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Agentes assistem palestra sobre relações interpessoais
Convidados pela Fundação Municipal de Saúde através do NESTD- Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento, agentes de endemias e vetores assistiram na sexta-feira (23), palestra com a especialista em educação corporativa Samia Cruañes de Souza Dias. O tema foi “A importância da relação interpessoal dentro do ambiente de trabalho”. O secretário de Saúde, dr. Djair Claudio Francisco prestigiou o evento, assim como a diretora de Vigilância em Saúde, Paula Kannebley e o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Diego Reis.
Durante a palestra Samia abordou os diversos aspectos que envolvem o dia a dia de uma equipe e algumas dificuldades enfrentadas para que o resultado final de um trabalho seja satisfatório, ainda que existam problemas de relacionamento entre alguns de seus integrantes. Alguns vídeos, retratando problemas cotidianos vivenciados no trabalho e que muitas vezes não são solucionados por falta de atitudes proativas da equipe ou por seus integrantes não acreditarem no seu potencial, foram exibidos como forma de motivação. A palestra durou cerca de 1 hora e 30 minutos e logo em seguida foi servido um coffee break aos participantes.
Profissionais da Zoonoses participam de curso sobre o Aedes na Fiocruz
Duas profissionais do Centro de Controle de Zoonoses, a bióloga Milene Weissmann e a Chefe de Núcleo de Combate a Endemias, Maria Júlia Garnieri Baptista estão no Rio de Janeiro participando do Curso Controle do Aedes egypti: Teoria, História, Obstáculos, Novas Tecnologias e Desafios 2017. O encontro está sendo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O curso objetiva aprimorar o senso crítico dos alunos a partir de informações atualizadas sobre o escopo teórico dos procedimentos de controle de vetores, da biologia e comportamento do vetor, da história do controle do Aedes aegypti no país e dos determinantes sócio ambientais para o sucesso ou fracasso das ações de controle. Até a próxima sexta-feira, várias palestras e estudos já realizados serão repassados aos participantes, permitindo que cada um leve para o seu município a experiência adquirida com os demais profissionais.
A importância do veterinário no Nasf
O trabalho do médico veterinário junto ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) foi discutido durante um encontro que aconteceu no auditório 2 da Educação. Na ocasião, a veterinária Amanda Maria Borotti, do Centro de Controle de Zoonoses apresentou um trabalho realizado por ela e por agentes do PSF do distrito de Ajapi, junto as famílias da comunidade. Elas responderam a um questionário com perguntas sobre animais, meio ambiente e segurança alimentar.
A Organização Mundial de Saúde aponta que 70% das doenças emergentes e reemergentes estão relacionadas aos animais e vetores artrópodes (carrapatos, pulgas e mosquitos). Isso significa dizer que a presença de um profissional capacitado junto às equipes que estão próximas da comunidade, pode evitar uma série de complicações relacionadas a doenças transmitidas pelos animais. O resultado do trabalho mostrou que nas famílias que responderam ao questionário existe um desconhecimento da relação homem/animal/ ambiente/alimentação. Esse dado é preocupante já que a prevenção a certas doenças pode ficar comprometida.
Leishmaniose Visceral em Rio Claro – Exames deram negativos
Coleta de material foi realizada em um bairro da cidade onde havia caso suspeito
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro e do Instituto Adolfo Lutz investigaram no último mês a presença de Leishmaniose Visceral em animais, em um bairro onde havia suspeita da doença. Foram colhidas 97 amostras de sangue em cães. O material passou por um teste rápido que detecta a doença e depois pelo teste Elisa que confirma ou não a presença do parasita. Todos eles deram negativo.
O transmissor da doença é o Flebotomíneo, conhecido como Mosquito Palha. O cão infectado pelo vetor se transforma em um dos hospedeiros da Leishmaniose e pode transmitir a doença aos seres humanos. Por isso o trabalho de prevenção é tão importante.
A investigação sobre a presença do inseto que transmite a doença, continua na cidade. O CCZ e a Sucen- Superintendência do Controle de Endemias espalharam em pontos estratégicos do município, 52 armadilhas utilizadas para a captura do Mosquito Palha. Até o momento não foram coletados vetores nas armadilhas. No entanto os trabalhos permanecem e serão periódicos.
A destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, tem atraído o mosquito transmissor da doença para os centros urbanos. Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.
SINTOMAS NOS ANIMAIS
O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.
TRATAMENTO
O tratamento em cães não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, pois não diminui a importância do cão como reservatório do parasito.
COMO SE PREVENIR DA DOENÇA
Deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.
Nos animais a utilização de coleira específica a base de Deltametrina, repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.