americana (barata de esgoto) e a Blatella germanica (barata francesinha ou alemãzinha). Essas baratas possuem hábitos alimentares bastante variados, preferindo alimentos ricos em amido, açúcar e gordura. Elas também podem se alimentar de celulose, excrementos, sangue, insetos mortos e lixo.

As baratas de esgoto voam e habitam locais com gordura e matéria orgânica em abundância, como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. Já as baratas francesinhas habitam principalmente despensas e locais como armários, gavetas, vãos de batentes, rodapés, pias, garagens e sótãos.

Por carregarem agentes patógenos através de seu corpo, as baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, principalmente gastroenterites. Dessa forma, são consideradas vetores mecânicos.

Medidas preventivas

As medidas preventivas devem interferir nas condições de abrigo, alimento e acesso. São elas:

  • Mantenha os alimentos guardados em recipientes fechados;
  • Conserve armários e despensas fechadas limpos e sem restos de alimentos;
  • Remova caixas de papelão e lixo de locais não apropriados;
  • Fique atento aos tetos rebaixados;
  • Remova e destrua ootecas (ovos de baratas);
  • Providencie a vedação ou selagem de rachaduras, frestas, vasos e fendas que possam servir de abrigo para baratas;
  • Limpe pisos, coifas, fogões e maquinário frequentemente para que não fiquem engordurados.

Moscas

                                                                                           

As moscas domésticas (Musca domestica, espécie mais presente em áreas urbanas) alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição e açúcar. Os locais visitados por esses animais sinantrópicos apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre os alimentos.

As moscas domésticas são grandes vetores mecânicos de transmissão de doenças, uma vez que podem transportar agentes patógenos em suas patas e disseminá-los quando entram em contato com os alimentos.

Medidas preventivas

O combate das moscas é realizado através de medidas de prevenção relacionadas ao saneamento ambiental, isto é, destinadas a eliminar locais com acúmulo de lixo, restos alimentares e matéria orgânica em decomposição. São elas:

  • Cuide do seu lixo: armazene seus resíduos em sacos apropriados, em lixeiras limpas e com tampas adequadas. Em casas térreas, prefira deixar seus coletores sobre um estrado, para que o lixo não fique diretamente em contato com o solo;
  • Não jogue lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
  • Mantenha alimentos guardados em recipientes fechados;
  • Lave frequentemente áreas ou recipientes com qualquer tipo de resíduo orgânico (fezes de animais, restos alimentares), de forma a manter o ambiente sempre limpo.

Pulgas


As pulgas são insetos que vivem como parasitas externos de animais domésticos, silvestres e de seres humanos, alimentando-se de sangue. As espécies mais relevantes são:

  • Pulex irritans: espécie que ataca o ser humano com mais frequência, embora também possa ter outros hospedeiros;
  • Xenopsylla cheopis: espécie de ratos domésticos, é a principal transmissora da peste bubônica;
  • Ctenocephalides sp: espécie parasita de cães e gatos;
  • Tunga penetrans: espécie vulgarmente conhecida como “bicho-de-pé”, seus principais hospedeiros são seres humanos, cães, gatos e porcos.

As pulgas são importantes parasitas e vetores biológicos. Como parasitas, propiciam a instalação de fungos e bactérias causadores de irritações e lesões cutâneas. Como vetores biológicos, transmitem a peste bubônica e o tifo murino proveniente dos ratos.

Medidas preventivas

  • Retire o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes e tapetes;
  • Mantenha o assoalho e as junções do rodapé calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante;
  • Adote medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar a instalação de pulgas provenientes deles;
  • Cuide da higiene de cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso;

Escorpiões

 

As espécies mais comuns de escorpião são Tityus bahiensis (escorpião marrom ou preto) e Tityus serrulatus (escorpião amarelo). Eles são animais terrestres, de atividade noturna, que se ocultam durante o dia em locais sombreados e úmidos (sob troncos de árvores, pedras, cupinzeiros, tijolos, cascas de árvores velhas, construções, frestas de muros, dormentes de estradas de ferro, lajes de túmulos, entre outros). Todos os escorpiões são carnívoros e se alimentam de baratas, grilos e aranhas.

Esses animais sinantrópicos são considerados peçonhentos, pois transmitem veneno pelo ferrão. A maior parte dos acidentes envolvendo escorpiões ocorre através do manuseio de materiais de construção ou entulho, sendo mais comuns no período de chuvas. A gravidade do envenenamento varia conforme o local da picada e a sensibilidade do indivíduo.

Medidas preventivas

Para evitar condições propícias ao abrigo e proliferação de escorpiões, deve-se adotar as seguintes medidas:

  • Mantenha limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos, evitando o acúmulo de folhas secas, lixo e materiais como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
  • Ao manusear materiais de construção, use luvas resistentes e calçados;
  • Reboque paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;
  • Vede as soleiras das portas com rolos de areia;
  • Use telas em ralos de chão, pias ou tanques;
  • Disponha o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento aos escorpiões;
  • Examine calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.

Aranhas

As aranhas são animais carnívoros e de vida livre que se alimentam principalmente de insetos. As espécies de maior importância são Loxosceles (aranha marrom) e Phoneutria (armadeira).

As aranhas marrons vivem sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras e em ambientes domiciliares, onde abrigam-se em pilhas de tijolos, telhas e entulhos. Por sua vez, as armadeiras vivem em bananeiras, terrenos baldios e em zonas rurais próximas às residências.

Algumas aranhas podem injetar veneno por meio de um par de glândulas que se encontra em suas peças bucais. Em caso de picada, a gravidade do envenenamento varia de acordo com o local da picada, a sensibilidade do indivíduo e o tipo de espécie, mas a maior parte das aranhas é inofensiva ao ser humano.

Medidas preventivas

Para evitar condições propícias ao abrigo e proliferação de aranhas, deve-se adotar as seguintes medidas:

  • Mantenha limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos, evitando acúmulo de folhas secas, lixo e demais materiais como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
  • Ao manusear materiais de construção, use luvas resistentes e calçados;
  • Reboque paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;
  • Vede soleiras de portas com rolos de areia;
  • Use telas em ralos do chão, pias ou tanques;
  • Disponha o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento às aranhas;
  • Examine calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.

Formigas


As formigas são insetos sociais que vivem em colônias ou ninhos. Em geral, constroem seus abrigos sobre o solo e plantas, no interior de edifícios e em cavidades na madeira ou troncos de árvores.

O Brasil apresenta cerca de 2 mil espécies de formigas descritas, mas apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas – apenas as que invadem alimentos armazenados, plantas e outros materiais domésticos. A maioria das formigas alimenta-se de sucos vegetais, seiva de plantas, néctar de flores, substâncias açucaradas ou líquidos adocicados que são excretados por certos insetos. Algumas são carnívoras e consomem animais mortos e fungos.

Algumas formigas podem se defender por meio de um aparelho transmissor de veneno. Esse veneno provoca reações alérgicas cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas.

Medidas preventivas

  • Deixe os locais livres de restos de alimentos, especialmente doces;
  • Vede muito bem potes de alimentos;
  • Coloque o açúcar em pote hermeticamente fechado;
  • Quando houver formigas, siga a trilha e tampe o orifício por onde entram e saem, principalmente na junção de azulejos, batentes e quaisquer frestas.

Taturanas

As taturanas são larvas de mariposas e borboletas, geralmente encontradas em árvores frutíferas.

Algumas taturanas podem causar acidentes através de cerdas pontiagudas que contêm veneno, causando queimaduras. Os acidentes geralmente ocorrem em crianças ou adultos que manuseiam galhos, troncos e folhagens diversas.

Medidas preventivas

  • Ao colher frutas, observe se não existem taturanas no local;
  • Evite a presença de crianças próximo a árvores ou plantas que contenham taturanas;

Mosquitos

Atualmente, existem dois gêneros importantes de mosquitos, que se diferenciam a partir dos hábitos de vida que possuem:

O Aedes costuma ser ativo durante o dia, enquanto o Culex, pela noite. Esses animais sinantrópicos precisam de água para completar seu ciclo reprodutivo e estão perfeitamente adaptados às condições urbanas.

Os Culex habitam córregos poluídos, lagos e valetas de esgoto, enquanto os Aedes vivem em recipientes artificiais como tanques, caixas d’água, latas, pneus, pratos de vasos para plantas e todo material que acumule água.

As fêmeas se nutrem de sangue, atuando como vetores de doenças. Apesar das picadas incomodarem, o pernilongo Culex sp não é considerado vetor de doenças na cidade de São Paulo. Já o Aedes aegypti apresenta importante papel como vetor dos vírus da dengue, zika, chikungunya  e febre amarela. Ao picar uma pessoa doente, o pernilongo adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo, sendo transmitido para outras pessoas através da picada.

Medidas preventivas

Para controlar a população de mosquitos, é necessário evitar os criadouros. Medidas que podem ser adotadas pelo poder público municipal e pelos cidadãos são:

  • Não deixe água parada em quaisquer recipientes;
  • Não descarte materiais em córregos, pois a água fica parada e pode servir de criadouro para mosquitos;
  • Coloque areia grossa nos pratos de vasos de plantas, evitando que se tornem um criadouro;
  • Vede caixas d’água;
  • Não descarte materiais em terrenos, pois podem acumular água da chuva e servir de criadouro.

Abelhas

As abelhas são animais sinantrópicos de grande importância, já que contribuem para a fecundação de flores e frutos e produzem mel e própolis.

Em épocas de escassez de néctar, podem invadir residências, confeitarias, panificadoras e outros locais à procura de açúcar. Caso se sintam ameaçadas, elas podem picar. Nesses casos, a recomendação é espantar as abelhas e retirar o alimento do local ou impedir o acesso das abelhas a ele, mas nunca mate abelhas – elas já são ameaçadas o suficiente pelo uso de agrotóxicos e pelas mudanças climáticas.

As abelhas possuem um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno. Sua picada é dolorida e pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de ferroadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico.

Medidas preventivas

Para prevenir a formação de colmeias, deve-se:

  • Evite deixar entulho como caixas, tambores, buracos ou vãos em paredes ocas, pneus velhos, armários, sofás e outros tipos de móveis ou qualquer material que possa servir de abrigo para a colmeia.

Em caso de enxame ou colmeia já instalada:

  • Retire do local pessoas apavoradas, alérgicas à picada de abelhas, crianças e animais;
  • Não jogue nenhum produto sobre o enxame, pois elas podem atacar;
  • Não bata ou faça qualquer movimento brusco que possa atingir as abelhas ou seu abrigo.

Na presença de uma colmeia, é importante que você entre em contato com serviços especializados para evitar que a população se multiplique e se instale em outros locais.

Vespas

As vespas, também conhecidas como marimbondos ou cabas, possuem várias famílias e são encontradas em todo o território nacional.

Alguns tipos de vespa possuem um ferrão que inocula veneno na região posterior do corpo, sendo consideradas peçonhentas. Sua ferroada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de ferroadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico. Também há espécies inofensiva, como as vespas que comem frutas.

Medidas preventivas

Apesar de não ser possível prever a chegada de um enxame ou o estabelecimento de um vespeiro em um local, existem algumas orientações importantes a fim de evitar acidentes. Em caso de enxame ou vespeiro já instalado:

  • Retire do local pessoas apavoradas, alérgicas à picada de vespas, crianças e animais;
  • Não jogue nenhum produto sobre o enxame, pois elas podem atacar;
  • Não bata ou faça movimentos bruscos e ruidosos próximos ao vespeiro.

Na presença de um vespeiro, é importante que você entre em contato com serviços especializados para evitar que a população se multiplique e se instale em outros locais.

Morcegos

Em áreas preservadas, os morcegos se abrigam em cavernas, tocas de pedras, ocos de árvores, árvores com troncos similares a sua coloração, folhas, árvores caídas, raízes na beira de rios e cupinzeiros abandonados. Nas áreas urbanas, é possível encontrar morcegos em pontes, no forro de prédios e de casas de alvenaria, na tubulação fluvial, em pedreiras abandonadas, no interior de churrasqueiras e até em aparelhos de ar condicionado.

Entre todos os mamíferos, os morcegos possuem a dieta mais variada, alimentando-se de frutos e sementes, pequenos vertebrados, peixes e até sangue.

Dentre as doenças transmitidas por morcegos, a raiva e a histoplasmose são as mais conhecidas. Apesar da raiva ser comum, um estudo epidemiológico sobre raiva humana realizado na Amazônia concluiu que esses animais não possuem papel significativo na transmissão da doença. A raiva relacionada ao gado é mais relevante, já tendo contaminado 2 milhões de cabeças em todos os países da América Central e do Sul, exceto no Chile e Uruguai, em 1972.

A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, um ascomiceto que se aloja em solos úmidos e fartos de excrementos de aves e morcegos. As principais fontes de infecção são grutas, galinheiros, árvores ocas, porões de casas, sótãos, construções inacabadas ou antigas e áreas rurais. O contágio ocorre principalmente por meio da inalação dos esporos do fungo.

Medidas preventivas

Para prevenir a presença de morcegos e o possível contágio de doenças transmitidas por eles, deve-se:

  • Vede juntas de dilatação de prédios, espaços existentes entre telhas e parede, bem como cumeeiras;
  • Coloque vidros e portas em porões;
  • Umedeça e remova fezes existentes utilizando luvas e máscaras sobre o nariz e boca;
  • Colha frutos maduros e evite que pessoas permaneçam na rota de voo dos morcegos;
  • Em novos projetos paisagísticos, escolha árvores que não sejam atrativas para a alimentação desses animais.

Se ocorrer um acidente com morcego, procure orientação médica.

Fonte : Portal  eCycle

Julia Azevedo

 

CCZ ORIENTANDO NO JARDIM DAS NAÇÕES

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No último sábado, 29, a Secretaria de Habitação organizou evento para moradores do Jardim das Nações, onde produtos e serviços realizados por moradores foram oferecidos ao público dos condomínios e bairros próximos.

O CCZ esteve presente com orientações, exposição de animais peçonhentos e os serviços prestados pelo setor.

Estas parcerias entre os setores municipais são importantes para troca de informações e ampliação de benefícios aos munícipes e servidores.