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CCZ usa armadilhas para monitorar mosquitos transmissores de doenças

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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou a colocação de armadilhas para captura de insetos da família dos Flebotomíneos, incluindo-se nesse grupo os mosquitos transmissores da Leishmaniose Tegumentar e Visceral.

O trabalho se concentrou em três locais da cidade, Jardim das Palmeiras, região do Campo do Coxo (área rural) e bairro Águas Claras. As armadilhas por enquanto não detectaram a presença desses insetos.

Os mosquitos eventualmente capturados pelas armadilhas serão encaminhados para a Sucen- Superintendência de Controle de Endemias, responsável pela identificação dos insetos. Esse trabalho deve se estender por mais 3 semanas.

Os mosquitos transmissores da Leishmaniose Visceral ou Tegumentar vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico, folhas de árvores acumuladas em quintais e áreas de galinheiros. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

Indivíduos infectados com a Leishmaniose Visceral apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Já a Leishmaniose Tegumentar os sintomas são lesões na pele ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz, podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, os sintomas são dor ao engolir, rouquidão e tosse.

Usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado.

 

Sucen coloca armadilhas para pesquisar presença do Mosquito-Palha

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Inseto transmite a Leishmaniose

 

Equipes da Sucen – Superintendência de Controle de Endemias estarão durante esta semana em Rio Claro realizando a colocação de armadilhas para captura do inseto da espécie Lutzomia, também conhecido como Mosquito Palha, transmissor da Leishmaniose Visceral. A ação é preventiva e realizada rotineiramente para pesquisar a presença ou não desse inseto em áreas do município.

O trabalho da Sucen se concentra em dois bairros da cidade: Bandeirantes e Cidade Nova. Segundo a gerente do Centro de Controle de Zoonoses, a médica veterinária Amanda Borotti, a Sucen realiza essa verificação em todo o Estado rotineiramente. “Dessa maneira monitoramos a presença desse vetor e temos o controle de seu deslocamento”, afirmou. Ela lembrou também que até o presente momento Rio Claro não detectou a presença do inseto em armadilhas instaladas anteriormente. Agentes da Zoonoses deram apoio ao trabalho da Sucen visitando os moradores dos bairros onde as armadilhas foram colocadas.

O Mosquito Palha também chamado de Birigui, vive em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico, folhas de árvores acumuladas em quintais e áreas de galinheiros. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

Indivíduos infectados apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado.

Leishmaniose: doença crônica transmitida por um mosquito

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A Leishmaniose Visceral também conhecida como Calazar e Febre Negra é transmitida por um inseto conhecido como Mosquito Palha. Devido à destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, o mosquito transmissor da doença, tem aproximado-se cada vez mais dos centros urbanos.  Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.

Como já existem casos positivos de Leishmaniose em cidades vizinhas, Rio Claro também tem feito pesquisas com apoio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias)  e do Instituto Adolfo Lutz para prevenir  a doença no município.

Pesquisadores também buscam através de exames, identificar possíveis focos do parasita. No laboratório do Instituto Adolfo Lutz em Rio Claro, testes rápidos, seguidos de outros procedimentos, como o teste Elisa, são realizados por profissionais experientes. Uma bióloga e uma veterinária do Centro de Controle de Zoonoses aproveitam o trabalho do instituto para uma reciclagem em busca de descobertas recentes sobre o assunto. Utilizando kits específicos para detectar a doença os testes conseguem identificar se há casos de contaminação. O trabalho é coordenado pela Dra. Rita Maria da Silva, responsável pela área de parasitologia do Instituto Adolfo Lutz e pelas pesquisadoras Silvia Regina Baraldi e Divani Maria Capuano.

Para a bióloga Milene Weissmann e a veterinária Amanda Borotti, do Centro de Controle de Zoonoses a experiência de poder manipular os testes ao lado de profissionais que são especialistas no assunto é única. “É um privilégio para nós contarmos com a disponibilidade dessa equipe para conhecer os avanços dos testes e pesquisas recentes sobre a doença”, declararam. A equipe do Instituto Adolfo Lutz trabalha com a identificação de todo tipo de parasitas que comprometem a saúde humana e atende cidades da região como Charqueada, São Pedro e Piracicaba.

SINTOMAS NOS ANIMAIS

O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.

SINTOMAS NAS PESSOAS

Apesar de grave a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde.

COMO SE PREVENIR DA DOENÇA

Em primeiro lugar deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha que se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.

Nos animais a utilização de coleiras repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.

 

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Pesquisadora Silvia explica como é realizado o teste rápido

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 Material é analisado pela Dra. Amanda, veterinária do Centro de Controle de Zoonoses

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 Equipe reunida no laboratório do Instituto Adolfo Lutz

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Funcionárias do Centro de Controle de Zoonoses acompanham os trabalhos

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Bióloga Milene, da Zoonoses analisa material coletado para identificação de parasitas