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Saiba tudo sobre a Cinomose Canina

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Cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC) também conhecido como Vírus da Esgana Canina, da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família CanidaeMustelidaeMephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões e alguns outros animais silvestres). Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina. Ela afeta a todos os cães, é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente por bactérias.

Vacina

As vacinas polivalentes óctupla(V8) e déctupla (V10), que previne a Cinomose é administrada em filhotes a partir de 45 dias de vida, tendo mais duas doses subsequentes com intervalos de 21 dias entre elas. Após a 3° dose, todos os cães necessitam de reforços anuais, independentemente da idade. Só depois da terceira dose é que ele estará protegido da doença. 

Transmissão

Em geral, a transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção infectante. O vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.

As características sistemáticas do inverno desfavorecem a presença deste vírus no ambiente, por isso o cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos que perderam animais vitimados pela cinomose após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente com a doença, no período de até seis meses. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses, antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.

Sinais Clínicos

A Cinomose é uma doença muito grave em cães. A descrição clássica em livros e textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarreia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.

Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia neração avançada da bainha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios.

Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina que pode acarretar cegueira.

Tratamento

Há até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange aos tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.

O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge a fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.

O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus na fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imune, como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de anti-inflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto-flagelo.

Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de anti-inflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo além da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.

Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo,  mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon, utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinomose

O tratamento suporte é essencial, sendo que em casos de acometimento neurológico indica-se a estabilização clínica para início do tratamento de reabilitação.

Alongamentos e mobilização são essenciais na reabilitação de animais com cinomose.

Neste, inicia-se com acupuntura, sendo que a fisioterapia pode ser associada principalmente em casos de paralisia dos membros ou dificuldades de locomoção. As terapias com ozônio e fitoterapia chinesa também são recomendadas.

Exercícios e alongamentos são essenciais para evitar as contraturas e encurtamentos musculares, que são uma das consequências das mioclonias, frequentemente presentes nestes animais.

O processo de reabilitação pode ser rápido, ou longo, dependendo da resposta do animal, porém envolve uma equipe multidisciplinar, que nas em diversas fases em que o animal passará durante este processo. Em casos em que o retorno do caminhar não é possível, ou seja a paralisia se torna irreversível, a fisioterapia é essencial para a manutenção da qualidade de vida do paciente, e ainda adaptar o animal à cadeira de rodas, além de orientar o tutor o manejo.

Fonte: Fisioanimal

CORTE DE UNHAS DOS PETS

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Se seu animal vive em quintal, passeia, e, no caso dos gatos possui um arranhador, provavelmente suas unhas terão desgaste natural, mas se vivem em apartamento ou área com piso liso, gramado ou simplesmente tem um crescimento rápido das unhas, certamente vão precisar cortar as unhas de vez em quando.

Unhas que não são aparadas podem crescer viradas para dentro e chegam a perfurar a pele do animal, e podem progredir para unhas encravadas o que causa muita dor e dificuldades para andar.

Se o animal não conseguir andar direito, problemas nos ossos, articulações, quadril e coluna podem começar a aparecer e causar danos graves à saúde desse animal.

Uma unha comprida pode se quebrar com mais facilidade e às vezes isso se torna um problema que poderia ter sido evitado com um simples corte de unhas.

O ideal é acostumar o animal desde filhote com o corte de unhas, assim no futuro será algo tranquilo para ele e para quem for realizar o procedimento.

Pode ser usado petiscos também, assim o animal vai associar o ato de cortar as unhas com um momento bom.As unhas dos cães e gatos possuem uma veia dentro delas, que se cortadas vão sangrar e doer.

Por isso, o ideal é que o corte de unhas seja realizado por alguém que saiba o que está fazendo e com um cortador específico para o animal.

Fonte: @integracao.vet

CCZ PARTICIPA DE CICLO DE PALESTRAS NA GUARDA MUNICIPAL

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A Guarda Civil Municipal de Rio Claro está realizando um ciclo de palestras para seus profissionais, visando a capacitação para uma melhor qualificação e eficiência nos serviços prestados pelos GCM’s.

O setor de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses participou com a palestrante Solange Mascherpe ministrando os temas: Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo, Febre Maculosa e Posse Responsável de Animais. Assuntos pertinentes aos trabalhos diários das equipes da guarda.

Respeitando normas preventivas contra o Covid, como distanciamento, utilização de máscaras e higienização das mãos, as turmas foram divididas e as palestras foram realizadas durante dois dias para evitar assim, uma maior aglomeração.

Após o encerramento, os integrantes receberam certificados de participação.

Nossos agradecimentos ao comando da Guarda Civil Municipal pelo convite e oportunidade às informações; importantes parcerias para o desenvolvimento dos colaboradores e dos serviços públicos.

CCZ INCENTIVA A POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS PARA CRIANÇAS DO PROJETO ADRA

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Equipe CCZ de Educação esteve no Projeto Adra ministrando  palestra  de Posse Responsável

Quem pretende ter um bichinho de estimação, precisa pensar em alguns pontos fundamentais para que a adoção seja feita com responsabilidade.

Estima-se que cães e gatos vivam de 10 a 15 anos ou mais, portanto não se pode adotar um animalzinho por empolgação ou emoção.

Todo animal precisa de cuidados: vacinas, alimentação, um lugar apropriado para dormir e muito amor.

Foi um bate papo bastante divertido e cheio de histórias de cachorros e gatos.

 

 

Igreja da Aparecida será um dos pontos de vacinação antirrábica neste sábado

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Dando sequencia à campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos, uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses estará neste sábado, dia 7, vacinando os animais, das 9h00 às 16h00, na igreja da Vila Aparecida. Este costuma ser um dos pontos mais movimentados durante a campanha. Lembrando que cães e gatos devem ser vacinados a partir de 3 meses de idade.

Ainda no sábado, outros pontos de vacinação estarão espalhados pela cidade. O Colégio Koelle e a Escola dr. Paulo Koelle são dois deles. Confira a listagem completa dos locais onde haverá vacinação no próximo final de semana:

DIA 07/09/2019 – SÁBADO

  1. Igreja da Aparecida: Rua 2 A com Avenidas 28 e 30, VILA APARECIDA
  2. Colégio Koelle: Avenida 16 com Ruas 4 e 5, CENTRO
  3. Escola Dr Paulo Koelle: Rua 12 com Avenidas 5 e 7, VILA DO RÁDIO
  4. Praça Vila Saibreiro: Ruas Saibreiro II e Saibreiro III com Avenida 40,VILA SAIBREIRO
  5. Praça Próxima à Padaria La Baguette: Rua M 4 com Rua M 4 A e Avenida M 17, VILA MARTINS
  6. SESI: Avenida M 29 com Rua 3 JF, JARDIM FLORIDIANA
  7. Sobradão: Avenida 1 RP,JARDIM REGINA PICELLI   

 DIA 08/09/2019 – DOMINGO

  1. USF Jardim Boa Vista/Nosso Teto: Avenida 88 BV com Ruas 19 BV e 20 BV,JARDIM BOA VISTA
  2. Campo de Malha: Rua 21 BV com avenidas 98 BV e 100 BV, JARDIM BOA VISTA
  3. Terreno Jardim Santa Maria: Avenida 80 BV com Rua Jacutinga, JARDIM SANTA MARIA
  4. USF Santa Eliza: Rua 25 SE com Avenidas 42 SE e 48 SE, JARDIM SANTA ELIZA
  5. Escola Samira Assêncio Savoldi: Rua 28 SE com Avenida 40 SE,JARDIM SANTA ELIZA
  6. UBS WenzeI: Rua 21 com Avenidas 60 e 62,WENZEL
  7. Praça em Frente ao Supermercado Dia: Rua Jacutinga com Avenidas 42 e 44,PARQUE UNIVERSITÁRIO 

Mais de 8.400 animais já foram vacinados contra raiva na campanha urbana

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Apesar do mau tempo, as equipes de vacinação do Centro de Controle de Zoonoses mantiveram o cronograma da campanha e vacinaram contra a raiva quase 3 mil animais no último final de semana. Foram 2.417 cães e 504 gatos, num total de 2.921 animais imunizados. Do início da campanha até o momento já foram aplicadas 8.425 doses da antirrábica, número que corresponde às expectativas do CCZ.

No próximo final de semana a campanha prossegue das 9h00 às 16h00 nos seguintes locais:

DIA 07/09/2019 – SÁBADO

1- Igreja da Aparecida: Rua 2 A com Avenidas 28 e 30, VILA APARECIDA

2- Colégio Koelle: Avenida 16 com Ruas 4 e 5, CENTRO

3- Escola Dr Paulo Koelle: Rua 12 com Avenidas 5 e 7, VILA DO RÁDIO

4- Praça Vila Saibreiro: Ruas Saibreiro II e Saibreiro III com Avenida 40, VILA SAIBREIRO

5- Praça Próxima à Padaria La Baguette: Rua M 4 com Rua M 4 A e Avenida M 17, VILA MARTINS

6- SESI: Avenida M 29 com Rua 3 JF, JARDIM FLORIDIANA

7- Sobradão: Avenida 1 RP, JARDIM REGINA PICELLI

DIA 08/09/2019 – DOMINGO

1- USF Jardim Boa Vista/Nosso Teto: Avenida 88 BV com Ruas 19 BV e 20 BV, JARDIM BOA VISTA

2- Campo de Malha: Rua 21 BV com avenidas 98 BV e 100 BV, JARDIM BOA VISTA

3- Terreno Jardim Santa Maria: Avenida 80 BV com Rua Jacutinga, JARDIM SANTA MARIA

4- USF Santa Eliza: Rua 25 SE com Avenidas 42 SE e 48 SE, JARDIM SANTA ELIZA

5- Escola Samira Assêncio Savoldi: Rua 28 SE com Avenida 40 SE, JARDIM SANTA ELIZA

6- UBS WenzeI: Rua 21 com Avenidas 60 e 62, WENZEL

7- Praça em Frente ao Supermercado Dia: Rua Jacutinga com Avenidas 42 e 44, PARQUE UNIVERSITÁRIO

Tudo pronto para o início da vacinação antirrábica dia 17 de agosto

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posto de vacinação

 

As equipes do Centro de Controle de Zoonoses já estão preparadas para a campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos na área urbana que começa dia 17 de agosto. Aos sábados e domingos das 9h00 às 16h00, equipes estarão espalhadas por bairros da cidade para imunizar os animais. A campanha é realizada todos os anos e contempla todos os setores do município. Em 2018, 12.912 doses da vacina foram aplicadas. É importante que o dono do animal apresente a carteira de vacinação na qual os profissionais da Zoonoses registrarão a aplicação da dose.

Os organizadores da campanha alertam para o caso de chuva nos dias e locais agendados. “Nas datas programadas, se não houver condições de atendimento, a vacinação nesses locais será transferida para os finais de semana do mês de setembro para não alterar o cronograma completo do calendário de vacinação”, informou o gerente do CCZ, Diego Reis.

O calendário da campanha está disponível no blog do Centro de Controle de Zoonoses https://cczrioclaro.wordpress.com/vacinacao-antirrabica/.

Passeata marca alerta contra a dengue no Bonsucesso

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Numa iniciativa do projeto Arte e Vida foi realizada no sábado, dia 14, uma passeata ecológica pelas ruas do bairro Bonsucesso, reunindo crianças do projeto e moradores do local. Atiradores do Tiro de Guerra participaram da passeata. O Centro de Controle de Zoonoses colaborou cedendo suas fantasias de mosquito, folhetos e cartazes de alerta contra o Aedes aegypti. Também realizou palestras no projeto destacando a importância de combater a zika, chikungunya e especialmente a dengue, doença que continua fazendo vítimas no município. O CCZ falou com as crianças também sobre a importância de armazenar corretamente o lixo evitando o surgimento de peçonhentos e enfatizou a posse responsável de animais, outro tema de importância para evitar o abandono de cães e gatos.

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GRUPO DE VETERINÁRIO PELA ÉTICA E CCZ ORIENTAM CRIANÇAS

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Os problemas gerados por descarte incorreto de lixo em ruas, terrenos e quintais, são frequentes em todos os bairros da cidade.

O Centro de Controle de Zoonoses a convite do Grupo de Veterinários pela Ética , ministrou a palestra Lixo = Bicho para as crianças do Educandário Maria Goretti  , onde foram  abordados os diversos animais e doenças resultados destes descartes e formas de prevenção.

Solange Mascherpe e Daiana Carolina Joaquim, funcionárias do setor de Informação e Educação do CCZ realizaram as palestras nos períodos da manhã e tarde e após as apresentações as crianças e funcionários tiveram a oportunidade de conhecer sobre Equoterapia com o médico veterinário Ricardo Camargo e realizaram  pinturas sobre o tema.

Exemplares de animais peçonhentos expostos após as palestras,  foi a grande atração para a criançada.

Cães socializados pelo CCZ já podem ser adotados

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Thor

Chico

Dragão

Sansão

Lobinho

 

Alguns cães que estão sob a custódia do Centro de Controle de Zoonoses e que passaram por um processo de socialização, já podem ser adotados. A maioria deles está no CCZ há anos. O recolhimento foi necessário por serem animais com um histórico de agressão e que precisavam passar por um período de observação. Desde então aprenderam a ter uma convivência cada vez mais próxima com os tratadores, passaram a seguir uma rotina que inclui horários de alimentação, limpeza das baias e passeios diários e com isso adquiriram um outro comportamento. Pelo menos dois dos seis cães que estão na Zoonoses têm condições de adoção. Todos estão castrados.

“Socializar um animal que teve histórico de agressão é um trabalho longo, exige paciência, dedicação, avaliação de comportamento e acima de tudo, cuidado”, disse uma das tratadoras Bruna Sanches. Ela relata a experiência que teve com o Dragão, um cão sem raça definida que foi recolhido pela Zoonoses. Dragão vivia em um terreno, amarrado e em péssimas condições. Depois de ser agredido a pauladas por um menino, ele reagiu e acabou provocando ferimentos sérios no garoto que foi levado ao hospital. O caso ganhou grande repercussão na época. O cão que não tem raça foi identificado como um “Pitbull” e chegou ao CCZ com vários ferimentos. “Contando a história dessa forma, a idéia que se faz é de que o animal é violento, mas na verdade ele só precisava de atenção, alimentação, respeito e carinho”, revelou Bruna.  Dragão, que na Zoonoses ganhou outro nome, Lemão, é um cão  de aproximadamente 5 anos que nunca deu problema aos tratadores. Passeia na guia sem apresentar nenhum sinal de agressividade. “Ele precisa se acostumar a ter um lar, ter alguém que o alimente e com o tempo vai acabar se acostumando à nova vida”, garantiu Bruna.

Algumas empresas já adotaram os animais da Zoonoses para reforçar a guarda do patrimônio. Os animais ganham espaço e passam a ser um importante componente a mais de segurança dentro da empresa. Também houve casos de pessoas que adotaram para ter uma companhia.

Um dos casos de maior sucesso em termos de adoção dentro do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro foi da empresa Ancel, em 2014. A cadela Menina, uma vira-lata que permaneceu por dois anos ocupando uma das baias da Zoonoses, passou a exercer uma função de guarda de patrimônio. A decisão de adotar um cão recolhido das ruas partiu do dono da empresa. Ele queria dar mais segurança aos vigias que fazem a guarda noturna e achou que seria interessante buscar um animal no CCZ. Menina chegou na Zoonoses depois de ser recolhida no bairro Recanto Paraíso onde atacou uma pessoa. Tratada pelos agentes, ela ganhou peso e estava há anos à espera de um lar definitivo.

Assim como Menina, existem outros cães no Centro de Zoonoses que podem exercer a mesma função. A adoção para famílias dificilmente é liberada. Na casa não pode haver outros animais ou crianças e o espaço também tem que ser satisfatório. A Zoonoses vai até a casa do adotante verificar se o local é adequado para o animal. As pessoas interessadas em adotar um cãozinho, podem visitar o CCZ de segunda a sexta-feira das 7h00 às 16h00.