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E.E. JOAQUIM RIBEIRO PRODUZ PODCAST SOBRE ZOONOSES
Após a apresentação do CCZ sobre lixo, bicho e Zoonoses, os alunos realizaram várias atividades sobre o assunto e organizaram um Seminário do Itinerário Formativo. Cada estudante escolheu uma zoonose e montou a apresentação no CANVA, e em seguida ministrou para os colegas.


Dando segmento ao interesse pelas doenças transmitidas por animais, o CCZ foi novamente convidado para uma palestra sobre Mosquitos e as arboviroses transmitidas, como a Dengue, Zika, Chikungyna e Febre Amarela.
Após a apresentação, foi gravado um Podcast criado pelos alunos e denominado “Zoonocast”, entrevistando a palestrante Solange Mascherpe do setor de educação e comunicação Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro, sanando as principais dúvidas dos adolescentes sobre as zoonoses de nosso município.
Nossos agradecimentos à direção da escola, aos alunos e ao professor Alexsandro pelo interesse e iniciativas que só fazem aumentar o conhecimento e assim, o controle das arboviroses.
Índice de larvas do Aedes cresce nas casas de Rio Claro e município está em alerta para a dengue
Registro chegou a 3,83, com larvas do mosquito em 128 das 138 amostras coletadas. Acima de 4 representa risco de epidemia, segundo a OMS.
Com alto índice de densidade larvária do mosquito Aedes Aegypti, Rio Claro está em situação de alerta para a dengue.
Das 138 amostras coletadas em 2,5 mil casas, entre os dias 4 e 11 de abril, apenas 10 não tinham larvas do mosquito, gerando índice de 3,83, conforme classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O levantamento anterior, realizado em janeiro, foi de 3,66.
Diante desse cenário, tem intensificado as ações de combate ao mosquito, percorrendo as ruas do município, que soma 124 casos da doença neste ano.
Ações
Com o alerta, a cidade faz ações como a nebulização. O alvo são os bairros com maior incidência de casos positivos da doença, como o Universitário.
Os agentes passam de casa em casa para aplicar o produto. “A gente tem a equipe com 3 pessoas. As meninas abordam para que a população abra a residência, tanto janelas e portas, para o veneno entrar e matar o mosquito”, disse a chefe da seção de endemias, Valdirene Bordim.
“A gente sabe que acima de 4 corre-se o risco de uma epidemia. A população precisa tomar o cuidado de eliminar os criadouros, não pode partir só do poder público. Dentro das residências foram encontrados muitos locais onde o mosquito está se proliferando. Para não ter a epidemia, precisa ter esse controle e diminuir o foco dos criadouros”, destacou a diretora de Vigilância em Saúde, Susi Berbert.
De acordo com OMS, os índices são classificados como:
- inferiores a 1%: satisfatórios;
- 1% a 3,9%: situação de alerta;
- superiores a 4%: risco de surto.
SINTOMAS E TRATAMENTO DA DENGUE
Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. A dengue é caracterizada pelos seguintes sintomas:
- febre
- dor no corpo
- dor de cabeça
- dor atrás dos olhos
- manchas pelo corpo
- mal estar
- falta de apetite
É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
VEJA 10 DICAS PARA PREVENIR OS CRIADOUROS DO AEDES:
- Cobrir caixas d’água, cisternas, poços e evitar entupimentos de calhas.
- Vedar com cimento os cacos de vidro nos muros que podem acumular água.
- Colocar em sacos plásticos, fechar e colocar no lixo copos descartáveis, embalagens, tampas, cascas de ovo e tudo que possa acumular água.
- Não deixar pneus expostos ao tempo, nunca permitindo acúmulo de água dentro deles.
- Usar cloro em piscinas, limpá-las com frequência e cobri-las quando não estiverem em uso.
- Limpar as bandejas externas das geladeiras e ar-condicionado.
- Esvaziar garrafas, latas e baldes. Guardá-los em local coberto.
- Guardar garrafas pet e de vidro sempre com a boca para baixo. Guardá-las em local coberto.
- Lavar semanalmente, com bucha, sabão e água corrente, os vasilhames de alimentação de animais.
- Lavar os pratinhos dos vasos de plantas e colocar areia até a borda. Evitar plantas como as bromélias, que acumulam água.
Fonte: G1
E.E. JOAQUIM RIBEIRO RECEBE CCZ
Alunos e professores do 2º ano do PEI – Programa de Ensino Integral, assistiram a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Muito atentos, conheceram um pouco sobre mosquitos, roedores, animais peçonhentos, pombos, caramujos e ações que podem prevenir as doenças causadas por estes animais.
Nossos agradecimentos à direção da escola pela oportunidade da informação.





RIO CLARO ESTÁ EM ALERTA PARA A DENGUE
O primeiro levantamento deste ano para a Análise de Densidade Larvária (ADL) de Rio Claro foi concluído nesta semana pela Fundação Municipal de Saúde, com resultado de 3,66. Este índice, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde, aponta situação de alerta para a dengue no município.
“Todos devem fazer a sua parte no controle da doença e, neste período de chuvas com os números apontando situação de alerta, aumenta a responsabilidade de cada um de nós”, observa Giulia Puttomatti, presidente da Fundação Municipal de Saúde.
Para o levantamento, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses visitaram 2.462 imóveis, coletando amostras para análise. O trabalho foi realizado de 10 a 21 de janeiro. O índice anterior, de outubro, foi de 0,60, situação satisfatória.
“Essa análise é importante para mapear a situação do município e nortear as ações de combate ao Aedes aegypti”, pontua Pedro Buzzá, chefe do CCZ.
Com as chuvas a quantidade de água parada aumenta e o calor pode acelerar o ciclo do mosquito, fazendo com que as larvas desenvolvam-se mais rapidamente.
“O trabalho preventivo vem sendo feito, e é importante que a população também esteja engajada na eliminação dos criadouros, que é a principal medida preventiva”, observa Valdirene Bordin, responsável pelo setor de combate a endemias do CCZ.
Boletim da Vigilância Epidemiológica desta quinta-feira (27) registrou quatro casos de dengue em Rio Claro, totalizando sete neste ano. Além da dengue, o Aedes transmite chikungunya, zika vírus e febre amarela, e o município não teve casos destas doenças neste ano.
Fonte: Imprensa Rio Claro
Febre do Nilo Ocidental
O que é Febre do Nilo Ocidental?
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral causada por um arbovírus (mosquito), assim como Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro. Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a picar estes seres humanos.
A doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas distintos, de acordo com cada pessoa e com o nível de gravidade da doença. No caso desta infecção, a causa é o vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.
IMPORTANTE: As formas graves da Febre do Nilo Ocidental atingem com maior frequência as pessoas idosas.
Como a Febre do Nilo Ocidental é transmitida?
O vírus da Febre do Nilo Ocidental é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex (pernilongo). Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus e como fonte de infecção para os mosquitos.
Também pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos. O homem e os equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais, uma vez que a contaminação do vírus se dá por curto período de tempo e em níveis insuficientes para infectar mosquitos, encerrando o ciclo de transmissão.
Outras formas mais raras de transmissão já foram relatadas e incluem transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária.
IMPORTANTE: A transmissão por contato direto já foi demonstrada em laboratório para algumas espécies de aves, no entanto não há transmissão de pessoa para pessoa.
Quais são os sintomas da Febre do Nilo Ocidental?
Estima-se que 20% dos indivíduos infectados pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental desenvolvam sintomas, na maioria das vezes leves e até mesmo nem apresentem qualquer sintoma. A forma leve da doença caracteriza-se pelos seguintes sinais:
- febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar;
- anorexia;
- náusea;
- vômito;
- dor nos olhos;
- dor de cabeça;
- dor muscular;
- exantema máculo-papular e linfoadenopatia.
O período de incubação intrínseca – tempo entre a infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas – nos humanos varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito e pode apresentar manifestação subclínica ou com sintomatologia de distintos graus de gravidade, variando desde febre passageira – acompanhada ou não de mialgia (dor muscular) – até sinais e sintomas de acometimento do sistema nervoso central com encefalite ou meningoencefalite grave.
Um em cada 150 indivíduos infectados desenvolve doença neurológica severa (meningite, encefalite ou poliomielite). A encefalite é o quadro mais comum entre as manifestações cerebrais. Em menos de 1% das pessoas infectadas, o vírus causa uma infecção neurológica grave, incluindo inflamação do cérebro (encefalite) e das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meningite). A Síndrome de Guillain Barré também pode se apresentar, assim como em outros tipos de infecção.
As formas mais graves ocorrem com maior frequência em indivíduos com idade superior a 50. Se não tratada corretamente, em casos raríssimos a Febre do Nilo Ocidental pode matar.
IMPORTANTE: Após a infecção, a pessoa pode desenvolver imunidade duradoura contra o vírus causador da Febre do Nilo Ocidental.
Como é feito o diagnóstico da Febre do Nilo Ocidental?
O teste diagnóstico mais eficiente para a Febre do Nilo Ocidental é a detecção de anticorpos IgM contra o vírus do Nilo Ocidental em soro (coletado a partir do 5º dia após o início dos sintomas) ou em líquido cefalorraquidiano (LCR; coletado após o 8º dia a partir do início dos sintomas), utilizando a técnica de captura de anticorpos IgM (ELISA).
Pacientes recentemente vacinados (contra febre amarela, por exemplo) ou infectados com outro flavivírus (ex: Febre Amarela, Dengue, Zika, Saint Louis, Rocio, Ilhéus) podem apresentar resultado de IgM-ELISA positivo (reação cruzada). Outras provas, como a inibição da hemaglutinação, detecção do genoma viral (PCR), isolamento viral e PRNT também podem ser utilizadas.
Outros achados importantes
Entre os casos graves dos recentes surtos, observou-se que:
- A contagem de leucócitos apresenta-se geralmente normal ou elevada, também ocorrendo linfocitopenia e anemia.
- O exame do LCR mostra pleocitose linfocítica com proteínas elevadas e glicose normal.
- A tomografia computadorizada do cérebro apresenta-se geralmente normal. A imagem por ressonância magnética pode apresentar aumento das leptomeninges e/ou da área periventricular e alteração do sinal do parênquima.
Diagnóstico diferencial
O diagnóstico diferencial da Febre do Nilo Ocidental inclui diversas arboviroses (neuroinavasivas e não neuroinvasivas) e outras doenças virais febris agudas (como dengue, leptospirose, febre maculosa, e outras) ou com acometimento do sistema nervoso central. Assim, a abordagem sindrômica é a mais indicada para a vigilância da FNO, a partir da identificação de pacientes com quadros neurológicos de etiologia viral (encefalite, meningite, meningoencefalite, paralisia flácida aguda) sem causa conhecida.
Como é feito o tratamento da Febre do Nilo Ocidental?
Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a Febre do Nilo Ocidental. O tratamento é sintomático para redução da febre e outros sintomas. Para casos leves, analgésicos podem ajudar a aliviar dores de cabeça leves e dores musculares.
Não consuma nenhum tipo de medicamento sem a devida orientação médica.
Os casos mais graves, frequentemente, necessitam de hospitalização para tratamento de suporte, com reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias, além de tratamento específicos para pacientes com quadros de encefalites ou menigoencefelite em sua forma severa.
IMPORTANTE: Tenha cuidado ao administrar aspirina, pois os componentes podem provocar hemorragia e agravar o quadro de saúde da pessoa.
Quais são as complicações possíveis da Febre do Nilo Ocidental?
A Febre do Nilo Ocidental, raramente, pode evoluir para complicações no quadro de saúde das pessoas. As formas graves geralmente se apresentam em pessoas idosas ou com sistema imunológico comprometido. As complicações também podem aparecer quando a doença não é tratada corretamente.
Entre as complicações possíveis, estão apresentações neurológicas graves, como, por exemplo:
- Ataxia e sinais extrapiramidais.
- Anormalidades dos nervos cranianos.
- Mielite (inflamação da medula espinhal).
- Neurite óptica.
- Polirradiculite
- Convulsão.
Como a Febre do Nilo Ocidental pode afetar a gravidez?
Segundo o Centro de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC/USA), mulheres grávidas não apresentam maior risco para infecção por vírus do Nilo Ocidental.
Com relação às grávidas já infectadas pelo vírus, as evidências apontam para um baixo risco de infecção para o feto ou recém nascido, com poucos casos sendo reportados.
Mulheres grávidas em área de transmissão devem se prevenir evitando picadas de mosquitos, por meio do uso de roupa comprida e repelente de insetos. Parecem ser raros os casos de transmissão do vírus da Febre do Nilo Ocidental para o bebê por meio da amamentação, porém esse tema ainda precisa ser melhor estudado.
Como prevenir a Febre do Nilo Ocidental?
Não existem formas efetivas de se prevenir a Febre do Nilo Ocidental, exceto evitar a presença de insetos nas áreas onde vivem os seres humanos. As medidas abaixo ajudam a reduzir os riscos:
- Evite água parada.
- Evite locais sem saneamento básico.
- Coloque tela nas janelas e portas.
- Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos, rios e riachos.
- Use inseticidas e larvicidas.
- Use repelentes.
- Quem vive ou trabalha em área onde há mosquitos infectados está em risco de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental (VNO). Portanto, todos os trabalhadores devem ter o cuidado de reduzir o seu potencial de exposição à infecção.
- Trabalhadores em risco são aqueles que trabalham ao ar livre, que incluem: médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas, biólogos, agricultores, paisagistas, jardineiros, trabalhadores da construção civil, entomologistas e outros trabalhadores de campo.
- Evite manusear animais mortos quando possível. Evite o contato direto. Se você deve lidar com eles, usar luvas duplas de procedimento, que fornecem uma barreira protetora entre sua pele e sangue ou outros fluidos corporais.
IMPORTANTE: Os mosquitos podem se desenvolver em qualquer poça de água ou água que fica por mais de quatro dias. Trabalhadores em locais perto de poças, lagos, bebedouros, valas de irrigação, barris que armazenem água de chuva, lagoas de estrume, ou quaisquer outros locais com água estagnada estão em risco de exposição ao mosquito. Equipamentos como pneus, lonas, baldes, barris e carrinhos de mão podem favorecer a proliferação dos mosquitos.
Viajantes a Febre do Nilo Ocidental?
Orienta-se aos viajantes que se deslocam para fora do Brasil buscar informações quanto ao país de destino no sentido de avaliar se o mesmo é área de ocorrência da Febre do Nilo Ocidental, verificando ainda se o período programado da viagem corresponde àquele de transmissão mais frequente da doença. Uma vez identificado como área de transmissão, recomenda-se adotar as estratégias de proteção individual:
- Evitar locais onde se encontram os mosquitos transmissores em abundância.
- Caso a pessoa não tenha opção, tentar se prevenir ao máximo para evitar a transmissão através da picada do mosquito vetor.
- Evitar acúmulo de lixo, água parada e matéria orgânica, pois são fontes de proliferação de mosquitos.
- Evitar sair às ruas e em ambiente de área silvestre no momento de maior atividade dos mosquitos (entardecer e amanhecer).
- O uso de repelentes e roupas de mangas e pernas cumpridas pode ajudar a evitar ou reduzir o contato com mosquitos.
Caso um viajante que tenha frequentado áreas com ocorrência de casos de Febre do Nilo Ocidental apresente, em até 15 dias após a viagem, sinais e sintomas compatíveis com a doença, deve procurar imediatamente atendimento médico e relatar o histórico de deslocamento e o tempo entre a data de possível exposição e a data de início dos sintomas.
Fonte: Ministério da Saúde
RIO CLARO REALIZA AÇÕES NA SEMANA ESTADUAL DE MOBILIZAÇÃO PARA PREVENÇÃO ÀS ARBOVIROSES
De 08 a 12 de Novembro ocorreu a Semana Estadual de Mobilização para Prevenção às Arboviroses.
O objetivo desta semana é a promoção em todos municípios do estado de São Paulo, de ações simultâneas para conscientização sobre arboviroses e reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, vetor de arboviroses como a Dengue, Zika e Chikungunya, com a retirada de recipientes favoráveis à sua proliferação.
O que são arboviroses?
O termo arbovírus deriva da expressão inglesa ARthropod BOrne VIRUSES, adotada, em 1942, para designar grupo de infecções virais cujos agentes foram isolados de animais que tinham participação na etiologia das encefalites
Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).
Atualmente, são conhecidas no mundo mais de quinhentas espécies de arbovírus, dentre os quais 150 tem potencial para causar doenças em humanos. Destas, no Brasil há duzentas espécies, das quais aproximadamente quarenta podem afetar o homem.
Do ponto de vista do número de pessoas acometidas, a vasta maioria das arboviroses é transmitida por mosquitos, onde destaca-se o Aedes aegypti, por sua habilidade de transmitir vários arbovírus diferentes e por ser um vetor urbano altamente adaptável.
Ações em Rio Claro
Em nosso município ações preventivas contra mosquitos e as doenças por eles transmitidas, são realizadas diariamente e foram intensificadas durante esta semana.
Mutirões foram realizados no final de semana em bairros onde o índice de criadouros positivos (com larvas), foram significativos durante os trabalhos de Breteau ou LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) que tem por objetivo mapear os criadouros do mosquito transmissor em diferentes regiões do município. Esta ação teve a parceria da Secretaria de Meio Ambiente que recolheu possíveis criadouros separados por moradores e pelos agentes de endemias com o Caminhão Cata Bagulho.



Ação conjunta entre o Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Sanitária, Departamento de Obras , Meio Ambiente e Defesa Civil foi realizada em um ferro velho, cadastrado como ponto estratégico próximo ao centro da cidade, onde foram retirados inicialmente 17.020 kg de material inservível e o proprietário multado. Os trabalhos de remoção deverão continuar durante os próximos dias.



Faixas foram fixadas em locais de grande circulação de pessoas como na Lagoa Seca, no Cervezão, onde estava estacionado o ônibus realizando exames de mamografia e nos semáforos do centro da cidade.




Agentes distribuíram folhetos informativos no trânsito



No Jardim Público, região central da cidade, onde há uma grande circulação de pessoas , foi montado um “stand” com vidrarias com amostras do ciclo do mosquito Aedes aegypti, e de outros vetores de arboviroses como Flebotomínios, transmissores de Leishmaniose visceral e cutânea, Triatomíneos, transmissores da doença de Chagas, carrapatos, transmissores de Febre Maculosa e animais peçonhentos.
Além de poder conhecer de perto estes vetores, o público recebeu folhetos informativos e material didático para as crianças.









A utilização de bonecos com brincadeiras e teatralização durante as exposições, chamou bastante a atenção do público para o evento que estava sendo realizado.





Aproveitando a ocasião, agentes realizaram ação na água da fonte luminosa da praça onde verificaram a presença de larvas e de mosquito.



Publicações referente à arboviroses em redes sociais e imprensa foram intensificadas com publicações de pesquisas, curiosidades, dicas e ações realizadas.




Jornal Cidade Rio Claro
Jornal Diário do Rio Claro
Palestras






A informação é fundamental para que o público tenha conhecimento das arboviroses, ciclos e ações que são necessárias para o controle de vetores e consequentemente, das doenças por eles transmitidas.
O engajamento de toda população é fundamental para o sucesso dos trabalhos preventivos realizados pelos órgãos públicos.
Os mosquitos machos não querem seu sangue, mas ainda assim acham você muito atraente
Um novo estudo mostra que os mosquitos machos pairam perto dos humanos, mas tendem a não pousar ou picar – um comportamento que os pesquisadores suspeitam ser uma tática para encontrar parceiras do sexo feminino. Aqui, são mostrados mosquitos enjaulados em uma mão humana em um teste de laboratório. (Foto de Perran Ross, Ph.D.)
Por Perran Ross, Ph.D.
Este artigo foi republicado de The Conversation sob uma licença Creative Commons.
O zumbido do mosquito é desagradável e muitas vezes inevitável ao ar livre nas noites de verão. Os mosquitos rastreiam você a dezenas de metros de distância , sentindo o dióxido de carbono no ar que você expira. Em segundos, eles localizam a pele exposta e se deliciam com seu sangue com uma variedade de agulhas especializadas .
Apenas mosquitos fêmeas bebem sangue, que é como eles espalham doenças mortais como dengue e malária. Os mosquitos machos são inofensivos, alimentando-se principalmente de néctar, mas nossa nova pesquisa confirma que eles são tão irritantes quanto os mosquitos fêmeas.
Nosso estudo, publicado em setembro no Journal of Medical Entomology , desfaz um equívoco comum de que os mosquitos machos evitam as pessoas. Na verdade, os mosquitos machos de pelo menos uma espécie comum provavelmente gostam de você tanto quanto as fêmeas – mas o motivo de seu carinho e a maneira como o expressam são muito diferentes.
O quintal e o laboratório
Usamos um experimento simples para testar se mosquitos machos da espécie Aedes aegypti , que espalha a dengue, procuram pessoas. Soltamos os mosquitos em uma grande arena, do tamanho de um quintal suburbano, e pedimos que voluntários sentassem em uma cadeira como isca. Câmeras voltadas para as pessoas filmavam os mosquitos que voavam nas proximidades. Confirmamos que os mosquitos machos realmente são atraídos pelas pessoas.
Os mosquitos fêmeas estão atrás do seu sangue, mas os mosquitos machos querem apenas passear. Em nossos experimentos, os mosquitos machos enxamearam continuamente ao redor das pessoas, mas raramente pousaram. Em contraste, os mosquitos fêmeas pousam, bebem até se fartar e depois voam para descansar.
As pessoas diferem em sua atratividade para os mosquitos fêmeas , e isso também é verdadeiro para os mosquitos machos.
Dos dois participantes em nosso estudo, uma pessoa era cerca de três vezes mais atraente que a outra. A base dessa variação não é totalmente compreendida, mas a mistura de produtos químicos que você emite da pele provavelmente é importante.
Também testamos a atração do mosquito em pequenas gaiolas no laboratório. Nesse ambiente, os machos não demonstravam interesse aparente nas pessoas, enquanto os mosquitos fêmeas, sim. Isso provavelmente ocorre porque os mosquitos machos não conseguem detectar alguns dos sinais de curto alcance que os mosquitos fêmeas podem .
Um novo estudo publicado no Journal of Medical Entomology , dissipa um equívoco comum de que os mosquitos machos evitam as pessoas. Para testar se os mosquitos machos da espécie Aedes aegypti procuram pessoas, os pesquisadores soltaram os mosquitos em uma grande arena (mostrada aqui), do tamanho de um quintal suburbano, e colocaram voluntários sentados em uma cadeira como isca. Câmeras voltadas para as pessoas filmavam os mosquitos que voavam nas proximidades. Os resultados confirmaram que os mosquitos machos são realmente atraídos pelas pessoas. (Foto de Brogan Amos, Ph.D.)
Se eles não estão atrás de nosso sangue, o que os mosquitos machos querem?
Por que os mosquitos machos se interessam pelas pessoas se eles não podem se alimentar do seu sangue? Achamos que se trata de encontrar as mulheres. Como os mosquitos fêmeas costumam estar ao redor das pessoas, os mosquitos machos que têm a mesma inclinação devem ter maior sucesso reprodutivo.
Mas é necessário mais trabalho para entender como e por quê. Quase todas as pesquisas comportamentais até agora se concentraram em mosquitos fêmeas.
No entanto, há um interesse crescente na liberação de mosquitos machos modificados para esterilizar mosquitos fêmeas , o que dá à nossa pesquisa aplicações práticas.
Portanto, nem todos os mosquitos que você vê buscam seu sangue. Alguns só querem você como seu braço direito, goste você ou não.
Perran Ross, Ph.D. , é pesquisador de pós-doutorado na School of BioSciences da University of Melbourne, Austrália. Ele está investigando maneiras de controlar insetos-pragas e vetores de doenças com bactérias endossimbióticas. .
PROJETO SAL DA TERRA RECEBE PALESTRA SOBRE MOSQUITOS E ARBOVIROSES
O Projeto Sal da Terra é uma organização social, sem fins lucrativos, que visa o desenvolvimento intelectual e social de crianças e jovens que vivem em situação de pobreza e vulnerabilidade social, utilizando diferentes metodologias para estimular o protagonismo infanto-juvenil, desenvolver valores individuais e coletivos, promover a autoestima e contribuir para o desenvolvimento físico e social.
As crianças e adolescentes tem à sua disposição, além das atividades esportivas, oficinas culturais e diversas atividades na área de educação complementar.
Convidada pela direção da entidade, Solange Mascherpe palestrante do setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses, esteve presente na sede do projeto no bairro Mãe Preta, para orientação aos jovens e para funcionários sobre “Mosquitos e arboviroses transmitidas”. Na ocasião, puderam conhecer mais sobre o mosquito Aedes aegypti, as doenças que eles transmitem, prevenção e conferir o ciclo do mosquito com amostras em vidraria.
Estas ações são fundamentais para divulgação de informações preventivas contra a Dengue, Zika e Chikungunya para público atendido pela instituição e seus colaboradores.