Posts Tagged ‘tanques’
CCZ RIO CLARO NO II ENCONTRO NACIONAL DE VIGILÂNCIA DAS ZOONOSES
No último dia 24 de Abril o Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro a convite do Ministério da Saúde em Brasília, esteve presente através de seu coordenador Josiel Hebling no II Encontro Nacional de Vigilância das Zoonoses realizado em Gramado – RS, para exposição dos trabalhos realizados em nossa cidade sobre o programa de vigilância e controle da Larva Migrans, popularmente conhecida como “bicho geográfico”.
Este importante trabalho começou a ser realizado devido às várias solicitações vindas através do sistema 156, de professores e funcionários das escolas municipais, preocupados com a presença de caninos e felinos em escolas e parques.
O complexo de doenças chamadas de Larva Migrans são causadas por parasitas intestinais (helmintos) de cães e gatos. Acometem mais comumente crianças que tem por hábito brincar na areia e levar as mãos à boca antes de higienizá-las. Os locais mais comumente infectados são as mãos, pés e nádegas.
Através de contatos com a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação e com o setor de Parques e Jardins da Secretaria Municipal de Agricultura iniciou-se parceria para o projeto em escolas e parques municipais em 2011 e que visa recolher amostras de areia dos tanques e/ou áreas de lazer, com a finalidade de análise e orientação sobre a higienização destes locais.
Para a realização do projeto, trabalham uma equipe com bióloga – análise, agentes de controle de vetores – auxiliam nas coletas e o departamento de I.E.C.(informação, educação e comunicação) – palestras e elaboração de material informativo
Este trabalho chamou a atenção do Ministério da Saúde por ser o único realizado no estado de São Paulo. Mas ainda existem desafios como: ampliar as áreas de monitoramento para escolas particulares e clubes; equipe fixa para coletas; realização de coletas semestralmente, conscientização da população para que não alimentem ou permitam presença de animais nas escolas (que auxilia na disseminação da doença) e o hábito da população de soltar seus animais para a “voltinha diária” e o não recolhimento das fezes de animais quando dos passeios realizados nas áreas públicas
Todos os custos da viagem e permanência no Encontro foram financiados pelo Ministério da Saúde.