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Luta contra o Aedes ganha apoio do esporte e da cultura
Na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Rio Claro tem contado com bons aliados. Cientes da importância da campanha que visa eliminar criadouros, a diretoria do Rio Claro FC, os jogadores e a Arcoplex Cinemas atenderam ao pedido do IEC, departamento de Informação, Educação e Comunicação do CCZ .
Desde o início de março, todas as sessões de cinema nas salas da Arcoplex, no Shopping Rio Claro, são precedidas de um filme de 30 segundos, do Ministério da Saúde. Nele, o ex-jogador Cafú passa uma mensagem de alerta no combate ao mosquito. Essa parceria só foi possível devido à compreensão da iniciativa privada de que a responsabilidade na eliminação dos focos do Aedes é de todos.
A campanha realizada em todo o país também entrou em campo, em rede nacional, pelas mãos dos jogadores do Azulão. No jogo contra o Santos, partida realizada em março no Schmidtão, pelo campeonato paulista, eles pediram apoio da torcida para conter o avanço dessas doenças, exibindo uma faixa com uma mensagem simples, mas direta: elimine criadouros.
Leishmaniose Visceral em Rio Claro – Exames deram negativos
Coleta de material foi realizada em um bairro da cidade onde havia caso suspeito
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro e do Instituto Adolfo Lutz investigaram no último mês a presença de Leishmaniose Visceral em animais, em um bairro onde havia suspeita da doença. Foram colhidas 97 amostras de sangue em cães. O material passou por um teste rápido que detecta a doença e depois pelo teste Elisa que confirma ou não a presença do parasita. Todos eles deram negativo.
O transmissor da doença é o Flebotomíneo, conhecido como Mosquito Palha. O cão infectado pelo vetor se transforma em um dos hospedeiros da Leishmaniose e pode transmitir a doença aos seres humanos. Por isso o trabalho de prevenção é tão importante.
A investigação sobre a presença do inseto que transmite a doença, continua na cidade. O CCZ e a Sucen- Superintendência do Controle de Endemias espalharam em pontos estratégicos do município, 52 armadilhas utilizadas para a captura do Mosquito Palha. Até o momento não foram coletados vetores nas armadilhas. No entanto os trabalhos permanecem e serão periódicos.
A destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, tem atraído o mosquito transmissor da doença para os centros urbanos. Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.
SINTOMAS NOS ANIMAIS
O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.
TRATAMENTO
O tratamento em cães não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, pois não diminui a importância do cão como reservatório do parasito.
COMO SE PREVENIR DA DOENÇA
Deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.
Nos animais a utilização de coleira específica a base de Deltametrina, repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.