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Cães socializados pelo CCZ já podem ser adotados

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Thor

Chico

Dragão

Sansão

Lobinho

 

Alguns cães que estão sob a custódia do Centro de Controle de Zoonoses e que passaram por um processo de socialização, já podem ser adotados. A maioria deles está no CCZ há anos. O recolhimento foi necessário por serem animais com um histórico de agressão e que precisavam passar por um período de observação. Desde então aprenderam a ter uma convivência cada vez mais próxima com os tratadores, passaram a seguir uma rotina que inclui horários de alimentação, limpeza das baias e passeios diários e com isso adquiriram um outro comportamento. Pelo menos dois dos seis cães que estão na Zoonoses têm condições de adoção. Todos estão castrados.

“Socializar um animal que teve histórico de agressão é um trabalho longo, exige paciência, dedicação, avaliação de comportamento e acima de tudo, cuidado”, disse uma das tratadoras Bruna Sanches. Ela relata a experiência que teve com o Dragão, um cão sem raça definida que foi recolhido pela Zoonoses. Dragão vivia em um terreno, amarrado e em péssimas condições. Depois de ser agredido a pauladas por um menino, ele reagiu e acabou provocando ferimentos sérios no garoto que foi levado ao hospital. O caso ganhou grande repercussão na época. O cão que não tem raça foi identificado como um “Pitbull” e chegou ao CCZ com vários ferimentos. “Contando a história dessa forma, a idéia que se faz é de que o animal é violento, mas na verdade ele só precisava de atenção, alimentação, respeito e carinho”, revelou Bruna.  Dragão, que na Zoonoses ganhou outro nome, Lemão, é um cão  de aproximadamente 5 anos que nunca deu problema aos tratadores. Passeia na guia sem apresentar nenhum sinal de agressividade. “Ele precisa se acostumar a ter um lar, ter alguém que o alimente e com o tempo vai acabar se acostumando à nova vida”, garantiu Bruna.

Algumas empresas já adotaram os animais da Zoonoses para reforçar a guarda do patrimônio. Os animais ganham espaço e passam a ser um importante componente a mais de segurança dentro da empresa. Também houve casos de pessoas que adotaram para ter uma companhia.

Um dos casos de maior sucesso em termos de adoção dentro do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro foi da empresa Ancel, em 2014. A cadela Menina, uma vira-lata que permaneceu por dois anos ocupando uma das baias da Zoonoses, passou a exercer uma função de guarda de patrimônio. A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal no CCZ. Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso onde atacou uma pessoa. Tratada pelos agentes, ela ganhou peso e estava há anos à espera de um lar definitivo.

Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. A adoção para famílias dificilmente é liberada. Na casa não pode haver outros animais ou crianças e o espaço também tem que ser satisfatório. A Zoonoses vai até a casa do adotante verificar se o local é adequado para o animal. As pessoas interessadas em adotar um cãozinho, podem visitar o CCZ de segunda a sexta-feira das 7h00 às 16h00.

Zoonoses trabalha a socialização de cães para adoção

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Muitos dos animais já foram doados a empresas para reforçarem a guarda

Socializar um animal que teve histórico de agressão é um trabalho longo, exige paciência, dedicação, avaliação de comportamento e acima de tudo, cuidado. No Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), cães que atacaram pessoas nas ruas ou muitas vezes os próprios donos precisam permanecer um tempo em observação para descartar a existência de doenças que possam comprometer a saúde humana, como a raiva por exemplo. Depois disso o cão é castrado e começa um trabalho de interação entre o animal e o tratador que envolve horários de alimentação, limpeza das baias e passeios diários para acalmar, tranquilizar e desestressar o animal.

No CCZ não há recolha de animais abandonados e nem com suspeita de maus tratos já que o compromisso desse órgão público, ligado à Fundação Municipal de Saúde, é com a saúde pública. O Gatil também foi desativado há mais de 1 ano depois de os gatos terem sido adotados. Hoje estão sob a guarda da Zoonoses apenas cães agressores. São 7 no total que ainda estão em processo de doação. Alguns deles, depois de um tempo, são doados. Algumas empresas já adotaram os animais da Zoonoses para reforçar a guarda do patrimônio. Os animais ganham espaço e passam a ser um importante componente a mais de segurança dentro da empresa.

Um dos casos de maior sucesso em termos de adoção dentro do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro foi da empresa Ancel, em 2014. A cadela Menina, uma vira-lata que há dois anos ocupava uma das baias da Zoonoses, passou a exercer uma função bem mais nobre. Ela ajuda na guarda do patrimônio. A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal no CCZ. Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso onde atacou uma pessoa. Tratada pelos agentes, ela ganhou peso e estava há anos à espera de um lar definitivo.

Uma semana depois da adoção da cadela Menina, a equipe do CCZ conferiu, em seu novo lar, a mudança pela qual o animal passou. Com um espaço maior  para se movimentar, ela já mostrava um novo comportamento, de obediência e fidelidade. A cadela continua na Ancel até hoje e nunca atacou ninguém da empresa. Já de início interagiu com o funcionário que cuida dos animais. Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. Dessa maneira ganham mais espaço para se movimentarem e retribuem com dedicação ao seu novo dono. A adoção para famílias dificilmente é liberada. Na casa não pode haver outros animais ou crianças e o espaço também tem que ser satisfatório. A

O trabalho do setor tem sido divulgado diariamente através do IEC, departamento de Informação, Educação e Comunicação, que alimenta o seu blog  www.cczrioclaro.wordpress.com.br, uma página no facebook (Zoonoses Rio Claro) e ainda uma conta no twitter @cczrioclaro. Em todas essas mídias sociais informações sobre a Zoonoses podem ser acompanhadas.