Posts Tagged ‘posse responsável’
SIPAT ALDORO TEM PARTICIPAÇÃO DO CCZ
A empresa Aldoro Ind. Pós Pigmentos Metálicos está realizando a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – SIPAT, e convidou o setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para participar do evento.
O tema escolhido para orientações a seus funcionários este ano foi a Posse Responsável de Animais.
Esta palestra além das orientações para o bem estar animal, tem como objetivo a prevenção de diversas zoonoses que podem ser transmitidas pelos animais a humanos, a diminuição de abandonos e impactos ao meio ambiente.

Mordida de Cachorro – cuidados e orientações
Independentemente da raça e da personalidade dos cães os acidentes com mordidas são sempre um risco, tanto para os homens como para outros animais.
Apesar da Raiva ainda ser a maior preocupação dos indivíduos com relação a ocorrência de acidente com mordeduras de cães (e com toda a razão visto ser uma zoonose fatal), as complicações mais frequentes das mordidas de cachorro estão relacionadas as infecções bacterianas das feridas, principalmente naquelas feridas penetrantes pois, além das dificuldades de limpeza, a inoculação de bactérias presentes na boca dos cães se dá de forma mais profunda.
A primeira providência após uma mordida de cachorro é proceder uma rigorosa limpeza da ferida com água e sabão pois, por suas propriedades, o sabão atua como agente profilático da Raiva. Após essa limpeza é muito importante que as pessoas e os animais que tenham sofrido esse tipo de acidente sejam rapidamente encaminhadas para o atendimento médico para que recebam o tratamento adequado.
Em seres humanos os achados clínicos da mordedura do cão será função de aspectos ligados ao animal agressor (tamanho, raça e temperamento do animal), da natureza do ataque e das características do agredido (tamanho, idade…)
Todo indivíduo mordido por um cão deve, primeiramente, tentar obter a carteira ou comprovante de vacinação do animal. Caso o cachorro esteja com a vacina em dia, não há necessidade de qualquer tratamento, a não ser que o animal passe a apresentar sintomas da raiva poucos dias depois da mordida. No caso de o cachorro não ter sido vacinado recomenda-se observá-lo por 10 dias (tempo máximo de evolução da doença no Cão). Se nesse período o cachorro não apresentar os sintomas da raiva não haverá risco algum de tê-la transmitido.
Caso não se possa identificar o animal, as medidas preventivas devem ser iniciadas imediatamente
Já os cães e os gatos vitimados por mordeduras devem ser medicados com urgência. Na clínica veterinária os animais terão seus sinais vitais avaliados e sofrerão uma rigorosa avaliação física para verificação da extensão do problema pois, devido terem uma pele bastante elásticas, nem sempre a real extensão das lesões é notada com observações superficiais. Nesse caso é grande o risco de se descartar a possibilidade de graves lesões subcutâneas e musculares.
Bactérias mais comuns nas infecções por mordeduras de cães: | |||
Streptococcus Bacteroides Clostridium Enterobacter | Moraxella Pasteurella Prevotella Staphylococcus | Proteus Fusobacterium Haemophilus Klebsiella | Neisseria Corynebacterium |
Bactérias mais comuns nas infecções por mordeduras de gatos | |
Clostridium Staphylococcus Streptococcus Pasteurella | Bacteroides Fusobacterium Actynomices Fusobacterium |
Irineu M. Benevides Filho*
Méd. Veterinário, Doutor em Genética e Especialista em gestão
Fonte: Busquepets
Como resolver o problema das mordeduras caninas?
CCZ ORIENTANDO NOVOS ALUNOS DA UNESP
Alunos receberem informações sobre os serviços municipais da cidade
Durante a recepção de 200 novos alunos de Biologia, Ecologia e Pedagogia da UNESP, o Centro de Controle de Zoonoses esteve presente no Campus orientando sobre Posse Responsável de Animais, Febre Maculosa e prevenção à arboviroses para as turmas da manhã e noite.
As orientações sobre Posse Responsável de animais visam a diminuição do abandono de animais, como muitas vezes acontecem ao final dos cursos ou férias. Para os que definitivamente querem um bichinho, o CCZ oferece castração gratuita e vacinação antirrábica diariamente.
As informações sobre Febre Maculosa são fundamentais para estes alunos que realizam pesquisas e trabalhos em campo, consideradas áreas de risco de contato com carrapatos. O conhecimento sobre a doença e o vetor, faz a diferença para que, se iniciados sintomas , o profissional médico seja avisado sobre o contato e inicie imediatamente tratamento para assim, evitar-se agravamentos ou óbitos.
Outro tema abordado foi a prevenção às arboviroses como: Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti . A eliminação de criadouros no Campus e nas repúblicas dos estudantes são ações essenciais para o controle do vetor e diminuição na utilização de inseticidas que podem prejudicar outras espécies animais que são predadores de mosquitos, tais como: pássaros, lagartixas, aranhas, sapos, etc.
Estes futuros profissionais foram orientados também sobre os serviços públicos municipais.
Sejam bem vindos !
CCZ ORIENTANDO NO JARDIM DAS NAÇÕES
No último sábado, 29, a Secretaria de Habitação organizou evento para moradores do Jardim das Nações, onde produtos e serviços realizados por moradores foram oferecidos ao público dos condomínios e bairros próximos.
O CCZ esteve presente com orientações, exposição de animais peçonhentos e os serviços prestados pelo setor.
Estas parcerias entre os setores municipais são importantes para troca de informações e ampliação de benefícios aos munícipes e servidores.
AÇÕES EDUCATIVAS DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
Setor de Educação e Informação trabalha diretamente com a população objetivando prevenção às zoonoses
A Fundação Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro, trabalha com a prevenção de diversas doenças que animais podem transmitir a humanos, as zoonoses, como Dengue, Raiva, Leptospirose , entre outras.
Os trabalhos realizados como palestras, exposições, orientações ao público, são feitos através do setor de Educação e Informação do CCZ e apresentados em escolas, empresas, projetos, igrejas, instituições.
Durante o Ano de 2019 foram realizadas 173 palestras, com um público total de 11.073 pessoas e o tema mais solicitado de palestras foi : “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”, onde as profissionais do setor, Solange Mascherpe e Daiana Carolina Joaquim, orientam a população a utilizarem corretamente os serviços públicos oferecidos como a coleta diária, coleta seletiva, Eco Pontos e o Caminhão Cata Bagulho, visando a prevenção de doenças e a diminuição na proliferação de roedores, mosquitos e animais peçonhentos.
Em parceria com a Atenção Básica, foram realizadas orientações sobre Febre Maculosa para profissionais em todas as USFs – Unidades de Saúde da Família , UBSs -Unidades Básicas de Saúde e UPAs – Unidade de Pronto Atendimento, onde os profissionais puderam conhecer mais sobre o vetor da doença, sintomas, tratamentos e abordagem aos pacientes, evitando-se agravamentos e óbitos. Nestas reuniões, com a presença da bióloga Milene Weissmann, também foram realizadas orientações sobre procedimentos relativos a acidentes com escorpiões, sobre medidas preventivas ao mosquito Aedes aegypti e as arboviroses por ele transmitidas, como a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
Durante o ano foram realizadas ações como exposições, feiras, colocação de faixas informativas e distribuição de folhetos, onde o público atingido foi de 70.420 pessoas.
Outros importantes temas também foram abordados em palestras, como: Piolhos e Posse Responsável de Animais.
Com um total de 201 ações realizadas, 81.493 pessoas, tiveram algum acesso às informações educativas transmitidas pelo setor.
A equipe também atualiza diariamente as redes sociais como Blog, Facebook e Twitter onde são registradas as atividades, localização diária dos agentes de endemias, ações educativas, matérias, pesquisas e curiosidades sobre animais e saúde.
O agendamento de palestras é gratuito e pode ser realizado através dos telefones: 3535-4441 e 3533-7155.
https://cczrioclaro.wordpress.com/iec-eventos-e-palestras-do-mes/
Facebook : Zoonoses Rcsp
Twitter: @cczrioclaro
LEISHMANIOSE NOS GATOS. SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Apesar de a leishmaniose ser habitualmente considerada uma doença dos cães, também surge, com menor frequência, em gatos. Nas zonas endêmicas podem existir gatos infetados, mas apenas um pequeno número destes animais, com um sistema imunitário enfraquecido, manifesta a doença.
A L. infantum constitui, até à data, a única espécie de Leishmaniose isolada em gatos, sendo transmitida por Phlebotomus spp (o mesmo vetor que transmite a leishmaniose canina e humana). Para determinar a co-infeção de Leishmania sp. com Toxoplasma gondii, vírus da imunodeficiência felina (FIV) e vírus da leucemia felina (FeLV), elaborou-se um estudo numa população de gatos de uma zona endémica para a leishmaniose visceral, verificando-se uma relação positiva na co-infeção de Leishmania e FIV, mas não com T. gondii.
Assim, os gatos que vivem em áreas endêmicas de leishmaniose visceral são significativamente mais propensos a sofrer co-infeção por FIV. É altamente provável que o sistema imunitário do gato seja capaz de controlar a infeção provocada por este parasita, seja por meio de eliminação do mesmo ou mantendo-o num estado crônico subclínico. A doença apenas se manifesta num número reduzido de gatos, provavelmente em animais com um sistema imunitário enfraquecido.
Leishmaniose em gatos: sintomas
- Forma cutânea:É a mais frequente. Clinicamente, podem ser observadas lesões cutâneas e mucocutâneas. Uma das manifestações cutâneas mais frequentes é a dermatite nodular, caracterizada pela presença de nódulos dérmicos subcutâneos indolores e de localização predominante na cabeça e nas patas anteriores e posteriores (almofadinhas). A dermatite erosiva-ulcerativa caracteriza-se por lesões ulcerativas-escamosas localizadas na cabeça, focinho e pescoço, nas almofadinhas das patas ou com distribuição simétrica bilateral nos pulsos, cotovelos, tornozelos ou tuberosidade isquiática.
- Formas oculares:As formas oculares também são muito frequentes, tendo sido observadas desde blefarite granulomatosa, conjuntivite e queratite, até uveíte monolateral (que constitui a lesão ocular mais frequente), e que pode evoluir para panoftalmite.
- Formas sistêmicas generalizadas: A disseminação generalizada do parasita é pouco frequente. Em determinados casos clínicos poderá implicar lesões no baço, no fígado, nos rins e nos nódulos linfáticos. Pode observar-se linfadenopatia localizada ou generalizada, que surge num elevado número dos casos. Entre os sinais sistémicos mais frequentes destacam-se a astenia e a anorexia.
Diagnóstico da Leishmaniose em gatos
Deverão realizar-se os seguintes exames complementares:
- Exame citológicode amostras procedentes das lesões cutâneas, das mucosas e dos nódulos linfáticos que aumentaram de volume.
- Lâmina de extensão de sangue e de medula óssea.
- Biópsia cutânea para coloração convencional (H&E) e imuno-histoquímica.
- Quantificação dos anticorpos anti-leishmania com técnicas serológicas preparadas no gato. No caso de elevadas suspeitas, de níveis baixos de anticorpos ou, inclusive, de resultados seronegativos, é aconselhável levar a cabo técnicas moleculares para descartar a doença.
A serologia como exame de confirmação da infeção pode subestimar o diagnóstico da leishmaniose nos gatos. Além disso, é muito provável que exista uma doença subjacente ou concomitante, pelo que deverão ser realizados exames elementares de laboratório, incluindo hemograma, bioquímica, análise da urina e proteinograma do soro.
Tratamento da Leishmaniose
Não existem estudos sobre o tratamento ideal para a leishmaniose em gatos. Segundo as publicações existentes, poderia afirmar-se que os melhores resultados são obtidos mediante administração de alopurinol em doses de 10 mg/kg/12 h ou de 20 mg/kg/24 h, até ser atingida a recuperação clínica. Nalguns casos, também poderá ser benéfica a administração de antimoniato de meglumina em doses de 5 mg/kg/24 h ou de 25 mg/gato/24 h, durante um mês. Não é recomendável a combinação de alopurinol com antimoniato de meglumina, devido a problemas de toxicidade. Não existem outras medidas de prevenção além de evitar a exposição aos vetores, já que os repelentes de insetos à base de permetrinas são tóxicos para os gatos. Também não existe experiência comprovada na utilização de imunomoduladores ou de vacinas na espécie felina.
Fonte: Vets & Clinics
PROGRAMA DE CASTRAÇÃO GRATUITA TEM RECORDE DE CIRURGIAS
A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, através do Centro de Controle de Zoonoses, mantém programa de castração gratuita para cães e gatos visando a diminuição de animais abandonados.
Grande número de animais abandonados são resultado de gravidezes indesejadas. A boa saúde dos animais e a diminuição de abandonos, refletem diretamente na saúde de toda população , humana ou animal, devido a restrição de acidentes por mordeduras ou transmissão de diversas zoonoses.
Durante o ano de 2019 foram 4.939 agendamentos e realizadas 4.179 cirurgias, sendo :
707 cães, 1.419 cadelas, 918 gatos e 1.138 gatas. Apesar da gratuidade e facilidade do serviço oferecido, 760 agendamentos não compareceram.
Em 2018 foram realizadas 4.048 cirurgias: 592 cães, 1.393 cadelas, 873 gatos e 1.120 gatas
O programa prioriza as pessoas de baixa renda, mas todo cidadão pode ter acesso ao serviço de castração através dos telefones: 3535-4441 ou 3533-7155, onde podem pedir informações sobre cadastros, agendamentos e encaixes.
O atendimento é feito de segunda a sexta-feira das 7h às 16h.
DENGUE: SE VOCÊ AGIR, PODEMOS EVITAR ALUNOS DA E.M MONSENHOR MARTINS PRESTIGIAM PALESTRA DO CCZ
O setor de educação do Centro de Controle de Zoonoses realiza palestras nas escolas com o objetivo de informar sobre os perigos do lixo descartado incorretamente , tais como: arboviroses, roedores, animais peçonhentos e outras diversas zoonoses.
Mais de setecentos alunos da Escola Municipal Monsenhor Martins puderam conferir estas informações através da palestra: ‘Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Além de aprenderem ações positivas de cidadania, os alunos podem compartilhar com amigos e famílias.
Com a chegada do período de chuvas, aumentam os criadouros de mosquitos transmissores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela e durante as palestras foi dado um maior enfoque ao tema.
SEMANA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO ENSINO SUPERIOR TEM PARTICIPAÇÃO DO CCZ
A equipe de Educação do CCZ esteve mais uma vez participando das atividades da Faculdade Asser.
No ultimo sábado, dia 27 de Outubro, aconteceu nas dependências da Faculdade a 15ª Edição da Semana de Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular.
O CCZ levou junto com a vidraria dos animais peçonhentos,faixas informativas e folhetos.
Os alunos e visitantes puderam tirar dúvidas sobre Arboviroses, Animais Peçonhentos e Posse Responsável de Animais.
RICLAN – BRIGADISTAS RECEBEM ORIENTAÇÕES DO CCZ
Cerca de 40 Brigadistas da empresa Riclan, receberam equipe de Informação e Educação do Centro de Controle de Zoonoses para assistir a palestra : “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Através da apresentação, os funcionários puderam constatar os diversos problemas gerados pelos maus hábitos, pela falta de conscientização e os prejuízos gerados para a saúde pública.
A mudança de hábitos é fundamental para proteção de todos cidadãos e das futuras gerações. Neste contexto, o Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro tem se empenhado para divulgar nossa realidade e as propostas para melhorias para o bem estar de todos moradores em nossa cidade.
Nossos agradecimentos à empresa pela longa parceria na oportunidade da informação.