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LEPTOSPIROSE – LAVAR EMBALAGENS É IMPORTANTE

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Durante a atual pandemia muitas pessoas passaram a limpar embalagens para evitar contaminação. Mas esta limpeza não é importante apenas para evitar a Covid-19

A Leptospirose é uma doença causada pela bactéria, Leptospira spp que está presente, principalmente na urina do rato.

Outros animais como cães, bovinos e suínos, também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.

Como a contaminação pode ocorrer em qualquer local frequentado por ratos, como residências, terrenos baldios, poças de água e lama, beiras de córregos ou galerias de esgoto, cuidados preventivos são importantes.

Embalagens de alimentos como ou bebidas também podem ser contaminadas com o xixi dos roedores nos estoques de comércios ou em nossa própria casa.

A contaminação em animais ocorre com a penetração da bactéria através da pele ou mucosas (olhos, nariz, boca e ânus) ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados pela urina do rato. Pequenos ferimentos na pele podem facilitar a penetração da bactéria através da pele. O perigo aumenta com as chuvas, pois a água se contamina com a urina dos ratos.

No Brasil, são registrados, em média, 3,7 mil episódios ao ano.

Após o contato com a bactéria, o período de incubação varia. Os sinais demoram de uma a três semanas para aparecerem. Se houver um contato prolongado com a água contaminada, eles tendem a se manifestar mais rapidamente.

Para detectar a leptospirose, é necessário primeiramente analisar os sintomas. Mas a confirmação vem por meio de um exame de sangue.

O principal sintoma nos quadros brandos são olhos e pele amarelados. A urina também sai escura e em menor quantidade e surgem febre e dor muscular, especialmente nas panturrilhas e nas pernas. Diarréia e dor abdominal também podem ocorrer.

Para prevenção à esta doença devemos eliminar hábitos que possam contribuir para a proliferação dos ratos, tais como jogar lixo e entulho em córregos, bueiros, praças, terrenos baldios, evitar a presença de roedores no convívio humano e no ambiente dos animais, utilizar luvas e botas de borracha ao fazer limpeza de caixa de esgoto, canis, evitar contato com água parada de enchentes, terrenos encharcados, lagoas, córregos, manter terrenos limpos, vegetação aparada e livre de entulhos, recolher o alimento dos animais no período noturno, vacinar os cães contra a leptospirose com V8, V9, V10 , lavar embalagens de alimentos e bebidas antes de utilizá-las.

A solicitação para colocação de raticida deve ser feita para o Centro de Controle de Zoonoses, através da Ouvidoria Municipal: 3526-7105.

CCZ RIO CLARO NO II ENCONTRO NACIONAL DE VIGILÂNCIA DAS ZOONOSES

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                                                                                                                                          IMG_3865

No último dia 24 de Abril o Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro a convite do Ministério da Saúde em Brasília, esteve presente através de seu coordenador Josiel Hebling  no II Encontro Nacional de Vigilância das Zoonoses realizado em Gramado – RS, para exposição dos trabalhos realizados em nossa cidade sobre o programa de vigilância e controle da Larva Migrans, popularmente conhecida  como “bicho geográfico”.

Este importante trabalho começou a ser realizado devido  às várias solicitações vindas através do sistema 156, de professores e funcionários das escolas municipais, preocupados com a presença de caninos e felinos em escolas e parques.

O complexo de doenças chamadas de Larva Migrans são causadas por parasitas intestinais (helmintos) de cães e gatos.  Acometem mais comumente crianças  que tem por hábito brincar na areia e levar as mãos à boca antes de higienizá-las. Os locais mais comumente infectados são as mãos, pés e nádegas.

Através de contatos com a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação e  com o  setor  de Parques e Jardins da Secretaria Municipal de Agricultura iniciou-se parceria para o projeto em  escolas e parques municipais em 2011 e que visa recolher amostras de areia dos tanques e/ou  áreas de lazer, com a finalidade de análise e orientação sobre a higienização destes locais.

Para a realização do projeto, trabalham uma equipe  com bióloga – análise,  agentes de controle de vetores – auxiliam nas coletas e o departamento de I.E.C.(informação, educação e comunicação) – palestras e elaboração de material informativo

Este trabalho chamou a atenção do Ministério da Saúde por ser o único realizado no estado de São Paulo.  Mas  ainda existem desafios como:  ampliar as áreas de monitoramento para escolas particulares e clubes; equipe fixa para coletas; realização de  coletas semestralmente, conscientização da população para que não alimentem ou permitam presença de  animais nas escolas  (que auxilia  na disseminação da doença) e o  hábito da população de soltar seus animais para a “voltinha diária” e o não recolhimento das fezes de animais quando dos passeios realizados nas áreas públicas

Todos os custos da viagem e permanência no Encontro foram financiados pelo Ministério da Saúde.