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AÇÕES EDUCATIVAS DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
Setor de Educação e Informação trabalha diretamente com a população objetivando prevenção às zoonoses
A Fundação Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro, trabalha com a prevenção de diversas doenças que animais podem transmitir a humanos, as zoonoses, como Dengue, Raiva, Leptospirose , entre outras.
Os trabalhos realizados como palestras, exposições, orientações ao público, são feitos através do setor de Educação e Informação do CCZ e apresentados em escolas, empresas, projetos, igrejas, instituições.
Durante o Ano de 2019 foram realizadas 173 palestras, com um público total de 11.073 pessoas e o tema mais solicitado de palestras foi : “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”, onde as profissionais do setor, Solange Mascherpe e Daiana Carolina Joaquim, orientam a população a utilizarem corretamente os serviços públicos oferecidos como a coleta diária, coleta seletiva, Eco Pontos e o Caminhão Cata Bagulho, visando a prevenção de doenças e a diminuição na proliferação de roedores, mosquitos e animais peçonhentos.
Em parceria com a Atenção Básica, foram realizadas orientações sobre Febre Maculosa para profissionais em todas as USFs – Unidades de Saúde da Família , UBSs -Unidades Básicas de Saúde e UPAs – Unidade de Pronto Atendimento, onde os profissionais puderam conhecer mais sobre o vetor da doença, sintomas, tratamentos e abordagem aos pacientes, evitando-se agravamentos e óbitos. Nestas reuniões, com a presença da bióloga Milene Weissmann, também foram realizadas orientações sobre procedimentos relativos a acidentes com escorpiões, sobre medidas preventivas ao mosquito Aedes aegypti e as arboviroses por ele transmitidas, como a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
Durante o ano foram realizadas ações como exposições, feiras, colocação de faixas informativas e distribuição de folhetos, onde o público atingido foi de 70.420 pessoas.
Outros importantes temas também foram abordados em palestras, como: Piolhos e Posse Responsável de Animais.
Com um total de 201 ações realizadas, 81.493 pessoas, tiveram algum acesso às informações educativas transmitidas pelo setor.
A equipe também atualiza diariamente as redes sociais como Blog, Facebook e Twitter onde são registradas as atividades, localização diária dos agentes de endemias, ações educativas, matérias, pesquisas e curiosidades sobre animais e saúde.
O agendamento de palestras é gratuito e pode ser realizado através dos telefones: 3535-4441 e 3533-7155.
https://cczrioclaro.wordpress.com/iec-eventos-e-palestras-do-mes/
Facebook : Zoonoses Rcsp
Twitter: @cczrioclaro
LEISHMANIOSE NOS GATOS. SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Apesar de a leishmaniose ser habitualmente considerada uma doença dos cães, também surge, com menor frequência, em gatos. Nas zonas endêmicas podem existir gatos infetados, mas apenas um pequeno número destes animais, com um sistema imunitário enfraquecido, manifesta a doença.
A L. infantum constitui, até à data, a única espécie de Leishmaniose isolada em gatos, sendo transmitida por Phlebotomus spp (o mesmo vetor que transmite a leishmaniose canina e humana). Para determinar a co-infeção de Leishmania sp. com Toxoplasma gondii, vírus da imunodeficiência felina (FIV) e vírus da leucemia felina (FeLV), elaborou-se um estudo numa população de gatos de uma zona endémica para a leishmaniose visceral, verificando-se uma relação positiva na co-infeção de Leishmania e FIV, mas não com T. gondii.
Assim, os gatos que vivem em áreas endêmicas de leishmaniose visceral são significativamente mais propensos a sofrer co-infeção por FIV. É altamente provável que o sistema imunitário do gato seja capaz de controlar a infeção provocada por este parasita, seja por meio de eliminação do mesmo ou mantendo-o num estado crônico subclínico. A doença apenas se manifesta num número reduzido de gatos, provavelmente em animais com um sistema imunitário enfraquecido.
Leishmaniose em gatos: sintomas
- Forma cutânea:É a mais frequente. Clinicamente, podem ser observadas lesões cutâneas e mucocutâneas. Uma das manifestações cutâneas mais frequentes é a dermatite nodular, caracterizada pela presença de nódulos dérmicos subcutâneos indolores e de localização predominante na cabeça e nas patas anteriores e posteriores (almofadinhas). A dermatite erosiva-ulcerativa caracteriza-se por lesões ulcerativas-escamosas localizadas na cabeça, focinho e pescoço, nas almofadinhas das patas ou com distribuição simétrica bilateral nos pulsos, cotovelos, tornozelos ou tuberosidade isquiática.
- Formas oculares:As formas oculares também são muito frequentes, tendo sido observadas desde blefarite granulomatosa, conjuntivite e queratite, até uveíte monolateral (que constitui a lesão ocular mais frequente), e que pode evoluir para panoftalmite.
- Formas sistêmicas generalizadas: A disseminação generalizada do parasita é pouco frequente. Em determinados casos clínicos poderá implicar lesões no baço, no fígado, nos rins e nos nódulos linfáticos. Pode observar-se linfadenopatia localizada ou generalizada, que surge num elevado número dos casos. Entre os sinais sistémicos mais frequentes destacam-se a astenia e a anorexia.
Diagnóstico da Leishmaniose em gatos
Deverão realizar-se os seguintes exames complementares:
- Exame citológicode amostras procedentes das lesões cutâneas, das mucosas e dos nódulos linfáticos que aumentaram de volume.
- Lâmina de extensão de sangue e de medula óssea.
- Biópsia cutânea para coloração convencional (H&E) e imuno-histoquímica.
- Quantificação dos anticorpos anti-leishmania com técnicas serológicas preparadas no gato. No caso de elevadas suspeitas, de níveis baixos de anticorpos ou, inclusive, de resultados seronegativos, é aconselhável levar a cabo técnicas moleculares para descartar a doença.
A serologia como exame de confirmação da infeção pode subestimar o diagnóstico da leishmaniose nos gatos. Além disso, é muito provável que exista uma doença subjacente ou concomitante, pelo que deverão ser realizados exames elementares de laboratório, incluindo hemograma, bioquímica, análise da urina e proteinograma do soro.
Tratamento da Leishmaniose
Não existem estudos sobre o tratamento ideal para a leishmaniose em gatos. Segundo as publicações existentes, poderia afirmar-se que os melhores resultados são obtidos mediante administração de alopurinol em doses de 10 mg/kg/12 h ou de 20 mg/kg/24 h, até ser atingida a recuperação clínica. Nalguns casos, também poderá ser benéfica a administração de antimoniato de meglumina em doses de 5 mg/kg/24 h ou de 25 mg/gato/24 h, durante um mês. Não é recomendável a combinação de alopurinol com antimoniato de meglumina, devido a problemas de toxicidade. Não existem outras medidas de prevenção além de evitar a exposição aos vetores, já que os repelentes de insetos à base de permetrinas são tóxicos para os gatos. Também não existe experiência comprovada na utilização de imunomoduladores ou de vacinas na espécie felina.
Fonte: Vets & Clinics
PROGRAMA DE CASTRAÇÃO GRATUITA TEM RECORDE DE CIRURGIAS
A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, através do Centro de Controle de Zoonoses, mantém programa de castração gratuita para cães e gatos visando a diminuição de animais abandonados.
Grande número de animais abandonados são resultado de gravidezes indesejadas. A boa saúde dos animais e a diminuição de abandonos, refletem diretamente na saúde de toda população , humana ou animal, devido a restrição de acidentes por mordeduras ou transmissão de diversas zoonoses.
Durante o ano de 2019 foram 4.939 agendamentos e realizadas 4.179 cirurgias, sendo :
707 cães, 1.419 cadelas, 918 gatos e 1.138 gatas. Apesar da gratuidade e facilidade do serviço oferecido, 760 agendamentos não compareceram.
Em 2018 foram realizadas 4.048 cirurgias: 592 cães, 1.393 cadelas, 873 gatos e 1.120 gatas
O programa prioriza as pessoas de baixa renda, mas todo cidadão pode ter acesso ao serviço de castração através dos telefones: 3535-4441 ou 3533-7155, onde podem pedir informações sobre cadastros, agendamentos e encaixes.
O atendimento é feito de segunda a sexta-feira das 7h às 16h.
Passeata marca alerta contra a dengue no Bonsucesso
Numa iniciativa do projeto Arte e Vida foi realizada no sábado, dia 14, uma passeata ecológica pelas ruas do bairro Bonsucesso, reunindo crianças do projeto e moradores do local. Atiradores do Tiro de Guerra participaram da passeata. O Centro de Controle de Zoonoses colaborou cedendo suas fantasias de mosquito, folhetos e cartazes de alerta contra o Aedes aegypti. Também realizou palestras no projeto destacando a importância de combater a zika, chikungunya e especialmente a dengue, doença que continua fazendo vítimas no município. O CCZ falou com as crianças também sobre a importância de armazenar corretamente o lixo evitando o surgimento de peçonhentos e enfatizou a posse responsável de animais, outro tema de importância para evitar o abandono de cães e gatos.
GRUPO DE VETERINÁRIO PELA ÉTICA E CCZ ORIENTAM CRIANÇAS
Os problemas gerados por descarte incorreto de lixo em ruas, terrenos e quintais, são frequentes em todos os bairros da cidade.
O Centro de Controle de Zoonoses a convite do Grupo de Veterinários pela Ética , ministrou a palestra Lixo = Bicho para as crianças do Educandário Maria Goretti , onde foram abordados os diversos animais e doenças resultados destes descartes e formas de prevenção.
Solange Mascherpe e Daiana Carolina Joaquim, funcionárias do setor de Informação e Educação do CCZ realizaram as palestras nos períodos da manhã e tarde e após as apresentações as crianças e funcionários tiveram a oportunidade de conhecer sobre Equoterapia com o médico veterinário Ricardo Camargo e realizaram pinturas sobre o tema.
Exemplares de animais peçonhentos expostos após as palestras, foi a grande atração para a criançada.
CCZ PARTICIPA DO EVENTO RESGATANDO O BRINCAR
Foi um sucesso o evento Resgatando o Brincar realizado no último domingo, 27 na Lagoa Seca do Cervezão, organizado pelo vereador Geraldo Voluntário e que teve a participação de diversas secretarias municipais e entidades privadas.
O Centro de Controle de Zoonoses esteve presente com muitas brincadeiras e claro, informações preventivas.
Os bonecos Agente Cabeção e o mosquito Aedes marcaram presença com o público presente, brincando e lembrando da necessidade da eliminação dos criadouros do mosquito para evitar a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
A barraca com exposição de Animais Peçonhentos e folhetos informativos teve um grande número de visitas com os Agentes de Endemias esclarecendo a curiosidade de todos.
A confecção de máscaras deixou a criançada animada.
Novas brincadeiras como : Acertar o bico no mosquito e Lançamento de bolinhas foram um sucesso.
Essas formas lúdicas e divertidas auxiliam nas informações preventivas sobre diversas doenças trabalhadas pelo Centro de Controle de Zoonoses e na saúde de toda população.
Bombeiros recebem orientação sobre FEBRE MACULOSA.
A equipe de Informação e Educação do Centro controle de Zoonoses estive essa semana na sede do Corpo de Bombeiros de Rio Claro para orientações sobre Febre Maculosa.
Sabendo que nossa região tem registrado vários óbitos da doença, o CCZ foi levar informações sobre a doença, já que a equipe de Corpo de Bombeiros sempre está em áreas de risco.
Febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense. Esse carrapato pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais.
Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas.
A febre maculosa tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dias, após o surgimento dos sintomas.
Os sintomas são febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas nas palmas das mãos e sola dos pés, as máculas que crescem e tornam-se salientes.
A prevenção da febre maculosa pode ser feita da seguinte forma:
Examine seu corpo cuidadosamente a cada três horas pelo menos quando for passear em áreas de mato. Use roupas claras porque facilitam enxergar melhor os carrapatos.
Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos. Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele;
* Não se esqueça de que os sintomas iniciais da febre maculosa são semelhantes aos de outras infecções e requerem assistência médica imediata. Caso sinta os sintomas procure uma unidade de saúde e avise ao Medico que esteve em contato com carrapato ou área de risco. Essa informação e muito importante e pode salvar sua vida.
CCZ REALIZANDO ORIENTAÇÕES CONTRA O MOSQUITO NOS CEMITÉRIOS
No próximo domingo, Dia das Mães, agentes do Centro de Controle de Zoonoses estarão nos cemitérios orientando a população sobre criadouros de mosquitos.
Mas os trabalhos já começaram com a fixação de cartazes, lixeiras e faixas informativas.
Colabore: elimine qualquer local que possa reter água e que sercem de “berços”para os mosquitos.
Vacinação antirrábica na área rural começa em abril
A Campanha de Vacinação Antirrábica na zona rural tem previsão de início para 23 de abril. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses estarão percorrendo sítios e fazendas vacinando cães e gatos. Animais de grande porte como equinos e bovinos devem ser vacinados pelos proprietários.
Em 2017 durante a campanha rural, a Zoonoses vacinou 3.114 cães, 842 gatos, num total de 3.956 animais. Terminada a vacinação rural, o CCZ começa a trabalhar o calendário da vacinação urbana. A cidade terá vários pontos de vacinação durante os finais de semana. Os proprietários poderão levar seus animais até um local mais próximo de sua residência. Para os que irão levar gato nos pontos de vacinação, a Zoonoses solicita que ele seja colocado em caixas de transporte para evitar fugas já que trata-se de um animal cuja contenção é mais difícil.
Para estarem aptos a imunizar os animais, os agentes foram treinados durante esta semana a utilizarem equipamentos de contenção. Isso evita acidentes no momento da vacinação. Também fizeram treinamento na aplicação das doses. A maioria dos agentes da equipe já trabalhou em campanhas anteriores e domina a técnica. Ainda assim também fizeram parte do treinamento.