DENGUE: SE VOCÊ AGIR, PODEMOS EVITAR

Posts Tagged ‘notificações

Outras 2,8 toneladas de inservíveis são recolhidas em casa de acumuladora

leave a comment »

Quintal tomado por objetos recolhidos e amontoados em quintal facilitando reprodução do Aedes aegypti

O Centro de Controle de Zoonoses, através do Núcleo de Combate a Endemias recolheu nesta terça-feira (16) 2,8 toneladas de material inservível, considerado potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti, na casa de uma acumuladora no bairro Bonsucesso. O trabalho foi feito por uma equipe de agentes que cumpre um cronograma de visitas em imóveis já relacionados, onde a Zoonoses esteve outras vezes com registro de notificações que antecedem as multas por acúmulo de inservíveis.

A moradora do imóvel há tempos vinha amontoando no quintal, objetos que poderiam ter sido encaminhados para reciclagem, mas que acabaram permanecendo no local por meses, sem destinação nenhuma. Entre os objetos retirados havia muito plástico, máquina de lavar roupas e outros eletrodomésticos sem condições de uso. Ao saber da ação da Zoonoses ela procurou um conhecido que recolhia reciclado e vendeu para ele o que ainda podia ser aproveitado. A equipe do CCZ recolheu o restante. Parte do que foi retirado do imóvel seguiu para o ecoponto e outra parte para o aterro sanitário. A abordagem aos acumuladores do município vai continuar. Além da ação da Zoonoses, que consiste na retirada de material acumulado, esses moradores passarão a ser acompanhados por uma equipe do Caps- Centro de Atenção Psicossocial.

Na cidade, situações de acúmulo de lixo e materiais inservíveis podem gerar notificação e multa inicial de R$ 340,62, podendo aumentar de acordo com as reincidências até o limite de R$ 34.062.

 Caminhonete da Zoonoses consegue retirar 2,8 toneladas de material

Equipe vai continuar o trabalho em imóveis já relacionados

Quintal limpo depois da ação da Zoonoses

Ataques de cães e gatos são observados com atenção pela Zoonoses

leave a comment »

Além do programa de castração e da vacinação antirrábica oferecida pelo Centro de Controle de Zoonoses outro serviço pouco conhecido, mas de grande importância é a observação de cães e gatos que por um motivo qualquer atacam ou o próprio dono ou pessoas desconhecidas. Somente no mês de julho, 52 animais foram monitorados. Desses, 47 eram cães e 5 gatos. No ano já são 362. Em 2017, a Zoonoses fechou o ano com 711 casos. Dependendo do caso, as observações são realizadas durante vários dias na própria residência onde o animal vive. Os agentes fazem as visitas para saber se existe algum problema de saúde que possa ter ocasionado o ataque. A raiva animal é o foco da Zoonoses. Passado o período de observação e não havendo nenhuma anormalidade que possa caracterizar essa doença o período de observação é encerrado.

Os casos chegam até o CCZ através de notificações feitas pelas unidades de saúde que atendem as pessoas com ferimentos provocados por animais. A Vigilância Epidemiológica recebe essa notificação e encaminha a Zoonoses para acompanhamento do animal. Enquanto a observação do cão ou gato é feita, a Vigilância Epidemiológica acompanha a saúde das pessoas atacadas. Se durante o período de observação animal nada de mais grave é constatado, a pessoa atacada não precisa tomar a vacina contra a raiva. Do contrário, ela precisa ser vacinada.

Uma das dificuldades enfrentadas pela Zoonoses nesse trabalho de observação animal é, muitas vezes, a falta de interesse do proprietário em colaborar, fornecendo dados que são importantes para avaliação do quadro.  Muitos acham que o episódio do ataque não foi  grave, que o animal está bem e que não é preciso observá-lo. O que a maioria desconhece é que a pessoa atacada pode ter contraído o vírus e ao ignorar a importância da observação, pode colocar a vida em risco. Quando o animal vive na rua e não tem dono, um verdadeiro trabalho de investigação precisa ser feito para localizá-lo. Caso o animal não seja encontrado há a necessidade de a pessoa que sofreu a agressão receber dose da vacina contra a raiva humana junto à Vigilância Epidemiológica. Se o animal for localizado ele é recolhido e permanece em observação por 10 dias.