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CRIPTOCOCOSE
A criptococose é popularmente conhecida como doença do pombo, trata-se de uma micose multissistêmica que acomete humanos e animais, principalmente cães e gatos.
TRANSMISSÃO ➡️ A infecção se dá pela inalação de esporos do fungo Cryptococcus spp. que se desenvolvem em matéria orgânica (excrementos de pássaros, morcegos e eucalipto em decomposição). No homem e nos animais as duas principais espécies que causam a doença são C.neoformans e C. gattii. Cryptococcus neoformans está presente em ambientes urbanos, enquanto que Cryptococcus gatii possui maior prevalência em meio rural, principalmente de regiões situadas em zonas tropicais e subtropicais. 🐦🦇
EPIDEMIOLOGIA ➡️ A creatinina presente nas excretas dessas aves é usada como substrato pelas leveduras de C. neoformans. No Brasil, a criptococose apresenta-se como a segunda causa de mortalidade entre as micosessistêmicas.
PATOGENIA ➡️ Após a inalação o agente distribui-se pelo sangue acometendo outros órgãos, principalmente o sistema nervoso central, pele, linfonodos, ossos, olhos, coração, fígado, baço, rins, tireoide, adrenais e até a próstata, sendo esta última considerada como reservatório para a recidiva da enfermidade. 🧠
SINTOMAS ➡️ Inicialmente pode não apresentar sintomatologia significativa, ou pode evoluir com febre, hemoptise, tosse produtiva, dor pleural, e emagrecimento. Também pode se expressar como forma unifocal cutânea, óssea ou sistêmica.
DIAGNÓSTICO ➡️ É determinado pelo encontro do fungo em material coletado através de punções liquóricas, aspirações de tecidos afetados, pela cultura em meio Ágar, provas sorológicas ou PCR. 🔬
CONTROLE ➡️ Utilização de equipamentos de proteção individual, uso de máscaras na limpeza de galpões onde há criações de aves ou aglomerado de pombos. Medidas de controle populacional de pombos, como redução da disponibilidade de alimento, água, e principalmente abrigos. Não oferecer alimentos a qualquer tipo de ave e não descartar restos orgânicos sem acondicionamento devido.
Fonte : @gepazufvjm_ica
Maruins: os menores dípteros hematófagos, negligenciados mas importantes
Carlos Brisola Marcondes
Professor Titular do Departamento Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

O recente relato de casos de infecção por vírus Oropouche em Salvador e proximidades vem chamar a atenção para os pequenos maruins. O estudo destes dípteros, os menores que sugam sangue, têm sido negligenciado, por serem pequenos (1-2 mm, às vezes até 4 mm) e parecerem apenas irritar por suas picadas.
Realmente, eles são irritantes, especialmente quando atacam em grande número, podendo desvalorizar imóveis e regiões, devido à alergenicidade de sua saliva. O turismo pode ser muito afetado, pois a tolerância é muito menor quando se está a passeio num local que quando se está morando ou trabalhando. Além do incômodo causado aos humanos, podem causar uma dermatite (“sweet itch”) em equinos. Como disse um especialista australiano, “um maruim é uma maravilha entomológica, mil são o inferno”.
Eles têm também sido incriminados na transmissão de pelo menos 50 arbovírus. Os vírus Bluetongue e Schmallenberg têm sido reportados em vários ruminantes. O primeiro ocorre em vários continentes, com numerosos sorotipos, havendo vários relatos de ocorrência em quase todos os países da América do Sul; causa grande dano à criação de carneiros e é pouco estudado no Brasil. O segundo tem sido relatado amplamente na Europa, e também causa grandes prejuízos ao gado. Os europeus estão muito preocupados com a African Horse Sickness, também causada por vírus transmitido pelos maruins, que causa sérios prejuízos ao atingir cavalos, principalmente relacionados com esportes; epidemias já causaram a morte de 70.000 cavalos (40% do rebanho) na província do Cabo (África do Sul) e 300.000 numa área do Chipre ao Afeganistão, em 1959. Vários outros vírus (orthobunyavirus, orbivírus e rhabdovírus) ocorrem em bovinos no Japão. Com a importância da pecuária no Brasil, é preciso, portanto ter muita atenção com estes arbovírus.
Os humanos têm sido afetados pelo vírus Oropouche, que causa sintomas parecidos com os de dengue, podendo ocorrer em epidemias atingindo grande proporção das populações, como ocorreu em Serra Pelada. Antes aparentemente restrito à Amazônia e países ao norte da América do Sul, tem ocorrido em outras áreas. Mesmo não causando (ainda) óbitos, pode causar grande sofrimento e incapacidade temporária.
A mansonelose está em geral relacionada aos maruins, sendo uma doença negligenciada, de ampla distribuição no continente americano e na África. Não só ela causa problemas per se, mas também ocasiona complicações para o diagnóstico e tratamento de outras filarioses.
Há indicações de envolvimento de maruins na transmissão de várias leishmanias do grupo enrietti, principalmente na Austrália. Estes mal conhecidos tripanosomatídeos ocorrem na África (Gana), causam leishmaniose visceral e cutânea no sudeste asiático, na Austrália, onde atingem cangurus, e no Brasil, com L. enrietti e L. forattini, aparentemente restritas a roedores. Em estudos na Austrália, nenhum de 1.818 flebotomíneos de Sergentomyia examinados estava positivo, mas até formas aparentemente infectantes (semelhantes a promastigostas metacíclicos) foram encontrados em maruins; só está faltando a transmissão experimental por estes dípteros. Além disso, mesmo não sendo possível ainda incriminá-los na transmissão de L. braziliensis e L. amazonensis, eles foram encontrados com DNA destes protozoários no Maranhão.
Os maruins têm biologia muito variada, sendo suas formas imaturas encontradas em vários tipos de ambientes, incluindo frutas podres, água parada de vários tipos no solo, internódios de bambus, água com estrume etc. Os adultos podem voar centenas de metros e ser transportados por grandes distâncias pelo vento, e picam com mais frequência ao anoitecer, mas há espécies que picam em vários horários. Apesar de se associar maruins com mangue, há espécies cujas larvas se desenvolvem em vegetais em decomposição (cacau e bananeiras); algumas áreas de bananais em Santa Catarina (e.g., Corupá) têm uma quantidade irritante de maruins. Em Salvador, um estudo de 1964 já descrevia os problemas dermatológicos causados por maruins na cidade, com grande predominância de Culicoides paraensis, envolvida na transmissão de vírus Oropouche no Pará e outras áreas.
O controle é muito difícil, principalmente com pouco conhecimento da fauna e da biologia. A aplicação de telas em domicílios e estábulos é ineficiente, pois elas precisariam ser tão fechadas que prejudicariam a ventilação; mesmo quando elas são impregnadas com inseticidas não impedem totalmente a passagens destes insetos diminutos, o que é imprescindível se houver intenção de evitar arboviroses. Os inseticidas são pouco eficientes, tanto aplicados em instalações quanto nos animais, e os repelentes têm várias limitações, especialmente para cavalos. O custo da nebulização de inseticidas é muito alto para uso frequente.
Pelo seu tamanho diminuto, sendo necessário dissecá-los para a identificação, e por não haver (ainda) indicações de grande importância médica e veterinária no país, seu estudo não tem tido a popularidade e o financiamento dedicado a outros dípteros, como os mosquitos e os flebotomíneos.
A fauna de maruins do Brasil, já incluindo quase 500 espécies descritas, precisa da dedicação de uma quantidade muito maior de pesquisadores, que atualmente são algumas dezenas, certamente subfinanciados. É um grupo de grande importância, e não se pode esperar que surjam problemas mais sérios com arbovírus, para que se vá formar pessoal e desenvolver pesquisas. Não se treina bombeiros após o incêndio começar, mas sim antes.…
Fonte: SBMT – Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
PRECISANDO DE UM SERVIÇO MUNICIPAL, VOCÊ SABE PARA QUEM DIRECIONAR?
A realização de serviços municipais podem demorar por serem enviados a orgãos que não competem o serviço
O Centro de Controle de Zoonoses recebe diariamente centenas de solicitações para realização de serviços como verificação de criadouros de dengue, animais peçonhentos, observação para raiva, entre outros.
Muitas solicitações não competem diretamente ao setor de saúde e as soluções solicitadas pelos munícipes, acabam demorando além do necessário, por serem enviadas ao lugar errado.
Os problemas para a saúde acontecem quando não são resolvidos pelos responsáveis diretos, sejam eles proprietários ou setores públicos.
Um exemplo são terrenos ou quintais com mato alto. As solicitações chegam para o CCZ como sendo locais com animais peçonhentos ou roedores. Após o recebimento, equipes vão ao local e muitas vezes, sem poder resolver imediatamente, tem que reencaminhar ao setor competente, que no caso é a Secretaria de Agricultura para a realização da capinagem.
A solicitação sendo encaminhada diretamente à secretaria responsável, auxilia na resolução rápida do problema e todos ganham com isto: o cidadão que tem seu pedido atendido, a saúde que não terá as consequências e o município como um todo, que terá os serviços realizados.
Qualquer solicitação para realização de serviços públicos, devem ser realizadas através da Ouvidoria Municipal através do telefone : 3526-7105 ou pelo site da prefeitura municipal: http://ouvidoria.rioclaro.sp.gov.br/
Secretaria de Agricultura: Mato alto e limpeza de praças
Secretaria de Obras: Retirada de Entulho, limpeza de bueiros, buracos
Secretaria de Meio Ambiente : Retirada de resíduos sólidos, lixos em terrenos, lixos orgânicos
Guarda Municipal: Entulhos e materiais de construção em calçadas ou vias públicas
Vigilância Sanitária: Autuações por falta de higiene, acumuladores
Centro de Controle de Zoonoses: Recolhimento e identificação de animais peçonhentos e morcegos, vistorias em casas habitadas e prédios abandonados, raticida, orientações para pombos, carrapatos, pulgas e caramujos.
Para melhor efetivação, muitas ações são realizadas com a organização e parceria de diversas secretarias municipais.
Vermes: evitamos com bons hábitos – como lavar as mãos
Lavar as mãos é uma ação que deve fazer parte da rotina de todas as pessoas. As mão são utilizadas o tempo todo para pegar objetos, manusear ferramentas, cumprimentas as pessoas, agradar os animais… portanto está o tempo todo sujeita a contaminação por sujeira, bactérias, vírus e também ovos desses parasitas conhecidos como vermes (dependendo do lugar onde colocamos as mãos). Outro motivo para cuidar de nossas mãos, é que ela está em contato com a nossa boca o tempo todo, quando comemos um salgado ou um sanduíche, roendo as unhas, coçamos o queixo, e outras ações que fazemos sem perceber, portanto, ingerir as sujeiras e a contaminação presentes nas nossas mãos pode acontecer facilmente.
Tradicionalmente são chamadas de verminoses as doenças provocadas por organismos do Filo Platyhelminthes e Nematoda. Esses dois filos possuem representantes com corpo alongado e que popularmente são chamados de vermes.
Os platelmintos são conhecidos principalmente por possuírem corpo achatado. A maioria das espécies possui vida livre, entretanto, o grupo é mais conhecido pelos seus representantes parasitas. Como exemplo de platelmintos parasitas, podemos citar o Schistosoma mansoni e a Taenia sp., que causam, respectivamente, a esquistossomose e a teníase.
Os nematódeos, diferentemente dos platelmintos, não possuem corpo achatado, e sim cilíndrico e fino com extremidades afiladas. Assim como o outro filo descrito, a maioria é de vida livre, porém as espécies parasitas são as mais conhecidas. Como exemplo de nematódeos, podemos citar o Ascaris lumbricoides, causador da ascaridíase; Enterobius vermicularis, causador da oxiurose; Wuchereria bancrofti, causador da filariose, e Ancylostoma duodenale, causador da ancilostomose.
Todos nós estamos sujeitos a ação desses parasitas, no entanto, alguns hábitos são de grande valor para prevenir as pessoas de serem parasitadas:
A água contaminada é uma das principais fontes de diversas verminoses.
Sintomas:
Normalmente se caracterizam por provocar sintomas como dores abdominais, enjoo, vômitos e diarreia. Em alguns casos, tais como na cisticercose, pode ocorrer o comprometimento cerebral.
Geralmente o diagnóstico das verminoses é feito através de exames de fezes e de sangue. Após a confirmação desse tipo de doença, são recomendados vermífugos como tratamento.
Como evitar:
- Lave bem e com frequência as mãos, especialmente quando for lidar com alimentos, antes das refeições e depois de usar o banheiro. Lembre-se de utilizar sabão;
- Lave cuidadosamente os alimentos antes de prepará-los, especialmente os que vão ser consumidos crus. De preferência, deixe verduras e legumes de molho por 15 minutos em uma solução de 1 litro de água com 1 colher de sopa (15mL) de água sanitária;
- Procure não andar descalço em lugares em que não conheça as condições de higiene;
- Beba apenas água filtrada. Se não for possível, ferva-a antes de beber;
- Comer apenas carne bem passada;
- Se precisar realizar refeições fora de casa, opte por locais que apresentem a higiene adequada.
RIO CLARO INTENSIFICA AÇÕES NO COMBATE À DENGUE
Máximo esforço está sendo empenhado nas vistorias e fiscalização autua infratores
Rio Claro intensificou nesta semana as ações preventivas à dengue. Os agentes da Secretaria de Saúde realizam vistorias na cidade toda, em combate à proliferação do mosquito transmissor, e o aumento no número de focos do Aedes aegypti encontrado nas residências motivou a intensificação das ações.
Além das vistorias, a fiscalização, realizada pela Vigilância Sanitária, também está sendo feita e é realizada em estabelecimentos comerciais e residências, com autuações aplicadas quando necessário.
“A conscientização da comunidade é fundamental para que a situação em relação à dengue não se agrave no município”, comenta Maurício Monteiro, secretário de Saúde, acrescentando que apenas com o engajamento de todos é possível combater o Aedes aegypti.
Nas medidas adotadas estão sendo aplicadas a lei municipal 4.909/2015 e a lei estadual 10.083/1998 – Código Sanitário do Estado de São Paulo. “Estamos estabelecendo o máximo rigor na aplicação das leis, uma medida necessária para chamar a atenção da população sobre a importância de que cada um, no seu estabelecimento ou na sua residência, adote medidas preventivas para evitar a dengue”, destaca o secretário.
A autuação é feita em casos de estabelecimentos e domicílios que permanecem em condições inadequadas e também quando tenha havido recusa de atendimento aos agentes de Combate às Endemias do Centro de Controle de Zoonoses. Essa ação está sendo complementada com a abertura de imóveis abandonados ou desocupados em más condições.
Rio Claro tem confirmados 144 casos de dengue, conforme boletim divulgado na sexta-feira (6) pela Vigilância Epidemiológica, e o mais recente índice de densidade larvária do município chegou a 1.9, o que coloca Rio Claro em estado de alerta com relação ao Aedes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, mais de 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de imóveis habitados.
O Aedes também transmite chikungunya, Zika vírus e Febre Amarela, o que reforça a necessidade de que os moradores façam o descarte correto de materiais, pois lixo e sujeira acumulam água.
Fonte: imprensa Rio Claro
CCZ ORIENTANDO NOVOS ALUNOS DA UNESP
Alunos receberem informações sobre os serviços municipais da cidade
Durante a recepção de 200 novos alunos de Biologia, Ecologia e Pedagogia da UNESP, o Centro de Controle de Zoonoses esteve presente no Campus orientando sobre Posse Responsável de Animais, Febre Maculosa e prevenção à arboviroses para as turmas da manhã e noite.
As orientações sobre Posse Responsável de animais visam a diminuição do abandono de animais, como muitas vezes acontecem ao final dos cursos ou férias. Para os que definitivamente querem um bichinho, o CCZ oferece castração gratuita e vacinação antirrábica diariamente.
As informações sobre Febre Maculosa são fundamentais para estes alunos que realizam pesquisas e trabalhos em campo, consideradas áreas de risco de contato com carrapatos. O conhecimento sobre a doença e o vetor, faz a diferença para que, se iniciados sintomas , o profissional médico seja avisado sobre o contato e inicie imediatamente tratamento para assim, evitar-se agravamentos ou óbitos.
Outro tema abordado foi a prevenção às arboviroses como: Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti . A eliminação de criadouros no Campus e nas repúblicas dos estudantes são ações essenciais para o controle do vetor e diminuição na utilização de inseticidas que podem prejudicar outras espécies animais que são predadores de mosquitos, tais como: pássaros, lagartixas, aranhas, sapos, etc.
Estes futuros profissionais foram orientados também sobre os serviços públicos municipais.
Sejam bem vindos !
NOVOS SERVIDORES DA SAÚDE PARTICIPAM DE INTEGRAÇÃO
Servidores contratados por meio de concurso público já tomaram posse dos cargos
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro realizou na tarde desta quarta-feira (4) reunião de integração com os novos servidores contratados por meio de concurso público. São 70 profissionais em diversas funções que já tomaram posse dos cargos e estão atuando nas unidades de saúde. O prefeito João Teixeira Junior e o secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro, deram as boas vindas aos novos colaboradores.
“Ser funcionário público é uma responsabilidade muito maior do que muita gente pensa, principalmente na saúde. Peço a vocês que atuem a serviço da população, que tratem as pessoas como gostariam de serem tratadas”, disse Juninho aos servidores, lembrando que o acolhimento e um gesto de carinho fazem toda a diferença.
O prefeito lembrou os investimentos feitos pela prefeitura no setor de saúde, sendo R$ 204,4 milhões somente no ano passado. Nos últimos três anos Rio Claro ganhou seis novas unidades de saúde, o Centro de Especialidade Infantil (CEI), novas ambulâncias, três novos aparelhos de raios-x para as unidades de urgência e emergência e mais de 32 mil procedimentos foram realizados no Espaço Mais Saúde, entre outras melhorias.
O secretário destacou a importância de cada servidor, independente de seu campo de atuação, dentro do quadro que compõe a saúde. “Vocês são parte do reforço para o nosso exército de colaboradores. Espero contar com cada um na incorporação de novas práticas que ajudem a melhorar ainda mais os serviços públicos de saúde e, consequentemente, o atendimento à população”, pontuou Monteiro.
Na reunião de integração os servidores discutiram diversos temas como o funcionamento da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) e ética profissional. A dengue também foi lembrada com alerta sobre a necessidade de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti, adotando rotineiramente medidas preventivas.
Além dos servidores, participaram da reunião a chefe de gabinete da Fundação de Saúde, Eleny Freitas de Almeida; Cristina Guizzo Zaia, diretora de Gestão de Pessoas; Silveli Pazetto, coordenadora do Samu; Solange Marscherpe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Bruna Oliveira, chefe do Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento (NESTD).
Fonte: imprensa.rioclaro.sp.gov.br
CCZ ORIENTANDO NO JARDIM DAS NAÇÕES
No último sábado, 29, a Secretaria de Habitação organizou evento para moradores do Jardim das Nações, onde produtos e serviços realizados por moradores foram oferecidos ao público dos condomínios e bairros próximos.
O CCZ esteve presente com orientações, exposição de animais peçonhentos e os serviços prestados pelo setor.
Estas parcerias entre os setores municipais são importantes para troca de informações e ampliação de benefícios aos munícipes e servidores.
CCZ NA GUARDA MIRIM
Na manhã do último sábado, 22, a equipe de Informação do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro, esteve na sede da Guarda Mirim, onde funcionários e cerca de 340 jovens assistiram a palestra “Lixo = Bicho” e foram orientados sobre mosquitos, dengue, sinantrópicos e diversas zoonoses agravadas pelo descarte incorreto de lixo.
Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde , nos dois primeiros meses do ano, já são 94.149 casos prováveis de dengue e a confirmação de 14 mortes (AC, MG, SP, PR, DF, MS) com prevalência em idosos e mais de 60 óbitos estão sob investigação. Entre os estados com maior número de casos, estão São Paulo, Paraná, Acre e Mato Grosso do Sul.
Em relação à Chikungunya, foram notificados 3.439 casos prováveis, com maior incidência no Sudeste e Nordeste do país e destaque para os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Além da participação efetiva de governos municipais, estaduais e federais que envolve vigilâncias em saúde, gestão de resíduos sólidos a saneamento, a participação efetiva da população é fundamental na eliminação diária de criadouros de mosquitos, já que são 80% destes “berços” estão dentro de imóveis habitados.
Parcerias como a da Guarda Mirim são muito importantes para o conhecimento dos jovens e a multiplicação das informações nos locais de trabalho e com suas famílias.
Nossos agradecimentos à diretoria, funcionários e aos jovens guardas que prestigiaram as palestras em pleno Carnaval.