DENGUE: SE VOCÊ AGIR, PODEMOS EVITAR

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CCZ PARTICIPA DE SIPAT NA GUARDA MIRIM

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A Guarda Mirim de Rio Claro oferece a jovens de ambos os sexos e de diferentes classes sociais, a oportunidade de conhecer seus direitos, competências, e com acompanhamento pedagógico em escolas e atividades educativas, garantir desenvolvimento para uma boa qualificação profissional.

A instituição está organizando a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho – e convidou o setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses para orientação aos jovens sobre descarte de lixo e as consequências quando jogados irregularmente, como a atração de animais e insetos e as doenças que estes podem transmitir.

Durante a apresentação conheceram sobre mosquitos e as arboviroses que transmitem, roedores, pombos e animais peçonhentos e estas informações além de úteis em seu cotidiano, poderão ser compartilhadas em seus locais de trabalho e com familiares.

SEGUNDO ENCONTRO DOS AGENTES AMBIENTAIS MIRINS

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Agentes Ambientais Mirins fazem parte do “Programa Contínuo de Educação Ambiental da Rede de Ensino de Rio Claro” para formação ambiental aos alunos do ensino fundamental do 1º ao 9º ano e tem como objetivo a adoção de comportamentos compatíveis com o desenvolvimento sustentável no seu cotidiano e ampliação  destas informações a familiares e  comunidade que participam, além do envolvimento nas atividades do município com o propósito de divulgar os projetos ambientais.

Durante a Semana de 27 de Novembro a 02 de Dezembro, aconteceu o 2º Encontro de Agentes Ambientais Mirins, nas dependências do NAM – Núcleo Administrativo Municipal.

O evento contou com a participação da Secretaria de Educação, através da Coordenadoria Ambiental, Secretaria de Meio Ambiente, através da Sala Verde, Fundação Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses, DAAE e BRK.

Os agentes participaram de várias atividades como um quiz ambiental, utilização de óculos 3D, pintura de máscaras e muita interação entre as equipes.

A Secretaria de Educação através do coordenador ambiental, Edison Norberto, elaborou o quiz com várias questões sobre arborização, importância, captação e tratamento de água e esgoto, arboviroses, reciclagem e animais silvestres.

A Secretaria de Meio Ambiente com a presença do Secretário Municipal, Leandro Geniselli, Roberto Foresti, Leonardo Vieira e alunos da UNESP como estagiários da Sala Verde, realizaram dinâmica do mapa interativo do município, os alunos interagiam procurando localizar sua escola e conhecendo outros pontos do município.

A BRK através dos óculos de realidade virtual, proporcionou aos agentes ambientais a oportunidade de conhecer a Estação de Tratamento de Esgoto do Jardim Novo. Orientados pelos colaboradores da empresa José Correa, Miriene Cotta e Silvio Luis Ferreira da Silva, os alunos puderam observar as instalações e todo processo de tratamento realizado pela concessionária. Os alunos puderam ainda vivenciar um passeio virtual pelos rios com a participação da Vanessa do Consorcio PCJ.

A equipe do DAAE com Sara, Regina e Nicole trabalhou com os alunos, uma cartilha educativa onde é demonstrada a importância da água em nossas vidas e na utilização cotidiana.

A Fundação Municipal de Saúde, com Solange Mascherpe, do setor de Educação e Comunicação do CCZ, aproveitando a Semana de Prevenção às Arboviroses no Estado de SP, durante as rodas de conversas, além de questão no quiz sobre a Dengue, complementou com informações sobre o controle de criadouros, de mosquitos e prevenção à diversas doenças que o inseto pode transmitir , pinturas de máscaras e distribuição de folhetos.

Estes encontros são muito importantes para a formação de cidadãos conscientes do meio em que vivem e da responsabilidade que temos em relação a ele.

CCZ NA USF BELA VISTA

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Equipes da Unidade de Saúde da Família do bairro Bela Vista, receberam durante reunião semanal de equipe, o setor de Educação e Informação do CCZ para atualizações sobre mosquitos/ arboviroses, escorpiões e Febre Maculosa Brasileira.

Estas orientações visam um melhor atendimento ao munícipe que procura a unidade de saúde e aos funcionários que além do atendimento à comunidade, podem multiplicar as informações a seus familiares e amigos..

CCZ ORIENTA SOBRE FEBRE MACULOSA NO ARRAIÁ DA FEENA

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No último final de semana, a Feena, em parceria coma a Secretaria Municipal de Turismo, realizou a 1ª Edição do Arraiá da Floresta.

O encontro teve o objetivo de estreitar os laços entre a Floresta , o município e os habitantes da cidade.

A festa contou com comidas e bebidas típicas, brincadeiras típicas, música ao vivo e quadrilha aberta ao público.

A Fundação Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses, aproveitou a oportunidade e esteve presente ao evento com a bióloga Milene Weissmann e a médica veterinária Maria Emília Canoa de Godoy para orientações sobre Febre Maculosa e morcegos ao público presente.

Em parceria com a administração da Floresta, o CCZ fixou faixa e placas de orientação sobre a doença em locais com maior circulação de pessoas, como próximo à sede e ao redor do lago.

Transmissão

O homem é infectado através da picada do carrapato estrela ou micuim que eventualmente carrega a bactéria Rickettsia rickettsii nas suas glândulas salivares. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores, animais selvagens como os gambás, cachorros-do-mato, coelhos, tatus e cobras., e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais. Ela tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias, mas logo nas primeiras doses o quadro começa a regredir e evolui para a cura total.

Atraso no diagnóstico e, conseqüentemente no início do tratamento, pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins e pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.

Avisar o profissional de saúde sobre freqüência em área de risco ou contato com carrapatos, é fundamental para evitar-se agravos da doença ou óbitos.

Não existe vacina contra a febre maculosa brasileira.

Recomendações

. Evite o contato com carrapatos. Se, por acaso, estiver numa área em que eles possam existir, como: beiras de lagos e rios, trilhas, pastos, parques, florestas, tome as seguintes precauções:

. Examine seu corpo cuidadosamente a cada três horas pelo menos, porque o carrapato-estrela transmite a bactéria responsável pela febre maculosa só depois de pelo menos quatro horas grudado na pele;

. Use roupas claras porque facilitam enxergar melhor os carrapatos;

. Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos.

. Corte o mato e grama rente ao solo;                                                             

. Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele: não esmague com as mãos ou unhas pois você pode adquirir a doença através de pequenos ferimentos na pele;

. Não se esqueça de que os sintomas iniciais da febre maculosa são semelhantes aos de outras infecções e requerem assistência médica imediata. Esteja atento ao aparecimento dos sintomas comuns a vários tipos de infecção e avise o médico para um  diagnóstico diferencial.

Droga usada contra leucemia se mostra capaz de combater o parasita causador da doença de Chagas

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Artigo publicado no Journal of Biological Chemistry descreve uma molécula capaz de inibir in vitro a proliferação do parasita causador da doença de Chagas.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Centro de Química Medicinal da Universidade Estadual de Campinas (CQMED-Unicamp), um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) apoiado pela FAPESP.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a dificuldade de diagnóstico e de tratamento tornou a doença de Chagas uma das quatro maiores causas de mortes por doenças infecciosas e parasitárias no país, com média de 4 mil casos por ano nos últimos dez anos. A enfermidade é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos (triatomíneos) popularmente conhecidos como barbeiros ou bicudos. Se não for tratada, pode causar danos irreversíveis e letais ao coração e a outros órgãos vitais. Até o momento, existem apenas dois medicamentos disponíveis: o nifurtimox e o benzonidazol. De acordo com a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), cerca de 20% dos pacientes interrompem o tratamento por causa dos efeitos colaterais, que incluem intolerância gástrica, erupções cutâneas e problemas neuromusculares.

“As opções de tratamento ainda são muito tóxicas, ou seja, para atacar o parasita o medicamento acaba afetando outros processos do nosso corpo, gerando os indesejáveis efeitos colaterais”, explica Katlin Massirer, coordenadora do CQMED e autora do estudo. Uma das alternativas é encontrar medicamentos que atinjam apenas o foco da doença.

“A identificação de proteínas-alvo no parasita que sejam relevantes para o desenvolvimento de medicamentos ainda é um desafio de maneira geral. Quando se consideram os protozoários parasitas, isso é particularmente difícil, uma vez que estes têm vias enzimáticas e metabólicas distintas”, explica Massirer. A primeira etapa nessa busca é validar proteínas que possam ser um bom alvo para o desenvolvimento de moléculas que sejam a base para gerar novos fármacos. No caso da doença de Chagas, o ideal é que seja um alvo capaz de

interromper especificamente algum processo importante para a proliferação do parasita, sem afetar outros processos do organismo humano.

Os grupos da Unifesp e Unicamp vêm estudando a enzima chamada TcK2. “Trata-se de um novo alvo potencial, dado o seu papel central na fase intracelular do ciclo de vida do Trypanosoma, ou seja, se inibirmos suas funções, o parasita não se multiplica na mesma velocidade”, explica Sergio Schenkman, professor da Unifesp e autor do estudo. O ciclo de vida do T. cruzi alterna basicamente entre uma fase de vida livre com uma fase intracelular obrigatória, de infecção no hospedeiro, quando a multiplicação é mais acelerada.

Para esse alvo, os pesquisadores testaram 379 moléculas inibidoras e apenas duas tiveram potencial de inibir a TcK2. Entre elas, a molécula chamada dasatinib teve um desempenho melhor na inibição da enzima, provocando a desaceleração da proliferação do parasita em células de cultura, no laboratório. “Para assegurar que a molécula estava agindo na TcK2, nós testamos a dasatinib em Trypanosoma geneticamente modificados, sem TcK2, e a molécula inibidora não teve efeito”, explica Schenkman. “Dasatinib bloqueia a proliferação do parasita apenas em células que expressam TcK2, validando que esta enzima é o alvo do composto”, complementa Massirer.

O dasatinib já é um medicamento utilizado no tratamento de leucemias mieloides agudas e crônicas. “A terapia é eficaz devido à elevada sensibilidade ao dasatinib de uma proteína que está alterada na leucemia mieloide. No entanto, nos regimes de dosagem atuais, o dasatinib não atinge uma concentração suficiente para inibir a proliferação do T. cruzi. Logo, são necessários melhoramentos”, explica Schenkman. Ademais, a droga tem um custo elevado, chegando a R$ 15 mil por mês, um valor inacessível a grande parte da população, sobretudo àquela exposta ao risco da doença.

Uma vez validado esse alvo no parasita e utilizando o dasatinib como ponto de partida, poderá ser encontrada uma molécula inibidora. Para isso, os cientistas pretendem avançar no entendimento de como se dá a ligação entre o inibidor e a enzima para então estudar formas de tornar a molécula mais potente e específica. O passo seguinte será testá-la em animais de laboratório.

Uma possibilidade, segundo Schenkman, é que esses novos compostos sejam úteis para desenvolver uma droga atuando em combinação com outras já existentes. “O uso combinado das novas drogas poderia acelerar o tratamento, reduzir as doses, os efeitos colaterais e as taxas de abandono do tratamento, pois a TcK2 atua no parasita”, acrescenta o pesquisador.

O estudo também recebeu financiamento da FAPESP por meio de um Projeto Temático. E contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara, Drug Discovery and Evaluation Unit, Universidade de Dundee (Reino Unido), Charles University (República Tcheca) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O artigo Identification of inhibitors for the transmembrane Trypanosoma cruzi eIF2α kinase relevant for parasite proliferation pode ser lido em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0021925823018859?via%3Dihub.

* Com informações do CQMED, um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia apoiado pela FAPESP.

Fonte: Agência FAPESP

FEENA E CCZ INFORMANDO SOBRE FEBRE MACULOSA

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A direção da Floresta Estadual Navarro de Andrade preocupada com os casos recentes de Febre Maculosa na região, suspendeu a visitação no Jardim das Palmeiras para monitoramento de capivaras e pesquisas acaralógicas.

Em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses, distribuirá folheto informativo nas entradas da Floresta e foram fixadas placas com cores chamativas para que os frequentadores possam visualizá-las logo ao chegarem ao local.

As placas foram originalmente confeccionadas a pedido do Centro de Controle de Zoonoses pela Mobilidade Urbana do município com material que não seria mais utilizado pelo setor e foram fixadas em pesqueiros da região e para locais com risco de contato com carrapatos, como na Floresta Estadual.

O que faz a diferença entre o agravamento ou óbito pela Febre Maculosa Brasileira, é a informação: para quem quem teve contato com carrapatos ou frequentou área de risco e teve sintomas como febre abrupta, dores de cabeça e no corpo, vômitos e manchas nas palmas das mãos e dos pés, informar ao profissional de saúde e para o médico, questionar sobre contato ou passeios em áreas de risco.

Neste contexto, as orientações na Feena são fundamentais para os visitantes saberem dos riscos e da necessidade de procurar uma unidade de saúde no início de sintomas e informar ao médico.

Os outros setores da Unidade permanecerão funcionando normalmente.

AGENTES DE ENDEMIAS REALIZAM CURSO PELA UFRGS

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Agentes de Combate de Endemias estão realizando Curso Técnico em Vigilância em Saúde com ênfase no combate às endemias através da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, pela plataforma digital Comasem.

Os estudos tem como objetivo atualizar os agentes com informações técnicas, científicas e sociais para melhor desempenho em suas rotinas de trabalho e atendimento ao público.

O setor de Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses foi convidado para ministrar a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionadas ao descarte incorreto de lixo”. A palestra foi ministrada por Solange Mascherpe nas dependências do Projeto ADRA –  Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, no bairro Novo Wenzel e que teve além dos Agentes de Endemias, a participação dos alunos atendidos pela entidade.

A apresentação demonstra os problemas gerados por materiais descartados incorretamente e que geram criadouros de mosquitos vetores de arboviroses, como Dengue e Chikungunya, além de roedores, insetos como baratas, moscas e diversos animais peçonhentos; situações vivenciadas diariamente pelos agentes em suas rotinas de trabalho pela cidade e tema abordado na disciplina de Fundamentos das Vigilâncias Epidemiológicas, Sanitárias, Saúde do Trabalhador e Ambiental.

O curso teve início em Agosto de 2022 e finalizará no próximo mês de Junho.

E.M. ANGELA PERIN- CCZ E SALA VERDE ENCERRAM PROGRAMA DE FORMAÇÃO AMBIENTAL

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Para encerrar um ciclo de orientações do Programa de Formação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, através da Sala Verde, o Centro de Controle de Zoonoses foi convidado para encerrar as orientações com a palestra “Lixo = Bicho – Animais e doenças relacionados ao descarte incorreto de lixo”.

Através do conhecimento, os alunos poderão exercer ações de cidadania na escola, em família e no bairro em que vivem .

A curiosidade das crianças sobre os insetos e animais peçonhentos encontrados em área urbana da cidade, pôde ser constatada com a vidraria do CCZ dos animais encontrados nas residências da cidade.

Armadeiras: época traz alerta sobre risco de picadas

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Abril e Maio são os principais meses de reprodução dessa aranha e aparições aumentam no Sudeste; saiba o que fazer.

Por Nicolle Januzzi, Terra da Gente

Abril e maio são os principais meses de reprodução de uma das aranhas mais perigosas do mundo: a armadeira (gênero Phoneutria). É por isso que nessa época do ano aumentam os relatos de encontro com esses animais, com destaque para o Sudeste.

Por que a aranha vai parar em uma residência no meio da cidade?

“Após a época de estiagem das chuvas, geralmente entre abril e maio, os machos das aranhas-armadeiras se tornam adultos e saem à procura das fêmeas. No caminho, acabam aparecendo nas casas”, explica o especialista em aracnídeos Alexandre Michelotto.

Existem 9 espécies de aranhas-armadeiras, sendo que 8 ocorrem no Brasil e estão ameaçadas de extinção. Machos podem ultrapassar os 15 cm

De acordo com ele, a reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano, mas no Sudeste esses dois meses têm maior incidência de aparição, justamente pela questão das chuvas. Mas, dependendo do lugar do Brasil, a estatística varia.

Como evitar que as aranhas-armadeiras apareçam?

A dedetização não é uma opção. “Dedetização só mata insetos, então não é eficaz para eliminar aranhas. Na verdade, o recomendado é não dedetizar se o objetivo for afastar aranhas, porque o veneno usado mata apenas os insetos que serviriam de alimento para as aranhas que, sem ter o que comer, sairão para caçar. Então acaba aumentando a possibilidade de encontro com esses aracnídeos”, afirma Michelotto.

De acordo com o especialista, a solução é vedar portas e janelas com telas e sempre tomar cuidado ao calçar sapatos, batendo antes de usar.

Mas, se a aranha aparecer mesmo assim, as opções são: escoltar o animal para a fora com o auxílio de uma vassoura e, com cautela, prendê-la em um pote grande, fechar com uma tampa e soltar em alguma área de mata. Ou entrar em contato com órgãos responsáveis como bombeiros ou centros de zoonoses.

Levei uma picada e agora?

A médica Camila Carbone, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATóx) da Unicamp, alerta que em caso de picada da aranha-armadeira o indicado é procurar o pronto-socorro mais próximo.

“Em adultos, o veneno pode causar dor intensa e desconforto no local da picada, mas é mais perigoso e até letal em crianças, principalmente menores de 10 anos, que não receberem o atendimento adequado. Nelas, há maior risco de envenenamento sistêmico, com efeitos no corpo todo. Felizmente, existe um soro anti-aracnídeo que pode ajudar”, diz.Segundo a médica, o soro, através dos anticorpos, é capaz de neutralizar o veneno da aranha e, quanto mais rápido for dado pós-picada, mas eficaz é. “ Mas o paciente que for picado não deve se preocupar em ir para um local que tenha o soro, mas sim procurar o pronto-socorro mais próximo para receber os primeiros atendimentos rapidamente”, alerta.

É a equipe de saúde que avalia e, caso seja necessário, resolve a burocracia para o paciente ser transferido para um hospital com o soro, ou para o soro ser transportado até o paciente. Lembrando que o soro é usado em casos mais graves e, muitas vezes, não é necessário.

Se o paciente não souber a espécie de aranha que o picou, fica a critério da equipe médica o tratamento necessário de acordo com os sintomas e a história relatada. A picada da aranha-armadeira, por exemplo, pode deixar uma pequena marca na pele, mas às vezes, não gera marca física nenhuma, dificultando o reconhecimento.

Meu pet foi picado. E agora?

A orientação para animais picados pela aranha-armadeira é encaminhar diretamente para um hospital veterinário para os primeiros socorros e tratamento.

“Na maioria dos casos, quando falamos de animais adultos, a picada da armadeira não gera sintomas graves, apenas um quadro de inflamação e dor local. Mas, há exceções em que o animal desenvolve problemas cardiológicos e até neurológicos em decorrência do veneno da aranha”, explica a veterinária Letícia Domingues.

De acordo com ela, pode levar até 24 horas para os sintomas começarem a aparecer após a picada, por isso, em alguns casos, o animal fica de observação no hospital.

Há ainda dicas sobre o que fazer no caminho do hospital veterinário:

  • Não esfregar e nem tentar lavar o local da picada
  • Tentar conter e deixar o animal mais tranquilo e quieto possível, em uma caixa de transporte ou até mesmo no colo

“Essas na verdade são recomendações gerais para qualquer tipo de picada de animais peçonhentos em pets. Isso para não estimular a circulação (o que faria o veneno se espalhar mais rápido) e diminuir a frequência cardíaca”, afirma Letícia.

A veterinária explica ainda que apesar de não existir um soro para os pets, no hospital a equipe veterinária consegue oferecer suporte tratando os sintomas com medicações.

“Caso a pessoa consiga e veja a aranha que picou o animal, é sempre importante tentar tirar uma foto para o reconhecimento da espécie posteriormente, o que ajudaria na conduta veterinária”, finaliza.

Fonte : G1

FEBRE MACULOSA – PROFISSIONAIS DO CCZ PARTICIPAM DE BUSCA ATIVA

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Transmitida pelo carrapato, a doença é grave e merece atenção no diagnóstico

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) acompanhou nesta terça-feira, 25, agentes da Sucen- Superintendencia de Controle de Endemias, nos trabalhos de busca ativa em área com suspeita de carrapatos contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela Febre Maculosa.

A ação teve a assistência dos profissionais do CCZ, a medica veterinária Maria Emilia Canoa de Godoy, da bióloga Milene Weissmann e do Agentes de Endemias Marcelo Zaneratto.

Na ocasião foram realizadas armadilhas e arrasto para coleta de amostras e posterior análise.

A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos  após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves.

Febre elevada, dor de cabeça constante e dores musculares intensas, manchas avermelhadas, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, são sintomas característicos da febre maculosa. Os sintomas podem aparecer entre dois e quinze dias, período de incubação da bactéria.

É muito importante que sentindo os primeiros sintomas, a pessoa infectada procure atendimento e informe ao médico que esteve em uma área com risco de carrapatos. Esse detalhe pode fazer a diferença na hora do diagnóstico e levar o médico a ficar atento para a possibilidade da pessoa estar infectada pela bactéria. Exames vão comprovar as suspeitas e iniciado o tratamento os sintomas vão desaparecendo até a cura sem deixar sequelas. No entanto, se o diagnóstico é feito tardiamente, pode levar o paciente a óbito.