DENGUE: SE VOCÊ AGIR, PODEMOS EVITAR

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CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES ORIENTA MUNÍCIPES NO DIA DE FINADOS

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Na próxima segunda-feira, 02, Dia de Finados, agentes do Centro de Controle de Zoonoses estarão trabalhando  das 8 às 17h nos três cemitérios da cidade,  orientando a população sobre a eliminação de criadouros de mosquitos.

É importante  a população ter conhecimento que saquinhos plásticos que envolvem arranjos de flores, vasos e pratinhos de plantas são reservatórios de água e podem criar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Mesmo as embalagens “amarradas” servem de criadouros.

É sempre bom lembrar que os ovos podem ficar até 450 dias no seco e mesmo um ano e meio depois de depositados, ao terem contato com água, eles eclodem.

O período de chuvas está começando e é fundamental a colaboração de todos para não deixar nenhum local onde possa acumular água e servir de criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor de diversas doenças como: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Jogar o lixo em locais adequados e não deixar acumular água são ações  simples e eficazes para evitarmos novas epidemias em nossa cidade.

A Fundação Municipal de Saúde solicita que à população que atenda às orientações dos agentes e colabore nas ações preventivas.

PREFEITURA PROMOVE ENCONTRO DE BRIGADISTAS E LANÇA PROJETO “CAÇA LARVAS” NAS ESCOLAS

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Prefeito Juninho ressalta importância da comunidade na prevenção e combate à dengue

A prefeitura de Rio Claro lançou nesta sexta-feira (14) o projeto “Caça Larvas” nas escolas da rede municipal de ensino. O projeto consiste em realizar jogos utilizando a dinâmica de caçar larvas com o objetivo de incentivar o olhar investigativo dos alunos na procura de criadouros do mosquito. O lançamento foi feito durante o 1º Encontro de Brigadistas Municipais contra o Aedes realizado no auditório do Núcleo Administrativo Municipal (NAM).

São 270 brigadistas em todos os setores municipais; 140  irão colaborar com as ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti nas escolas. “Os brigadistas são representantes dos espaços públicos indicados pela equipe gestora que vão auxiliar no combate ao mosquito”, explica Edison Norberto de Andrade, coordenador de Educação Ambiental da Secretaria da Educação.

O prefeito João Teixeira Junior destacou a importância dos brigadistas e da união de esforços na luta contra o mosquito. “A dengue é um problema de todos e temos que dividir as responsabilidades com a população. Cada um deve fazer a sua parte para eliminar os criadouros e combater o mosquito”, destacou Juninho, que solicitou à comunidade que faça o descarte correto do lixo. “Todos temos direitos e deveres, e devemos cumpri-los. A prefeitura limpa terrenos e faz mutirões, mas de nada adianta se o morador não cuidar do quintal de sua casa e não usar os ecopontos e o sistema de coleta para descartar corretamente os resíduos”, observou.

“A prevenção é a melhor arma para o combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele”, frisou o secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro, reforçando a importância da conscientização da comunidade. Pedido de colaboração também foi feito pelo vereador Júlio Lopes. “A comunidade tem que colaborar nesse trabalho, inclusive os gestores dos campos distritais”, pontuou.

Também participaram do evento a chefe de gabinete da Fundação Municipal de Saúde, Eleny Freitas de Almeida; o gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Diego Reis; e Solange Marscherpe, chefe de Núcleo do CCZ.

Fonte: Imprensa Oficial Prefeitura Rio Claro


Leishmaniose Visceral em Rio Claro – Exames deram negativos

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              Coleta de material foi realizada em um bairro da cidade onde havia caso suspeito

 

Equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro e do Instituto Adolfo Lutz investigaram no último mês a presença de Leishmaniose Visceral em animais, em um bairro onde havia suspeita da doença. Foram colhidas 97 amostras de sangue em cães. O material passou por um teste rápido que detecta a doença e depois pelo teste Elisa que confirma ou não a presença do parasita. Todos eles deram negativo.

O transmissor da doença é o Flebotomíneo, conhecido como Mosquito Palha. O cão infectado pelo vetor se transforma em um dos hospedeiros da Leishmaniose e pode transmitir a doença aos seres humanos. Por isso o trabalho de prevenção é tão importante.

A investigação sobre a presença do inseto que transmite a doença, continua na cidade. O CCZ e a Sucen- Superintendência do Controle de Endemias espalharam em pontos estratégicos do município, 52 armadilhas utilizadas para a captura do Mosquito Palha. Até o momento não foram coletados vetores  nas armadilhas. No entanto os trabalhos permanecem e serão periódicos.

A destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, tem atraído o mosquito transmissor da doença para os centros urbanos.  Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.

SINTOMAS NOS ANIMAIS

O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.

TRATAMENTO

O tratamento  em cães não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, pois não diminui a importância do cão como reservatório do parasito.

COMO SE PREVENIR DA DOENÇA

Deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha  se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.

Nos animais a utilização de coleira específica a base de Deltametrina, repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.

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Ações de combate à Dengue são ampliadas em Rio Claro

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Número de doentes aumenta e casos se espalham pela cidade

Já chegou a 73 o número de casos de doentes diagnosticados com a dengue em Rio Claro este ano. O número parece pequeno diante de outras cidades do interior de São Paulo, mas a velocidade da reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, preocupa as autoridades já que com a circulação do inseto e a chegada da chuva, o número de casos pode aumentar consideravelmente nas próximas semanas. Por isso várias ações têm sido realizadas pela Fundação Municipal de Saúde através do departamento de Informação, Educação e Comunicação (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses.

Além de intensificar as palestras em escolas, associações de bairros e projetos sociais, o IEC tem realizado panfletagem em bares e restaurantes  nos bairros onde há maior número de doentes. Esta semana o carro de som está circulando pela cidade alertando os moradores sobre o perigo dos criadouros que estão dentro das residências e os sintomas da doença. Também foram colocados cartazes e faixas chamando a atenção para o problema no terminal rodoviário por onde circula um grande número de pessoas todos os dias e ainda no campus da Unesp da Bela Vista. Os agentes que trabalham diariamente na busca ativa de ovos e larvas do mosquito também intensificaram as ações, assim como as equipes de nebulização.

Os casos da doença registrados em Rio Claro estão distribuídos por vários bairros. Latas, pneus, garrafas espalhados pelo quintal ou ainda vasos de plantas podem estar favorecendo a colocação dos ovos do mosquito, que se transformam em larvas. Depois de cinco dias já há infestação do Aedes aegypti dentro das residências. O vírus provoca fortes dores pelo corpo e pode matar. As pessoas contaminadas podem ter dor de cabeça , dor na região dos olhos, febre alta, dores de barriga, vômito, falta de apetite e pequenas manchas vermelhas pelo corpo. Apenas um desses sintomas já pode ser um indício da doença. Por isso a recomendação é procurar sempre atendimento médico,  ainda que tenha apenas uma forte dor de cabeça e iniciar imediatamente a hidratação do corpo, com soro e líquidos (água, sucos, chás).

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