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FEBRE MACULOSA – CCZ RIO CLARO ORIENTA POLÍCIA AMBIENTAL DE 46 MUNICÍPIOS
Representantes da Policia Militar Ambiental das Regionais de São José do Rio Preto, Pirassununga e Piracicaba, representando cerca de 46 municípios do Estado de São Paulo, estiveram reunidos na manhã desta quarta feira, no auditório principal do Núcleo Administrativo Municipal – NAM, para atualização de novas diretrizes de atuação.
O Centro de Controle de Zoonoses que tem realizado orientações sobre Febre Maculosa em todas as palestras ministradas, recebeu convite do Te. Jatobá e a Chefe de Núcleo de Zoonoses Solange Mascherpe, aproveitou a oportunidade do evento para conscientizar os policiais sobre os sintomas, prevenção e principalmente, sobre a necessidade de informação aos médicos do contato com carrapatos ou da transição em áreas de risco; e assim, realizar exame específico para o diagnóstico da Febre Maculosa e o imediato tratamento com antibióticos.
A infecção ocorre através da picada do carrapato estrela ou micuim que eventualmente carrega a bactéria Rickettsia rickettsii nas suas glândulas salivares.
Os primeiros sintomas aparecem de dois a quatorze dias depois da picada. Na imensa maioria dos casos, sete dias depois.
Sintomas – Começam abruptamente, semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas, as máculas, que crescem e tornam-se salientes, constituindo as maculopápulas.
A maioria dos óbitos ocorrem pelo tratamento inadequado na ausência de informação ao profissional de saúde.
Leishmaniose Visceral em Rio Claro – Exames deram negativos
Coleta de material foi realizada em um bairro da cidade onde havia caso suspeito
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro e do Instituto Adolfo Lutz investigaram no último mês a presença de Leishmaniose Visceral em animais, em um bairro onde havia suspeita da doença. Foram colhidas 97 amostras de sangue em cães. O material passou por um teste rápido que detecta a doença e depois pelo teste Elisa que confirma ou não a presença do parasita. Todos eles deram negativo.
O transmissor da doença é o Flebotomíneo, conhecido como Mosquito Palha. O cão infectado pelo vetor se transforma em um dos hospedeiros da Leishmaniose e pode transmitir a doença aos seres humanos. Por isso o trabalho de prevenção é tão importante.
A investigação sobre a presença do inseto que transmite a doença, continua na cidade. O CCZ e a Sucen- Superintendência do Controle de Endemias espalharam em pontos estratégicos do município, 52 armadilhas utilizadas para a captura do Mosquito Palha. Até o momento não foram coletados vetores nas armadilhas. No entanto os trabalhos permanecem e serão periódicos.
A destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, tem atraído o mosquito transmissor da doença para os centros urbanos. Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.
SINTOMAS NOS ANIMAIS
O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.
TRATAMENTO
O tratamento em cães não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, pois não diminui a importância do cão como reservatório do parasito.
COMO SE PREVENIR DA DOENÇA
Deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.
Nos animais a utilização de coleira específica a base de Deltametrina, repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.