DENGUE: SE VOCÊ AGIR, PODEMOS EVITAR

Posts Tagged ‘vet

A IMPORTÂNCIA DOS MORCEGOS PARA O MEIO AMBIENTE E PARA SAÚDE PÚBLICA

leave a comment »

Profissionais do CCZ Rio Claro participam de palestra para atualização sobre morcegos em São Paulo

Morcegos são os únicos mamíferos que voam e, no Brasil existem cerca de 180 espécies com alimentação variada. Há os que se alimentam de frutos (frugívoros), de insetos (insetívoros), de pequenos vertebrados (carnívoros), e apenas três espécies se alimentam de sangue (hematófagos), sendo que duas alimentam-se apenas de sangue de aves. Mesmo assim, todas as espécies são perseguidas e mortas, devido às várias crenças sobre serem vampiros, que trazem azar e pela falsa ideia de que todos eles transmitem Raiva. A verdade é que a grande maioria deles (cerca de três quartos) alimentam-se de insetos.

Os morcegos são importantíssimos para o Meio Ambiente e estão presentes em diversos biomas , nos diversos continentes. Os que se alimentam de frutos e néctar colaboram para a polinização de flores e dispersão de sementes de uma grande variedade de plantas, o que auxilia na recuperação de áreas desmatadas.

Os que alimentam-se de insetos colaboram para o controle de espécies noturnas que podem destruir plantações e com esta ação dos morcegos, pode-se diminuir a utilização de pesticidas. Também são predadores de insetos que transmitem doenças ou cupins. Porém com a matança indiscriminada, estes animais já estão na lista de risco de extinção.

No Brasil, os morcegos, como animais silvestres, estão legalmente protegidos por lei, mas apenas a legislação, isoladamente, não traz muitos resultados, havendo a necessidade de conscientização de profissionais e da população.

As veterinárias Dra. Amanda Maria Borotti, Dra. Maria Emilia Canoa de Godoy e a bióloga Milene Weissmann participaram da palestra ministrada pela bióloga Adriana Ruckert, do Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo, com conteúdo teórico e prático, onde o objetivo além da identificação de espécies e comportamento, foi o conhecimento para uma maior sensibilização aos munícipes atendidos com orientações referentes ao controle, riscos e benefícios envolvendo quirópteros.

Estas atualizações são importantes para os trabalhos diários prestados pelo CCZ Rio Claro à população, que pode solicitar atendimentos através da Ouvidoria Municipal pelo telefone 3526-7105.

CÃES DETECTAM COVID EM 97% DE CASOS SINTOMÁTICOS E QUASE 100% EM ASSINTOMÁTICOS

leave a comment »

Experimentos revelam que cachorros conseguem distinguir pelo cheiro das pessoas quem foi afetado pelo coronavírus. Como isso nos ajudaria na prática?

Um estudo francês com cães farejadores publicado recentemente apresentou resultados surpreendentes sobre o papel desses animais no diagnóstico e no controle da transmissão do coronavírus.

Os cientistas avaliaram se os bichos treinados originalmente para ajudar a detectar pessoas com câncer de cólon (intestino) ou portando explosivos teriam sensibilidade através do olfato para flagrar indivíduos com Covid-19. A ideia vem do fato de os cachorros terem um olfato muito mais apurado que o nosso. Quando devidamente treinados, eles podem captar o odor liberado por diferentes doenças (assim como pela presença de certas drogas e explosivos.

Pensando nisso, os pesquisadores franceses treinaram oito cães, expondo-os ao cheiro do suor de pessoas que testaram positivo para o coronavírus. Depois, eles mostraram aos animais as amostras de suor tanto de gente positiva quanto negativa para o vírus a fim de verificar se eles seriam capazes de apontar só os casos positivos.

Um estudo revisado por pares e publicado na revista Plos One mostrou que cães foram capazes de detectar o coronavírus em 97% dos casos sintomáticos e quase 100% dos casos assintomáticos.

Para a pesquisa, os cachorros, fornecidos por quartéis de bombeiros franceses e dos Emirados Árabes Unidos, receberam de três a seis semanas de treinamento para farejar amostras de suor humano colocadas em um cone de olfato. Se um animal detectava a Covid, sentava-se em frente ao cone.

O resultado foi animador! A capacidade de encontrar só pessoas positivas para o vírus Sars-CoV-2 foi de 100% em quatro cães e entre 83 e 94% nos outros quatro cães. São números muito satisfatórios.

Embora existam estudos anteriores sobre a capacidade dos cães de detectar a doença, acredita-se que este seja o primeiro a comparar a precisão dos bichos com os testes PCR: eles foram mais sensíveis aos casos positivos, diferente dos exames PCR com swab nasal, que foram mais eficientes para detectar os diagnósticos negativos.

O estudo foi recebido como promissor, uma vez que esses animais poderiam auxiliar na detecção de pessoas com o coronavírus em situações que envolvem aglomeração ou alto tráfego de seres humanos, algo comum em aeroportos e eventos, por exemplo. Cães farejadores representariam, assim, uma nova ferramenta para deter a transmissão do patógeno nesses ambientes.

Pesquisas semelhantes são desenvolvidas na Inglaterra pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o que consolida a ideia de que esses animais poderão, num futuro próximo, atuar dentro de políticas públicas de prevenção e contenção da Covid-19. Os resultados, embora sejam empolgantes, ainda são preliminares. Por isso precisam ser confirmados por novos estudos, envolvendo inclusive mais animais e amostras.

Mas tudo indica que nossos fiéis e melhores amigos poderão prestar uma nova contribuição à humanidade.

Fonte: @vejanoinsta

PARCERIAS ENTRE SECRETARIAS MUNICIPAIS EM PROL DA SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE

leave a comment »

A forma mais eficaz de evitar-se agravamentos ou óbitos em relação à Febre Maculosa, é a informação.

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar de formas leves e atípicas até formas graves, com taxa de letalidade elevada. A doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida por carrapatos. 

Em áreas como sítios, parques, trilhas, qualquer local com vegetação há a possibilidade de contato com carrapatos. Se algum estiver contaminado, a transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas e então, podemos desenvolver a Febre Maculosa.

Como os sintomas são muito semelhantes à outras arboviroses, o conhecimento sobre a transmissão da FMB é fundamental para avisar ao profissional de saúde sobre contato com carrapato ou o médico questionar durante a anamnese,  que é histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Com estas informações, inicia-se o tratamento correto sem agravamentos ou evolução para óbito.

Para informar a população sobre estes riscos, o Centro de Controle de Zoonoses solicitou ao Departamento de Mobilidade Urbana, a confecção de placas para para serem fixadas em locais com risco de contato com carrapatos. O DMU aproveitou algumas placas que não seriam mais utilizadas no trânsito e poderiam ser descartadas.

Com estas placas informativas, os munícipes poderão saber da possibilidade de contato com carrapatos, os sintomas iniciais e a importância de avisar ao médico.
 
Este trabalho engloba prevenção de doenças e diminuição de custos  à saúde pública, sustentabilidade relativa ao aproveitamento de material da administração e trabalhos intersetoriais.

5 dicas para diminuir o calor do cachorro no verão

leave a comment »

O verão chegou e trouxe com ele as altas temperaturas. Nós sofremos bastante com os dias quentes e abafados, principalmente quem fica exposto por horas ao sol. No entanto, não é apenas nós que temos dificuldades para aguentar o calor, os cães também passam por esta situação.

1. Leve sempre algo para produzir sombra

No calor todo mundo fica em busca de sombra para fugir do sol e os cães são iguais. Sempre que passear com ele, fique atento se o local terá árvores ou algum objeto que produza sombra. O pet pode não aguentar ficar horas debaixo do sol. Caso leve-o à praia, não se esqueça de trazer um guarda-sol ou compre um chapéu-de-sol especial para cães.

2. Não deixe o cão sozinho no carro

Sabemos o quanto é perigoso deixar o cão sozinho dentro do carro, então imagine no calor. A temperatura no veículo sobe rapidamente, principalmente se os vidros estiverem fechados, o que pode provocar insolação. Largar o animal lá dentro é praticamente uma sentença de morte. Então, jamais deixe o animalzinho fechado num carro.

3. Água é indispensável

Água é obrigatório no verão! Se for sair com o pet leve sempre com você uma garrafa e um recipiente para o cão beber. Existem também bebedouros caninos portáteis, criados para situações assim. Lembre-se de verificar se a água não está muito quente quando oferecer ao animal. Se preferir, outra dica é levar um spray para borrifar na boca do cão de vez em quando, pode ser um bom jeito de refrescá-lo.

4. Evite focinheiras de nylon

Focinheiras deste material – ou qualquer outro que feche a mandíbula – não permite o cão arfar, o que impede a termorregulação do seu corpo. Por isso, se o animal realmente precisa usar o objeto para sair, escolha um tipo aberto na boca, como as de metal.

Dentro de casa

Apesar do animal estar protegido do sol dentro de casa, ele não consegue fugir do calor excessivo. Dessa forma, algumas dicas precisam ser seguida mesmo se não sair, para que ele se mantenha sempre refrescado.

5. Atenção à comida

Como o verão é uma época em que a desidratação é comum, é bom oferecer alimentos mais úmidos, principalmente se o cão bebe pouca água. Escolha comidas de qualidade e saborosas, de forma que o cão aprecie a refeição e se hidrate simultaneamente. Caso tenha duvidas do que escolher, consulte um veterinário e ele te indicará quais os melhores alimentos.

Outra dica interessante relacionado à comida é mudar o horário das refeições. Habitue o cão a comer ao final do dia, quando a temperatura está mais baixa. Esta mudança irá facilitar e melhorar o processo digestivo, pois realizará sua função de forma mais relaxada.

Fonte: canaldopet.ig.com.br

POR QUE VERMIFUGAR É TÃO IMPORTANTE

leave a comment »

A vermifugação em cães e gatos é muito importante, pois ajuda a proteger os animais das doenças causadas pelos vermes. Estes parasitas são uma ameaça não só para os pets, mas também para você e sua família, já que alguns carregam um risco zoonótico, ou seja, podem ser transmitidos para o seu humano.

A vermifugação deve ser feita por toda a vida do seu pet, não somente quando ele é filhote. Ela protege o animal contra inúmeras verminoses, e pode ser realizada até 3 vezes por ano, sempre de acordo com a orientação do médico-veterinário.Geralmente os pets são infectados quando vão passear e cheiram o ambiente, lambem outros cães, pisam em solo contaminado, entre outros. Mas, assim como nos humanos, pode haver contaminação por meio da placenta e do leite materno. Por isso é tão importante que a mãe dos filhotes esteja com sua vermifugação em dia.

Muitas vezes o animal não tem nenhum sintoma e, mesmo assim pode ter parasitas. Já em alguns casos o pet pode ter cólicas, diarreia, vômitos esporádicos ou ficar lambendo a região perineal insistentemente.

Animais com vermes eliminam ovos nas fezes, contaminando o ambiente e colocando outros pets e seus tutores em risco. Vermes penetram na pele quando pisamos em solo contaminado, quando ingerimos água, consumimos alimentos ou tocamos em objetos contaminados.

Para evitar estes problemas, mantenha em dia a vermifugação de seus pets e deixe-os sempre higienizados, principalmente quando voltam da rua.

Limpe as patinhas com produtos específicos para animais, bem como seus pertences, sempre com água e sabão, eliminando ovos que possam estar por ali.

E siga sempre rigorosamente as instruções do médico-veterinário, vermifugando ao mesmo tempo todos os animais que convivem no mesmo ambiente. Isso garante um ambiente mais saudável e feliz para seus pets e para você!

Platinosomose felina: a doença da lagartixa

leave a comment »

O Platinosoma é um parasita comum em lagartixas, e como nossos gatinhos adoram caçar esses pequenos repteis, a possibilidade de contrair uma doença chamada Platinosomose é muita alta.

Segundo análises, não são todas as lagartixas que possuem esses parasitas, porém todo cuidado é pouco.

Quais são seus sintomas?

Os sintomas estão relacionados as doenças hepáticas, causando  inflamação dos figados e/ou na vesícula biliar, podendo levar até mesmo a falência do seu peludinho.

Os principais sintomas causados pela doença “Platinosomose” são:

  • Febre;
  • Mucosas amareladas;
  • Vômito;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Urina mais amarelada.

Caso seu gatinho esteja apresentando estes sintomas, e você o tenha visto em contato com uma lagartixa, o ideal é leva-lo imediatamente para uma consulta ao veterinário.

Como é o tratamento dessa doença?

Segundo os pesquisadores e veterinários, o tratamento é considerado muito eficiente, quando a doença é identificada em seus primeiros graus de infestação do parasita. Portanto, é de extrema importância analisar seu gatinho e leva-lo imediatamente para uma consulta com seu veterinário.

Após a confirmação da doença, o tratamento é realizado através de remédios antiparasitários, podendo ser necessário a internação e hidratação com soro para casos de desidratação do seu peludinho.

Como posso evita-la?

A melhor maneira para evitar que seu gatinho  tenha contato com lagartixas é manter o ambiente sempre limpo, e utilizar brinquedos que estimulem seu instinto animal de caça. Dessa forma, ele terá menos contato com o ambiente externo e irá satisfazer suas necessidades de caçar certas presas.

Fonte : Dr. Pet

DIA 28 DE SETEMBRO –   DIA MUNDIAL DE COMBATE À RAIVA

leave a comment »

DIA 28 DE SETEMBRO   DIA MUNDIAL DE COMBATE À RAIVA

Para lembrar a importância de controle e prevenção do vírus da Raiva, a Aliança Global par ao Controle da Raiva (ARC), com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), comemoram em 28 de Setembro, o Dia Mundial contra a Raiva.

A Raiva é conhecida desde séculos, porém, apesar dos esforços de governos e organizações , ainda atinge mais de 150 países e territórios, e estima-se que seja a causa da morte de 59 mil pessoas todos os anos.

No mundo, a maioria dos casos de Raiva humana sempre ocorreram na maioria das vezes, por transmissão canina.

No Brasil, observou-se a partir do ano de 2004, uma mudança no perfil epidemiológico da Raiva em relação à transmissão de casos para humanos: os morcegos passaram a ser o principal transmissor no país, uma vez que a Raiva urbana existente em cães e gatos teve um avanço significativo de seu controle através das campanhas de vacinação, mantendo-se esporádica em algumas limitadas áreas do país. Essa situação epidemiológica atual remete os programas de controle a focos de atuação inovadores, que necessariamente envolvam participação de segmentos do Meio Ambiente, e uma filosofia de trabalho totalmente alinhada com os princípios e diretrizes da Saúde Única.

A Raiva em animais de produção é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que por meio dos órgãos da Defesa Sanitária Animal desenvolve ações de Vigilância e Controle pelo Programa de Raiva dos herbívoros, como o monitoramento e controle dos morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus e estímulo aos produtores rurais de vacinação do rebanho em áreas vulneráveis.

Campanha anual de vacinação antirrábica

Em razão da pandemia do Covid -19, as campanhas de vacinação estão suspensas pelo governo estadual e o envio de vacinas para os municípios  ficou prejudicado em razão da fabricação de outras vacinas neste período.

Apesar da suspensão das campanhas de vacinação, o Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro realiza  o Programa de Controle da Raiva diariamente :

.Observação animal: após receber notificação de acidente com mordedura de cães ou gatos, através da  Vigilância Epidemiológica que cuida dos humanos, o CCZ observa o animal durante 10 dias. Se for um animal de rua, ele é recolhido para observação nas dependências do órgão e após este período, é colocado para adoção.

. Morcegos: São recolhidos animais encontrados caídos ou que tiveram contato com animais de estimação. São identificados conforme a espécie pelo setor de Biologia e  enviados para análise de Raiva no Instituto  Pasteur. Animais contactantes com morcegos, são revacinados e observados por um período de até 180 dias.

O Centro de Controle de Zoonoses orienta os munícipes para que mantenham seus animais de estimação vacinados,  seja através da  rede pública, em clínicas veterinárias ou agropecuárias.

Para agendamento de vacinação, solicita-se contato antecipado através dos telefones: 3535-4441 ou 3533-7155.

Fonte: Conselho Federal de Medicina Veterinária

POR QUE CACHORROS COMEM FEZES ?

leave a comment »

O nome científico para o hábito do cão de comer fezes é a coprofagia.

Algumas raças como: Shitzu, Lhasa e York tem uma predisposição a praticar a coprofagia .

Alguns motivos que os levam a comer as fezes:

1 – Parasitas 🦠
Um dos principais motivos que pode levar seu cão a comer fezes é a presença de parasitas em seus intestinos.
Esses vermes podem estar absorvendo os nutrientes, sendo assim, com mais fome ele acaba se sentindo atraído pelas fezes ricas em substancias não digeridas.

2 – Dieta pouco nutritiva ❌🍽️
Assim como nós, os cachorrinhos podem comer alimentos errados e não ter uma dieta equilibrada.
Rações de baixa qualidade tendem a ser mais difíceis de serem digeridas, se as fezes do cão tem uma alta quantidade de ração não digerida, ele pode cheirar e achar muito mais apetitoso do que o cocô comum.

3 – Deficiência de enzimas 🧪
As enzimas digestivas são proteínas essenciais para ajudar na absorção de nutrientes no organismo, a deficiência dessas enzimas acaba fazendo com que o animal elimine substancias não-digeridas pelas fezes.
Assim o animal acaba comendo as fezes para suprir a falta de calorias.

4- “Tédio” 🥱
Um animal que vive em um local com pouco enriquecimento ambiental acaba procurando formas de chamar atenção, uma delas é comer fezes, principalmente animais jovens.

Se o seu animal tiver esse hábito, procure um veterinário.

Fonte: @vaivetrc