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Agentes assistem palestra sobre relações interpessoais

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Convidados pela Fundação Municipal de Saúde através do NESTD- Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento, agentes de endemias e vetores assistiram na sexta-feira (23), palestra com a especialista em educação corporativa Samia Cruañes de Souza Dias. O tema foi “A importância da relação interpessoal dentro do ambiente de trabalho”. O secretário de Saúde, dr. Djair Claudio Francisco prestigiou o evento, assim como a diretora de Vigilância em Saúde, Paula Kannebley e o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Diego Reis.

Durante a palestra Samia abordou os diversos aspectos que envolvem o dia a dia de uma equipe e algumas dificuldades enfrentadas para que o resultado final de um trabalho seja satisfatório, ainda que existam problemas de relacionamento entre alguns de seus integrantes. Alguns vídeos, retratando problemas cotidianos vivenciados no trabalho e que muitas vezes não são solucionados por falta de atitudes proativas da equipe ou por seus integrantes não acreditarem no seu potencial, foram exibidos como forma de motivação. A palestra durou cerca de 1 hora e 30 minutos e logo em seguida foi servido um coffee break aos participantes.

                                                    Samia

Written by I.E.C - CCZ

26/11/2018 at 8:23 am

Profissionais da Zoonoses participam de curso sobre o Aedes na Fiocruz

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Duas profissionais do Centro de Controle de Zoonoses, a bióloga Milene Weissmann e a Chefe de Núcleo de Combate a Endemias, Maria Júlia Garnieri Baptista estão no Rio de Janeiro participando do Curso Controle do Aedes egypti: Teoria, História, Obstáculos, Novas Tecnologias e Desafios 2017. O encontro está sendo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O curso objetiva aprimorar o senso crítico dos alunos a partir de informações atualizadas sobre o escopo teórico dos procedimentos de controle de vetores, da biologia e comportamento do vetor, da história do controle do Aedes aegypti no país e dos determinantes sócio ambientais para o sucesso ou fracasso das ações de controle. Até a próxima sexta-feira, várias palestras e estudos já realizados serão repassados aos participantes, permitindo que cada um leve para o seu município a experiência adquirida com os demais profissionais.

A importância do veterinário no Nasf

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O trabalho do médico veterinário junto ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) foi discutido durante um encontro que aconteceu no auditório 2 da Educação. Na ocasião, a veterinária Amanda Maria Borotti, do Centro de Controle de Zoonoses apresentou um trabalho realizado por ela e por agentes do PSF do distrito de Ajapi, junto as famílias da comunidade. Elas responderam a um questionário com perguntas sobre animais, meio ambiente e segurança alimentar.

A Organização Mundial de Saúde aponta que 70% das doenças emergentes e reemergentes estão relacionadas aos animais e vetores artrópodes (carrapatos, pulgas e mosquitos). Isso significa dizer que a presença de um profissional capacitado junto às equipes que estão próximas da comunidade, pode evitar uma série de complicações relacionadas a doenças transmitidas pelos animais.      O resultado do trabalho mostrou que nas famílias que responderam ao questionário existe um desconhecimento da relação homem/animal/ ambiente/alimentação. Esse dado é preocupante já que a prevenção a certas doenças pode ficar comprometida.

Leishmaniose Visceral em Rio Claro – Exames deram negativos

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              Coleta de material foi realizada em um bairro da cidade onde havia caso suspeito

 

Equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro e do Instituto Adolfo Lutz investigaram no último mês a presença de Leishmaniose Visceral em animais, em um bairro onde havia suspeita da doença. Foram colhidas 97 amostras de sangue em cães. O material passou por um teste rápido que detecta a doença e depois pelo teste Elisa que confirma ou não a presença do parasita. Todos eles deram negativo.

O transmissor da doença é o Flebotomíneo, conhecido como Mosquito Palha. O cão infectado pelo vetor se transforma em um dos hospedeiros da Leishmaniose e pode transmitir a doença aos seres humanos. Por isso o trabalho de prevenção é tão importante.

A investigação sobre a presença do inseto que transmite a doença, continua na cidade. O CCZ e a Sucen- Superintendência do Controle de Endemias espalharam em pontos estratégicos do município, 52 armadilhas utilizadas para a captura do Mosquito Palha. Até o momento não foram coletados vetores  nas armadilhas. No entanto os trabalhos permanecem e serão periódicos.

A destruição de seu habitat natural, como matas e florestas, tem atraído o mosquito transmissor da doença para os centros urbanos.  Ele se multiplica em lugares úmidos, escuros, com muitas plantas, árvores e folhas em decomposição, como em nossos quintais e jardins. Os chiqueiros e galinheiros são os principais focos de permanência do mosquito que se reproduz na matéria orgânica. Isso tem sido uma preocupação para as autoridades sanitárias. A criação desses animais é proibida na zona urbana, mas muitas pessoas ainda mantêm essa prática em quintais. O mosquito transmissor da Leishmaniose entra nas residências e se esconde em lugares escuros. Como são muito pequenos eles picam os moradores sem serem notados.

SINTOMAS NOS ANIMAIS

O cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose visceral. Principais sintomas da doença no animal: apatia, lesões na pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas.

TRATAMENTO

O tratamento  em cães não é uma medida recomendada pelo Ministério da Saúde, pois não diminui a importância do cão como reservatório do parasito.

COMO SE PREVENIR DA DOENÇA

Deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença. O Mosquito Palha  se reproduz no meio da matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se: evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana, manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas, embalar e fechar o lixo em sacos plásticos. Essas medidas também devem ser adotadas por proprietários de terrenos.

Nos animais a utilização de coleira específica a base de Deltametrina, repelente de insetos é uma recomendação para se evitar a picada do mosquito que transmite a doença.

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