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CCZ ORIENTA CRIANÇAS DO PROJETO DA RUA PARA CASA
O Projeto “da Rua para a Casa” é uma ONG sem fins lucrativos que atua desde 2019 na região do Jardim das Paineiras e que tem como propósito transmitir através da recreação, bons valores e amparo social para crianças e suas famílias.
Como muitas famílias atendidas são coletores de materiais recicláveis , a direção da entidade convidou o setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para ministrar a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo” para conhecimento das famílias sobre a necessidade de acondicionar corretamente o material até a venda do mesmo, evitando assim a atração de insetos, roedores e as doenças que eles podem transmitir.
O interesse durante a palestra foi gratificante e a curiosidade para conhecer os animais expostos em vidraria, foi bem grande entre as crianças e as mães presentes.
CRIPTOCOCOSE
A criptococose é popularmente conhecida como doença do pombo, trata-se de uma micose multissistêmica que acomete humanos e animais, principalmente cães e gatos.
TRANSMISSÃO ➡️ A infecção se dá pela inalação de esporos do fungo Cryptococcus spp. que se desenvolvem em matéria orgânica (excrementos de pássaros, morcegos e eucalipto em decomposição). No homem e nos animais as duas principais espécies que causam a doença são C.neoformans e C. gattii. Cryptococcus neoformans está presente em ambientes urbanos, enquanto que Cryptococcus gatii possui maior prevalência em meio rural, principalmente de regiões situadas em zonas tropicais e subtropicais. 🐦🦇
EPIDEMIOLOGIA ➡️ A creatinina presente nas excretas dessas aves é usada como substrato pelas leveduras de C. neoformans. No Brasil, a criptococose apresenta-se como a segunda causa de mortalidade entre as micosessistêmicas.
PATOGENIA ➡️ Após a inalação o agente distribui-se pelo sangue acometendo outros órgãos, principalmente o sistema nervoso central, pele, linfonodos, ossos, olhos, coração, fígado, baço, rins, tireoide, adrenais e até a próstata, sendo esta última considerada como reservatório para a recidiva da enfermidade. 🧠
SINTOMAS ➡️ Inicialmente pode não apresentar sintomatologia significativa, ou pode evoluir com febre, hemoptise, tosse produtiva, dor pleural, e emagrecimento. Também pode se expressar como forma unifocal cutânea, óssea ou sistêmica.
DIAGNÓSTICO ➡️ É determinado pelo encontro do fungo em material coletado através de punções liquóricas, aspirações de tecidos afetados, pela cultura em meio Ágar, provas sorológicas ou PCR. 🔬
CONTROLE ➡️ Utilização de equipamentos de proteção individual, uso de máscaras na limpeza de galpões onde há criações de aves ou aglomerado de pombos. Medidas de controle populacional de pombos, como redução da disponibilidade de alimento, água, e principalmente abrigos. Não oferecer alimentos a qualquer tipo de ave e não descartar restos orgânicos sem acondicionamento devido.
Fonte : @gepazufvjm_ica
SOLDADOS DO TIRO DE GUERRA RECEBEM INFORMAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
Divididos em várias turmas para evitar aglomerações, soldados do Tiro de Guerra de Rio Claro, receberam o setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses, representado pela palestrante Solange Mascherpe, para conhecerem sobre os problemas gerados pelo descarte incorreto de lixo através da palestra: “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionados pelo descarte incorreto de lixo”.
Na oportunidade, puderam ter conhecimento sobre criadouros de mosquitos, sintomas e prevenção de Dengue, Zika, Chikungunya, roedores, animais peçonhentos, caramujos, pombos, entre outros tópicos. Após a apresentação, os soldados puderam conferir a vidraria com animais peçonhentos encontrados na cidade.
Na busca de parcerias para a conscientização na utilização dos serviços municipais referentes ao descarte de materiais e prevenção de doenças relacionadas, os soldados, oficiais e familiares são muito importantes para estes trabalhos preventivos.
CCZ PARTICIPA DE CICLO DE PALESTRAS NA GUARDA MUNICIPAL
A Guarda Civil Municipal de Rio Claro está realizando um ciclo de palestras para seus profissionais, visando a capacitação para uma melhor qualificação e eficiência nos serviços prestados pelos GCM’s.
O setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses participou com a palestrante Solange Mascherpe ministrando os temas: Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo, Febre Maculosa e Posse Responsável de Animais. Assuntos pertinentes aos trabalhos diários das equipes da guarda.
Respeitando normas preventivas contra o Covid, como distanciamento, utilização de máscaras e higienização das mãos, as turmas foram divididas e as palestras foram realizadas durante dois dias para evitar assim, uma maior aglomeração.
Após o encerramento, os integrantes receberam certificados de participação.
Nossos agradecimentos ao comando da Guarda Civil Municipal pelo convite e oportunidade às informações; importantes parcerias para o desenvolvimento dos colaboradores e dos serviços públicos.
Criptococose: causas, sintomas, tratamento e prevenção
O que é criptococose?
A criptococose é uma doença, classificada como micose sistêmica, causada por fungos do gênero Cryptococcus e que, dependendo do caso, pode matar.
Os seguintes fungos Cryptococcus neoformans variante (var.) são comumente causadores dessa doença:
- Cryptococcus neoformans variante (var.),
- neoformans (C. neoformans)
- gattii (C. gattii).
O que causa a criptococose?
O principal reservatório do fungo é matéria orgânica morta presente no solo, em frutas secas, cereais e nas árvores. O fungo causador da doença também é encontrado nas fezes de aves, principalmente dos pombos.
A variante C. neoformans, de caráter oportunista, representa a principal causa de meningoencefalite e morte em indivíduos com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). No entanto, essa espécie também acomete indivíduos sem problemas de saúde em todo o mundo.
O C. neoformans var. gattii acomete crianças e jovens sem evidência de imunodepressão aparente, de comportamento endêmico ou focal nas regiões tropicais e subtropicais, especialmente nas regiões Norte (Amazônia) e Nordeste do Brasil, incluído o semiárido, e, esporadicamente, nas demais regiões brasileiras.
Quais são os sintomas da criptococose?
As manifestações clínicas dependem do estado imunológico de cada indivíduo e do subtipo do fungo em questão. O surgimento de sinais e sintomas ocorre entre três semanas e três meses antes da internação hospitalar.
Individualmente, os sintomas podem variar de dois dias a mais de 18 meses. Na forma sistêmica, a criptococose apresenta frequentemente a meningite subaguda ou crônica, caracterizada por:
- febre;
- fraqueza;
- dor no peito;
- rigidez de nuca;
- dor de cabeça;
- náusea;
- vômito;
- sudorese noturna;
- confusão mental;
- alterações de visão;
- pode haver comprometimento ocular, pulmonar e ósseo.
A forma cutânea representa de 10% a 15% dos casos, e apresenta os seguintes sinais e sintomas:
- aparecimento de várias lesões avermelhadas, contendo secreção amarelada no centro, semelhante à espinha;
- aparecimento de erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo;
- ulcerações ou massas subcutâneas, semelhante a tumores.
Como ocorre a transmissão da criptococose?
Não existe transmissão inter-humana dessa micose, nem de animais ao homem. No entanto, indivíduos, ou seja, os seres humanos, estão expostos à doença por meio da inalação dos fungos causadores da criptococose.
Como é feito o diagnóstico da criptococose?
O diagnóstico da criptococose é clínico e laboratorial. A confirmação laboratorial é feita com o uso de “tinta da China” (nanquim) – com evidências de criptococos visíveis em materiais clínicos. Trata-se do principal diagnóstico das meningites criptocócicas: exame do líquor-LCR.
O criptococo também pode ser isolado na urina ou no pus. A sorologia e a histopatologia também são consideradas na confirmação diagnóstica da criptococose. Como exame complementar, a tomografia computadorizada, ressonância magnética ou radiografia de tórax podem demonstrar danos pulmonares, presença de massa única ou nódulos múltiplos distintos (criptococomas).
Como é feito o tratamento da criptococose?
A escolha terapêutica para o tratamento dependerá da forma clínica de cada paciente. Os medicamentos antifúngicos para o tratamento da doença estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e são oferecidos gratuitamente. Todo o tratamento e suporte necessários para cuidar da doença também são oferecidos de forma integral e gratuita pela rede pública de saúde.
No caso de infecções, não há necessidade de isolamento dos doentes. As medidas de desinfecção de secreção devem ser as de uso hospitalar rotineiro. Os tratamentos são feitos mediante internação.
Qual a melhor forma de prevenir a criptococose?
Não existem medidas preventivas específicas. Entretanto, recomenda-se a utilização de equipamento de proteção individual, sobretudo de máscaras, na limpeza de galpões onde há criação de aves ou aglomerado de pombos.
Medidas de controle populacional de pombos devem ser implementadas, como, por exemplo, reduzir a disponibilidade de alimento, água e, principalmente, abrigos. Os locais com acúmulo de fezes desses animais devem ser umidificados para que os fungos possam ser removidos com segurança, assim como a sua dispersão por aerossóis.
Situação epidemiológica
As micoses sistêmicas não integram a lista nacional de doenças de notificação compulsória no Brasil. Elas também não são objeto de vigilância epidemiológica, de rotina, com exceção de estados brasileiros que instituíram essa notificação de iniciativa do seu âmbito de gestão. Por isso, não existem dados epidemiológicos da ocorrência, magnitude e transcendência da criptococose em nível nacional.
No plano estratégico 2018, o Ministério da Saúde iniciou a estruturação do sistema de vigilância e controle das micoses sistêmicas, incluída a criptococose. Com a estruturação do sistema de vigilância da criptococose, espera-se acompanhar a tendência temporal da doença, conhecer o perfil epidemiológico e seus determinantes sociais, bem como definir as medidas de controle na contenção da sua magnitude e vulnerabilidade no país.
FONTE: Ministério da Saúde
Orientações sobre pombos ajudam a prevenir doenças
De janeiro a abril mais de 30 visitas foram feitas pela Zoonoses atendendo solicitações
A imagem do pombo como símbolo da paz conquista a simpatia das pessoas que acabam por alimentá-los, mas na verdade essa ave pode trazer uma série de complicações para a saúde. Como dificilmente é caçado por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela. De janeiro a abril deste ano o Centro de Controle de Zoonoses recebeu várias solicitações de moradores pedindo por orientações. Algumas delas chegaram via Ouvidoria. Outras em ligações diretas. Foram no total 34 visitas feitas nesse período. Entre as doenças transmitidas pelos bombos destacam-se:
– salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes animais;
– criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos;
– histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);
– ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos;
– meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
Medidas de controle:
– retirar ninhos e ovos;
– umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las;
– utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;
– vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;
– colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado;
– não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;
– utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem;
– acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados;
– nunca alimentar os pombos.
É muito importante para a saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos. Para orientações sobre o assunto os telefones do Centro de Controle de Zoonoses são 3535-4441 ou 3533-7155.
CCZ é chamado para captura de peçonhentos
Animais peçonhentos próximos a residências, escolas e indústrias são sempre uma preocupação para o Centro de Controle de Zoonoses. Todo mês o CCZ fecha relatório com números de capturas de cobras, escorpiões e aranhas e também de orientações passadas aos munícipes para evitar acidentes.
Em maio uma cobra coral falsa foi capturada em uma empresa e solta em região de mata. No Jardim Santa Elisa houve solicitação por conta do surgimento de aranhas, assim como no Parque Universitário e Cidade Nova. Nos bairros São Miguel e Vila Alemã a Zoonoses deu orientação para controlar a população de caramujos. Já no bairro Santana os pombos são um problema para os moradores. Em todos esses casos o CCZ faz a visita ao solicitante e procura a melhor forma de resolver o problema.
No caso dos pombos, responsáveis pela transmissão de várias doenças, um dos grandes desafios é convencer as pessoas a não alimentarem essas aves. Essa atitude só favorece a superpopulação e dificulta o controle da espécie. Os pombos podem transmitir doenças graves como a Criptococose, Histoplasmose, Salmonelose, Ornitose, Toxoplasmose, Dermatites, Alergias, Psitacose e Tuberculose.
O serviço de atendimento para relato do surgimento de animais peçonhentos é realizado através do telefone da ouvidoria 3526-7105. A solicitação é enviada a Zoonoses, responsável pela captura ou orientação. Para solicitar palestras em escolas e empresas sobre o tema, ligue 3535-4441 ou 3533-7155.
Bióloga identifica insetos e analisa larvas em laboratório do CCZ
A análise de larvas e a identificação de insetos e animais peçonhentos também faz parte do trabalho realizado no laboratório do Centro de Controle de Zoonoses. Esse trabalho é feito pela bióloga Milene Weissman. Desde 2004 ela auxilia no combate à dengue verificando material coletado pelos agentes em vários pontos da cidade. As análises apontam para a positividade ou não de larvas do Aedes aegypti.
“Atualmente oferecemos apoio também para análise de larvas das cidades de Itirapina e Corumbataí que não possuem um CCZ, explicou Milene. A bióloga também atende às solicitações dos moradores feitas através do telefone 156 nos quando casos em que aranhas, escorpiões e cobras são capturados e precisam ser identificados. “Recolhemos os animais, verificamos a sua espécie e orientamos os moradores”, disse a bióloga.
Há situações ainda em que morcegos que apresentam hábitos atípicos são encontrados caídos nas residências. “Procuramos identificar a espécie e depois a encaminhamos ao Instituto Pasteur que verifica se o animal está infectado pelo vírus da raiva”, acrescentou Milene. Ela informou ainda que dependendo da época do ano as reclamações sobre infestação de pombos, morcegos e carrapatos crescem.
No caso dos carrapatos as pesquisas são realizadas em áreas infectadas. Esses ectoparasitas são analisados pela Sucen para verificação da presença da bactéria causadora da Febre Maculosa. No momento, estamos atendendo mais solicitações sobre pombos que também são feitas através do telefone 156”, concluiu. O trabalho da bióloga inclui ainda a colocação de armadilhas para captura do mosquito que transmite a Leishmaniose, no caso de surgirem casos suspeitos da doença no município.
CCZ e Atenção Básica fecham parceria no combate a doenças
Solange Mascherpe, Pollyanna Joanoni Pedro, Franz Fischer, Érica de Lúcio e Elaine Knothe
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Núcleo de Atenção Básica, da Fundação Municipal de Saúde fecharam uma parceria que prevê a divulgação de informações de combate a doenças transmitidas por animais, durante o programa de atividades dos profissionais de educação física nos bairros.
Durante 4 dias da semana os professores reúnem pessoas da terceira idade para incentivar a prática de exercícios. Além de trazer benefícios para a saúde, a atividade promove ainda uma interação, previne acidentes domésticos e traz bem estar aos participantes. A Zoonoses vai aproveitar este momento para orientar sobre a localização de criadouros da dengue, além de passar informações sobre cuidados com relação a áreas infestadas por carrapatos e como manter os pombos longe da área urbana, onde podem representar um perigo para a saúde das pessoas. Outras doenças também relacionadas aos animais serão abordadas durante esses encontros.