Posts Tagged ‘aranhas’
Armadeiras: época traz alerta sobre risco de picadas
Abril e Maio são os principais meses de reprodução dessa aranha e aparições aumentam no Sudeste; saiba o que fazer.
Por Nicolle Januzzi, Terra da Gente
Abril e maio são os principais meses de reprodução de uma das aranhas mais perigosas do mundo: a armadeira (gênero Phoneutria). É por isso que nessa época do ano aumentam os relatos de encontro com esses animais, com destaque para o Sudeste.
Por que a aranha vai parar em uma residência no meio da cidade?
“Após a época de estiagem das chuvas, geralmente entre abril e maio, os machos das aranhas-armadeiras se tornam adultos e saem à procura das fêmeas. No caminho, acabam aparecendo nas casas”, explica o especialista em aracnídeos Alexandre Michelotto.
Existem 9 espécies de aranhas-armadeiras, sendo que 8 ocorrem no Brasil e estão ameaçadas de extinção. Machos podem ultrapassar os 15 cm
De acordo com ele, a reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano, mas no Sudeste esses dois meses têm maior incidência de aparição, justamente pela questão das chuvas. Mas, dependendo do lugar do Brasil, a estatística varia.
Como evitar que as aranhas-armadeiras apareçam?
A dedetização não é uma opção. “Dedetização só mata insetos, então não é eficaz para eliminar aranhas. Na verdade, o recomendado é não dedetizar se o objetivo for afastar aranhas, porque o veneno usado mata apenas os insetos que serviriam de alimento para as aranhas que, sem ter o que comer, sairão para caçar. Então acaba aumentando a possibilidade de encontro com esses aracnídeos”, afirma Michelotto.
De acordo com o especialista, a solução é vedar portas e janelas com telas e sempre tomar cuidado ao calçar sapatos, batendo antes de usar.
Mas, se a aranha aparecer mesmo assim, as opções são: escoltar o animal para a fora com o auxílio de uma vassoura e, com cautela, prendê-la em um pote grande, fechar com uma tampa e soltar em alguma área de mata. Ou entrar em contato com órgãos responsáveis como bombeiros ou centros de zoonoses.
Levei uma picada e agora?
A médica Camila Carbone, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATóx) da Unicamp, alerta que em caso de picada da aranha-armadeira o indicado é procurar o pronto-socorro mais próximo.
“Em adultos, o veneno pode causar dor intensa e desconforto no local da picada, mas é mais perigoso e até letal em crianças, principalmente menores de 10 anos, que não receberem o atendimento adequado. Nelas, há maior risco de envenenamento sistêmico, com efeitos no corpo todo. Felizmente, existe um soro anti-aracnídeo que pode ajudar”, diz.Segundo a médica, o soro, através dos anticorpos, é capaz de neutralizar o veneno da aranha e, quanto mais rápido for dado pós-picada, mas eficaz é. “ Mas o paciente que for picado não deve se preocupar em ir para um local que tenha o soro, mas sim procurar o pronto-socorro mais próximo para receber os primeiros atendimentos rapidamente”, alerta.
É a equipe de saúde que avalia e, caso seja necessário, resolve a burocracia para o paciente ser transferido para um hospital com o soro, ou para o soro ser transportado até o paciente. Lembrando que o soro é usado em casos mais graves e, muitas vezes, não é necessário.
Se o paciente não souber a espécie de aranha que o picou, fica a critério da equipe médica o tratamento necessário de acordo com os sintomas e a história relatada. A picada da aranha-armadeira, por exemplo, pode deixar uma pequena marca na pele, mas às vezes, não gera marca física nenhuma, dificultando o reconhecimento.
Meu pet foi picado. E agora?
A orientação para animais picados pela aranha-armadeira é encaminhar diretamente para um hospital veterinário para os primeiros socorros e tratamento.
“Na maioria dos casos, quando falamos de animais adultos, a picada da armadeira não gera sintomas graves, apenas um quadro de inflamação e dor local. Mas, há exceções em que o animal desenvolve problemas cardiológicos e até neurológicos em decorrência do veneno da aranha”, explica a veterinária Letícia Domingues.
De acordo com ela, pode levar até 24 horas para os sintomas começarem a aparecer após a picada, por isso, em alguns casos, o animal fica de observação no hospital.
Há ainda dicas sobre o que fazer no caminho do hospital veterinário:
- Não esfregar e nem tentar lavar o local da picada
- Tentar conter e deixar o animal mais tranquilo e quieto possível, em uma caixa de transporte ou até mesmo no colo
“Essas na verdade são recomendações gerais para qualquer tipo de picada de animais peçonhentos em pets. Isso para não estimular a circulação (o que faria o veneno se espalhar mais rápido) e diminuir a frequência cardíaca”, afirma Letícia.
A veterinária explica ainda que apesar de não existir um soro para os pets, no hospital a equipe veterinária consegue oferecer suporte tratando os sintomas com medicações.
“Caso a pessoa consiga e veja a aranha que picou o animal, é sempre importante tentar tirar uma foto para o reconhecimento da espécie posteriormente, o que ajudaria na conduta veterinária”, finaliza.
Fonte : G1
INFORMAR PARA PREVENIR
Crianças da E.M. Maria Hartung – D. Birro- receberam o setor de educação e comunicação do CCZ para orientações preventivas sobre animais peçonhentos através da palestra Lixo = Bicho.
Após a apresentação com linguagem apropriada para os pequenos alunos do Infantil 1 e 2, eles puderam observar a vidraria e conhecer os bichos que não podem ser tocados, como escorpiões, cobras e aranhas.
CCZ NA EMPRESA TRANENGE ORIENTA SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS
Funcionários da empresa Tranenge Construções, em Ajapi, receberam orientações sobre a importância e ações preventivas para evitar acidentes com animais peçonhentos.
Além dos trabalhos nas obras, o parecimento de aranhas, lagartas e algumas serpentes é comum no local por estar em área próxima à vegetação.
A equipe de educação e comunicação do Centro de Controle de Zoonoses além das informações, distribuiu folhetos com os principais animais peçonhentos encontrados e com os sintomas em caso de acidentes, que os participante poderão levar para seus familiares.
O conhecimento, a utilização de EPIs e atenção no manuseio de materiais, é fundamental para evitar acidentes com estes animais.
Aproveitando a oportunidade, funcionários receberam também, informações atualizadas sobre Dengue e cuidados para evitar criadouros de mosquitos.
COMO AFUGENTAR ARANHA-MARROM
Você sabe como afugentar a aranha-marrom?
Aranha Marrom (Gênero Loxosceles)
São aranhas muito pequenas: não passam de 4 cm de envergadura. Vivem em ambientes escuros e secos onde tecem teias irregulares, muito parecidas com fiapos de algodão, nos quais capturam seu alimento (composto basicamente por insetos como moscas, besouros, baratas etc). Na natureza, as aranhas marrons são encontradas sob cascas de árvores, debaixo de pedras e dentro de grutas. Nas cidades, esses animais se proliferam dentro das residências humanas, onde fazem teias atrás de móveis, quadros, pilhas de madeira e material de construção. São aranhas muito tímidas e de hábitos noturnos. Os acidentes ocorrem quando são comprimidas contra o corpo dentro de roupas, toalhas, roupas de cama etc.
Seu veneno é extremamente tóxico para o organismo humano, e o local da picada pode apresentar: bolhas; inchaço; aumento de temperatura e lesões hemorrágicas, com ou sem dor em queimação. A ausência de dor faz com que o acidentado demore a procurar socorro médico, o que pode complicar o tratamento. Após alguns dias, a área da picada apresenta necrose que deixa uma úlcera de difícil cicatrização. Outras alterações que podem aparecer no acidente por aranhas marrons são: febre alta nas primeiras 24 horas, dor de cabeça; coceira generalizada; dor muscular; náuseas; vômitos; visão turva; diarréia; sonolência; irritabilidade e, nos casos graves, coma. Em certo número de acidentes podem ocorrer complicações devido à ação do veneno sobre as células do sangue, ocasionando anemia, equimoses e urina com sangue o que pode levar a insuficiência renal aguda e óbitos.
Medidas simples como afastar as camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão; não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir e inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los são muito eficazes para impedir a ocorrência de picadas por aranhas marrons. Mas atenção: nem toda aranha que vive em nossas casas ou que tenha colorido marrom causa esse quadro. A maioria das aranhas “caseiras” não são animais perigosos.
As pessoas costumam usar muitos produtos para afastar as aranhas de suas casas. Querosene, óleo diesel, cânfora, amaciantes, óleo de cravo, naftalina…saiba que nada disso funciona contra a aranha-marrom!
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Paraná, coordenada pelo Prof. Francisco de Assis Marques.
Testes em laboratório mostraram que repelentes e inseticidas comuns também não funcionam.
A melhor alternativa é usar o aspirador de pó para manter os cantos limpos. As aranhas sugadas pelo aspirador não sobrevivem.
E proteger as lagartixas!
Fonte : Instituto Vital Brasil
@animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
NEM TODAS ARANHAS SÃO DE IMPORTÂNCIA MÉDICA, MAS TODAS SÃO IMPORTANTES NA NATUREZA. APRENDA A DISTINGUI-LAS:
Quase todas as aranhas tem veneno, mas apenas 3 grupos podem colocar sua vida em risco!
A verdade é que o medo faz a gente nem querer olhar para elas e ver seus detalhes, manchas e comportamentos.
Se prestarmos um pouco de atenção, conseguimos reconhecer facilmente aquelas aranhas realmente perigosas à nossa saúde: as aranhas-marrons, armadeiras e viúvas-negras.
Mas e todas as outras?
Bem, o veneno produzido por elas não tem efeitos sérios em humanos, seja pela quantidade ou propriedades da toxina. Outras são tão pequenas que suas “presas” não são grandes ou fortes o suficiente para furar a nossa pele.
Fonte: @animaispeconhentos
Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Vítimas de ataque cardíaco podem vir a ser tratadas com veneno mortal de aranha australiana
Cientistas australianos descobriram um tratamento que pode vir a salvar vítimas de ataque cardíaco à base do veneno de uma das aranhas mais mortais do mundo.
Ainda em fase de testes, um medicamento desenvolvido a partir de uma molécula do veneno de uma das mais mortais aranhas do mundo pode vir a prevenir os danos causados por um ataque cardíaco, bem como prolongar a vida de corações transplantados. A descoberta foi feita por uma equipa liderada pelo professor Peter Macdonald, do Instituto de Pesquisa Cardíaca Victor Chang, na Austrália, e de colegas da Universidade de Queensland. Macdonald disse que este resultado incrível levou décadas para a ser desenvolvido.
“Isto não só ajudará centenas de milhares de pessoas que têm um ataque cardíaco todos os anos, mas também poderá aumentar o número e a qualidade dos corações de doadores, o que dará esperança aos que aguardam na lista de transplantes.” Palpant, médico do Instituto de Biociência Molecular (IMB) daquela universidade, disse que o medicamento funciona interrompendo um “sinal de morte” enviado pelo coração na sequência de um ataque.
“Após um ataque cardíaco, o fluxo sanguíneo para o coração é reduzido, resultando em supressão de oxigénio ao músculo cardíaco. A falta de oxigénio faz com que o ambiente celular se torne ácido, o que se combina para enviar uma mensagem às células do coração para que morram”, explica o investigador. “Apesar de décadas de pesquisa, ninguém foi capaz de desenvolver uma droga que interrompa este sinal de morte nas células do coração, o que é uma das razões pelas quais as doenças cardíacas continuam a ser a principal causa de morte no mundo.”
Palpant testou o potencial medicamento à base da proteína Hi1a em células do coração humano pulsantes expostas a stress cardíaco para testar se a droga melhorava a sua sobrevivência. “A proteína Hi1a do veneno da aranha bloqueia os canais iónicos sensíveis ao ácido no coração e, de facto, a mensagem de morte é bloqueada, a morte celular é reduzida e há melhoria substancial na sobrevivência das células cardíacas.”
Além de reverter ou até evitar um ataque cardíaco o medicamento pode ser fulcral no tratamento de AVC
Atualmente, não há medicamentos em uso clínico que previnam os danos causados por ataques cardíacos, mas com este fármaco à base de veneno de aranha “os transplantados podem vir a beneficiar muitíssimo”. “A sobrevivência das células do coração é vital nos transplantes de coração e medicá-los com Hi1a reduz a morte celular e aumenta tanto as possibilidades de sucesso do transporte dos órgãos como a probabilidade de um transplante bem-sucedido”, afirma Macdonald.
“Por norma, o coração do doador pára de bater por mais de 30 minutos antes da recuperação, órgão deixa de poder ser usado. Se pudermos aumentar o tempo de sobrevivência do coração fora do corpo, mesmo que apenas em mais 10 minutos, essa pode ser a diferença entre salvar uma vida ou não. Para as pessoas que estão literalmente às portas da morte, isso pode mudar-lhes a vida.”
A proteína do veneno desta aranha mostrou melhorar também significativamente a recuperação dos AVC, “reduzindo surpreendentemente os danos no cérebro, mesmo quando administrada até oito horas após o início do derrame”, acrescenta o professor Glenn King, também da Universidade de Queensland. “A nossa visão para o futuro das vítimas de ataque cardíaco ou AVC é a de que a Hi1a possa ser administrada por socorristas ainda na ambulância, o que realmente mudaria os problemas resultantes dos acidentes cardíacos.”
Sarah Scheuer, outra das responsáveis pela investigação, publicada na revista Circulation, explica que olhou inicialmente apenas para o efeito do veneno, mas percorreu um caminho totalmente novo de descoberta quando foi identificado um outro caminho específico que desempenhou um papel fundamental em danificar o tecido cardíaco após a perda de oxigénio nos tecidos celulares.
“Descobrimos que um canal iónico com detecção de ácido desempenhou um papel significativo nos danos do coração. Ao bloquear esse canal, fomos capazes de evitar alguns dos ferimentos que geralmente ocorrem”, certificou. A proteína foi testada em células cardíacas humanas e a equipa pretende agora iniciar testes clínicos em humanos, tanto para AVC quanto para doenças cardíacas, “dentro de dois a três anos”, iniciando-se uma nova forma de reverter os danos de ataques cardíacos com este potente antídoto derivado do mortal veneno de aranha.
Fonte: Impala – Portal de Notícias
EMPRESA RUMO RECEBE ORIENTAÇÕES SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais aparecem com frequência em vagões, depósitos e na extensão da linha férrea
Com todos os cuidados preventivos contra o COVID-19, como utilização de máscaras, distanciamento, divisão de turmas, ambiente ventilado e higienização de mãos, o Centro de Controle de Zoonoses foi convidado pela direção e esteve na sede da empresa Rumo para orientar funcionários sobre animais peçonhentos.
Em razão do favorecimento de ambientes como nos vagões, depósitos e na extensão da linha férrea, é comum o aparecimento de animais peçonhentos como escorpiões, aranhas. marimbondos e algumas serpentes.
Para evitar, orientar em casos de acidentes, conhecer as espécies e sintomas , Solange Mascherpe, do setor de Educação e Comunicação do CCZ, ministrou palestras para os funcionários divididos em várias turmas.
Após as apresentações, os trabalhadores puderam conferir a exposição de animais in vitro e receberam folhetos informativos.
CCZ participa da Família na Floresta e Resgatando o Brincar
Duas ações importantes com a participação do Centro de Controle de Zoonoses acontecem neste domingo, dia 9. Na Família na Floresta evento que inclui várias atividades voltadas para a natureza, atrações musicais e práticas esportivas, a Zoonoses estará a partir das 8h00, orientando as pessoas sobre como evitar acidentes com animais peçonhentos (cobras, escorpiões e aranhas). No mesmo dia, das 13h00 às 17h00 acontece o Resgatando o Brincar evento que proporciona às crianças rio-clarenses diversão e aprendizado em família, incentivando o interesse em atividades culturais, esportivas e lúdicas. A Zoonoses irá distribuir para as crianças máscaras de animais para serem coloridas.
Fundação Casa recebe palestra da Zoonoses
Os 55 internos da Fundação Casa, receberam na sexta-feira, dia 17, palestra de orientação a respeito de animais peçonhentos. Além de conhecerem de perto as características físicas de cada uma das espécies através do acervo da Zoonoses, os internos foram orientados sobre como procederem por exemplo, no caso de acidente com cobras, escorpiões e aranhas.