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COMITÊ DE ANTROPOZOONOSES

Representantes do Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Assistência Social, UNESP e Câmara Municipal estiveram reunidos para conhecimento dos trabalhos realizados e ações preventivas para antropozoonoses, que são doenças primárias de animais e que podem ser transmitida aos humanos.
Nesta reunião foram informados aos participantes os últimos números de Dengue no município (192), o aumento de 5.000% de casos de Chikungunyua no estado de São Paulo, caso registrado de Febre Maculosa e a necessidade da intensificação de ações preventivas em relação às arboviroses neste período de verão que se inicia.
A participação de todo cidadão é fundamental para o sucesso destas ações, como a eliminação constante de criadouros de mosquitos, descarte correto de resíduos, cuidados com carrapatos e atenção com os animais peçonhentos que tem um aumento considerável neste período do ano.
CCZ faz palestra em empresa de Corumbataí
O Centro de Controle de Zoonoses esteve em Corumbataí na segunda-feira, dia 17, para uma participação na Sipat- Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho realizado da empresa Comercial João Afonso. Noventa e cinco funcionários assistiram a apresentação que abordou mais uma vez a problemática do descarte incorreto do lixo e suas conseqüências para a saúde dos moradores, entre elas surgimento de animais transmissores de doenças. A apresentação também destacou a importância da prevenção contra doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunnya, zika e febre amarela. A Vigilância Epidemiológica também participou do evento tratando do tema Hanseníase.
Índice larvário continua alto com focos do Aedes em vários bairros
O Núcleo de Combate a Endemias do Centro de Controle de Zoonoses divulgou na quinta-feira (25) durante reunião do Comitê de Antropozoonoses a mais recente Análise de Densidade Larvária (ADL) registrada em Rio Claro, realizada em abril. Os números refletem a preocupação da Saúde com a quantidade de criadouros existentes na cidade. A ADL apontou índice de 1.8 para o I.B (número de recipientes positivos para o Aedes) e 1.7 para o I.P. (porcentagem de imóveis positivos para o Aedes). Com isso Rio Claro permanece em situação de alerta.
O boletim da Vigilância Epidemiológica registra até o momento 101 casos positivos de dengue. Desses 12 são importados e 82 autóctones. Na reunião foi ressaltada ainda a informação de que o tipo 2 da Dengue já circula no município. “Os números confirmam que, infelizmente, ainda existem muitos criadouros do mosquito dentro das residências, o que reforça a importância da participação da população nesta luta contra a dengue”, observa Maria Clélia Bauer, secretária municipal de Saúde.
De acordo com a Chefe de Núcleo Maria Júlia Guarnieri Baptista, os bairros com concentração maior de casos da doença são Santa Cruz, área central, Bonsucesso, Novo Wenzel. No entanto, ela ressalta que praticamente em todos os setores da cidade há casos positivos da doença. “É preciso mais do que nunca a participação da população para que Rio Claro mantenha a situação sob controle com relação ao número de pessoas infectadas, já que mais uma vez lembramos que a maior parte dos criadouros são encontrados dentro de casa”, afirmou Maria Júlia.
De janeiro até o dia 29 de abril, cerca de 18 toneladas de criadouros foram recolhidas nos bairros durante os 11 mutirões de limpeza realizados aos sábados. O local mais crítico foi no Boa Vista 1 e 2 e Jardim Santa Maria quando no dia 9 de março agentes retiraram 2.430 quilos de inservíveis.
As próximas ADL´s serão realizadas em julho e outubro.
Mais de 1 tonelada e meia de criadouros é retirada em mutirão
O mutirão realizado no último sábado (13) pelo Centro de Controle de Zoonoses no bairro Bonsucesso recoheu 1 tonelada e mais 730 quilos de criadouros do mosquito Aedes aegypti . Com isso, somente neste ano de 2019 foram retirados de casas, terrenos, calçadas e praças da cidade mais de 15 toneladas de inservíveis. Além do caminhão Cata Bagulho da Secretaria de Meio Ambiente, que deu apoio à ação, a Zoonoses utilizou também caminhonetes para conseguir recolher tanto material. O alerta continua para todos. Material que pode ser reciclado deve ser levado aos ecopontos da cidade ou podem ainda ser levados pelo caminhão Cata Bagulho que possui um cronograma de trabalho abrangendo toda a cidade. O município continua em situação de alerta para a dengue. Os números mais recentes divulgados pela Vigilância Epidemiológica apontam para 72 casos de dengue em Rio Claro.
Ataques de cães e gatos são observados com atenção pela Zoonoses
Além do programa de castração e da vacinação antirrábica oferecida pelo Centro de Controle de Zoonoses outro serviço pouco conhecido, mas de grande importância é a observação de cães e gatos que por um motivo qualquer atacam ou o próprio dono ou pessoas desconhecidas. Somente no mês de julho, 52 animais foram monitorados. Desses, 47 eram cães e 5 gatos. No ano já são 362. Em 2017, a Zoonoses fechou o ano com 711 casos. Dependendo do caso, as observações são realizadas durante vários dias na própria residência onde o animal vive. Os agentes fazem as visitas para saber se existe algum problema de saúde que possa ter ocasionado o ataque. A raiva animal é o foco da Zoonoses. Passado o período de observação e não havendo nenhuma anormalidade que possa caracterizar essa doença o período de observação é encerrado.
Os casos chegam até o CCZ através de notificações feitas pelas unidades de saúde que atendem as pessoas com ferimentos provocados por animais. A Vigilância Epidemiológica recebe essa notificação e encaminha a Zoonoses para acompanhamento do animal. Enquanto a observação do cão ou gato é feita, a Vigilância Epidemiológica acompanha a saúde das pessoas atacadas. Se durante o período de observação animal nada de mais grave é constatado, a pessoa atacada não precisa tomar a vacina contra a raiva. Do contrário, ela precisa ser vacinada.
Uma das dificuldades enfrentadas pela Zoonoses nesse trabalho de observação animal é, muitas vezes, a falta de interesse do proprietário em colaborar, fornecendo dados que são importantes para avaliação do quadro. Muitos acham que o episódio do ataque não foi grave, que o animal está bem e que não é preciso observá-lo. O que a maioria desconhece é que a pessoa atacada pode ter contraído o vírus e ao ignorar a importância da observação, pode colocar a vida em risco. Quando o animal vive na rua e não tem dono, um verdadeiro trabalho de investigação precisa ser feito para localizá-lo. Caso o animal não seja encontrado há a necessidade de a pessoa que sofreu a agressão receber dose da vacina contra a raiva humana junto à Vigilância Epidemiológica. Se o animal for localizado ele é recolhido e permanece em observação por 10 dias.
Cirurgiões da Alegria participam do Dia Mundial da Saúde
Os profissionais da saúde de Rio Claro se reuniram esta semana para tratarem de um tema bastante discutido entre atendentes e usuários do Sistema Único de Saúde: A humanização. O evento que aconteceu nesta segunda-feira, no Centro Cultural fez parte do Dia Mundial da Saúde e Semana Nacional de Humanização realizada em comemoração aos 10 anos de implantação do PNH- Programa Nacional de Humanização. Uma das atrações foi a presença de Eliseu Pereira, um dos palhaços que faz parte dos Cirurgiões da Alegria, cuja missão é transformar ambientes hospitalares por meio da atuação profissional de palhaços. De maneira descontraída eles procuram levar um pouco de sutileza nas relações que envolvem o ambiente hospitalar. Durante o evento Eliseu fez o público rir e se identificar com cenas que fazem parte do cotidiano desses profissionais.
O encontro foi marcado ainda pela apresentação de trabalhos de Atenção Primária, Atenção Secundária, Urgência e Emergência, Vigilância Epidemiológica, Núcleo de Educação em Saúde e Conselho Municipal de Saúde. No saguão do Centro Cultural foram expostos posteres de ações realizadas pelas equipes de saúde. Esta mesma exposição continua aberta nesta terça-feira no Centro Cultural, na quarta-feira no Shopping Center Rio Claro e na quinta-feira no supermercado Enxuto. Na sexta-feira a exposição segue para o Paço Municipal.
Zoonoses alerta para a vacinação contra raiva em equinos e bovinos
O Centro de Controle de Zoonoses (C.C.Z.), da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, alerta os proprietários rurais e, também, os que possuem animais na zona urbana da cidade, sobre a importância da vacinação contra a raiva em equinos e bovinos.
Na região já foram registrados casos da doença em cavalos, transmitida por morcegos. A vacinação é a forma mais eficaz de evitar que os animais sejam vítimas da doença fatal, que pode ser transmitida aos seres humanos. As doses da vacina devem ser adquiridas em agropecuárias.
Recentemente uma equipe de controle da raiva em herbívoros, pertencente ao escritório de Defesa Agropecuária de São Paulo, esteve em Rio Claro avaliando os locais de abrigos de morcegos em cavernas e em áreas onde a concentração desses mamíferos é maior.
No entanto, a participação dos criadores de gado e cavalo é fundamental para que a doença não avance. A Casa da Agricultura (órgão estadual), localizada na Rua 3-A, número 903, entre as Avenidas 38-A e 40-A, na Vila Alemã, pode ser consultada se houver dúvidas sobre o procedimento correto para a aplicação das vacinas em equinos e bovinos.
O mesmo alerta serve para os proprietários de cães e gatos, animais que não devem ficar sem vacinação, pois também estão expostos aos riscos da doença. “Temos vacina gratuita para esses animais domésticos”, esclarece o veterinário e coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Josiel Hebling.
Medidas preventivas já foram tomadas no distrito de Batovi, com a vacinação de cães e gatos feita de casa em casa. Aquela região e outros pontos da cidade continuam
sendo avaliados no que diz respeito a casos suspeitos de raiva animal.
Cuidados
A raiva não tem cura, portanto é necessário tomar medidas preventivas. O importante é manter os animais domésticos (cães e gatos) e os de grande porte (cavalos e bovinos) vacinados anualmente contra a doença, informa a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro.
No caso do animal ficar doente o proprietário deve chamar o veterinário, imediatamente; e evitar ter contato com a saliva dele, pois é um canal de contaminação.
Caso o animal tenha sintomas de raiva, como parar de beber água, de comer e se esconder em locais escuros, a pessoa deve ligar no Centro de Controle de Zoonoses, para receber orientações de como proceder. O telefone é o 3527-0309.
Se a pessoa se deparar com um animal atropelado, não deve tentar mexer nele, pois em muitas situações ele está com dor e acaba mordendo. Se este animal morrer antes de 10 dias de observação, a pessoa ferida, a depender do local da mordida, será submetida à soroterapia, que é um procedimento realizado em sala de emergência, dentro do pronto socorro.
Em caso de arranhadura, mordedura, por qualquer mamífero contaminado, lavar o local imediatamente com água e sabão, abundantemente e procurar uma unidade de saúde.
Zoonoses alerta para a importância da vacinação antirrábica
. Doença já foi registrada em dois equinos na região de Batovi
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Rio Claro faz um alerta para a importância de manter os animais de grande porte, equinos e bovinos e também os de pequeno porte, cães e gatos, protegidos contra a raiva, através da vacinação. Este mês, o CCZ registrou dois casos positivos de raiva em equinos na região de Batovi. A orientação para os proprietários de animais de grande porte é procurar doses da vacina contra a doença na Casa da Agricultura (órgão estadual), que fica na rua 3-A, número 903, entre as avenidas 38-A e 40-A, na Vila Alemã.
Com relação aos cães e gatos, o CCZ já está realizando um bloqueio do vírus no distrito, com vacinação feita de casa em casa pelos agentes de saúde. Os proprietários que não estiverem em suas casas no momento da visita devem procurar o Canil, localizado na avenida 8 entre as ruas 1 e 1-B, Cidade Nova ou o Centro de Controle de Zoonoses, na Rua Alfa s/nº, Distrito Industrial. Pessoas que tiveram contato com animais suspeitos devem procurar orientação na Vigilância Epidemiológica, através do telefone 3532-3720.
A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado. A penetração do vírus acontece através da saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso centra (sentido centrifugo). A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica (sentido centrípeto) e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos.
Em humanos a raiva pode matar se o ferimento não for limpo imediatamente e abundantemente com água e sabão e administrada a vacina.
Todos os anos, mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo recebem uma vacinação pós-exposição para prevenir a doença. A OMS estima que esse procedimento evita centenas de milhares de mortes por raiva anualmente.