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Zoonoses trabalha a socialização de cães para adoção
Muitos dos animais já foram doados a empresas para reforçarem a guarda
Socializar um animal que teve histórico de agressão é um trabalho longo, exige paciência, dedicação, avaliação de comportamento e acima de tudo, cuidado. No Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), cães que atacaram pessoas nas ruas ou muitas vezes os próprios donos precisam permanecer um tempo em observação para descartar a existência de doenças que possam comprometer a saúde humana, como a raiva por exemplo. Depois disso o cão é castrado e começa um trabalho de interação entre o animal e o tratador que envolve horários de alimentação, limpeza das baias e passeios diários para acalmar, tranquilizar e desestressar o animal.
No CCZ não há recolha de animais abandonados e nem com suspeita de maus tratos já que o compromisso desse órgão público, ligado à Fundação Municipal de Saúde, é com a saúde pública. O Gatil também foi desativado há mais de 1 ano depois de os gatos terem sido adotados. Hoje estão sob a guarda da Zoonoses apenas cães agressores. São 7 no total que ainda estão em processo de doação. Alguns deles, depois de um tempo, são doados. Algumas empresas já adotaram os animais da Zoonoses para reforçar a guarda do patrimônio. Os animais ganham espaço e passam a ser um importante componente a mais de segurança dentro da empresa.
Um dos casos de maior sucesso em termos de adoção dentro do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro foi da empresa Ancel, em 2014. A cadela Menina, uma vira-lata que há dois anos ocupava uma das baias da Zoonoses, passou a exercer uma função bem mais nobre. Ela ajuda na guarda do patrimônio. A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal no CCZ. Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso onde atacou uma pessoa. Tratada pelos agentes, ela ganhou peso e estava há anos à espera de um lar definitivo.
Uma semana depois da adoção da cadela Menina, a equipe do CCZ conferiu, em seu novo lar, a mudança pela qual o animal passou. Com um espaço maior para se movimentar, ela já mostrava um novo comportamento, de obediência e fidelidade. A cadela continua na Ancel até hoje e nunca atacou ninguém da empresa. Já de início interagiu com o funcionário que cuida dos animais. Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. Dessa maneira ganham mais espaço para se movimentarem e retribuem com dedicação ao seu novo dono. A adoção para famílias dificilmente é liberada. Na casa não pode haver outros animais ou crianças e o espaço também tem que ser satisfatório. A
O trabalho do setor tem sido divulgado diariamente através do IEC, departamento de Informação, Educação e Comunicação, que alimenta o seu blog www.cczrioclaro.wordpress.com.br, uma página no facebook (Zoonoses Rio Claro) e ainda uma conta no twitter @cczrioclaro. Em todas essas mídias sociais informações sobre a Zoonoses podem ser acompanhadas.
Empresas adotam animais para ajudarem no combate aos roubos
Cães que ficam recolhidos no Centro de Zoonoses podem ser excelentes aliados na guarda de patrimônio
Recentemente uma antiga hóspede do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro (CCZ) foi escolhida para ajudar na guarda de uma empresa. A cadela Menina, uma vira-lata que há dois anos ocupava uma das baias da Zoonoses, hoje exerce uma função bem mais nobre. Ela ajuda na guarda do patrimônio, ao lado de um outro animal da raça Rottweiller.
A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal na Zoonoses.
Normalmente o CCZ não recolhe cães nem gatos, mas há casos em que os animais considerados agressivos precisam permanecer em observação. Durante 10 dias eles ficam separados e, descartada qualquer doença, permanecem sendo tratados até que possam ser adotados. Os cães considerados menos agressivos, são encaminhados ao Canil Municipal que abriga também muitos filhotes abandonados nas ruas.
Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso. Tratada pelos agentes ela ganhou peso e estava a espera de um lar definitivo. O empresário que adotou a cachorra está feliz com a escolha. “A função dela hoje é ficar a noite na área externa e, no caso de qualquer invasão, dar o alarme, permitindo que os guardas tenham tempo de acionar a polícia”, explicou o empresário Celestino Martin Kemerer. Até agora tem sido bem eficiente.
Uma semana depois da adoção da cadela Menina, a equipe do CCZ conferiu, em seu novo lar, a mudança pela qual o animal passou. Com um espaço maior para se movimentar, ela já mostra um novo comportamento, de obediência e fidelidade.
Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. Dessa maneira ganham mais espaço para se movimentarem e retribuem com dedicação seu novo dono. Atualmente pelo menos 3 cães da raça Pitbull estão em condições de serem adotados para segurança em empresas. Um outro animal de porte pequeno, sem raça definida, recolhido recentemente em Ajapi tem boa socialização e pode ser adotado por qualquer família.
O trabalho do CCZ tem sido divulgado diariamente através do IEC, departamento de Informação, Educação e Comunicação, que alimenta o site www.cczrioclaro.wordpress.com.br, uma página no facebook (zoonosesrioclarosp) e ainda uma conta no twitter @cczrioclaro. Em todas essas mídias sociais informações sobre o trabalho da Zoonoses pode ser acompanhado.