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CCZ EM AÇÃO CONTRA MOSQUITOS NO JARDIM PÚBLICO
De 21 a 26 de Novembro: Semana Estadual de Mobilização de combate ao Aedes aegypti
Durante a Semana Estadual de Prevenção às Arboviroses no Estado, os trabalhos diários do Centro de Controle de Zoonoses foram intensificados com exposições, mutirões e ações educativas.
Além de palestras em escolas e projetos , equipes de agentes estiveram no Jardim Público aproveitando o trânsito de pessoas no comércio central, para divulgar orientações na eliminação dos criadouros de mosquitos e sobre sintomas das arboviroses que o Aedes aegypti pode transmitir.
Para chamar a atenção dos transeuntes foi realizada exposição de animais peçonhentos, distribuição de folhetos e colocação de cartazes no comércio.
O Boneco Cabeção juntamente com o Mosquito interagiram com o público, utilizando a linguagem lúdica para favorecer a comunicação com os moradores e assim, estes possam analisar, criticar, se emocionar e se pronunciar sobre as questões de saúde pública abordadas e estimular o senso de responsabilidade que cabe a cada um na questão de controle do mosquito.
A Secretaria de Cultura promoveu show no coreto do jardim com a dupla Foca & Pancher que apresentou repertório de música brasileira.
As crianças, além de curtirem as ações, tiveram local para pintura de máscaras e informações sobre arboviroses com linguagem pedagógica para poderem conhecer e repassar os conhecimentos.
PREVENÇÃO À DENGUE NOS CEMITÉRIOS
Após o Dia de Finados, equipes dos Agentes de Endemias realizam trabalhos preventivos contra o mosquito Aedes aegypti nos cemitérios da cidade.
Para evitar o acúmulo de água, eles retiram embalagens plásticas dos vasos de flores e verificam locais que possam servir de criadouros para mosquitos.
A colaboração de toda sociedade no controle de criadouros é fundamental para o controle dos mosquitos que podem transmitir diversas arboviroses como: Dengue. Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Febre Mayaro.
Por que mosquitos picam mais algumas pessoas que outras
Os mosquitos, machos e fêmeas, poderiam viver sem picar outros animais. Mas as fêmeas precisam do sangue para completar seu ciclo reprodutivo
Os mosquitos e as doenças que eles transmitem já mataram mais pessoas do que todas as guerras da história humana juntas.
As estatísticas indicam que o mosquito é, de longe, a criatura mais mortal do mundo para os seres humanos. Somente em 2018, o inseto foi responsável por cerca de 725 mil mortes.
Naquele mesmo ano, o segundo animal mais mortal foram exatamente os seres humanos, causando a morte de 437 mil semelhantes. E fomos seguidos (com larga distância) pelas agressões combinadas de cobras, cachorros, caracóis venenosos, crocodilos, hipopótamos, elefantes, leões, lobos e tubarões.
Esta situação naturalmente é preocupante e levou a Assembleia Mundial da Saúde – evento anual de tomada de decisões da Organização Mundial da Saúde (OMS) – a aprovar, em 2017, a Resposta Global para o Controle de Vetores (GVCR, na sigla em inglês) 2017-2030. Trata-se de uma atuação dirigida a orientar estrategicamente os países para o fortalecimento urgente do controle dos vetores, entre os quais se destacam os mosquitos.
Esta percepção é fundamental para evitar doenças e reagir aos surtos infecciosos emergentes. Afinal, os mosquitos podem transmitir inúmeras doenças, como a febre do Nilo ocidental, zika, dengue, febre amarela, chikungunya, encefalite de São Luís, filariose linfática, encefalite La Crosse, doença de Pogosta, febre oropouche, doença do vírus Tahyna, febre do vale do Rift, infecção pelo vírus do bosque Semliki, febre de Sindbis, encefalite japonesa, febre do rio Ross, febre do bosque Barmah ou malária – esta, responsável por 627 mil mortes, apenas em 2020.
Daí vem o interesse em entender o que faz com que os mosquitos decidam picar justo a nós e não à pessoa ao nosso lado.
Dióxido de carbono e odores corporais
Os mosquitos, machos e fêmeas, poderiam viver sem picar outros animais. Mas as fêmeas precisam do sangue para completar seu ciclo reprodutivo.
Há quase um século, o dióxido de carbono (CO2) foi identificado como sendo atraente para os mosquitos. E esse gás foi empregado para capturar as fêmeas dos mosquitos, que procuram o sangue necessário para adquirir nutrientes para a ovogênese – a geração de ovos.
Mas não existem evidências disponíveis que indiquem que o CO2 atue como medidor do diferencial de atração. Também os níveis de emissão de dióxido de carbono não explicam por que os mosquitos preferem sistematicamente uma pessoa em vez da outra. Qual é o motivo, então?
Existem outros sinais físico-químicos que condicionam a atração do mosquito por pessoas determinadas, particularmente o calor, o vapor d’água, a umidade, sinais visuais e, o mais importante, os odores exalados pela pele.
Ainda não se sabe ao certo quais aromas atraem mais os mosquitos, mas diversos estudos indicam moléculas como indol, nonanol, octenol e ácido láctico como principais suspeitos.
Uma equipe de pesquisadores chefiada por Matthew DeGennaro, da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, identificou um receptor de odor único, conhecido como receptor ionotrópico 8a (IR8a), que permite que o mosquito Aedes aegypti identifique o ácido láctico. Como se sabe, esse mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e da zika.
Quando os cientistas promoveram uma mutação do receptor IR8a, encontrado nas antenas dos insetos, descobriram que os mosquitos eram incapazes de detectar o ácido láctico e outros odores ácidos exalados pelos seres humanos.
Acetofenona: o ‘perfume’ que atrai os mosquitos
Uma pesquisa recente indicou que os vírus da dengue e da zika alteram o odor de ratos e seres humanos infectados, para torná-los mais atraentes para os mosquitos. É uma estratégia interessante, pois contribui para que os insetos piquem o hospedeiro, retirem seu sangue infectado e transportem o vírus para outro indivíduo.
Os vírus conseguem fazer isso modificando a emissão de uma cetona aromática – a acetofenona – que é especialmente atraente para os mosquitos.
Normalmente, a pele dos seres humanos e roedores produz um peptídeo antimicrobiano que limita as populações bacterianas. Mas comprovou-se que, em ratos infectados com dengue ou zika, a concentração desse peptídeo é reduzida, e proliferam-se bactérias do gênero Bacillus, que ativam a produção de acetofenona.
Nos seres humanos, ocorre um fato similar: odores coletados das axilas de pacientes com dengue continham mais acetofenona que os de pessoas saudáveis.
O interessante é que isso pode ser corrigido. Alguns dos ratos infectados com dengue foram tratados com isotretinoína, que reduziu as emissões de acetofenona. Com isso, os ratos ficaram menos atraentes para os insetos.
Micróbios que alteram o odor
Este não é o único caso em que um micro-organismo manipula a fisiologia dos mosquitos e de seus hospedeiros humanos para favorecer sua transmissão.
As pessoas infectadas pelo parasita causador da malária, Plasmodium falciparum, por exemplo, são mais atraentes que os indivíduos saudáveis para os mosquitos Anopheles gambiae, vetores da doença.
O motivo ainda é desconhecido, mas pode estar relacionado ao fato de que Plasmodium falciparum produz um precursor isoprenoide, chamado pirofosfato de (E)-4-hidróxi-3-metilbut-2-enila (HMBPP, na sigla em inglês). Esse precursor afeta os comportamentos de busca e alimentação de sangue do mosquito, bem como sua susceptibilidade à infecção.
Concretamente, o HMBPP ativa os glóbulos vermelhos humanos para aumentar a liberação de CO2, aldeídos e monoterpenos, que juntos atraem com mais força o mosquito e o convidam a “chupar nosso sangue”.
E a adição de HMBPP a amostras de sangue aumenta significativamente a atração despertada em outras espécies de mosquitos, como Anopheles coluzzii, Anopheles arabiensis, Aedes aegypti e espécies do complexo Culex pipiens/Culex torrentium.
Compreender quais são os fatores intervenientes na preferência manifestada pelos mosquitos para picar esta ou aquela pessoa ajudará a determinar e reduzir o risco de propagação de doenças infecciosas transmitidas por vetores.
* Raúl Rivas González é professor de Microbiologia da Universidade de Salamanca, na Espanha.
Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em espanhol.
– Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62153902
Centro de Controle de Zoonoses participa do “Projeto Stop Aedes”
Alunos da E.E. Chanceler Raul Fernandes estão participando do “Projeto Stop Aedes”, organizado pelos professores de biologia Caroline Rodrigues de Souza Stencel e Giovane Ícaro Alves.
O Centro de Controle de Zoonoses foi convidado para uma palestra sobre o mosquito Aedes aegypti, vetor de diversas arboviroses como: dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre mayaro.
O objetivo é que após a apresentação, os alunos repassem as informações recebidas a outros colegas e organizem ações preventivas na escola e que sejam estendidas às famílias.
A conscientização e a participação de toda sociedade, é fundamental para o controle de criadouros e consequentemente, dos mosquitos e das doenças que eles podem transmitir.
E.M. LYGIA VENDRAMEL ORIENTA O COMBATE AO MOSQUITO
Alunos do ensino fundamental de 02 a 06 anos receberam o setor de Educação e Comunicação do CCZ para conhecer sobre o mosquito Aedes aegypti, seus hábitos e doenças que podem transmitir.
A apresentação é feita com desenhos infantis, realizados por crianças das escolas municipais e tem uma linguagem apropriada para que entendam e possam repassar as informações recebidas aos familiares.
Após a palestra , as crianças realizaram trabalhos referentes ao tema para reforçar o conhecimento adquirido de uma forma lúdica e divertida.
Na prevenção às arboviroses transmitidas pelos mosquitos, como: Dengue , Chikungunya, Zika, Febre Amarela e Febre Mayaro, a participação de toda sociedade é fundamental e as crianças são um elo importante nestas ações, pois além de aprenderem a eliminar criadouros e não jogar lixo em locais impróprios, elas cobram dos adultos as práticas corretas.

E.M. VICTORINO MACHADO REALIZA AÇÕES CONTRA MOSQUITOS
Alunos do PEI – Programa de Educação Integral da Escola Victorino Machado estão realizando várias atividades para prevenção de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
O setor de Educação e Comunicação do CCZ foi convidado para palestra orientando sobre os hábitos e curiosidades sobre o inseto.

Após a apresentação as crianças realizaram trabalhos de artesanato, produziram larvicida natural para utilização em suas residências e confeccionaram folhetos para distribuição na vizinhança.


A conscientização de toda comunidade é fundamental para o controle dos criadouros de mosquitos e consequentemente da transmissão da Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Febre Mayaro.

CCZ NA ESCOLA MARCELO SCHMIDT
Alunos do EJA – Educação de Jovens e Adultos – da Escola Marcelo Schmidt estão estudando os problemas ocasionados pelo descarte incorreto de lixo e o CCZ foi convidado a complementar estas orientações com palestra que aborda animais e doenças relacionados à estas ações.
Após a palestra, os alunos puderam observar animais peçonhentos recolhidos em residências de nossa cidade



Índice de larvas do Aedes cresce nas casas de Rio Claro e município está em alerta para a dengue
Registro chegou a 3,83, com larvas do mosquito em 128 das 138 amostras coletadas. Acima de 4 representa risco de epidemia, segundo a OMS.
Com alto índice de densidade larvária do mosquito Aedes Aegypti, Rio Claro está em situação de alerta para a dengue.
Das 138 amostras coletadas em 2,5 mil casas, entre os dias 4 e 11 de abril, apenas 10 não tinham larvas do mosquito, gerando índice de 3,83, conforme classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O levantamento anterior, realizado em janeiro, foi de 3,66.
Diante desse cenário, tem intensificado as ações de combate ao mosquito, percorrendo as ruas do município, que soma 124 casos da doença neste ano.
Ações
Com o alerta, a cidade faz ações como a nebulização. O alvo são os bairros com maior incidência de casos positivos da doença, como o Universitário.
Os agentes passam de casa em casa para aplicar o produto. “A gente tem a equipe com 3 pessoas. As meninas abordam para que a população abra a residência, tanto janelas e portas, para o veneno entrar e matar o mosquito”, disse a chefe da seção de endemias, Valdirene Bordim.
“A gente sabe que acima de 4 corre-se o risco de uma epidemia. A população precisa tomar o cuidado de eliminar os criadouros, não pode partir só do poder público. Dentro das residências foram encontrados muitos locais onde o mosquito está se proliferando. Para não ter a epidemia, precisa ter esse controle e diminuir o foco dos criadouros”, destacou a diretora de Vigilância em Saúde, Susi Berbert.
De acordo com OMS, os índices são classificados como:
- inferiores a 1%: satisfatórios;
- 1% a 3,9%: situação de alerta;
- superiores a 4%: risco de surto.
SINTOMAS E TRATAMENTO DA DENGUE
Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. A dengue é caracterizada pelos seguintes sintomas:
- febre
- dor no corpo
- dor de cabeça
- dor atrás dos olhos
- manchas pelo corpo
- mal estar
- falta de apetite
É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
VEJA 10 DICAS PARA PREVENIR OS CRIADOUROS DO AEDES:
- Cobrir caixas d’água, cisternas, poços e evitar entupimentos de calhas.
- Vedar com cimento os cacos de vidro nos muros que podem acumular água.
- Colocar em sacos plásticos, fechar e colocar no lixo copos descartáveis, embalagens, tampas, cascas de ovo e tudo que possa acumular água.
- Não deixar pneus expostos ao tempo, nunca permitindo acúmulo de água dentro deles.
- Usar cloro em piscinas, limpá-las com frequência e cobri-las quando não estiverem em uso.
- Limpar as bandejas externas das geladeiras e ar-condicionado.
- Esvaziar garrafas, latas e baldes. Guardá-los em local coberto.
- Guardar garrafas pet e de vidro sempre com a boca para baixo. Guardá-las em local coberto.
- Lavar semanalmente, com bucha, sabão e água corrente, os vasilhames de alimentação de animais.
- Lavar os pratinhos dos vasos de plantas e colocar areia até a borda. Evitar plantas como as bromélias, que acumulam água.
Fonte: G1
E.E. JOAQUIM RIBEIRO RECEBE CCZ
Alunos e professores do 2º ano do PEI – Programa de Ensino Integral, assistiram a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”.
Muito atentos, conheceram um pouco sobre mosquitos, roedores, animais peçonhentos, pombos, caramujos e ações que podem prevenir as doenças causadas por estes animais.
Nossos agradecimentos à direção da escola pela oportunidade da informação.




